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Ex-Bahia, Roger Machado classifica o Juventude para a final do Gauchão após 8 anos

Por Redação

Ex-Bahia, Roger Machado classifica o Juventude para a final do Gauchão após 8 anos
Foto: Fernando Alves / ECJuventude

Roger Machado parece ter encontrado o seu melhor momento à frente do Juventude. Duramente criticado após uma sequência de seis jogos sem vencer, o treinador soube dar a volta por cima no comando do Verdão e em três semanas colocou a equipe na final do Campeonato Gaúcho após 8 anos ausente.

 

Após garantir a classificação do Juventude, Roger destacou na entrevista coletiva que recebeu total apoio da direção para superasse o período em que esteve oscilando pela equipe.

 

"Os altos e baixos são normais dentro de uma competição. O que não pode é o ambiente externo querer tirar os altos e baixos tirando o treinador. Como há 15 dias, eu estava internamente muito fortalecido, mas externamente eu sei que estavam pedindo a minha saída. Me queriam fora", destacou o técnico.

 

"É uma construção. É um trabalho que no futebol brasileiro se pede urgência sempre, mas não se consegue urgência sem trabalho para trabalhar", concluiu.

 

O Alviverde começou bem no Gauchão, mas logo se viu em um momento delicado no fim da primeira fase. Em números, a equipe empatou quatro vezes e perdeu duas, deixando de estar no G4 da competição. A queda de rendimento fez com que o Juventude, regado a críticas e pedidos de saída do comandante, disputasse as quartas contra o Guarany fora de casa.

 

Roger foi mantido no cargo e logo tratou de mudar a cara da equipe, devolvendo um bom futebol e trazendo resultados positivos. Nas últimas 3 partidas, venceu o Guarany por 4 a 0, o Paysandu por 3 a 1, e segurou os empates com o Internacional, se classificando nos pênaltis pelo placar de 6 a 5.

 

Foto: Fernando Alves / EC Juventude

 

"Eu sempre falava das atuações e não dos resultados. A partir do jogo com o Guarany, talvez nós conseguimos estender essa janela de equilíbrio e regularidade dentro de uma mesma partida em 90% ou 95% do jogo. Agregamos mais competitividade. Nós tínhamos dificuldade de enfrentar um jogo mais físico e isso foi dado ênfase nos treinos. Então, esse foi a tônica do trabalho: uma janela de desempenho estendida e uma característica adicionada", relembrou.

 

A concretização da boa fase de Roger pelo Juventude se deu após duas atuações superiores ao Inter de Eduardo Coudet nas semis. Tanto em casa quanto fora, o Juve soube parar as forças ofensivas do Colorado e quase chegou perto de sair vitorioso nos dois confrontos.