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Pelegrino declara Marta 'herdeira' de espólio, mas admite votos dele para outros nomes do PT

Por Anderson Ramos / Gabriel Lopes

Pelegrino declara Marta 'herdeira' de espólio, mas admite votos dele para outros nomes do PT
Nelson Pellegrino | Foto: Anderson Ramos / Bahia Notícias

Ex-deputado federal pelo PT e agora conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), Nelson Pelegrino admitiu que boa parte de sua "herança de votos" deve ficar com a vereadora e candidata a deputada federal Marta Rodrigues (PT). Ao relembrar sua história com a ex-correligionária, Pelegrino vê com naturalidade o movimento, já que Marta adotou seu número para a campanha. Ele também apontou que seu espólio foi "pulverizado" entre outras candidaturas petistas e até de outras legendas.

 

"Sem dúvida, praticamente 90% da nossa base em Salvador está fazendo campanha para ela, na Região Metropolitana e muita coisa no interior. Embora, tenha o meu voto, meu voto sempre foi muito plural, houve uma distribuição para outras candidaturas dentro do partido, e até fora também, mas sem dúvidas até pelo nome, é uma vinculação natural, ela adotou meu mesmo número. Acho que ela é a herdeira natural", disse o conselheiro durante conversa com o Bahia Notícias nesta segunda-feira (26).

 

"É natural [que outros quadros aproveitem esse espólio]. Eu tive mais de 100 mil votos, é um espólio muito grande, Marta de uma certa forma teve um amadurecimento da candidatura e não existe vácuo na política, algumas áreas já tinham migrado. Está dentro do PT principalmente, pouca coisa fora do PT e foi para outras candidaturas. A maioria ficou com ela", completou, ao declarar que, embora tenha muitos amigos candidatos ao Legislativo, no pleito desse ano seu voto será destinado a Marta Rodrigues - para deputada federal - e Maria Del Carmen - para estadual, outro nome ligado ao ex-deputado.

 

Marta é historicamente associada a Pelegrino e já foi assessora e chefe de gabinete dele. Em abril, o Bahia Notícias mostrou que Marta tenta ser a segunda mulher a se tornar deputada federal na Bahia pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Desde a redemocratização em 1988, apenas em 2015 a primeira mulher eleita à Câmara dos Deputados pelo PT baiano tomou posse no cargo: Moema Gramacho (relembre aqui). Além do espólio de Pelegrino, que foi eleito para a Câmara dos Deputados em 2018 com 101.476 votos, a candidata a deputada federal pode "surfar" na candidatura do irmão, o nome petista para disputar o governo da Bahia, o ex-secretário de Educação do estado Jerônimo Rodrigues.