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Uma denúncia aponta supostas ações irregulares na região do Parque Nacional da Chapada Diamantina (PARNA), em um trecho próximo a uma estrada no município de Mucugê, que foi fechada com arame farpado e um portão durante o período junino. A cerca, que se estende ao longo da divisa com uma unidade do parque, gerou preocupações. A direção do parque confirmou que está investigando a situação com rigor.
A entrada mencionada é um ponto conhecido da região. O espaço abrigava a casa de uma mulher dedicada à fé budista. Após sua morte, o território foi herdado por Paola Tôrres, médica e professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), que foi aluna da antiga moradora.
Cercas na região. | Foto: Reprodução / INCRA
O portal Jornal da Chapada foi o primeiro a informar sobre a instalação de uma grande cerca de arame na entrada, o que gerou estranheza entre os moradores da região, especialmente pelo fato de o local ser muito próximo a uma unidade de conservação natural. Observe o vídeo obtido no local:
Fechamento de acesso próximo a Parque Nacional da Chapada Diamantina gera debate e investigação; veja cerca
— BN Municípios (@BNMunicipios) July 11, 2025
CONFIRA????? pic.twitter.com/yEp4TepSE4
Vale esclarecer que tanto moradores quanto nativos da região têm direito de uso do espaço. O usufruto de unidades federais, como imóveis da União, é um direito real, que permite a alguém (usufrutuário) utilizar e aproveitar um bem pertencente a outra pessoa (nu-proprietário), contudo sem modificar o espaço. Esse direito é regulamentado pelos artigos 1.390 a 1.411 do Código Civil brasileiro e pode ser estabelecido por contrato, testamento ou usucapião.
A área em questão é uma região com alta especulação imobiliária, muito procurada por ser bem localizada e turística, entre os municípios de Palmeiras, Mucugê e Piatã. O Bahia Notícias conversou com vários moradores e proprietários locais.
Veja o local no mapa:
Em versões divergentes, alguns moradores alegaram que a propriedade pertencia ao parque, mas ressaltaram que a antiga dona nunca interferiu na floresta e jamais teria fechado a região. Já moradores mais próximos da entrada, que preferiram não se identificar, afirmaram que, de fato, a área é uma propriedade privada.
O Bahia Notícias também entrou em contato com o denunciante, um morador que transita na região a mais de 30 anos. Ele solicitou sigilo, alegando que a proprietária teria influência na região.
"Essa casa é a única entrada, como uma fenda na região. A situação lá [na região] está impressionante. Tudo bem que a pessoa herdou, ela tem direito ou não à herança, tudo bem. A justiça e o ICMBio que resolvam. Agora, bloquear o acesso já está entrando mesmo no domínio, privatizar tudo, um patrimônio só para uso [pessoal] da região é outra coisa", explica o denunciante.
O incidente ocorreu em uma área localizada na comunidade de Estiva Nova, na Estrada do Guiné, no município de Mucugê. O local, conhecido como "Sítio da Monja", também é chamado de "Fazenda Monte Azul" e fica próximo ao povoado de Capãozinho. Moradores comentam ao Bahia Notícias que o local é isolado.
“Essa trilha é fechada há anos. Ela é fechada por mata fechada do Parque, eu não entendo a razão da discordância. A cerca com a placa é [estranho] mesmo, mas a entrada é bloqueada pela própria mata do parque”, conta um agricultor local de Capãozinho.
A estrada que leva à região não é pavimentada e sua largura é semelhante a uma trilha, seguindo até o Rio Preto, na parte interna do parque, uma área de grande atratividade turística. Algo que chamou a atenção foi a instalação de uma placa proibindo o acesso.
"É difícil alguém falar. O morador que gravou o vídeo mesmo, passou o vídeo para mim com medo. A cerca que ela colocou é na terra da monja, ela botou a cerca para separar. A reserva legal é para separar, subindo o morro no parque nacional ela subiu 500 metros paralelo ao morro, ela só não conseguiu cercar porque a terra não permite. Não há dúvida que o parque foi cercado. Feito de eucalipto e arame farpado subindo o morro, entende?", questiona o denunciante.
