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Marca Bahia Notícias

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Vereador do PT assume presidência da Câmara e aprova reforma de ACM Neto

Por Rodrigo Aguiar / Evilásio Júnior

Vereador do PT assume presidência da Câmara e aprova reforma de ACM Neto
Oposição protestou contra Alcindo | Foto: Rodrigo Aguiar / Bahia Notícias
Após mais de seis horas de discussões, muitas delas acaloradas, os vereadores de Salvador aprovaram, na noite desta quarta-feira (12), o projeto de reforma administrativa proposto pelo prefeito eleito ACM Neto (DEM). Segundo apresentou o democrata em evento no Palácio Thomé de Souza, semana passada, o número de secretarias passará a ser 12, além de remanejamento, fusões e criações de novos órgãos (veja aqui). Apenas nove legisladores foram contrários às mudanças previstas na prefeitura a partir de 2013: Vânia Galvão, Henrique Carballal, Marta Rodrigues, Gilmar Santiago, Moisés Rocha e Dr. Giovanni (todos do PT); Olívia Santana e Aladilce Souza (ambas do PCdoB) e, surpreendentemente, Odiosvaldo Vigas (PDT). A bancada de oposição apresentou cinco emendas, todas recusadas. Detalhe curioso foi o andamento da sessão, presidida pelo petista Alcindo da Anunciação, um dos que tentaram obstruir a pauta mais cedo. Do lado de lá, de "Exu Tranca Pauta" passou a "Ebó de Encruzilhada", conforme declarações dos próprios colegas de minoria, que o acusaram de atropelar o código interno para acelerar a votação. "Vossa excelência, infelizmente, acabou de rasgar o regimento, quando não atentou para o pedido de discussão. Já vi esse filme com Valdenor Cardoso [ex-presidente da Casa]", acusou a líder do bloco, Vânia Galvão. "Democracia não é autoritarismo. Não é a gente pedir questão de ordem e o senhor fingir que não ouviu", condenou Marta Rodrigues, que é presidente municipal do PT. Provocado por Aladilce sobre qual era o seu posicionamento pessoal sobre a matéria, Alcindo alegou que "presidente não vota" e se defendeu: "Aqui eu não sou vereador do PT. Estou como presidente da Câmara". O afago veio, ironicamente, da ala de governo, com direito a tapinha nas costas dos henriquistas e defesa pública do líder Téo Senna, que o parabenizou pela "coragem".