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Notícia

Conselho do Carnaval segue na mira do MP por fusões de fachada

Por Rodrigo Aguiar

Conselho do Carnaval segue na mira do MP por fusões de fachada
Irregularidades na fusão de blocos de carnaval continuam na mira do Ministério Público Estadual (MPE). Em 2009, um inquérito foi aberto para investigar a união de entidades carnavalescas que desfilam no circuito Barra-Ondina e, periodicamente, o assunto volta à tona. De acordo com o Grupo de Apoio à Folia Momesca, muitas fusões seriam apenas uma fachada para a prática de arrendamento, proibida por lei. Conforme apurou o Bahia Notícias com ex-donos de blocos, um lugar na fila chega a ser comercializado por até R$ 250 mil. Como as vagas para desfile são concessões públicas, blocos maiores comprariam, ilegalmente, o espaço de menores na fila, por meio de fusões “mascaradas”. Em e-mail encaminhado ao MPE, o grupo destacava que muitos blocos pequenos não desfilavam há anos e que não havia composições de fato já que “a fusão entre duas entidades carnavalescas consiste em exposição de marca dos dois blocos no abadá, no trio, nas propagandas, nas vendas; e isto não vem ocorrendo". Blocos podem ser acionados por venda irregular de concessões.