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O ator baiano Wagner Moura foi oficialmente premiado como melhor ator do último Festival de Cannes, atribuído em maio pela atuação em "O Agente Secreto". A cerimônia, que ocorreu neste sábado (5), foi apresentada pela atriz francesa Juliette Binoche.
O premiado, no entanto, não pode estar presente na cerimônia, devido a um compromisso de trabalho em Londres. Segundo informações da Folha de S. Paulo, foi o diretor do longa, Kleber Mendonça Filho, também premiado como melhor diretor na premiação, que recebeu a estatueta pelo baiano.
Minutos após o anúncio, durante as entrevistas à imprensa, o ator fez uma ligação de vídeo para o diretor. "Queria estar aí com vocês, mas estou aqui tomando uma taça de vinho", disse na ocasião.
A entrega dos prêmios ocorre pouco antes da projeção do filme brasileiro ao ar livre nos jardins do Louvre. "O Agente Secreto", que ainda não estreou no circuito francês, encerra a programação do Cinéma Paradiso Louvre, festival de verão anual que exibe filmes gratuitamente, ao ar livre, em um pátio interno do museu chamado Cour Carrée (literalmente, "pátio quadrado").
Este ano, além do filme do brasileiro, o festival exibiu "Amor à Flor da Pele" (2000), do chinês Wong Kar-Wai, e "Twin Peaks" (1992), de David Lynch, uma homenagem ao cineasta americano, que morreu em janeiro passado.
A organização do Festival de Cannes cassou o prêmio conquistado pela agência brasileira DM9 após descobrir a utilização de Inteligência Artificial em um videocase apresentado aos jurados.
O videocase foi da campanha “Efficient Way to Pay” para a Consul, onde mostra trechos alterados de uma reportagem da CNN Brasil e de uma palestra do TED Talks.
Conforme o site UOL, a organização do festival informou que a manipulação dos conteúdos por IA resultou na “apresentação de informações imprecisas ao júri durante suas deliberações”.
A agência retirou todas as inscrições de suas campanhas do evento e pediu desculpas ao festival, aos jurados e à indústria e admitiu que os trabalhos apresentavam “inconsistências graves”. O case também ganhou um troféu em outra categoria do festival.
Em nota, a DM9 afirmou que houve “uma série de falhas na produção e no envio do vídeocase” e que o responsável, Icaro Doria, assumiu total responsabilidade pelo fato e está desligado da agência.
A Consul, para quem a campanha foi criada, diz que “não tolera a manipulação, uso ou disseminação de informações falsas”.
O ator Wagner Moura comemorou, mesmo à distância, o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes 2025 por sua atuação no filme O Agente Secreto. Atualmente em Londres, onde grava um novo projeto, Moura não pôde comparecer à cerimônia, mas participou por meio de uma videochamada com o diretor Kleber Filho, que concedia entrevista coletiva à imprensa após a premiação.
Em inglês e grudado na tela do celular, o ator aparece agradecendo, “Eu queria estar aí com todos vocês, mas estou aqui tomando uma taça de vinho em Londres, sozinho. Não poderia estar mais feliz".
Kleber Mendonça Filho, que também foi premiado como Melhor Diretor por O Agente Secreto, subiu ao palco para receber a estatueta em nome de Moura. Durante a ligação, o ator destacou a importância da parceria com o cineasta. A cena foi gravada pela equipe do jornal Estado de S. Paulo (Estadão), veja em vídeo o momento:
? VÍDEO: Wagner Moura celebra prêmio de Melhor Ator em Cannes por videochamada com Kleber Mendonça Filho
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) May 24, 2025
Saiba mais ???? https://t.co/7I5jDVW6X0…
Confira ???? ? pic.twitter.com/lKWKvIfv3q
“É um momento muito importante da minha vida. Trabalhar com o Kleber sempre foi um desejo antigo, e estou muito feliz com a forma como o filme foi recebido. Porque é um filme brasileiro, e isso significa muito para a nossa cultura”, afirmou.
Apesar de não estar fisicamente presente, Wagner Moura fez questão de dividir o reconhecimento com a equipe do longa. “É uma pena que eu esteja celebrando sozinho. Gostaria de estar aí com todos vocês”, concluiu.
