Câmara: Vereador chama governo de ‘incompetente’ e PP deve seguir boicote do PMDB
Por Felipe Campos/ Evilásio Júnior
Foto: Tiago Melo/Bahia Notícias
A tentativa de boicote da bancada do PMDB à sessão extraordinária desta quinta-feira (28), programada para a votação do projeto de mobilidade urbana, da Lei de Ordenamento de Uso e Ocupação do Solo (Louos) e a regulamentação e Áreas de Preservação Cultura e Paisagística (APCPs), ganhou um novo adepto: o PP. O partido, que integra a base de apoio do governo Wagner, decidiu se rebelar justamente contra o projeto de maior interesse do Estado: o de mobilidade urbana. O presidente da Comissão de Transportes, Trânsito e Serviços da Casa, Jorge Jambeiro, após a ligação do chefe da Casa Civil, João Leão, que tentou passar por telefone a resolução que trata da constitucionalidade da matéria, decidiu só ratificar a proposta após receber o documento. “Se [o projeto] chegar sem isso, eu não assino e acredito que o comportamento dos meus colegas será o mesmo”, previu. Caso o projeto da mobilidade não seja aprovado nesta quinta (29), R$ 1,6 bilhão liberado pela União para a construção do metrô da Paralela terá que ser devolvido. Em uma analogia futebolística para falar da possibilidade de perda do recurso, o pepista acabou por chamar o governo estadual de incompetente. “Se isso existir, é muita incompetência do governador. É a mesma coisa do Vitória. Ele não subiu por causa daquela partida [em que perdeu de 1x0 para o São Caetano no Barradão] e, sim, pela incompetência do ano todo”, disparou. O PP conta com quatro representantes no Legislativo, que, somados aos peemedebistas, integram o grupo de 10 insurgentes.