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Libra avalia nova proposta feita pela Forte Futebol e União

Por Redação

Libra avalia nova proposta feita pela Forte Futebol e União
Foto: Rodrigo Corsi / FPF

Os presidentes dos clubes do futebol brasileiro possuem uma proposta para a unificação da Libra e da ingressão entre o Forte Futebol e União. Os grupos seguem em lados distintos na no que diz respeito à criação da liga. O documento foi enviado aos representantes dos seus times na última sexta-feira (19).

 

O Globo Esporte teve acesso às cópias do documento e divulgou que as entidades que assinarem irão declarar automaticamente o desejo de unir os blocos. A única proposta que os clubes possuem interesse em comum é sobre a venda dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, que tem vigência entre 2025 e 2029.

 

Os principais pontos do documento estabelecem uma divisão de receitas, onde 85% são destinados à Série A e 15% à Série B, sendo essa a primeira vez na história em que a Série B se beneficiará dos direitos comerciais da elite.

 

Dentro da Série A, as receitas serão distribuídas de acordo com uma fórmula de 45-30-25, que se desdobra da seguinte forma:

 

  • 45% iguais para todos os clubes:  Garantindo uma base equitativa para todos os participantes.

   

  • 30% de acordo com performance: Considerando a classificação do Brasileirão durante três temporadas. Isso promove estabilidade nas receitas para os clubes com melhor desempenho.

 

  • 25% conforme o apelo comercial: Distribuídos com base na audiência média de cada clube em suas transmissões, ponderada para considerar a representatividade de cada plataforma. A medição inclui critérios como audiência de televisão aberta e fechada, além do streaming, este último medido como a soma de espectadores a cada minuto.

 

O modelo de distribuição de receitas da Liga Brasileira delineia com precisão dois elementos essenciais: o componente de performance e o apelo comercial. Estas são peças fundamentais na equação que visa uma distribuição mais equitativa e justa das receitas entre os clubes.


O componente de performance considera a classificação do Brasileirão ao longo de três temporadas. Em 2025, por exemplo, 34% do valor deste componente seriam atribuídos à tabela daquele ano, enquanto 33% seriam provenientes da classificação de 2024 e outros 33% de 2023. 


O apelo comercial ocorre com base na audiência média de cada clube em suas transmissões. Para garantir uma medição abrangente, o padrão do Ibope é considerado tanto para televisão aberta quanto fechada. Isso oferece uma base para avaliar a popularidade dos clubes em diferentes plataformas tradicionais. No caso do streaming, a medição é realizada considerando a soma de espectadores a cada minuto, um método mais conservador, quando comparado ao utilizado pelo Ibope.