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"Tinha que tomar um negócio pra ir pro jogo legal", revela Adriano Michael Jackson após relembrar trajetória no Bahia

Por Thiago Tolentino

"Tinha que tomar um negócio pra ir pro jogo legal", revela Adriano Michael Jackson após relembrar trajetória no Bahia
Foto: Ulisses Gama / Bahia Notícias

Convidado no Podcast BN na Bola desta segunda-feira (11), o atacante do Jacuipense, Adriano Michael Jackson, revelou ter uma motivação especial para garantir as boas atuações que teve na Série B de 2010, pelo Bahia.

 

"Teve um treino que cheguei atrasado, estava suspenso antes do jogo contra o Náutico, e o treinador reclamou do atraso. Eu cheguei de carona e fui falar com o treinador ainda 'embrazado', só que eu estava fora do jogo, mas mesmo assim fui falar com o treinador do atraso, falei que dormi demais e o celular descarregou. Na hora do aquecimento eu não estava entendendo nada, parecia que estava pisando na água, quando fui pro treino coletivo, depois de eu ter entrado no segundo tempo a bola chegava em mim e eu via duas bolas, meu colega do lado e eu tocava a bola na outra direção e eu caía toda hora. Quando acabou o treino, o treinador Márcio Araujo me chamou no quarto e perguntou: 'Você tomou uma hoje né?', respondi que tomei foi um litro, ele disse que percebeu e quando eu fui falar com ele, ele quase caía para trás. Pedi desculpas e garanti que no próximo jogo estaria lá pra representar. Quando cheguei no jogo contra o Náutico eu fiz os gols do time.

 

Adriano foi questionado sobre a frequência em que bebia durante a sua trajetória no Bahia na Série B de 2010 e o jogador, em bom tom, respondeu que era quase sempre, mas respeitando os limites e o comprometimento com o Esquadrão.

 

"Todo jogo era isso, eu tinha que tomar um negócio para ir pro jogo legal, ainda no Bahia, em 2010. Na hora da partida eu sabia que só ia ter liberação (pra beber) se eu corresse e fizesse o gol. Geralmente o jogo era sábado e eu bebia quarta ou quinta, sexta eu segurava pra sábado eu jogar. Eu treinava assim mesmo e treinava normal, com essa motivação dá mais vontade de correr, eu sabia que se eu corresse eu ia ser liberado. O Bahia ganhando ou perdendo eu sempre saía porque dentro do jogo eu sabia que eu não fazia feio e sempre representei, perdendo ou ganhando eu sempre fazia gol. Eu botava a torcida nas costas e saía, nunca me falaram nada", relatou.