Suspeita de irregularidades na aquisição do Marista pelo IFBA
Por João Gabriel Galdea
A 12ª Delegacia (Itapuã) começa a apurar, na tarde desta segunda-feira (21), supostas irregularidades na aquisição do Colégio Marista, em Salvador, pelo Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFBA – antigo Cefet), que envolve, ainda, parte da Diretoria da Associação de Pais e Mestres do colégio (Apamema). As investigações podem mudar o rumo da permuta efetuada entre a Apamema, a Unbec – mantenedora do Marista no Brasil –, e o órgão federal de educação. Segundo uma fonte consultada pelo Bahia Notícias, há muitas controvérsias e conflitos de interesses na aquisição do colégio, que parou de funcionar há três anos e custou ao IFBA R$ 18,6 milhões. A investigação foi iniciada após uma representação movida por um escritório de advocacia de Salvador. Com uma área de 12.321 m², o antigo Marista deve passar a abrigar a sede administrativa do IFBA e os novos cursos de licenciatura. O edifício tem 40 salas de aula, laboratórios, auditório, capela, quadra coberta, piscina semiolímpica, salas de ginástica e vestiário, e fica localizado na Rua Araújo Pinho, região central da cidade.