Oxente Acústico: Daniela e Gabriel Mercury contam como é dividir palco

Após três apresentações esgotadas em São Paulo, Daniela Mercury e Gabriel Mercury trarão para Salvador, no dia 2 de dezembro, o show “Oxente Acústico”. Esta é a primeira vez que mãe e filho dividem o palco como dois solistas.

 

Gabriel Mercury, que costumava ser backing vocal da mãe, explicou como é cantar ao lado dela. “Incrível. Deus já estava me preparando para isso, né? Com o passar dos dos anos eu vim protagonizando alguns projetos, sobretudo no carnaval. Cantando sempre algumas músicas, cantando as temáticas dos espetáculos que ela sempre programa. Mas, realmente, esse show me deixou muito honrado e feliz de estar com minha mãe com minha grande influência na na arte”.

 

Emocionada, Daniela Mercury confidenciou ao Bahia Notícias que é a primeira vez que ela ouve tal declaração do filho. Ela prosseguiu contando que na primeira edição do show, em São Paulo, ela estava tão nervosa que não conseguiu ouvir o seu filho cantando. Por isso, no segundo show, quando ela conseguiu ouvir seu filho cantar, foi difícil controlar as lágrimas.

 

“Me emocionei tanto porque Gabriel tem muita emoção cantando. Ele tem uma dose de emoção que é rara. Então, a mãe que já é fácil de se emocionar com filho, chorou. Eu tive que tomar um copo de água para voltar para o palco para poder começar a cantar. Assim quase eu fico do lado de fora e digo continue, pode fazer sozinho, de tão bonito que tava, e de tão emocionada que eu fiquei”, contou Daniela.

 

Em seguida, a família confidenciou que a escolha de estrear a apresentação em São Paulo aconteceu por causa de um convite feito pelo Teatro Sesc. “A gente fez a estreia lá e agora chegou a hora da grande estreia que é na Concha Acústica. Porque a gente chamou de pré-estreia lá, quando na verdade foram shows grandes".

 

Por fim, mãe e filho explicaram a escolha do nome da apresentação. “É sobre essa relação com a Bahia, porque a Bahia é tudo. A Bahia é moderna, a Bahia urbana. Nosso show é Salvador e a rítmica das músicas são daqui. E porque a gente tem um orgulho retado de falar que é baiano”, confidenciou Daniela.

 

Já Gabriel disse: “Somos nós, é o nosso sotaque, é o nosso jeito de falar. Nós cantamos Gil, Caetano, Caymmi, além de nós mesmos”, finalizou.