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iFood detalha desafios para implementar entregas com drones e revela testes para aumentar Inteligência Artificial

Por Rebeca Menezes, de Osasco (SP)

iFood detalha desafios para implementar entregas com drones e revela testes para aumentar Inteligência Artificial
Foto: Rebeca Menezes / Bahia Notícias

Entregas de comida com drones e listas de mercado feitas com Inteligência Artificial já apareceram na ficção, mas podem se tornar realidade em breve para brasileiros. O iFood já tem testes em relação à implementação de novas tecnologias vinculadas à plataforma, que foram discutidas nesta terça-feira (23) no primeiro Media Day, evento com jornalistas realizado na sede da companhia, em Osasco (SP).

 

Mas não quer dizer que seja uma equação fácil de resolver. Em relação aos drones, que já podem ser vistos em países como EUA e China, o desafio é mais complexo. O diretor de inovação da empresa, Marcos Gurgel, explicou que o planejamento existe e que a companhia tem parceria com a empresa Speed Bird, líder no mercado de delivery com drone. "A gente vem fazendo testes com eles ao longo de dois anos. Hoje existe a limitação legal pra gente eventualmente ver 5, 10, 20 drones voando pela cidade. A Anac hoje permite que a gente faça esse tipo de teste em áreas não residenciais", detalhou, citando testes já realizados em Campinas, Aracaju e Brasília.

 

O CEO da companhia, Diego Barreto, reforçou contudo que provavelmente a aplicação no Brasil vai ocorrer de uma forma diferente do que é visto em outros cantos do mundo. "Não esperem ver drones aqui, e por uma razão muito simples: mobiliário urbano. Por que você vê nos EUA? Porque a organização nos EUA é horizontal. É mais fácil você pegar aqui e levar no final de uma rua onde a pessoa se desloca e pega. Pensa fazer isso aqui em São Paulo?", alertou.

 

"Onde é que os drones devem se encaixar aqui no Brasil? Onde você tem situações logísticas específicas", completou, citando que os testes atuais indicam que provavelmente o serviço vai começar atendendo condomínio, por causa da oferta e da demanda.

 

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
 

Uma outra novidade estudada pela companhia é a ampliação do uso de inteligência artificial pelos usuários. Gurgel apresentou funcionalidades que já estão em aplicação entre os restaurantes, como a melhoria de descrições e de imagens - frisando que as fotos de comidas não são modificadas, e sim melhoradas, para não criar falsas expectativas nos clientes. Já em fase de testes, ainda sem previsão de aplicação, está a Dora: a IA que permitirá a alguém criar listas de ingredientes para uma receita específica no mercado, entre outras funcionalidades. Como exemplo, o diretor apresentou uma hipótese de alguém que quisesse fazer um bolo de cenoura. A projeção é que a IA seja capaz de indicar todos os ingredientes, e os valores que eles custariam nos mercados disponíveis na plataforma.

 

SHOPPINGS NO RADAR
 

Após incluir farmácias, atacados e pet shops no hall da plataforma, a ideia também é expandir a logística do iFood para atender vendas em shoppings. O projeto, segundo o CEO, não foi pensado para  “competir com o mercado vivo”, mas sim, em uma lógica de “conveniência”.

 

“O shopping, por última instância, é uma grande aglomeração de lojas, quase um hub logístico. Na grande maioria dos [shoppings] que as pessoas frequentam, independente da cidade, existe um hub do iFood lá dentro, que faz toda coleta e despacho”, apontou Barreto.