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Preto Casagrande comenta situação do Vitória na Série A: "Erros muito grandes"

Por Thiago Tolentino

Preto Casagrande comenta situação do Vitória na Série A: "Erros muito grandes"
Foto: Ulisses Gama/Bahia Notícias

Convidado do Podcast BN na Bola desta sexta-feira (26), o ex-jogador do Vitória, Preto Casagrande, falou sobre o panorâma do Leão ao encerrar o primeiro turno do Campeonato Brasileiro com 15 pontos em 19 jogos. Respondendo o questionamento do apresentador Emídio Pinto, Preto apontou os pecados e 'erros de planejamento' do clube.

 

"A gente sabe que os erros foram muito grandes por parte do Vitória esse ano. Se a gente parar pra analisar, foram 30 contratações e a gente separa quem deu certo: Willian Oliveira e eu acho que só. Willean Lepo é um cara que tem ajudado, mas sinto que não é prateleira de cima porque na marcação ele tem deixado a desejar e se você parar pra analisar individualmente, ele partcipou de algumas falhas nos gols. Acho que o Vitória errou muito esse ano. No ano passado ja critiquei quando o Fábio trouxe um treinador e depois um diretor, claro que tudo deu certo e o apoio da torcida foi fundamental para as coisas acontecerem. Acho que nao é natural trazer primeiro quem é mandado para depois trazer que manda", disparou o ex-jogador do Leão.

 

"Não é facil competir com o orçamento que o Vitória tem. No entanto, não dá pra ficar atrás de Cuiabá, Juventude ou Criciúma, times que talvez tenham o orçamento parecido, mas a história e a torcida não se comparam" , continuou.

 

Casagrande também reforçou que apesar do mantimento do técnico Léo Condé, que fez um bom trabalho levando o Rubro-Negro Baiano à primeira conquista do titulo nacional, um erro de planejamento das contratações foi crucial para que a equipe disputasse a Série A, tendo em vista que ambas as competições possuem diferenças significativas.


"O Vitória manteve o Léo Condé do ano passado pra cá justamente pelo bom trabalho que fez na Série B, surpreendendo todo mundo. Houve erro de planejamento nas contratações da Série B, porque a mudança de patamar Série B e Série A é gigantesca, na tática e no jogo. Os detalhes fazem a diferença", concluiu.