A Travessia Salvador &ndash; Mar Grande est&aacute; operando &nbsp;com seis&nbsp;&nbsp;embarca&ccedil;&otilde;e&nbsp;&nbsp;neste domingo (21) e tem movimento tranquilo, sem filas para embarque nos terminais. Os hor&aacute;rios de sa&iacute;da s&atilde;o&nbsp;&nbsp;a cada 30 minutos, no Terminal N&aacute;utico da Bahia, na capital, e no Mar&iacute;timo &nbsp;de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica.&nbsp;&nbsp;

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O sistema est&aacute; atendendo desde &agrave;s 5h. A previs&atilde;o que o movimento de passageiros, saindo de Salvador,&nbsp;&nbsp;siga tranquilo durante todo o dia.&nbsp;&nbsp;De Mar Grande, o fluxo de usu&aacute;rios &nbsp;retornando do final de semana na Ilha deve se intensificar &agrave; &nbsp;tarde. A Ba&iacute;a de Todos-os-Santos registra condi&ccedil;&otilde;es normais de navega&ccedil;&atilde;o e as embarca&ccedil;&otilde;es est&atilde;o fazendo o percurso da travessia em tempo m&eacute;dio de 40 minutos.&nbsp;&nbsp;A &uacute;ltima sa&iacute;da de Mar Grande, hoje,&nbsp;&nbsp;est&aacute; programada para as 18h e, de Salvador, &agrave;s 19h30.

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Tarifas-&nbsp;De segunda-feira a s&aacute;bado, de Mar Grande para Salvador, &nbsp;a passagem custa R$ 7,50. Aos domingos e feriados, o usu&aacute;rio paga &nbsp;R$ 10. De &nbsp;Salvador para Mar Grande, &nbsp;de segunda-feira a s&aacute;bado a passagem custa R$ 9,30. Domingos e feriados: R$ 11,80.

Travessia Salvador-Morro de S&atilde;o Paulo

Na travessia Salvador-Morro de S&atilde;o Paulo, o movimento de embarque saindo do Terminal N&aacute;utico tamb&eacute;m &eacute; tranquilo, mas ser&aacute;&nbsp;&nbsp;maior para quem vem do Morro para a capital, devido ao retorno de turistas que se deslocaram para a Ilha de Tinhar&eacute;, no munic&iacute;pio de Cairu,&nbsp;&nbsp;durante o final de semana.

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&nbsp;As sa&iacute;das do Terminal de Morro de S&atilde;o Paulo ocorrem &agrave;s 9h, 11h30, 13h, 14h e 15h. J&aacute; em Salvador, o primeiro catamar&atilde; saiu &agrave;s 8h30. Os pr&oacute;ximos hor&aacute;rios s&atilde;o: &nbsp;9h, 10h30, 13h e 14h30.

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Passeio &agrave;s Ilhas - Com&nbsp;&nbsp;procura muito boa por &nbsp;baianos e turistas, as escunas de turismo est&atilde;o saindo desde &agrave;s 8h, do Terminal N&aacute;utico,&nbsp;&nbsp;&nbsp;para o tradicional &quot;Passeio &agrave;s Ilhas.&nbsp;&nbsp;As embarca&ccedil;&otilde;es&nbsp;&nbsp;cumprem, no roteiro, paradas na Ilha dos Frades e em Itaparica, retornando a Salvador &agrave;s 17h30. 
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Em opera&ccedil;&atilde;o h&aacute; mais de 50 anos, a travessia Salvador-Mar Grande tem causado diversos transtornos e gerado insatisfa&ccedil;&atilde;o nos usu&aacute;rios que realizam o transporte mar&iacute;timo por conta dos atrasos e suspens&otilde;es. O trajeto tem dura&ccedil;&atilde;o de cerca de 40 minutos e custa entre R$ 7,50 e R$ 11,80 a depender do dia da semana.&nbsp;

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Atualmente o sistema conta com 12 embarca&ccedil;&otilde;es, sendo que a capacidade m&aacute;xima &eacute; colocada &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o em per&iacute;odos de maior movimento, como aconteceu no final de 2023, onde oito foram colocadas em opera&ccedil;&atilde;o e quatro ficaram na reserva. O problema acontece justamente quando a mar&eacute; est&aacute; baixa e as lanchas n&atilde;o conseguem aportar em Mar Grande, por conta da profundidade na regi&atilde;o do atracadouro da ilha, o que torna a navega&ccedil;&atilde;o inadequada.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