A denúncia estranha que uma cerca extensa foi erguida ao longo da serra, avançando até o topo do terreno, configurando, segundo os denunciantes, uma "tentativa de apropriação indevida de terras públicas pertencentes ao Parque Nacional".
Moradores locais das comunidades de Capãozinho e Estiva Nova, além de guias turísticos e visitantes, estranharam o fechamento da via e as restrições de acesso ao parque. “Assim é um espaço quase que turístico, era um local de acesso para levar para conhecer, né? Me causou assim por dizer estranheza aquela placa lá”, conta um guia que mora em Mucugê e solicitou sigilo.
A região contava com trilhas que levam ao Rio Preto, ao Vale do Pati, a grutas e até à área próxima ao clube AABB, em Mucugê. A área é considerada de alta biodiversidade. O Bahia Notícias procurou o ICMBio para comentar o caso, mas ainda não obteve resposta sobre o andamento das investigações.
A VERSÃO DA PROPRIETÁRIA
A professora e médica Paola Tôrres, em entrevista ao Bahia Notícias, explicou a situação. Ela confirmou que a propriedade foi herdada, junto a outros bens, e garantiu que a terra é certificada pelo Incra.
"A Fazenda Monte Azul é uma propriedade da minha antiga mestre Susan Dawn Lee, foi minha professora e eu fui médica dela durante 20 anos. Com o falecimento dela, ela deixou em testamento a Fazenda Monte Azul para mim. Inclusive no testamento dela, ela deixou várias propriedades que foram heranças dela", relata a médica.
Em entrevista, ela esclarece e responde às acusações, mostrando prontidão para qualquer dúvida e acesso aos nativos e residentes da região. E negou qualquer relação incomum com proprietários locais, apenas com a comunidade e seus vizinhos mais próximos.
"Olha, eu já estive diversas vezes no local. Assim como a monja, eu tenho muito interesse na Fazenda Monte Azul na questão ambiental de preservação. É uma região que tem muita diversidade, toda nativa. Foi uma atitude minha cercar toda a região. Não tenho associação nenhuma com 'proprietários locais', mas conheço os [vizinhos]. Isso é falso!", enfatiza a doutora.
Além disso, a proprietária da região explicou que o acesso é garantido, desde que com o devido cuidado. Ela ressaltou que o parque cerca a propriedade e, pelo contrário, ela não ocupa espaço do parque. Ela literalmente perdeu parte do território quando as fronteiras do parque foram refeitas no ano passado.
"Inclusive a terra é certificada pelo Incra e ICMBio. Foi assim, quando ela comprou a terra, ela adquiriu 197 hectares, isso em 2008. Quando o Parque delimitou em uma atualização, bem recentemente, em 2024, o espaço foi reatualizado. Quando tomei ciência, minha primeira atitude foi [demarcar], respeitando o parque, no limite, protegendo a terra. O limite respeita a terra que ela comprou. A terra cercada é justamente a que está fora do Parque Nacional", esclarece a professora.
Ainda em entrevista, a doutora nega as acusações de ter relações com interesse imobiliário na região e garante que não é somente uma imagem de uma “estrangeira” e cultiva com boas relações justamente com a comunidade mais próxima.
"Como sou médica e tenho interesse em questões sociais, já atendi várias pessoas da comunidade do Capãozinho. Tem pessoas que trabalham na terra para mim. E essa denúncia não é da comunidade! Essa trilha não é usada pela comunidade, é uma estrada de acesso exclusivo para a casa da monja. A estrada não dá em lugar nenhum. No Plano de Manejo do Parque é possível que essa estrada não tem acesso ao parque, ou seja, essa área é toda cercada pelo parque. Meu limite é justamente o parque", explica.
E AGORA?
O Bahia Notícias contatou o engenheiro de Mucugê, Hans Heinrich, responsável pelo mapeamento da ‘Fazenda Monte Azul’ ou ‘Sítio da Monja’. Ele reafirmou que o espaço respeita completamente os limites territoriais do Parque Nacional da Chapada Diamantina e forneceu os dados das medidas que batem justamente com o limite territorial. Veja:
Imagem do registro que marca o limite do PARNA a Fazenda. | Foto: Reprodução / INCRA
"Nós medimos uma área de 125 hectares, que está fora do Parque Nacional, e que pertencia a uma monja de nome Susan Dawn Lee (antiga proprietária específica). Respeitamos as medidas definidas pelo ICMBio", explica em entrevista.
