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Técnicos, jogadoras e dirigentes celebram escolha do Brasil como sede da Copa Feminina de 2027

Por Redação

Técnicos, jogadoras e dirigentes celebram escolha do Brasil como sede da Copa Feminina de 2027
Foto: Divulgação / Fifa

O Brasil vai sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027. O anúncio foi feito pela Fifa nesta sexta-feira (17), durante o Congresso da entidade em Bangkok, na Tailândia. O país do futebol desbancou a concorrência da candidatura europeia formada por Alemanha, Bélgica e Holanda, vencendo por 119 votos a 78. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, elogiou o trabalho das mulheres que resultaram na vitória brasileira.

 

"Queremos que mais mulheres estejam na gestão do futebol. Mais árbitras, mais treinadoras. Quando o Brasil conquista o direito de ser sede de uma Copa Feminina, a gente espera fortalecer cada vez mais o futebol feminino, em todas as vertentes", afirmou. "Foi um trabalho muito bem desenvolvido pela Valesca Araújo, Jaqueline Barros, Manuela Biz. Um trabalho muito bem organizado, planejado e competente delas", completou o dirigente.

 

Técnico das Seleções femininas sub-20 e principal, Arthur Elias, comemorou a escolha do Brasil para sediar o Mundial.

 

"Esse é um momento único. Vamos todos juntos trabalhar com muita dedicação nesses próximos três anos para o nosso grande objetivo que é vencer a Copa dentro do nosso país. E assim inspirar e realizar um sonho de tantas crianças, mulheres, apoiadores e torcedores da nossa Seleção", disse.

Arthur Elias, técnico da Seleção feminina | Foto: Lívia Villas Boas / CBF

 

Titular da Seleção principal, a zagueira baiana Rafaelle destacou a importância da conquista para o fortalecimento do futebol feminino no país.

 

"Quando eu era criança e jogava com os meninos no campo de barro no sertão da Bahia, jamais imaginei que um dia essa poderia ser minha profissão. Não existia futebol feminino na TV e, por isso, eu nem sabia que essa era uma opção e Seleção Feminina de Futebol hoje é muito mais que o sonho individual de cada jogadora, é uma conquista coletiva de meninas e mulheres", falou. "Realizar o Mundial aqui no nosso país, nos nossos estádios e com a nossa torcida é, acima de tudo, alimentar sonhos e encorajá-los. E agregar a tudo isso a visibilidade que uma Copa Feminina pode trazer para o Brasil é reafirmar para tantas outras meninas espalhadas pelos lugares mais longínquos do país que é possível", acrescentou.

Foto: Divulgação / Fifa 

 

Integrante da delegação brasileira, o presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Ricardo Lima, não escondeu a emoção. O dirigente foi um dos delegados da CBF no Congresso da Fifa.

 

"Estou muito feliz e emocionado por fazer parte desse momento histórico para o futebol brasileiro e mundial. Pela primeira vez na história, a Copa do Mundo feminina será realizada na América do Sul. Não poderia deixar de ser no Brasil. Assim como fizemos uma grande Copa masculina em 2014, temos certeza de que faremos um grande mundial feminino em 2027. O Presidente Ednaldo Rodrigues está de parabéns pelo trabalho incansável em prol do fortalecimento do futebol feminino no país. Tenho certeza de que isso foi um fator importante para a escolha da sede. O Governo Federal e o Presidente Lula também estão de parabéns por terem dado total apoio para que essa vitória fosse conquistada. É uma vitória de todo o povo brasileiro, que merece muito", comentou.

 

A Copa do Mundo Feminina de 2027 será a 10ª edição da competição e a primeira disputada na América do Sul. Por ser o país anfitrião, o Brasil já está classificado. Enquanto as demais seleções filiadas à Conmebol vão brigar por três vagas. O Mundial será o segundo com 32 selecionados participantes, repetindo o formato da Copa de 2023, que aconteceu na Austrália e Nova Zelândia e foi vencida pela Espanha.

Ricardo Lima, presidente da FBF | Foto: Divulgação