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A Agerba (Ag&ecirc;ncia Estadual de Regula&ccedil;&atilde;o de Servi&ccedil;os P&uacute;blicos de Energia, Transportes e Comunica&ccedil;&otilde;es da Bahia) informou, ao Bahia Not&iacute;cias, que j&aacute; se encontra em fase interna uma licita&ccedil;&atilde;o para Outorga de Concess&atilde;o das Linhas de Transporte Hidrovi&aacute;rio entre Salvador e Mar-Grande, por&eacute;m que ainda aguarda a valida&ccedil;&atilde;o do edital revisado pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE-BA). A ag&ecirc;ncia tamb&eacute;m estima que a publica&ccedil;&atilde;o do documento seja realizada at&eacute; o final deste m&ecirc;s.&nbsp;

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Por&eacute;m, por mais que o edital j&aacute; esteja aguardando apenas a valida&ccedil;&atilde;o, a Agerba ainda apontou que existe uma pend&ecirc;ncia na PGE-BA, mas que n&atilde;o deve comprometer o lan&ccedil;amento para os pr&oacute;ximos dias. N&atilde;o foram divulgados os requisitos nem por quanto tempo a empresa vencedora dever&aacute; operar o sistema.&nbsp;

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POSS&Iacute;VEL SOLU&Ccedil;&Atilde;O

&Eacute; sabido que os principais problemas que afetam a travessia Salvador-Mar Grande s&atilde;o decorrentes de fen&ocirc;menos naturais, por&eacute;m, um processo de drenagem que &eacute; realizado pelo Governo da Bahia poderia ser de extrema utilidade e resolver o impasse que afeta o trajeto de milhares de pessoas que dependem das lanchas h&aacute; algumas d&eacute;cadas.&nbsp;

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O objetivo principal desta dragagem seria remover parte do fundo do mar por meio de equipamentos conhecidos como dragas, assim, a profundidade do local seria aumentada consideravelmente, possibilitando a boa navegabilidade.&nbsp;

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Trata-se de um projeto aprovado em 2019 e or&ccedil;ado na &eacute;poca em R$ 7,8 milh&otilde;es, mas que foi paralisado. Na &eacute;poca, a drenagem come&ccedil;ou a ser executada pela Secretaria de Infraestrutura e foi interrompido na fase inicial, aguardando inclusive um processo de licita&ccedil;&atilde;o para que seja retomada, logo com a implanta&ccedil;&atilde;o de um canal de navega&ccedil;&atilde;o que permitir&aacute; que as embarca&ccedil;&otilde;es realizem as travessias sem interrup&ccedil;&otilde;es.&nbsp;

A resist&ecirc;ncia do povo itaparicano e as lutas contra as tropas militares portuguesas, pela independ&ecirc;ncia da Bahia s&atilde;o celebradas durante a festa de Itaparica, que recebeu a visita do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues, no domingo (7).&nbsp;

 
Os festejos em comemora&ccedil;&atilde;o ao Marco Hist&oacute;rico da Batalha de Itaparica, que conferiu a independ&ecirc;ncia do munic&iacute;pio de Portugal, h&aacute; 201 anos, tiveram in&iacute;cio s&aacute;bado (6) e acontece at&eacute; ter&ccedil;a-feira (8), com investimento de R$ 300 mil, por meio da Superintend&ecirc;ncia de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia (Sufotur).&nbsp;

 
A iniciativa contribui para a realiza&ccedil;&atilde;o e a manuten&ccedil;&atilde;o das tradi&ccedil;&otilde;es que fazem de Itaparica um importante centro hist&oacute;rico e cultural no estado. No domingo, a programa&ccedil;&atilde;o do evento teve in&iacute;cio com a alvorada e o hasteamento da bandeira no Forte S&atilde;o Louren&ccedil;o.&nbsp;

 
&Agrave; tarde, os festejos contaram com a presen&ccedil;a do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues, que seguiu em desfile c&iacute;vico-cultural, junto ao Grupo Cultural Os Guaranis e populares, levando a imagem do Caboclo pelas ruas da cidade, at&eacute; a Fonte da Bica, onde se deu o in&iacute;cio da puxada do Carro do Caboclo. Em seguida, Jer&ocirc;nimo participou do Te Deum, celebra&ccedil;&atilde;o c&iacute;vico-religiosa, na Igreja da Matriz, e autorizou a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), por interm&eacute;dio do Instituto do Patrim&ocirc;nio Art&iacute;stico e Cultural da Bahia (IPAC), a tornar p&uacute;blico o in&iacute;cio do processo de patrimonializa&ccedil;&atilde;o do Bem Cultural Imaterial dos Festejos C&iacute;vicos do 7 de Janeiro, em Itaparica.