Protagonizado pelo ator baiano Wagner Moura, o filme brasileiro “O Agente Secreto” venceu neste sábado (24) o Prêmio da Crítica da Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica (Fipresci), durante o 78º Festival de Cannes.
O longa, dirigido por Kleber Mendonça Filho, também foi contemplado com o Prix des Cinémas d’Art et Essai, concedido por exibidores franceses a obras com apelo para o circuito de cinema de arte.
Ao receber os dois reconhecimentos, o diretor comentou a trajetória que o levou até Cannes: “Na verdade, aconteceram duas coisas hoje à tarde. Eu ganhei o prêmio da Fipresci, durante 13 anos da minha vida eu me dediquei a escrever. E também ganhei o prêmio da Associação Francesa de Salas de Cinema Independente, e eu ainda sou um curador de sala independente fora do circuito cinematográfico. Depois de uma semana tão intensa, eu tô muito feliz”, declarou Kleber.
“O Agente Secreto” segue na disputa pela Palma de Ouro, principal prêmio do festival, que será anunciado ainda neste sábado pelo júri oficial presidido pela atriz Juliette Binoche.
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O publicitário baiano Américo Neto, fundador da Viamídia Publicidade e diretor nacional da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP), participará do Festival Internacional de Criatividade de Cannes, na França, entre os dias 16 e 20 de junho. Integrando a delegação oficial da ABAP, a convite da presidente nacional, Marcia Esteves, ele atuará como correspondente do BN Hall, com o objetivo de acompanhar de perto as novidades, palestras e premiações do maior evento de criatividade e publicidade do mundo.
“A associação está montando uma delegação composta pela presidência e pela diretoria para ir a Cannes. Esse é o principal festival de criatividade e publicidade do mundo”, destacou em conversa com o Hall.
Com mais de 70 anos de história, o Festival de Cannes é uma referência global no setor e entrega o cobiçado Leão de Cannes, nas categorias ouro, prata e bronze. “Este ano é o ano do Brasil no Festival de Cannes. O país criativo homenageado é o Brasil. A gente espera bastante ativações, ações do TikTok, da Spotify, da Google também lá”, contou Américo.
Além de representar o país, ele também destaca a presença baiana no cenário criativo internacional. “Onde tem criatividade, tem baiano no meio. Os baianos já se destacaram ao longo da história do Festival de Cannes. Muitos publicitários baianos já ganharam o Leão de Cannes. Neste ano, deve haver uma delegação, mas esse grupo de publicitários está espalhado por diversas agências”, citou.
A programação do festival tem acompanhado as transformações do mercado, com a inclusão de novas categorias e temas contemporâneos. “Cannes vem se reinventando para a propaganda. Traz novas categorias, como a Titanium, e também promove palestras sobre tecnologia inserida no universo publicitário — que exige recursos digitais e o que a gente chama de martech, que é marketing com tecnologia. Então, a gente espera muita novidade nesse sentido. Quem sabe, talvez a inteligência artificial, na área de publicidade, também seja um dos destaques das palestras e dos painéis que acontecerão”, concluiu.
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A cantora e ministra da cultura do Brasil, Margareth Menezes, subiu no palco da festa de abertura do Marché du Film de Cannes, que aconteceu na Plage des Palmes, em Cannes, na última quarta-feira (14), para uma participação no show da baiana Luedji Luna.
Margareth, que foi a anfitriã oficial da festa, deu uma palhinha ao lado de Luedji ao som de um dos maiores sucessos da artista, 'Banho de Folhas', e foi aplaudida pelo público presente.
"O Brasil chegou com tudo no Marché du Film de Cannes! Na abertura desse que é o maior mercado audiovisual do mundo, tivemos o talento e a força da nossa Luedji Luna representando a música brasileira num pocket show de arrepiar! E eu tive a alegria de ser chamada por ela pra uma palhinha no palco. Que delícia foi! Daquela forma que eu adoro: espontâneo, leve, cheio de axé e alegria! Me diverti muito!", escreveu a artista.
