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Ambulantes se frustram com fluxo de vendas no Pelourinho: “Está muito fraco”

Por Matheus Lens / Manuela Meneses

Ambulantes se frustram com fluxo de vendas no Pelourinho: “Está muito fraco”
Fotos: Matheus Len's / Bahia Notícias

Entra ano e sai ano, o Carnaval é sempre um dos principais períodos do ano de maior expectativa para os ambulantes que aguardam o momento para conseguir uma renda extra. No Circuito Batatinha, no Pelourinho, alguns vendedores relataram uma diminuição no movimento de foliões, em relação aos outros anos, e atribuíram o fato à grade de atrações do local. 

 

“O primeiro dia ainda deu pra ganhar alguma coisa, mas esses dias pra cá está horrível. Não deu pra ganhar nada, está muito fraco. As bandas também, eu achei que foram fracas. Da quinta-feira pra cá deu péssimo, deu horrível, não ganhamos nada”, informou Jane, que está trabalhando como ambulante no Pelourinho.

 


Jane

 

Edson, que também está tentando conseguir um dinheiro extra no local, destacou que a festa “está adequada”, mas que a lista de atrações não o agradou. “Só o que eu tenho a reclamar é que não tem muitas bandas como nos outros anos, esse ano foi fraquíssimo”, contou ao Bahia Notícias.

 


Edson

 

Para Natasha Mendonça, que atua há anos no Pelourinho como trancista, o fluxo de trabalho também foi baixo. “Hoje mesmo, último dia de Carnaval, foi um movimento fraquíssimo. As melhores bandas todas na Barra, ou seja, o Carnaval agora é só para os ricos? Vamos olhar pelo Pelourinho, porque a gente precisa também”, opinou. 

 


Natasha Mendonça

 

Mas também teve quem conseguiu se dar bem com o retorno da festa. Para Wescley Santos, que trabalha com arte tribal, financeiramente este Carnaval foi melhor do que o último. “Este ano deu uma melhoradazinha”, pontuou. “Violência sempre tem, né? Porque muitas pessoas fazem o errado ao invés de procurar se divertir, brincar, estão aí procurando violência. Ao invés de vir para o Carnaval brincar, interagir, buscar paz e amor, eles vem pra bagunçar. Mas fora isso, o carnaval é maravilhoso”, completou.

 


Wescley Santos