Ricardo Chaves fala sobre relação com Manno Góes: “Ele me escolheu para ser o inimigo dele”

O cantor Ricardo Chaves esteve no podcast Bargunça, que tem apoio do Bahia Notícias e é apresentado por Wagner Miau e Thiago Mithra, nesta terça-feira (25). No quadro “Quem Você Chamaria pro Boteco”, o músico revelou que não tem uma boa relação com seu ex-sócio Manno Góes.

 

Os músicos trabalharam juntos no grupo “Alavontê” – que também tinha como membros Magary Lord, Adelmo Casé, Ramon Cruz, André Simões e Jonga Cunha. Manno deixou a banda em 2015, mas continuou como sócio do projeto até 2018.

 

“Já tomei muitas com ele, já me diverti bastante, mas hoje eu não levo – pro boteco – não o levaria por tudo que ele fala. Ele me escolheu para ser o inimigo dele, então não tenho o menor interesse de sentar com alguém que me considera um inimigo. Eu não considero ele como um inimigo, de jeito nenhum, eu simplesmente não considero”, começou Ricardo.

 

Em seguida, Ricardo explicou que a banda que no início se chamava “Alavontê” teve que trocar seu nome por conta de Manno. O grupo se tornou “Mudei de Nome” por conta de insinuações feitas por Manno de que a banda estava “roubando” o nome.

 

“E o projeto Alavontê, Mudei de Nome, o que menos tinha na frente era dinheiro, e continua sendo. Nós éramos 7, como um projeto que divide por 7, com os valores que a gente cobrava, podia ter alguma coisa?”.

 

Ricardo Chavez também esclareceu que o ex-sócio deixou o grupo porque ele teve uma divergência política com o resto do grupo. ”Em um texto político, ele agrediu pessoas, nos textos, e chegou a um limite onde nos envolveu na crítica que ele queria fazer. Então ele envolveu todos nós, como se todos tivéssemos um lado, ou um partido, e ele não tivesse, o que é uma grande mentira”, contou.

 

“O que causou o afastamento de Manno do palco foi porque o público estava se sentindo ofendido com o que ele escrevia, não foi só a gente. E aí houve situações onde chegou um limite que não dava mais”, expôs.

 

Ele finalizou dizendo que o grupo ainda pode usar o nome Alavontê, mas que precisam pagar a Manno. “Mas como a gente vai pagar a ele, se ele está dizendo que o nosso dinheiro não está certo, que é parceria com isso e com aquilo. Então a gente mudou de nome, qual o nome da gente? Não tem. A gente é um projeto, e qual é o nome? Mudei de Nome”, finalizou Ricardo Chaves.