O evento realizado na última quarta auxiliou ainda a promover as produções brasileiras no festival. Neste ano, a participação do Brasil em Cannes será ampla, com dois estandes — o “Cinema do Brasil”, apoiado pelo Ministério da Cultura, e outro compartilhado entre SPCine e RioFilme.
O país estará ainda em três painéis de conferência e mais de cem empresas nacionais estarão presentes no evento.
Entre os destaques do Brasil no festival de 2025 estão: “O agente secreto”, de Kleber Mendonça Filho, com Wagner Moura no elenco, que concorre à Palma de Ouro; e o “O riso e a faca”, de Pedro Pinho, uma coprodução entre Brasil, Portugal, França e Romênia.
A produtora baiana “Têm Dendê Produções” estará presente na edição de 2025 do Festival de Cannes, na França, com participação em atividades oficiais voltadas ao mercado audiovisual. As sócias Vânia Lima e Keyti Souza cumprem agenda no evento, que ocorre entre os dias 13 e 24 de maio, representando a empresa em conferências, reuniões e apresentações de projetos.
No dia 19, o Brasil, país de honra desta edição do festival, será o anfitrião do café da manhã da Producers Network, evento voltado à apresentação de produtores e seus trabalhos. Keyti Souza integra o grupo de cinco profissionais brasileiros selecionados por meio de edital promovido pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (MinC).
“Participar em um dos maiores eventos do setor fortalece o intercâmbio cultural e as parcerias internacionais que estão no nosso desenho atual. É um passo significativo para o audiovisual brasileiro consolidar a presença no cenário global, estamos animados em fazer nossa parte”, afirmou Keyti, que também atua como diretora administrativa da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN).
Um dia antes, em 18 de maio, ela também participará da conferência “Com quem (co)produzir no Brasil?”, promovida pelo MinC. A mesa contará com representantes de produtoras e entidades do setor, incluindo Marco Altberg (Indiana Produções Cinematográficas e BRAVI), Juliana Soares (Destemida Filmes), Eva Pereira (Cunhã Porã Filmes e Conexão Audiovisual Centro-Oeste, Norte e Nordeste) e Luiz Alberto Rodrigues (Fundacine). A mediação será feita por Morris Kachani, do Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo.
Paralelamente, Vânia Lima apresentará o projeto do longa “O Barco e o Rio”, em parceria com o diretor Bernardo Ale Abinader. O filme será levado para rodadas de pitching e encontros de coprodução. “Fomos convidados para integrar o Lab Factory no ano passado através do diretor Bernardo Alê Abnader, e vamos levar o nosso longa para apresentação em pitching e encontros para co-produção no Festival. É a segunda vez que estamos com nosso filme na França e estamos muito animados com a troca com produtores de outros países e o apoio do projeto Paradiso nessa missão”, destacou Vânia.
A Têm Dendê atua no desenvolvimento e comercialização de filmes, séries e projetos audiovisuais, com foco em narrativas descentralizadas e diversas. Segundo a própria produtora, já foram entregues mais de 50 títulos ao mercado nacional e a países como Dinamarca, Costa Rica, Panamá e Estados Unidos.
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O filme “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho, não é especial apenas por representar o Brasil no Festival de Cannes 2025, um dos festivais de cinema mais prestigiados do mundo. A produção também marca o retorno do ator baiano Wagner Moura ao cinema brasileiro.
À revista norte-americana Vanity Fair, o ator explicou a importância de voltar a trabalhar em produções brasileiras após anos em produções internacionais.
“Eu nem consigo descrever o quanto isso foi importante para mim”, contou Wagner. O último trabalho do artista no Brasil foi na direção do filme “Marighella”, estrelado por Seu Jorge, sobre a vida de Carlos Marighella.
Segundo Moura, ele não estava animado com “nada que estava acontecendo no Brasil de Bolsonaro”. “Nada estava acontecendo”, declarou. Participar de “O Agente Secreto”, gravado em Recife, significou muito para o ator.
“Significou muito para mim apenas atuar e dizer coisas em português de novo, estar conectado com essa cultura. Eu não consigo descrever como isso foi importante para mim”, declarou.
“Eu não falava inglês quando eu era criança. Eu tive que aprender isso. Mesmo quando eu trabalho em espanhol, é diferente, sabe? Português é minha língua materna. É a cultura também. Esse filme especificamente foi tudo de uma vez”, completou.
