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Denúncia de esquema de compra de votos pode impugnar candidatura de Rachel Cabús à presidência da OAB-AL

Denúncia de esquema de compra de votos pode impugnar candidatura de Rachel Cabús à presidência da OAB-AL

A candidatura de Rachel Cabús à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Alagoas (OAB-AL) corre o risco de ser impugnada. Cabús é candidata da chapa da situação e apoiada pelo atual presidente da OAB-AL, Omar Coelho. O candidato da chapa da oposição, Welton Roberto, que atualmente é conselheiro federal, entregou à Polícia Federal nesta quarta-feira (14), a gravação de uma suposta reunião que comprovaria um "esquema criminoso de compra de votos" pela chapa de Cabús. Segundo Roberto, o esquema funcionaria com o pagamento de anuidade de advogados inadimplentes.

O áudio apresenta a negociação do pagamento de anuidades para os advogados que votarem no grupo encabeçado por Rachel e pelo candidato a vice-presidente, Paulo Brêda. As vozes seriam dos próprios candidatos e do atual presidente da OAB, Omar Coelho, além do procurador-geral do Estado, Marcelo Teixeira e do desembargador eleitoral Fernando Maciel. No ínicio da gravação, uma voz que seria de Omar Coelho, afirma que em um campanha "normal" seriam gastos em torno de R$ 300 mil, mas o pagamento das anuidades encareceria a campanha.

Welton Roberto pediu a abertura de um inquérito policial para investigar a denúncia, e ainda deverá pedir a intervenção do Conselho Federal da OAB na seccional alagoana, além do afastamento imediato do presidente Omar Coelho e impugnação da candidatura de Rachel. O candidato da oposição ainda pode pedir abertura de procedimento administrativo contra os conselheiros citados na gravação. De acordo com Roberto, a reunião teria acontecido no dia 16 de agosto. O presidente da OAB-Al, Omar Coelho, em seu perfil no Twitter, se defendeu das acusações e disse que nao tem nada a temer, e que solicitou com urgência a presença da controladoria da OAB na seccional. “Conversar e expor as idéias não é crime e o que foi tratado não foi levado a efeito. A gravação não é completa. [O] crime é por escuta sem autorização”, disse no microblog. Informações do TNH1.