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Viagem de Jerônimo e impedimento de Geraldo Jr. e Adolfo colocam presidente do TJ-BA como governadora

Por Anderson Ramos

Viagem de Jerônimo e impedimento de Geraldo Jr. e Adolfo colocam presidente do TJ-BA como governadora
Foto: Sérgio Figueiredo / Bahia Notícias

A presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Cynthia Maria Pina Resende, vai assumir o governo da Bahia nos próximos dias. Ela será a segunda mulher a comandar o Executivo baiano. A primeira foi a desembargadora e então presidente do TJ-BA, Silvia Zarif, em 2008. 


Cynthia ocupará o cargo interino de governadora porque Jerônimo Rodrigues (PT) viajará para uma missão na Europa e não poderá transferir o posto para o seu vice, Geraldo Jr. (MDB) por ele ser pré-candidato a prefeito de Salvador nas eleições de outubro. 


O próximo na linha sucessória seria o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), mas a legislação eleitoral também impede a nomeação. “Caso eu assuma, deixo todo mundo inelegível em minha família”, explicou o presidente para o Bahia Notícias. Sua esposa,  Denise Menezes (PSD), é pré-candidata à prefeitura de Campo Formoso. 


Cynthia Resende foi empossada na presidência do TJ-BA em fevereiro e ocupará o cargo no biênio 2024-2026. Ela sucedeu o desembargador Nilson Soares Castelo Branco no posto. 


A PRIMEIRA

Antes de Cynthia Maria Pina Resende, apenas uma mulher tinha assumido o cargo mais importante do estado. Em 2008, a então  presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargadora Silvia Zarif, assumiu a função de governadora em exercício da Bahia. 


Na época, ela ocupou o cargo em virtude da viagem do governador Jaques Wagner à Nova York. Por ter sido a terceira pessoa na linha sucessória de nomes que poderiam comandar o governo, a desembargadora assumiu diante da impossibilidade do vice-governador Edmundo Pereira e do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Marcelo Nilo.