Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Municípios
Você está em:
/
/
Interior

Notícia

Dupla é condenada por invasão de terras e prejuízos ambientais em Camaçari

Por Redação

Dupla é condenada por invasão de terras e prejuízos ambientais em Camaçari
Foto: Divulgação / MP-BA

A Justiça condenou, nesta segunda-feira (04), dois homens por invasão de terras e prejuízos ambientais no Recanto do Emissário, em Camaçari. A região, também conhecida como Fazenda Caratingui, é parte da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Capivara.   

 

A dupla, Fabiano Silva dos Santos Sacramento e Luís Carlos Ferreira Moura foram condenados a nove anos e cinco meses e a quatro anos e seis meses de prisão, respectivamente. Fabiano responde ainda por incitar prática de crime; associação criminosa; por causar dano direto ou indireto a Unidades de Conservação; além de dar início a loteamento ou desmembramento do solo para fins urbanos, sem autorização do órgão público competente; e Luís Carlos Ferreira Moura, por associação criminosa.

 

Segundo a denúncia do promotor de Justiça Luciano Pitta, a área foi invadida no dia 29 de maio de 2022, por significativo número de pessoas que, “sob a liderança de Fabiano”, derrubaram cercas e causaram prejuízos à biodiversidade. Na posição de presidente da Associação de Moradores do Recando do Emissário (Amrec), Fabiano “apropriou-se do terreno, dando prejuízo direto à Unidade de Conservação”.

 

Na sentença, o juiz José Francisco Oliveira de Almeida reconhece que Fabiano alegava ter legitimidade para comercializar lotes do terreno, bem como para cobrar taxas dos compradores, “embora não tivesse apresentado nenhum documento hábil perante a autoridade policial que ratificasse suas alegações”. O magistrado explica que, para dar credibilidade ao “negócio”, ele se valia do cargo de Luís, que é policial civil, com o qual “compradores faziam contato” para obter detalhes acerca da compra.