Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Greve dos professores: Impasse continua, mesmo após reunião de Nilo com APLB

Por David Mendes / Evilásio Júnior

Greve dos professores: Impasse continua, mesmo após reunião de Nilo com APLB
Foto e vídeo: David Mendes / Bahia Notícias
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (AL-BA), recebeu os líderes do movimento grevista dos professores estaduais em seu gabinete, na noite desta segunda-feira (16). Em mais de meia hora de conversa, não houve solução para o impasse. Os docentes pediram mais tempo para deixar as dependências da Casa, onde estão desde o dia 18 de abril, ao argumentar que não têm causado muito aborrecimento, até porque os parlamentares estão em recesso até 1º de agosto.

Apesar do discurso da categoria, Nilo alegou não poder ceder, pois o pedido de reintegração de posse já foi protocolado à tarde na 6ª Vara da Fazenda do Tribunal de Justiça. “Infelizmente, agora é com a Justiça. [...] A greve passou todos os limites da reivindicação salarial. Ninguém aqui é menino amarelo. A greve passou a ser política. [...] Passou a ser partidária”, avaliou o chefe da AL-BA, em reunião com os diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB). Uma das professoras presentes retrucou. “Eu não tenho partido. O partido é a minha classe”, mas foi imediatamente respondida pelo presidente, que rebateu: “Tem, tem. Quem vota tem partido”. No encontro, o chefe do Legislativo prometeu não convocar o uso de força policial para expulsar os manifestantes, mas pontuou que não tem controle sobre a decisão que o desembargador Ruy Eduardo Brito tomará até o fim da semana. "Negociação é igual a casamento: começa com não, depois se resolve. Esperamos que o presidente Marcelo Nilo, que sempre teve compromisso com os movimentos sociais, reflita a decisão que está tomando perante a Justiça, para que possa convergir para a permanência dos professores na Assembleia", considerou Oliveira, ao salientar que, mesmo que o TJ determine o uso da força, a PM só poderá entrar na Casa do Povo com a autorização do presidente.