O primeiro trabalho internacional de destaque do baiano foi na série Narcos, produção da Netflix sobre o narcotraficante Pablo Escobar. O ator estrelou recentemente o filme “Guerra Civil”, ao lado da atriz Kirsten Dunst.
FESTIVAL DE CANNES
O festival francês é um dos eventos de cinema mais prestigiados do mundo, com a primeira edição tendo sido realizada oficialmente em 1946. A edição de 2025, do Marché do Film homenageará o Brasil, em celebração aos 200 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e a França.
O filme “O Agende Secreto”, dirigido por Kleber Mendonça Filho e estrelado pelo baiano Wagner Moura será exibido no circuito oficial do festival.
A artista baiana Midi Alves teve seu curta-metragem "Nó" selecionado para integrar a Coleção Cine Malagasy, dentro do catálogo de marketing do SFC Short Film Corner | Rendez-vous Industry, o espaço oficial da indústria de curtas-metragens do Festival de Cannes, na França. O evento acontece de 13 a 24 de maio na Riviera Francesa.
O Short Film Corner é um espaço voltado à promoção de curtas-metragens, oferecendo uma plataforma para que cineastas emergentes divulguem seus trabalhos e expandam suas conexões na indústria audiovisual.
Em "Nó", Midi Alves propõe uma reflexão sobre a historicidade das tranças, abordando temas como identidade, corpo e tecnologias. O projeto, lançado em 2022 com apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFBA (PROEX), onde a artista é estudante de Bacharelado Interdisciplinar em Artes, representa um marco para o cinema negro baiano.
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Nesta quarta-feira (02), o Festival de Cannes anunciou a entrega da Palma de Ouro honorária da edição para a atriz Jodie Foster, que será a convidada especial da cerimônia de abertura, onde receberá o prêmio.
Sete filmes de Jodie, como atriz ou diretora foram exibidos em Cannes. Em 1976, com apenas 13 anos, ela esteve no festival com “Taxi Drive“. Na ocasião, o longa levou a Palma de Ouro.
“Jodie Foster nos deu um presente incrível ao vir comemorar o retorno do Festival na Croisette. Sua aura é incomparável: ela encarna a modernidade, a inteligência radiante da independência e a necessidade de liberdade ”, disse o presidente do festival, Pierre Lescure.
Esse será o grande retorno do evento, depois do cancelamento da edição de 2020 devido à pandemia. O 74º Festival de Cannes acontece entre 6 e 17 de julho.
???? Une personnalité rare et un parcours artistique brillant : Jodie Foster sera l’invitée spéciale de la cérémonie d’Ouverture du 74e Festival de Cannes. La réalisatrice, actrice et productrice américaine recevra la Palme d’or d’honneur #Cannes2021 !
— Festival de Cannes (@Festival_Cannes) June 2, 2021
? https://t.co/8NAitCBg9l pic.twitter.com/WQgytBQHHC
Considerado um dos mais importantes festivais de cinema do mundo, o Festival de Cannes, realizado no sul da França, precisou ser adiado diante do “período de crise global da saúde”, causado pela pandemia do novo coronavírus.
Em um comunicado divulgado pela equipe do festival, nesta quinta-feira (19), foi informado a possibilidade de transferir o evento para meados do fim de junho e início de julho. Inicialmente, o Festival de Cannes estava programado para acontecer entre os dias 12 e 23 de maio.
“Assim que a evolução da situação sanitária francesa e internacional nos permitir avaliar a possibilidade real, divulgaremos nossa decisão, no âmbito da atual consulta com o Estado e a cidade de Cannes, bem como com o conselho. Administração do Festival, profissionais de cinema e todos os parceiros do evento”, comunicou a equipe do evento.
Ao término do comunicado, o Festival enfatizou que estará dando voz “a todos aqueles que pedem firmemente que todos respeitem o confinamento geral e demonstrem solidariedade nestes tempos difíceis para o mundo inteiro”.