A professora esclareceu também que agradece a oportunidade para explicar e garantir que está aberta para contato com moradores e guias locais.
"Tenho livros publicados falando de preservação e natureza, meu interesse é no futuro oferecer ervas e diversidade da Chapada para cura de pessoas. Uma propriedade privada e regularizada, o proprietário faz o que quiser. Não tenho que dar satisfação de dizer o que vou fazer com ela. Mas garanto, o máximo que vai acontecer ali é um local de usar a área como área de preservação ambiental e ecológico, já dou spoiler", avisa a proprietária.
Por parte do ICMBio e da direção do Parque, contatados pelo Bahia Notícias, confirmaram que farão uma investigação no espaço e a cerca. Até o momento, nenhuma decisão foi confirmada.
O Bahia Notícias também contatou o Incra para verificar o registro da terra. Em nota, o Incra confirmou o cadastro da propriedade em nome de Paola Tôrres. No entanto, o órgão esclareceu que o fato de o imóvel rural estar com cadastro ativo não comprova, por si só, sua situação sucessória ou a titularidade da área.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) publicou no último dia 11, duas portarias de planejamento importantes para a Chapada Diamantina: a Gruta do Lapão, localizada ao norte do município de Lençóis, e a Gruta do Castelo, situada no Vale do Pati, em Mucugê.
As grutas do Lapão e do Castelo são destinos turísticos de grande relevância na Chapada Diamantina. A elaboração de um plano de manejo visa garantir a conservação de suas características ambientais e espeleológicas, conciliando a preservação com o turismo sustentável.
Segundo as portarias, essa iniciativa faz parte de um esforço mais amplo do ICMBio para proteger o patrimônio natural do Brasil. A medida entra em vigor a partir da data de sua publicação no Diário Oficial da União.
O presidente do ICMBio, Mauro Oliveira Pires, que assinou as portarias, reforçou a importância de seguir as orientações do plano para garantir a sustentabilidade das atividades espeleológicas na região.
Portaria n.° 2786 sobre a Gruta do Lapão | Foto: Reprodução / Bahia Notícias
A Gruta do Lapão, uma das maiores cavernas em arenito do Brasil, oferece uma experiência única aos exploradores. Sua formação geológica complexa, resultado de milhões de anos de erosão e sedimentação, divide a caverna em diversos setores, cada um com características distintas.
Em entrevista ao Bahia Notícias, Max Fário, morador da região desde 2003 e atendente de um hotel próximo à Gruta do Lapão, destacou a importância do turismo para a economia local. “Daqui saem os principais passeios para a região. São tantos que é impossível ver tudo de uma vez. Sempre sobra algo para um retorno futuro”, explica.
Interior da Gruta do Lapão para fora durante trilha com guia local | Foto: Reprodução / Bruno Helder
Para o guia Bruno Helder, em entrevista ao Bahia Notícias, a trilha de 11 km de Lençóis até a Gruta do Lapão não é de grande dificuldade: “Fica perto da minha casa, uns 30 minutinhos. Moro a 6 km de Lençóis. A Gruta do Lapão é formada por quartzo e ferro, por isso não é comum ver no interior formação de estalactites e estalagmites, mas ainda assim ela é repleta de beleza.”
Gisberg Barbosa, moradora de Lençóis há 3 anos, ressalta a importância de contratar guias especializados para explorar a Chapada Diamantina: “É essencial perguntar se a pessoa quer um ponto turístico específico, sempre pergunto. A região é muito rica em rochas e é necessário ter conhecimento para explorá-la com segurança”.
Portaria n° 2785 sobre a Gruta do Castelo | Foto: Reprodução / Bahia Notícias
A região é muito repleta de um rico solo rochoso, e, para Gilseberg, é necessário sempre contatar a pessoa certa para andar na região. “Gosto de indicar uma guia e bióloga, é uma experiência muito rica andar pelo Parque local”, brinca a moradora local.
