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Câmeras corporais vão possibilitar o aprimoramento da atividade policial e preservação de dados sensíveis, prevê Felipe Freitas

Por Mauricio Leiro / Carine Andrade

Câmeras corporais vão possibilitar o aprimoramento da atividade policial e preservação de dados sensíveis, prevê Felipe Freitas
Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

As 1.100 câmeras corporais que passarão a ser utilizadas por policiais civis, militares e do Corpo de Bombeiros, a partir do mês de junho, vão contribuir para o aperfeiçoamento das atividades dos agentes de segurança e a preservação dos valores da cidadania e dos direitos humanos, na avaliação do Secretário de Justiça(SJDH), Felipe Freitas. 

 

Segundo ele, a “Bahia oferece ao Brasil um tipo de implantação desse sistema que, seguramente, será em pouco tempo referência para o país em termos de qualidade, preservação de dados pessoais sensíveis e proteção aos profissionais”. 

 

Para o gestor, a medida vem após um amplo debate com organizações da sociedade civil, a Defensoria Pública do Estado (DPE) e representações do Conselho de Direitos Humanos, oportunidade em que todas essas representações acompanharam as provas de conceito para a aquisição das câmeras corporais garantindo, assim, que o processo fosse efetuado de forma transparente. “Eu acho que esse tempo [de discussão] foi muito bem gasto pelas equipes técnicas para nos oferecer as saídas desde o processo de licitação, que foi, eu acho, um aspecto importante, já que todo o processo de licitação foi acompanhado”, afirmou o secretário, durante coletiva de imprensa onde foram anunciadas as ações pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), na manhã desta terça-feira (7), no Centro de Operações e Inteligência (COI), no CAB.  

   

 

Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, em janeiro deste ano, Felipe Freitas declarou-se favorável à medida e disse que a adoção do equipamento não tem o intuito de “perseguir os policiais e, sim, de dar transparência nas suas ações”. A fala do secretário, na manhã de hoje, vai na mesma linha do que ele já havia declarado anteriormente.  

 

Nesta primeira fase, as câmeras serão utilizadas por policiais lotados nas unidades da capital. No interior do Estado, a medida será adotada de forma paulatina, conforme previsto nas próximas etapas do processo. Em Salvador, as Companhias Independentes de Polícia Militar (CIPMs) dos bairros de Pirajá, Liberdade e Tancredo Neves terão prioridade na implantação.