Due to the health crisis and the development of the French and international situation, the Festival de Cannes will no longer be able to take place on the dates planned, from May 12 to 23. More info #Cannes2020 ???? https://t.co/peLmfw0gQW pic.twitter.com/SVWPasvU23
— Festival de Cannes (@Festival_Cannes) March 19, 2020
O longa-metragem brasileiro “Bacurau”, que levou o Prêmio do Júri no Festival de Cannes (clique aqui e saiba mais), teve a sua data de lançamento em circuito anunciada nesta quarta-feira (29).
Dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, o filme estreia no dia 29 de agosto, mas segue o circuito de festivais e em busca de uma indicação ao Oscar na categoria de Melhor Filme Internacional.
O filme “Chuva É Cantoria na Aldeia dos Mortos”, que fala sobre indígenas brasileiros da etnia Krahô e foi dirigido pela brasileira Renée Nader Messora e pelo português João Salaviza, recebeu o prêmio especial do júri na mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes, nesta sexta-feira (18). A obra que fica entre documentário e ficção foi gravada durante nove meses na aldeia indígena localizada no Tocantins e contou com a participação dos próprios membros da comunidade fazendo interpretação deles mesmos e falando seu idioma original. De acordo com informações do UOL, o elenco do filme protagonizou um protesto no tapete vermelho do Festival com o intuito de denunciar o “genocídio” dos indígenas no Brasil. Além disso, a cineasta brasileira ao receber o prêmio que foi entregue por Benicio del Toro – presidente do júri desta seção do Festival, levantou o punho enquanto Salaviza reivindicava por “Demarcação já”, se referendo às terras dos índios.
O Brasil recebeu o prêmio da Semana da Crítica do Festival de Cannes pelo segundo ano consecutivo com o filme “Diamantino” que teve coprodução com Portugal. De acordo com informações do Omelete, o longa de Daniel Schmidt e Gabriel Abrantes cita indiretamente o craque do futebol Cristiano Ronaldo, ao falar de uma viagem fantasiosa de um jogador classe AA para o futebol europeu. O Brasil ainda pode ser premiado em duas categorias que são: Quinzena dos Realizadores, pelo filme “Los Silencios”, de Beatriz Seigner e na seção Um Certain Regard, com “Chuva É Cantoria na Aldeia dos Mortos”, de Renée Nader Messora e João Salaviza.
Depois de Cannes não ter incluído dois filmes da Netflix na competição pela Palma de Ouro, há um ano, a empresa de streaming boicotou a nova edição do prêmio. A razão da retirada da Netflix de todas as seleções de Cannes, que vai começar nesta terça-feira (8), acontece por falta de acordos sobre as normas de difusão francesas.
A nova regra estabelecida pelos organizadores de Cannes determina que qualquer filme em competição deverá ser exibido na grande tela. A Netflix, que tem 125 milhões de assinantes em todo o mundo, disse que está aberta a fazer isso, mas não garante o prazo de três anos. “Queremos que nossos filmes estejam em pé de igualdade com os demais”, declarou o diretor de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, acrescentando também que o festival precisa se modernizar. “É uma pena”, lamentou o diretor do festival Thierry Frémaux, convidando a Netflix para negociação.
De acordo com O Globo, o festival se recusou a apresentar dois filmes da plataforma, e a Netflix já não aparece mais na famosa vitrine de Cannes. Os organizadores não revelaram o filme que competia pela Palma de Ouro, mas divulgou que o segundo era “The other side of the wind”, obra inacabada de Orson Welles, cuja pós-produção foi financiada pela Netflix.
O Festival de Cannes decidiu banir a participação da Netflix na disputa da Palma de Ouro. O diretor artístico do evento, Theirry Fremaux, contou ao Hollywood Reporter, que as produções tanto da Netflix, quanto de outros serviços de streaming poderão ser exibidas no festival, mas não irão participar da competição. Na última edição do Festival, “Okja” e “Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe”, concorreram a Palma de Ouro, e Fremaux revelou: "Ano passado, quando selecionamos esses dois filmes, pensei que poderia convencer a Netflix a lançá-los nos cinemas. Fui presunçoso, eles se recusaram". Por não ter adotado o modelo tradicional, o serviço de streaming gerou revolta e protestos por parte de alguns cineastas franceses, fazendo assim com que a regra mudasse este ano. “O pessoal da Netflix ama o tapete vermelho e adoraria ser apresentada com outros filmes. Mas eles entendem que a intransigência do seu próprio modelo é agora oposto a nós”. O Festival de Cannes 2018 acontece a partir de 8 de maio até 19 de maio.