Já a Gruta do Castelo, no Vale do Pati, é outro destino popular. Com um salão de 20 por 25 metros e altura de 9 metros, a gruta oferece um visual imponente. No entanto, o acesso é mais desafiador devido ao piso inclinado e às pedras soltas na zona de penumbra. O principal ponto de partida para a trilha é a Vila de Guiné, na costa do Morro do Castelo, a cerca de 10 km da gruta.
Cidades como Andaraí, Itaberaba, Palmeiras, Lençóis, Mucugê e Ibicoara dependem significativamente do turismo. A preservação das atrações naturais, como as grutas, é fundamental para garantir a sustentabilidade econômica e ambiental da região.
Ao longo da trilha de 12 km, são paradas estratégicas para apreciar a vista das montanhas e relaxar em banhos no rio Pati.
Segundo Rafael Vivela, guia local a maioria do percurso é tranquila, com trechos em pedras que exigem um pouco mais de atenção. É importante lembrar que a trilha pode ficar escorregadia em dias de chuva, por isso, redobre a cautela em todos os momentos. Contudo, a trilha exige um preparo físico adequado e tempo disponível para desfrutar plenamente da experiência.
Interior da Gruta do Castelo, vista de dentro para fora a 'Entrada do Rei' | Foto: Reprodução / Redes Sociais
A Gruta do Castelo, no Vale do Pati, por exemplo, recebe centenas de turistas anualmente, atraídos pela beleza da região. Formada por um salão de 20 por 25 metros e altura de 9 metros, a gruta abriga a chamada 'Entrada do Rei'.
O piso da gruta é inclinado e a presença de muitas pedras soltas e instáveis na zona de penumbra tornam o acesso mais desafiador. O principal ponto de partida para a trilha é a Vila de Guiné, na costa do Morro do Castelo, a cerca de 10 km da gruta.
Tamanho das rochas e teto da entrada da Gruta do Lapão | Foto: Reprodução / Bruno Helder
Para o guia Bruno Helder, acidentes nesses locais são bem difíceis: “Não, nunca ocorreu, o que mais acontece é a galera que vai por aplicativo de localização, e como na gruta não pega sinal de satélite, e por ser muito escuro, a galera acaba se perdendo”, alerta o morador de Barro Branco.
De uma forma ou outra, a Chapada Diamantina, com suas grutas fascinantes como a do Lapão e do Castelo, convida os visitantes a uma aventura inesquecível. Com um manejo adequado nesses pontos turísticos, os moradores podem garantir a sustentabilidade de suas atividades, contribuindo para a preservação do patrimônio natural e o desenvolvimento da região.
A prefeita e candidata à reeleição na prefeitura de Mucugê, Dona Ana (PSB), lidera as intenções de voto na disputa pela prefeitura do município nas eleições deste ano. A socialista registrou 68,10% das intenções de voto no cenário estimulado, segundo pesquisa do Instituto Séculus, encomendada pelo Bahia Notícias.
Atrás da prefeita aparece o candidato Roque de Zé Sacerdote (PSD), com 14,21% dos votos. 15,05% dos eleitores de Mucugê declararam não saber ainda em quem votar no pleito deste ano.
No cenário espontâneo, Dona Ana mantém a liderança, subindo para 67,56% das intenções de voto. Roque de Zé Sacerdote pontuou 14,21% e 18,23% não informaram sua preferência.
Nos votos válidos, a vantagem de Dona Ana fica ainda maior, obtendo 82,74% dos votos contra 17,26% de Roque.
Em relação a rejeição, 65,42% dos eleitores afirmaram que não votariam em Roque e 14,68% não escolheriam Ana sob nenhuma hipótese. 16,09% não sabiam ou não opinaram sobre a rejeição dos candidatos.
Quando questionados sobre quem venceria a eleição, independente da preferência, os entrevistados mantiveram uma boa margem para Ana: 73,19% contra 12,06%, diferença de 61,13 pontos percentuais. Não sabe ou não opinaram foram 14,75%.
