Em meio a reclamações, John Textor se diz a favor da grama sintética e dispara: "A saúde dos jogadores está em melhor condição"

O gramado sintético esteve novamente entre os assuntos comentados no futebol brasileiro. Numa reunião dos clubes com a CBF na última quarta-feira (6), o Fluminense, junto da Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol) pediu pelo veto ao gramado artificial. Jhon Textor, dono da SAF do Botafogo, defendeu a utilização do gramado e justificou o uso devido a situação dos gramados do país.

"A saúde dos jogadores está em melhores condições no sintético. Temos uma alta qualidade que está creditada até por jogadores de outros clubes. As vezes, pessoas que nem pisam na grama ou jogam futebol falam bobagem. Eu queria que eles olhassem o sistema que nós criamos. A grama no Brasil é diferente. Olhe para todas lesões de tornozelo e nas pernas que tivemos em gramados ruins. Se vamos jogar em campos de bezerros na liga, as pessoas devem investir em campos 80% naturais e 20% sintéticos, que é o padrão das grandes ligas no mundo", afirmou Textor após a vitória do Botafogo diante do Bragantino na Copa Libertadores.

Por parte da CBF não existe proibição da utilização do gramado a curto prazo, porém a entidade convocou a Comissão de Médicos para falar sobre o tema com a CNC (Comissão Nacional de Clubes), composta por Atlético-GO, Fluminense, Fortaleza, Internacional e São Paulo na série A.

O Botafogo utiliza gramado sintético desde a temporada 2023 a equipe justifica o uso pela rapidez na manutenção e realizações de eventos que não estraguem o gramado.