Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Holofote
Você está em:
/
/
Coluna

Coluna

Opinião: O Paiva de hoje pode ser o Castro de amanhã

Por Ulisses Gama

Opinião: O Paiva de hoje pode ser o Castro de amanhã
Fotos: EC Bahia e Botafogo FR

Antes de começar a ler, eu te peço paciência.

 

É uma virtude que todo mundo precisa, mas nem todo mundo tem. É assim na nossa vida. Nós queremos os resultados rápidos e a qualquer custo. Queremos que as coisas melhorem e às vezes tomamos decisões precipitadas que acabam nos prejudicando no curto ou no longo prazo. Não poderia ser diferente no futebol, uma das nossas maiores paixões.

 

Não estou aqui para defender o Sr. Renato Paiva, que muitos que estão a me ler tem restrições. Mas quero tentar propor a reflexão de que a paciência pode ser um ponto chave para coisas melhores no futuro.

 

Após o jogo contra o Vasco, Paiva citou os bons resultados - digo resultados, não trabalho - hoje conquistados pelo seu conterrâneo Luís Castro com o Botafogo no Campeonato Brasileiro. Para muitos, esse mesmo Castro teria sido enxotado do alvinegro no ano passado ou no início desta temporada.

 

Pensar com calma acabou se tornando um trunfo na SAF do Botafogo. Castro seguiu e os resultados começaram a aparecer. Ainda há muito a rolar na competição, mas hoje se é notório que a equipe melhorou e o clube se posiciona muito melhor nacionalmente falando. É aí que eu acho que a paciência entra.

 

No ano passado, o Botafogo, que conta com um investidor de peso, também passou por diversas adaptações e mudanças no seu elenco no meio da competição. Acredito que era impossível dar dinâmica e padrão de jogo a um grupo que estava em constante alteração.

 

É aí que entra o Bahia, amigos e amigas. Desde o começo do ano para cá, foram muitas mudanças no elenco, na tática do time em campo e na própria consolidação do City Football Group dentro do Esquadrão de Aço. São clubes e situações diferentes, mas com um processo de construção similar. 

 

Críticas aos erros que Paiva já teve tem que ser apontadas, mas sem derrubar cabeças, creio eu. Pelo jeito, é assim que Ferran Soriano também pensa e o torcedor vai ter que compreender. Quem sabe a gente não vê uma evolução lá na frente?

 

Se você teve paciência para ler até aqui, te peço mais duas coisas: mantenha essa tranquilidade e fé no longo prazo.