A pesquisa da Séculus em Mucugê foi realizada entre os dias 27 e 28 de setembro e ouviu 373 moradores a partir dos 16 anos na sede e na zona rural do município. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA-06327/2024.
A margem de erro é de cinco pontos percentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%.
O município de Mucugê, na Chapada Diamantina, vai ter uma unidade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O serviço passa a funcionar nesta quinta-feira (25) em parte de um imóvel cedido pela prefeitura local, no Centro Histórico de Mucugê.
Vinculada ao Escritório Técnico do Iphan em Rio de Contas, a unidade tem como objetivo principal oferecer um serviço mais próximo da comunidade local, promovendo o Iphan como um órgão de orientação e colaboração, além de sua função tradicional de vigilância e fiscalização de bens tombados.
A unidade vai funcionar em escala semanal, com servidor de plantão das 9h às 18h. Segundo o superintendente do Iphan na Bahia, Hermano Queiroz, o posto vai ser fundamental para desenvolver políticas de valorização do Patrimônio Cultural da região, abrangendo tanto a dimensão material como aspectos de arqueologia, paisagens, patrimônio imaterial e bens móveis.
Conhecida pelo patrimônio arquitetônico e paisagístico, Mucugê teve seu conjunto tombado pelo Iphan na década de 1980. A cidade, uma das mais antigas da Chapada Diamantina, se destacou historicamente como um dos principais centros de exploração de ouro e diamantes, junto com Lençóis, Andaraí e Palmeiras. Essas quatro cidades compõem o que é conhecido como Lavras Diamantinas.
O presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Nilson Soares Castelo Branco, entregou à comunidade de Mucugê um Ponto de Inclusão Digital e reinaugurou o Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflito (Cejusc) da cidade. A solenidade foi realizada na última terça-feira (19), no antigo fórum.
“A resolução de conflitos por meio da mediação tem, para mim, maior legitimidade do que a sentença. O Cejusc cumpre com esse propósito”, disse o presidente do Judiciário baiano, durante a cerimônia.
O presidente do TJ-BA também firmou seu compromisso com o município de Mucugê “para que se reinstale a devida e legítima comarca”.
EQUIPAMENTOS
O Cejusc, meio de entrada ao Poder Judiciário, busca, de forma consensual e extrajudicial, a resolução de conflitos por meio da mediação e da conciliação. A implantação do Ponto Digital, de forma semelhante, possibilita a inclusão digital ao cidadão que não tem acesso à internet. Nesse espaço, é possível participar de atos processuais e audiências.
Ao falar sobre esses novos espaços, o desembargador Salomão Resedá, responsável pela Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ)?do tribunal baiano, ressaltou: “A simbologia desse momento materializa um dos fundamentos do Estado Brasileiro, que é a efetivação da cidadania”.
O presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Nilson Soares Castelo Branco, reinaugura na próxima segunda-feira (18) o Fórum José Viana de Souza na comarca de Iraquara. A cidade também recebe um Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflito (Cejusc), uma Sala Passiva de Videoconferência e uma Sala de Depoimento Especial.
Dentre os serviços realizados no Fórum José Viana de Souza, destacam-se: revisão elétrica completa e troca de luminárias por modelos em LED mais modernos, econômicos e sustentáveis; substituição e manutenção de portas danificadas; renovação dos acessórios do banheiro e copa; revisão hidráulica e instalação de um tanquinho na área externa; levantamento da mureta, remoção e reinstalação do gradil; instalação de guarda-corpo; implementação de drywall, piso tátil e letreiro; criação de um layout especial para a Sala de Depoimento Especial; e instalação de dois aparelhos de ar-condicionado.?
Na terça-feira (19), a comitiva do TJ-BA?segue para Mucugê?para a reinauguração do?Cejusc, bem como para a instalação do Ponto de Inclusão Digital?(PID).?
Nos pontos de atendimento (inclusão digital), audiências e demais atos processuais poderão ser realizados de modo 100% on-line, sem a necessidade de deslocamentos dos munícipes. O objetivo é assegurar direitos e cidadania a quem não pode se deslocar até a sede da comarca e a quem se encontra em situação de vulnerabilidade digital.?
