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Mensalão deverá ser o caso mais importante da história da STF, avalia Ayres Britto

Mensalão deverá ser o caso mais importante da história da STF, avalia Ayres Britto
Foto: Luiz Silveira/ CNJ/ Divulgação
O ministro Carlos Ayres Britto, que assume, no próximo dia 19, a presidência do Supremo Tribunal Federal, comentou, em entrevista à revista Veja, que o julgamento do caso do mensalão deverá ser o mais importante da história do Supremo em termos de direito penal. “Os ministros já estão estudando o processo. Tenho certeza de que cada um deles, sem exceção, está procurando cumprir seu dever com isenção. O meu papel, nesse caso, é duplo. Serei julgador, mas também presidente. Esse deverá mesmo ser o julgamento mais importante da história do Supremo em termos de direito penal”, avaliou. Apesar de já ter sido filiado ao PT, partido que protagonizou o escândalo de corrupção em 2005, no governo do ex-presidente Lula, o futuro presidente do STF afirma que saberá separar a antiga afinidade partidária do julgamento no Supremo. “Minha militância hoje é exclusivamente constitucional. Separei as coisas, e o fato de ser egresso do PT não prejudica em nada a minha imparcialidade no julgamento dos processos. Não permito que a antiga identidade ideológica se reflita nos meus votos”, justifica. Segundo Ayres Britto, nesses sete meses de presidência da Corte, pretende priorizar o cumprimento de leis como a Maria da Penha e a recente Ficha Limpa. “Quero estabelecer como prioridade aquilo que é prioridade na Constituição. Pretendo fazer valer leis vitais para a sociedade, como a Lei da Ficha Limpa, a Lei de Improbidade Administrativa e a Lei Maria da Penha, tão essencial porque sai em defesa das mulheres e no combate a esse mal terrível do patriarcalismo, do machismo e da brutalidade doméstica”, afirma.