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STF em rota de colisão com CNJ

STF em rota de colisão com CNJ
Peluso e Calmon trocaram farpas pela imprensa
A rusga entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (27). O presidente do STF, ministro Cezar Peluso, leu uma nota de repúdio às declarações da ministra-corregedora Eliana Calmon a respeito da impunidade de crimes cometidos pelos magistrados.
 
A corregedora, que é baiana, afirmou que há “bandidos escondidos atrás da toga” ao comentar a possibilidade de que o STF reduza o poder do CNJ de fiscalizar atos praticados por juízes, uma vez que está na pauta do STF para esta quarta-feira (28) uma ação proposta pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) que questiona a atuação do conselho.
 
"Já disse e está em todos os jornais. Acho que isto é o primeiro caminho para a impunidade da magistratura, que hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga", disse a corregedora na entrevista que gerou a polêmica.
 
"O Conselho Nacional de Justiça, no exercício do dever constitucional de velar pela integridade da magistratura, repudia, veementemente, acusações levianas que, sem identificar pessoas, nem propiciar qualquer defesa, lançam, sem prova, dúvidas sobre a honra de milhares de juízes que diariamente se dedicam ao ofício de julgar com imparcialidade e honestidade", disse Peluso, que classicou como generalizadas e levianas as declarações de Eliana Calmon.