O longa-metragem “Gabriel e a Montanha”, dirigido pelo brasileiro Fellipe Gamarano Barbosa, levou dois prêmios durante o 70º Festival de Cannes, nesta quinta-feira (25). Integrando a mostra paralela Semana da Crítica, o filme foi contemplado pelo “Gan Foundation Award For Distribution”, destinado a alavancar sua distribuição na França; e o diretor levou o “France 4 Visionary Award”, voltado para revelações do cinema. O longa brasileiro reconstitui os últimos momentos do jovem Gabriel Buchmann, morto de hipotermia, após tentar escalar o monte Mulanje, no Maláui, em 2009. Apesar do destaque do filme na França, o diretor critica o mercado nacional. “Vários distribuidores brasileiros estão aqui em Cannes e não viram meu filme. Desde que ‘Gabriel e a montanha’ foi selecionado, divulgamos que ele ainda não tinha distribuição garantida no Brasil. Como os caras vêm aqui e não assistem aos filmes brasileiros? Os franceses reclamam muito do mercado de filmes pequenos, mas a situação no Brasil é pior”, disse Fellipe Gamarano Barbosa ao O Globo.
Foi divulgado, nesta terça-feira (25), o júri oficial da 70ª edição do Festival de Cannes, que acontece entre 17 e 28 de maio, na França. “Um júri muito especial presidido por Pedro Almodóvar para esta 70ª edição! Conheça as quatro mulheres e quatro homens que concederão a Palma de Ouro Cannes 2017 em 28 de maio, sob a liderança do diretor espanhol”, anunciou a produção do evento, pelas redes sociais. Integram o time de jurados os atores e produtores americanos Will Smith e Jessica Chastain; o roteirista, produtor e diretor alemão Maren Ade; o diretor e roteirista italiano Paolo Sorrentino; a atriz, roteirista, diretora e cantora francesa Agnès Jaoui; a atriz e produtora chinesa Fan Bingbing; o diretor, roteirista e produtor sul-coreano Park Chan-wook e o compositor francês Gabriel Yared.
Fora da mostra competitiva, uma produção baiana será exibida em Cannes (clique aqui e saiba mais). Com todas as cenas gravadas nas dependências da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e realizado por alunos da instituição, o curta-metragem baiano “Um Dia é da Vida, o Outro da Morte” foi selecionado para integrar a mostra Short Film Corner.
Com todas as cenas gravadas nas dependências da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e realizado por alunos da instituição, o curta-metragem baiano “Um Dia é da Vida, o Outro da Morte” será exibido no Festival de Cannes, que acontece de 17 a 28 de maio, na França. O filme independente, dirigido pelo jovem cineasta Calebe Lopes, foi selecionado para integrar a mostra - não competitiva - Short Film Corner. “A gente já tinha feito uma campanha pra conseguir gravar o filme. É um curta-metragem de baixo orçamento, então optamos pelo crowdfunding pra ajudar nas coisas mais básicas”, conta Calebe, revelando ainda ter submetido a obra também para a Cinefondation, categoria competitiva, voltada para filmes realizados por estudantes de cinema. “É uma categoria significante e disputada, e infelizmente não conseguimos a seleção nela - apenas uma pessoa do Brasil conseguiu, um estudante da UFF”, conta o baiano.
Para ele, a seleção para o Short Film Corner representa uma vitrine para os novos realizadores. “Os aceitos no Corner permitem que os realizadores ou produtores do filme vão para Cannes e apresentem seu filme lá, conheçam outros realizadores, tenham workshops, masterclasses e o mais importante, vendam seus filmes. É um espaço onde vão cinéfilos, cineastas, distribuidores, curadorias de festivais, etc”, destaca Lopes, comemorando a aprovação de seu projeto, cujo orçamento foi de cerca de R$ 1,2 mil, captados através de financiamento coletivo e um investimento privado de uma co-produtora de Brasília, a Sileo Filmes.
