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Maternidade BN: Ju Paiva lembra "medo" após parto de Fael e fala sobre retorno imediato ao trabalho

Por Ana Clara Pires

Maternidade BN: Ju Paiva lembra "medo" após parto de Fael e fala sobre retorno imediato ao trabalho
Foto: Reprodução/Instagram

Faltando quatro dias para o Dia das Mães, o Bahia Notícias conversou com a dançarina Juliana Paiva para ouvir sobre como tem sido sua experiência sendo mãe do pequeno Fael. Durante a entrevista, a bailarina falou sobre a criação do seu filho, além de revelar que sempre teve o sonho de ser mãe.

 

Mesmo planejando engravidar, Ju Paiva se surpreendeu ao descobrir que o filho viria antes do que havia imaginado. "Ser mãe sempre foi o maior sonho da minha vida e Fael foi muito planejado e esperado. Eu tirei o DIU em junho de 2019 achando que iria demorar pelo menos um ano para eu conseguir engravidar. Mas dois meses depois eu descobri que estava grávida".

 

 

Tendo a maternidade como um sonho, a dançarina sempre soube que seria uma boa mãe, todavia a preocupação com a maternidade para ela é "eterna". Segundo ela, é impossível não se preocupar diariamente com todos os aspectos da vida de Fael.

 

"Não tem como não se preocupar porque não depende só dos nossos ensinamentos, da nossa educação, a gente cria filho para o mundo e a gente não sabe o que o mundo dará de volta", comentou ela.

 

Ela completou afirmando que se dedica inteiramente ao seu filho. "Minha vida foi pensando em como seria esse momento. Então a Juliana mãe hoje se dedica 110%. Mas existe toda uma preocupação em volta do mundo".

 

O nascimento de Fael foi um momento muito delicado para a família. Antes do parto, Juliana teve um quadro de pré-eclâmpsia – complicação da gravidez relacionada ao aumento de pressão arterial - que a obrigou a passar 24 horas na UTI após o nascimento do filho.

 

“Então, meu filho iria para o quarto e eu iria para UTI. Ele passaria um dia sem mim. Quando ele nasceu, eu estava um turbilhão de emoções. Quando eu vi Fael, eu quis explicar para ele tudo que estava acontecendo, o porquê de eu passar um dia sem ele, que eu não estava indo embora, que eu não estava o abandonando”, confidenciou.

 

De acordo com ela, toda a situação a impediu de ficar “inteiramente feliz”. “Parece que eu já estava sentindo porque às 24h viraram 48h por causa de uma hemorragia que eu tive na UTI. Quase vim a óbito. Acabei ficando dois dias longe do meu filho, então o nosso reencontro foi ainda mais especial, porque eu realmente quase perdi a minha vida. Eu poderia nunca ter ele nos meus braços, porque eu não pude carregar ele antes de ir para a UTI”.

 

“Eu conversei com ele com a enfermeira colocando ele do meu lado. Então a primeira vez que eu peguei ele nos braços foi depois desse retorno da UTI. Eu pedia muito a Deus para me dar saúde para eu educar o meu filho”, pontuou.

 

E completou: “Nosso primeiro encontro foi assim, eu consigo me lembrar perfeitamente da carinha dele me ouvindo falar enquanto a médica me costurava”.

 

RETORNO AO TRABALHO

Após o parto delicado, Juliana Paiva não teve tempo para se recuperar depois que recebeu alta e a volta ao trabalho foi quase imediata. “Porque empreendedor ele não consegue nem tirar uma licença maternidade direito”.

 

Segundo a dançarina, depois que Fael nasceu ela teve um quadro de “Baby Blues” - um transtorno emocional que acontece no período do puerpério caracterizado por choro fácil, uma fragilidade emocional e até uma irritabilidade. Neste período, ela teve dificuldade de voltar ao trabalho nas redes sociais e de mostrar seu filho.

 

“Eu tive um 'Baby Blues', que se não tratada pode gerar uma depressão pós-parto, devido a tudo que eu passei durante parto. Então naquele período do Baby Blues foi bem difícil para aparecer, para mostrar Fael demorou umas duas semanas”, afirmou.

 

 

E completou: “Foi muito bom esse retorno por esse lado psicológico e emocional de me sentir ativa novamente. É importante para mim o fato de associar a Juliana mãe, mulher, empreendedora, bailarina, coreógrafa e mais um milhão de Vertentes. Eu não sei me anular e ser apenas mãe, então meu trabalho me alimenta minha rotina”.

 

CRIAÇÃO

A bailarina definiu que a parte mais difícil da sua maternidade é educar. Para ela, este é o maior desafio da sua vida. “A maior e mais difícil missão do mundo é educar. Então com certeza educar um ser humano, formar um ser humano como pessoa com índole e com caráter é o maior desafio da minha vida. Com fé em Deus, vou ter sucesso nesse objetivo”.

 

Já a melhor parte também se resume em uma palavra: “amor”. "É o retorno do amor, do carinho, da relação que eu construo com meu filho diariamente. Cada sorriso, cada abraço é único. Então o que eu mais amo de ser mãe é a relação que eu construo com ele e a nossa relação é uma das coisas mais lindas da minha vida".

 

Sobre a criação do seu primogênito, Juliana apontou que seu maior acerto é o amor que ela dá a ele. “Eu não me acho a mãe perfeita, mas com certeza o que eu acho mais assertivo na minha educação é o tamanho do amor que eu transmito para ele. Minha presença é super presente. Como eu trabalho viajando, existem momentos que a gente não está junto, que ele está com a minha rede de apoio. Então quando a gente está junto a gente tá por inteiro ali. E todo esse amor que eu tenho transmito para ele nessa minha educação”.

 

Por outro lado, a bailarina afirma que seu maior erro é, às vezes, colocar expectativas sobre coisas que o filho faz. “Às vezes eu quero que ele pense como eu, haja como eu, e ele é uma criança em desenvolvimento. A gente precisa ter muita paciência o tempo inteiro, então talvez o maior erro é criar a expectativa nas ações dele, esperando que ele faça da forma que eu reagiria”.

 

Tendo a mãe como uma inspiração, Ju entende que o maior acerto da sua mãe em sua criação foi o fato de “não se anular por causa dos filhos”.

 

“No quesito de não se anular e deixar de trabalhar ou de viver o que ela ama viver por causa dos filhos. Ela sempre trabalhou muito e com muito amor. Então eu trago isso comigo. Além de eu amar o meu filho, eu também amo o meu trabalho, também amo viver a minha vida. E é muito importante a gente se completar. Minha mãe é o meu espelho”, afirmou.

 

RECADO

Juliana Paiva aproveitou para deixar um recado para Fael ler daqui há 20 anos. 

 

 

“Eu espero que você esteja sendo muito feliz e que se ele não tiver que ele busque essa felicidade. Porque não existe um caminho que a gente não ache a felicidade e queira se acomodar nela, e não tem porque a gente está aqui neste mundo se não for para viver feliz e buscar nossa felicidade. Então que ele mude a rota, recalcule a rota e busque outros caminhos que façam ele feliz porque eu quero ver ele feliz nessa vida”, finalizou.