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Carnaval: 'Único custo que cidadão tem é beber cerveja A ou B', diz Bellintani

Por Marília Moreira

Carnaval: 'Único custo que cidadão tem é beber cerveja A ou B', diz Bellintani
Foto: Max Haack / Agecom
O secretário de Desenvolvimento, Turismo e Cultura de Salvador, Guilherme Bellintani, ratificou sua posição quanto ao benefício revertido para a cidade com a exclusividade de determinadas marcas na comercialização de cervejas nos circuitos do carnaval. Questionado pelo Bahia Notícias sobre a comparação feita, durante entrevista recente ao site, com a exclusividade de vendas em festas privadas, Bellintani afirmou que “a lógica é realmente levar práticas do mercado para a gestão pública”. "A gente está lidando com uma dimensão que me parece muito justa. Parte representativa da população da cidade deixa Salvador durante o carnaval. O carnaval do ano passado teve R$ 19 milhões de déficit. Não sai do meu bolso, não sai do seu, sai do de todo mundo. E quem é que tem que pagar essa conta? Se parte dos cidadãos não curtem o carnaval, poderíamos pensar que não é mais justo que essa parte pague", insinuou. Segundo ele, a contrapartida para que a iniciativa privada bancasse a festa – que este ano será autossustentável – foi que a prefeitura garantisse a exclusividade das vendas de determinadas marcas no circuito. "A cidade passa a ter então R$ 19 milhões para outros projetos. Qual o custo disso? O sujeito que está na rua não ter a liberdade de escolher entre duas ou três cervejas, ter que tomar uma única cerveja. A gente entende que isso favorecendo R$ 19 milhões para outros projetos, inclusive projetos culturais, é algo bem razoável. Quer dizer, o cara já está na rua, não tem custo público com aquilo, não tem investimento do bolso do cidadão, o único custo que ele tem é beber a cerveja A ou B. A gente entende que está justo", finalizou. Durante a apresentação dos patrocinadores oficiais do Carnaval 2014, nesta segunda-feira (13), o gestor lembrou ainda que será proibida a comercialização, mas não a circulação de outras marcas que não a Itaipava (no circuito Barra-Ondina) e Schin (nos circuitos Campo Grande, Batatinha e de bairros). “Se a pessoa quiser entrar segurando a sua cerveja de outra marca que não as das patrocinadoras não haverá problema”, garantiu.