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Marca Bahia Notícias

Notícia

Operação Porto Seguro: Governo abre cinco sindicâncias para apurar esquema

Além de exonerar quatro servidores investigados pela Polícia Federal, o governo criou cinco comissões de sindicância para apurar eventuais irregularidades cometidas por funcionários flagrados na Operação Porto Seguro. De acordo com o Diário Oficial da União desta segunda-feira (26), foram instauradas investigações internas na Casa Civil, nos ministérios da Educação, Planejamento e Meio Ambiente, além de uma sindicância conjunta entre a Advocacia Geral da União (AGU) e Secretaria de Aviação Civil. Também foram publicadas, na mesma edição, portarias que exoneram a chefe do gabinete regional da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha; o adjunto do advogado-geral da União, José Weber de Holanda Alves; a assessora da Secretaria de Patrimônio da União, Evangelina de Almeida Pinho; e o assessor da consultoria jurídica do Ministério da Educação, Esmeraldo Malheiros dos Santos. As demissões foram determinadas pela presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira (24). Também estão afastados os irmãos Rubens e Paulo Vieira, diretores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Agência Nacional de Águas (ANA), respectivamente, ambos presos pela Polícia Federal. A Anac instaurou procedimento separado para averiguar se houve irregularidade dentro do órgão. Rubens também será investigado por sindicância aberta na Secretaria de Aviação Civil. A ANA, por sua vez, não fará investigação própria, mas optou por desmontar o gabinete de Paulo Vieira. No caso da Casa Civil, a portaria é a mais genérica e prevê a apuração de "eventuais irregularidades noticiadas por meio da operação 'Porto Seguro', da Polícia Federal, e demais atos e fatos conexos". Por meio de nota, o Ministério da Educação (MEC) informou que instaurou comissão para apurar eventuais incorreções atribuídas aos servidores Esmeraldo Malheiros Santos e Márcio Alexandre Barbosa Lima.