 
Destacando o compromisso do Governo do Estado com a preserva&ccedil;&atilde;o das tradi&ccedil;&otilde;es, Jer&ocirc;nimo Rodrigues refor&ccedil;ou a import&acirc;ncia do evento, em Itaparica. &nbsp;&ldquo;Era aqui em Itaparica que passavam os alimentos do Rec&ocirc;ncavo. Aqui era importante ser um local de resist&ecirc;ncia, e assim foi&rdquo;, ressaltou o governador.&nbsp;

 
Segundo ele, agora, o IPAC vai se debru&ccedil;ar sobre os documentos, para que se possa logo entregar o documento definitivo. &ldquo;Vamos tamb&eacute;m trabalhar em Bras&iacute;lia para ter o reconhecimento nacional&rdquo;, completou Jer&ocirc;nimo. Da Igreja da Matriz, Jer&ocirc;nimo seguiu em cortejo, at&eacute; a Pra&ccedil;a Campo Formoso, onde est&aacute; instalado o Monumento ao 7 de Janeiro. Em seguida, o governador prestigiou um ritual ind&iacute;gena guarani.

 
PATRIMONIALIZA&Ccedil;&Atilde;O

O Ipac tornou p&uacute;blico o in&iacute;cio do processo de patrimonializa&ccedil;&atilde;o, confirmando o certificado de T&iacute;tulo de Patrim&ocirc;nio Cultural Imaterial da Bahia ao 7 de Janeiro, em Itaparica. Esta notifica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o apenas reconhece a import&acirc;ncia cultural do evento, mas tamb&eacute;m confere uma patrimonializa&ccedil;&atilde;o provis&oacute;ria, colocando o Estado da Bahia como respons&aacute;vel pela salvaguarda desse legado hist&oacute;rico e de sua import&acirc;ncia para a independ&ecirc;ncia do Brasil.

 
O secret&aacute;rio da Cultura Bruno Monteiro explicou como se dar&aacute; o processo. &quot;Ao longo dos pr&oacute;ximos meses, os t&eacute;cnicos do Ipac e da Secult far&atilde;o todo um trabalho in loco para a patrimonializa&ccedil;&atilde;o definitiva, ou seja, reconhecendo essa importante festividade, como um patrim&ocirc;nio imaterial cultural. Isso significa um compromisso do Estado com a preserva&ccedil;&atilde;o dessa hist&oacute;ria e de tudo que aconteceu como uma forma de darmos acesso para todas as gera&ccedil;&otilde;es, mas sobretudo de fortalecimento das nossas lutas cotidianas por democracia, por inclus&atilde;o, por direitos&quot;, declarou o gestor da pasta.

 
O Grupo Cultural &#39;Os Guaranis&#39; foi o respons&aacute;vel por solicitar a patrimonializa&ccedil;&atilde;o dos &#39;Festejos de Itaparica&#39;, reconhecendo a import&acirc;ncia de preservar e transmitir para as gera&ccedil;&otilde;es futuras o empenho dos itaparicanos na luta pela liberta&ccedil;&atilde;o das terras baianas. &quot;&Eacute; fundamental dar visibilidade &agrave; tecnologia de organiza&ccedil;&atilde;o popular, &agrave; nossa trajet&oacute;ria, &agrave; nossa hist&oacute;ria. O Estado da Bahia est&aacute; fazendo quest&atilde;o de reivindicar aquilo, que na hist&oacute;ria do Brasil, conta e materializa o que n&oacute;s somos: um povo libertador, que deu origem, de fato, &agrave; independ&ecirc;ncia brasileira&quot;, enfatizou a diretora-geral do IPAC, Luciana Mandelli.

 
HIST&Oacute;RIA

Em janeiro de 1823, h&aacute; exatos 201 anos, a Batalha de Itaparica resultou na vit&oacute;ria brasileira sobre as tropas portuguesas comandadas pelo Brigadeiro Lu&iacute;s Madeira de Melo. Na &eacute;poca, Itaparica desempenhava um papel crucial no transporte de alimentos, como feij&atilde;o, milho e farinha, produzidos no Rec&ocirc;ncavo, al&eacute;m de servir como ponto estrat&eacute;gico no abastecimento das tropas portuguesas.&nbsp;

 
Os portugueses, reconhecendo a import&acirc;ncia estrat&eacute;gica do local, tentaram tomar Itaparica em v&aacute;rias lutas ao longo de 1822, mas foram duramente repelidos pelo ex&eacute;rcito patri&oacute;tico, formado principalmente por populares, caracterizando a marcante participa&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o na Guerra da Independ&ecirc;ncia da Bahia.

Notícia

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