Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Holofote
Você está em:
/
/
Entretenimento

Notícia

“É um personagem que ficou vivo no imaginário do povo”, diz Érico Brás sobre Reginaldo de Ó Paí, Ó

Por Bianca Andrade

André Carvalho
Foto: André Carvalho / BN Hall

Voltar a pele do icônico Reginaldo em ‘Ó Paí, Ó 2’, não foi um trabalho difícil para Érico Brás, um dos destaques do longa que retrata a realidade soteropolitana e se tornou uma marca da Bahia no Brasil desde o primeiro filme em 2007.

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, o ator falou sobre voltar a viver o personagem nos cinemas, momento que ele descreve como um reencontro.

 

“Cara, voltar a fazer Reginaldo, na verdade não foi difícil, não tive dificuldade, porque é um personagem que ficou vivo. Tá no imaginário do povo brasileiro, essa obra é uma obra internacional, né? Então, todo lugar que você vai, sempre vai dizer, ó Reginaldo, você sabe que o personagem tá vivo, então foi fácil chamá-lo de volta”, conta.

 

Para Érico, estar com o Bando novamente, após diversos trabalhos, é como estar em casa e trabalhar no longa é conseguir levar a história local para o país.

 

“A galera do Bando deixa a história viva, e quando a história tá viva, como é a história de ‘Ó Paí, Ó 2’ que é super atual, que fala de coisas que são necessárias se questionar, é muito fácil entrar no grupo, encarnar um dos personagens mais benquistos desse projeto, e ficar feliz.”

 

O artista reforça ainda a resistência do Bando de Teatro Olodum, que há 33 anos faz arte no estado sem apoio financeiro. Para o artista, o grupo de teatro tem um compromisso social, que vai além da arte.

 

“A gente tá vivendo um momento de retomada da cultura do Brasil, e o Bando volta com o Ó Paí, Ó 2, que traz uma coisa que é a necessidade de continuar falando das questões que o Bando sempre falou. Você olha para o Brasil, várias companhias de teatro que surgiram, falando de companhias de teatro negro, que surgiram e infelizmente pararam, mas essa é resistência. Tá no compromisso do Bando de fazer uma transformação social há 33 anos.”