O curta tem direção do jovem cineasta Calebe Lopes | Foto: Reprodução/Facebook
“Um assassinato ocorreu na universidade nesta manhã. Só que ninguém liga”, diz a curtíssima sinopse do filme, cuja concepção surgiu de dois temas que o diretor sentia necessidade de abordar. “O primeiro é um comentário sobre o próprio espaço geográfico da Ufba, sabe? É uma universidade federal, um espaço público enorme, que se configura como um espaço dedicado ao conhecimento e à liberdade, tem livre acesso por parte da população, mas ao mesmo tempo é totalmente perigoso”, explica Calebe. “Como aluno da Ufba, você vai aprendendo que tem partes que não é bom andar sozinho, tem parte que de noite não rola. Até mesmo quando estávamos gravando, tinha parte que passou a ronda da segurança e não deixou a gente filmar, disse que se ficássemos ali era certo que seríamos assaltados. Então inicialmente parte da ideia de comentar sobre a relação entre esse espaço público tomado de matos, construções inacabadas e lugares vazios e também sobre como os alunos se relacionam com esse espaço”, acrescenta o jovem cineasta.
A segunda motivação, segundo ele, veio de outra observação, sobre o quanto as redes sociais impulsionaram o que ele considera um comportamento curioso, um “ímpeto pra registrar e compartilhar tragédias”. “A gente às vezes recebe fotos e vídeos horríveis no Whatsapp e no Facebook, por exemplo, de morte e violência. Coisas que fazem mal a alguns, enquanto outras pessoas estão totalmente acostumadas a isso. Se banalizou a morte, a violência, ela não apenas está ao nosso redor, como está nos nossos smartphones e achamos isso normal”, exemplifica, sobre a história que se passa em uma universidade sem nome. “Foi achado um corpo pela manhã, a policia chega e tranca tudo, não deixa ninguém sair. Quem conseguiu sair antes, de boa, mas quem não conseguiu, fica preso lá dentro até as investigações terminarem. A partir daí, o filme acompanha alguns personagens dentro daquele espaço e como eles se relacionam com a morte, porque há enormes chances, não apenas de o assassino ainda estar na faculdade, como também de o assassino ser um deles. São personagens frios, egoístas, esquisitos, munidos de seus celulares, câmeras e filmadoras, andando como mortos-vivos digitais, mais preocupados com seus próprios problemas do que com a vida. O filme tem um clima muito de pesadelo, não é a nossa realidade, o nosso mundo, é uma representação exagerada e sombria disso, talvez o que possamos nos tornar”, descreve.
Confira o trailer do filme:
Além da direção, montagem e roteiro assinados por Calebe Lopes, “Um Dia é da Vida, o Outro da Morte” conta com Hilda Lopes Pontes, como primeira assistente de direção; Rodrigo Weber, como segundo assistente direção; Klaus Hastenreiter, na produção; Erdman Correia, na produção executiva; Rafael Beck assinando o som; Lana Scott, Rafael Beck e Thiago Duarte, no Boom; Trilha Sonora Original de Pablo Contijo; direção de arte de Nicole Passos; direção de fotografia assinada por Alan Leonel? e design gráfico de Henry Hingst. O elenco é formado por Elcian Gabriel, Maria Kamilly, Luan Gusmão, Klaus Hastenreiter, Gustavo Busson e Paulo Papel.
De acordo com o UOL, quando os artistas ainda estavam no topo das escadas, o diretor do festival, Thierry Fremaux, pediu para que a equipe do evento filmasse os cartazes. Em entrevista à agência AFP antes da premiação, Sônia comentou a situação política do Brasil. "Eu moro nos Estados Unidos, mas também no Brasil, tenho família e amigos lá e penso que o que está acontecendo, a manipulação da tomada do poder, tem que ser exposto ao mundo inteiro", afirmou. A atriz vive a protagonista de "Aquarius" no papel de uma crítica de música aposentada que briga com um empresário que quer demolir seu prédio para construir um novo empreendimento.
