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Mãe de Davi foi em busca de apoio de Deus depois de briga no BBB e revela transformação após início do reality show

Por Bianca Andrade

Davi e mãe
Foto: Instagram

Cerca de 1.639km separam o baiano Davi Brito, motorista por aplicativo confinado no Big Brother Brasil 24, da realidade dele em Salvador. Mais especificamente, em Cajazeiras, por onde o jovem de 21 anos percorreu pelos 17 bairros que compõem um dos maiores conjuntos habitacionais da América Latina.

 

Do outro lado está Elisângela Brito, de 49 anos, mãe de Davi, que tem movido mundos e fundos em uma campanha para manter o filho dentro da casa e levar o jovem ao tão sonhado prêmio de mais de R$ 1,5 milhão que pode mudar a vida de toda a família.

 

Foto: Arquivo Pessoal/ Bahia Notícias

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, Elisângela conta que toda mobilização em prol do filho só começou após o anúncio dele no Puxadinho, no Fantástico, e desde então, a vida dela e da família já se transformou.

 

"Eu não tinha uma convicção, porque até o último instante era um sigilo absoluto até do próprio Davi. Quando ele foi eu fiquei sem acreditar, minha vida já começou a mudar ali. A gente começou a imaginar como seria e depois que Davi chegou lá, passou as fotos na televisão, a nossa vida mudou", conta.

 

Davi começou a chamar a atenção do público no programa pelos atos de serviço, como os quitutes feitos na xepa e a arrumação da mesa. E a mãe garante: em casa é exatamente da mesma forma. 

 

 

No entanto, logo nos primeiros dias de confinamento, o baiano foi duramente criticado pelo comportamento após ter sido indicado para o segundo paredão. No melhor baianês, Davi não comeu reggae após o que ele considerou ter sido uma crocodilagem, e soltou os cachorros para cima de Nizam. Toda situação que assustou o público, também surpreendeu dona Elisângela.

 

 

"A única diferença da TV que eu fui em busca de um socorro de Deus foi ter visto meu filho descontrolado, acerca de palavrões, de palavras, de gestos e eu atribuo aquilo ali a uma tensão. Eu fui orar e, graças a Deus, pela glória do nosso senhor, Deus me atendeu. Ele não é aquela pessoa. Davi quer interagir, quer brincar, quer cozinhar. Se ele pudesse, todos participariam do banquete. Ele não vai reclamar de cansaço, ele não vai obrigar ninguém a fazer nada. Esse é o meu Davi. Ele é autêntico. É o próprio Davi de casa que está ali na televisão."

 

Para a mãe do brother, a segunda chance dada pelo público foi como um abraço e um reconhecimento de toda criação dada ao rapaz. Após a situação, Elisângela pediu voto de boca em boca por Cajazeiras, na esperança de manter o sonho da família vivo.

 

"Todo ser humano é avaliado, o seu temperamento sempre vai estar em choque com outro temperamento. Eu atribuo isso a uma coisa normal, uns vão gostar, outros não, e sempre vai ter essa avaliação na minha mente. É um jogo, onde eu vejo que os participantes que estão na casa tem que entrar preparados para essa avaliação de conduta. Quando eu vi aquelas atitudes, eu disse assim 'Não é de meu filho'. Tanto que quando eu fui pedir votos eu disse 'Precisamos dar uma segunda chance a Davi, ele precisa respirar'. Hoje você vê que o Davi mudou o comportamento, ele mergulhou na piscina, ele dançou, brincou..."

 

E nessa campanha de Elisângela, até carro de som foi utilizado para ajudar Davi a permanecer. Na entrevista, a mãe do brother reforçou o apoio que tem tido da comunidade. "Aqui o bairro de Davi, que ele nasceu e se criou, trabalhou, é uma referência. Eu sempre quando saio, pedindo voto de boca em boca, eu digo 'Você pode colocar no seu status, em seu Instagram uma pessoa que não vai envergonhar Cajazeiras'. Ele é bem querido, o bairro tem respondido com firmeza", conta.

 

 

Nascido e criado em Cajazeiras, Davi "divide" a mãe com outras duas irmãs que também estão na campanha para tornar o jovem o mais novo milionário do Brasil. E se dentro da casa o motorista conta com o apoio da Cunhã, a manauara Isabelle, do lado de fora, Elisângela também tem um porto seguro, que tem ajudado a matriarca da família Brito a lidar com toda mudança pela qual a vida dela passou na última semana.

 

Quem tem ajudado Elisângela a lidar com a vida das redes sociais, entrevistas e mutirões é a líder comunitária Elizângela Carlos Santos, de 44 anos, presidente da Associação Mulheres Guerreiras de Cajazeiras.

 

Foto: Instagram

 

A líder comunitária é quem tem acompanhado a mãe de Davi em entrevistas e quem mediou a conversa do site com a xará. "A família de Davi é bem simples. Eu conheço eles há muito tempo e fui uma das primeiras pessoas que Elisângela ligou quando descobriu que o filho estava no BBB. Eles passaram por muitas coisas ao longo de todos esses anos", contou.

 

Ao site, a presidente da associação que atua em Cajazeiras reforçou o relato da mãe de Davi e relembrou um fato citado pelo jovem dentro da casa que virou meme nas redes sociais: a época em que ele vendeu água na Lapa.

 

"Davi sempre foi prestativo. Lembro que ele já vendeu banana para levar dinheiro para casa quando a mãe estava grávida, isso me emociona, porque foi uma época que eles não tinham nada e estavam com dificuldade para comer. Davi correu para vender e levar uma marmita para a mãe. Ele também já vendeu água na Lapa, trabalhou no Carnaval de Salvador com guia emprestada e correu do rapa. Uma vez ele foi levar minha filha em casa de madrugada só para ela não ir sozinha, e voltou para casa. É um menino cuidadoso, batalhador e muito família."

 

Foto: Instagram

 

Para Elizangela, a líder comunitária, a passagem de Davi pelo BBB já tem feito a diferença na vida da família e o prêmio, se conquistado, fará uma grande transformação. "Ele já morou em uma invasão daquelas do Minha Casa, Minha Vida. A vida dele sempre foi muito simples e tudo isso que está acontecendo chega a ser difícil de acreditar. A gente torce e faz de tudo para que o prêmio venha para Salvador".