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Prévia da inflação sobe mais que o esperado; Salvador tem segundo menor índice entre capitais pesquisadas

Por Edu Mota, de Brasília

Preço das passagens tem maior alta e impacta inflação de julho
Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias

O IBGE divulgou na manhã desta quinta-feira (25) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que registra a prévia oficial da inflação, e o resultado para o mês de julho ficou acima das estimativas do mercado. Segundo o IBGE, o IPCA-015 foi de 0,30%, abaixo dos 0,39% registrados em junho, entretanto, maior do que os 0,22% que era a média das previsões dos agentes financeiros. 

 

Com o resultado de julho, a variação do IPCA-15 foi de 4,45%, acima dos 4,06% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2023, a taxa do indicador havia sido de -0,07%.

 

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE para a composição do índice, sete tiveram alta em julho. O maior impacto para a formação do IPCA-15 de julho foi verificado no grupo Transportes (0,23%). Apenas o grupo de Alimentação e bebidas (-0,44%) e o de Vestuário (-0,08%) apresentaram variação negativa.

 

No grupo Alimentação e bebidas (-0,44%), a alimentação no domicílio recuou 0,70% em julho. Contribuíram para esse resultado as quedas da cenoura (-21,60%), do tomate (-17,94%), da cebola (-7,89%) e das frutas (-2,88%). No lado das altas, destacam-se o aumento de preços do leite longa vida (2,58%) e o café moído (2,54%).

 

No grupo Transportes (1,12%), as passagens aéreas subiram 19,21% e contribuíram com 0,12% no índice de julho. Em relação aos combustíveis (1,39%), gasolina (1,43%), etanol (1,78%) e óleo diesel (0,09%) tiveram alta, enquanto gás veicular (-0,25%) registrou queda de preços. 

 

Quanto aos índices regionais, 10 das 11 capitais pesquisadas pelo IBGE tiveram alta em julho, e apenas Recife teve resultado negativo (-0,05%). Entre as outras 10 capitais, a cidade de Salvador foi a que teve o menor resultado do IPCA-15 em julho, com 0,11% de variação, bem abaixo do resultado nacional de 0,30%. 

 

No ano de 2024, a capital baiana registra um resultado de 3,06%, acima da média para todo o país, que foi de 2,82%. No entanto, na variação acumulada de 12 meses, Salvador teve um índice de 4,31%, abaixo do total nacional de 4,45%. 

 

A maior variação de preços entre as cidades brasileiras pesquisadas foi observada em Brasília (0,61%), por conta das altas da passagem aérea (13,68%), da taxa de água e esgoto (5,02%) e da gasolina (2,94%).