Presente no festival no domingo (15), o cineasta pernambucano Fellipe Fernandes também criticou o afastamento da presidente, chamando o ato de golpe. "Falei que um golpe de Estado havia acabado de se concretizar no Brasil e que quando voltássemos para casa estaria no poder um governo ilegítimo, machista e elitista. E que nesse momento o cinema era uma de nossas armas de resistência e que nós iríamos resistir", declarou Fernandes à EBC. O cineasta foi representa o filme "O Delírio é A Redenção dos Aflitos" que integrou a mostra Semana da Crítica (leia mais aqui).
Confira lista completa:
Longa-metragem


Autor dos clássicos "O Conformista", "O Último Tango em Paris", "Os Sonhadores", entre outros, o cineasta italiano Bernardo Bertolucci continua apaixonado pelo cinema e vívido em sua profissão aos 73 anos. De volta a Cannes para exibir uma versão em 3D do longa “O Último Imperador”,d e 1987, o diretor disse que aprovou a transposição. "Eu amo 3D. Já queria filmar 'Eu e Você'(lançado ano passado no festival de Cannes) em 3D, mas foi impossível porque o processo ainda é muito lento e eu precisava fazer o filme rapidamente", contou o cineasta em entrevista à Folha de S. Paulo. "Eu adoro contaminação, quando dão vida a algo novo. Só não gosto quando escrevem cenas feitas para pularem na sua face, 'pop pop', porque não acrescenta à história. Felizmente, como 'O Último Imperador' estava feito, não houve essa tentação", brincou. Em 2000, complicações com uma cirurgia de hérnia o deixou com problemas na perna e de cadeira de rodas. A situação o arrastou para a depressão, mas não o impediu de protagonizar novos projetos no cinema. "Eu nunca pensei em me aposentar. Ainda tenho muito o que fazer pelo cinema. Estou lapidando a ideia do meu próximo filme", declarou. "Por um tempo, eu me fechei na minha solidão, como o protagonista de 'Eu e Você' no porão. Mas já passou. Ainda acho que me conecto bem com a juventude e sei representá-la".

Foi divulgada nesta quinta-feira (18) a lista com 19 filmes que vão disputar a Palma de Ouro na 66ª edição do Festival de Cannes, que acontece de 15 a 26 de maio. Entre os filmes mais aguardados, estão produções de Steven Soderbergh, Roman Polanski, os irmãos Coen, Paolo Sorrentino, Takashi Miike e Hirokazu Koreeda.
"Inside Llewyn Davis", de Joel e Ethan Coen

O Festival de Cannes deste ano, que acontece entre os dias 15 e 26 de maio, escolheu a emblemática imagem dos atores Joanne Woodward e Paul Newman para o cartaz oficial do evento. A fotografia mostra o beijo que fez parte da divulgação promocional do longa "Amor Daquele Jeito", de 1963. Joanne Woodward e Paul Newman foram casados por 50 anos, de 1958 até a morte do ator, em 2008. Muitas pessoas os enxergavam como um casal ideal, pela imagem de fidelidade e amor que passavam. Segundo a organização de Cannes, o cartaz é uma homenagem a Newman, que também serve para relembrar a memória do próprio festival, que os homenageou em 1958, quando "O Mercador de Almas" foi selecionado (primeiro filme em que contracenam juntos).
A trama se passa nos EUA dos anos 1920 e combina uma importante herança literária com a força de estrelas como Leonardo DiCaprio no papel principal, interpretado Jay Gatsby. DiCaprio fará uma aparição na famosa margem de Croisette do festival pela primeira vez desde 2007.O filme que utilizará a tecnologia em 3D conta ainda com a atriz Carey Mulligan como Daisy Buchanan, e Tobey Maguire como Nick Carraway, o narrador.
A entrevista foi feita durante o Festival de Cannes, onde o ator está para divulgar o seu mais recente longa-metragem “O Ditador”. Cohen chegou ao Festival montado em um camelo, mas já havia feito o mesmo em outras praças, como Londres e Nova York, como parte da campanha promocional do filme.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Marcone Amaral
"A partir deste momento acho que iremos falar a mesma língua para que a gente possa em conjunto ajudando o clube".
Disse o deputado estadual Marcone Amaral (PSD) sobre diálogo com o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, para o avanço da SAF.