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Filha de Baby do Brasil polemiza ao afirmar que 'útero da mulher absorve material genético de todos os parceiros'

Por Redação

Sarah Sheeva
Foto: YouTube

A pastora-missionária Sarah Sheeva, filha da cantora Baby do Brasil, criou uma grande polêmica nas redes sociais ao afirmar que o 'útero da mulher absorve material genético de todos os parceiros'.

 

Em entrevista ao podcast 'Inteligência Ltda', de Rogério Vilela, a filha de Baby e Pepeu Gomes afirmou ter embasamento científico para a afirmação e garantiu não se tratar de machismo ou feminismo.

 

"A ciência comprovou que nós, mulheres, absorvemos no nosso sangue o material genético através do útero, que é um portal. Todos os parceiros! Nós ficamos com o DNA dos homens com quem a gente faz sexo. Ou seja: não é machismo, não é feminismo, não é sexismo, é ciência. Eles comprovaram que nós absorvemos o material genético", disse.

 

Sarah usou de testemunhos pessoais para explicar a teoria e disse que era uma mulher desvirtuada, do mundo, até se converter com 24 anos. A filha de Baby contou que fazia sexo sem nenhum critério e após a conversão decidiu não se casar por um propósito de Deus, que quer vê-la solteira.

 

"Eu era uma mulher perdida mesmo nessa área, ignorante, uma mulher do mundo, tinha vida sexual como pessoas do mundo, fazia sexo sem nenhum critério, eu era completamente sem noção, não tinha entendimento nenhum do que eu estou falando aqui. Eu entrei em abstinência sexual algum tempo depois. Eu levei mais ou menos dois anos para ser liberta porque é uma libertação intelectual, que você passa, emocional, e espiritual. São 3 níveis que você tem que passar a libertação. Dois anos eu levei para ser liberta, entrei em abstinência e consagração sexual. Eu não sou casada por um propósito de Deus. Eu tenho um propósito de anos, de ficar solteira, porque Deus me deu uma direção e estou fazendo aquilo que Deus mandou e sou feliz assim.

 

A religiosa ainda trouxe passagens bíblicas para explicar a teoria. "Na Bíblia mostra, deve estar em Levítico... O homem tinha que casar... O homem morreu e a mulher ficou viúva. E ela não tem filhos. E, para aquela época, você não deixar uma descendência era uma humilhação, era uma tragédia. Então tem uma lei deles que o irmão do cara que morreu case-se com a viúva com um propósito, para suscitar descendente ao que morreu.

 

A teoria citada por Sarah foi interpretada de forma errada e retirada de um estudo de 2012 da Universidade de Seattle, nos Estados Unidos, e do Fred Hutchinson Cancer Research Center, centro norte-americano fundado há quase 50 anos.

 

Na ocasião, o estudo aponta que algumas mulheres podem absorver e guardar o DNA dos seus parceiros sexuais "dada a troca bidirecional natural entre mãe e feto (as células fetais podem ultrapassar a barreira hematoencefálica) e, neste caso, um feto do sexo masculino".

 

Para o estudo foram examinadas amostras de autópsias cerebrais de 59 mulheres que morreram com idade entre 32 e 101 anos. O microquimerismo masculino foi detectado em 63% dos casos.