Meu Diário da Copa: Brasil não depende de Neymar, mas não é melhor sem ele
A vitória por 1 a 0 sobre a Suíça, nesta segunda-feira (28), pela segunda rodada do Grupo G da Copa do Mundo, provou que o Brasil não depende de Neymar. O craque comanda a nossa seleção desde 2014 e sempre que se ausentou fez mais falta do que gostaríamos.
Dessa vez, não é assim. Com uma leva de jogadores de primeiro nível do futebol mundial à disposição, o técnico Tite montou uma equipe sólida e capaz de furar fortes bloqueios como o suíço.
Isso não significa, obviamente, que o Brasil jogue melhor sem Neymar. O camisa 10 é um dos melhores jogadores do mundo e capaz de fazer a diferença em apenas uma jogada - como foi no primeiro gol brasileiro sobre a Sérvia, na primeira rodada.
Além disso, como destacou Richarlison, em entrevista nesta segunda, Neymar chama a atenção dos marcadores e abre espaço para que essa ótima geração brilhe lá na frente. Faz a diferença mesmo quando não joga tão bem.
Portanto, não dá para cair na narrativa de que o melhor jogador da Seleção faça mal à Seleção. O aproveitamento do time sem ele - desde a Copa da Rússia, em 2018 - cai de 85,4% para 75%.
A volta do craque, que lesionou o tornozelo, ainda é incerta. O que se tem de informação é que ele está fora da próxima rodada da Copa, contra Camarões, na sexta-feira (2), às 16h (de Brasília).
Tomara que esse retorno aconteça nas oitavas de final. Não que o Brasil dependa de Neymar para conquistar o hexacampeonato, mas seria (bem) menos difícil com ele.