Já a Sala de Depoimento Especial?é utilizada?na escuta de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência. E o Cejusc?é responsável pela realização de sessões de conciliação e mediação pré-processuais e processuais.?
As Salas Passivas são espaços físicos reservados para a realização de atos processuais por meio de videoconferência, especialmente depoimentos e audiências. Nesses locais, os usuários têm disponível o Serviço Digital Assistido, ou seja, atendimento presencial destinado ao jurisdicionado, considerado excluído digital.?
Dois novos Pontos de Inclusão Digital (PID) do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) serão instalados nas comarcas de Jacobina e Esplanada. O decreto, publicado nesta quinta-feira (14), autoriza a implantação dos PIDs nas cidades de Caém e Mucugê.
O objetivo é ampliar e facilitar o acesso à Justiça, evitando o deslocamento dos cidadãos à sede da comarca e gastos relevantes “para a economia doméstica e para o erário”.
Em junho, o TJ-BA autorizou a instalação de Pontos de Inclusão Digital em 24 municípios que não são sede de comarca (lembre aqui).
O Ministério Público Federal (MPF) expediu recomendação ao governo da Bahia para que, no prazo de seis meses, seja criada a Unidade de Conservação da Serra da Chapadinha, compreendendo os territórios dos municípios baianos de Itaeté, Ibicoara e Mucugê. A medida objetiva proteger os modos de ser, viver e existir das comunidades tradicionais da região, bem como os relevantes recursos naturais existentes.
A Serra da Chapadinha fica localizada a 400 quilômetros da capital baiana e é uma das principais zonas de recarga da Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu, que abastece mais de 50 municípios do estado, incluindo da Região Metropolitana de Salvador.
“É uma área de importância biológica e de prioridade de ação extremamente altas, classificada como Área Prioritária para Conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade, e absolutamente vital para as comunidades tradicionais que vivem ali: assentados, quilombolas, povos de terreiro, ciganos, ribeirinhos e camponeses”, argumentou o procurador da República Ramiro Rockenbach, titular do Ofício Estadual Resolutivo para Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais, que assina a recomendação.
O MPF também recomendou, a entidades estaduais e à Agência Nacional de Mineração (ANM), diversas medidas urgentes para garantir a preservação e proteção da região. Ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), pediu a adoção de ações preventivas, como:
- não autorizar supressão vegetal de Mata Atlântica, bem como cancelar eventuais autorizações;
- não conceder autorizações, licenças (ou atos similares) a quaisquer atividades minerárias sem a devida consulta prévia às comunidades tradicionais envolvidas, além de cancelar as existentes;
- não conceder autorizações, licenças (ou atos similares) a quaisquer atividades imobiliárias de formação de condomínios ou loteamentos, que envolvam terras públicas;
- fiscalizar todas as irregularidades ambientais realizadas ou em curso, tais como aterramento dos brejos de altitude, supressão vegetal, extração de cascalho sem autorização para aterramento, construção de vias, loteamentos clandestinos, caça de animais silvestres, pesquisa mineral sem autorização, barragens em corpos hídricos e brejos de altitude, além de aplicar as sanções cabíveis;
- fazer a fiscalização, em campo, dos registros autodeclarados do Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir), investigando a significativa variação detectada no período de um ano (2021 a 2022), e remarcando-as, por conter fortes indícios de fraudes em regularização fundiária de terras públicas.
À Superintendência de Desenvolvimento Agrário (SDA), o MPF recomendou que, respeitando as comunidades tradicionais e os recursos naturais da região, proceda à correta e adequada destinação das terras públicas, garantindo que não sejam efetuadas novas inscrições, nem modificações cadastrais, e que não sejam autorizados condomínios e loteamentos, nem novos projetos de qualquer área pública. A SDA também deve fiscalizar, em campo, os cadastrados existentes para verificação dos requisitos normativos.
Já à ANM, a unidade do MPF na Bahia pediu que a agência não conceda autorizações (ou atos similares), bem como que cancele as eventualmente existentes, em relação a quaisquer atividades minerárias (alvará de pesquisa, alvará de pesquisa com guia de utilização, lavra, entre outras), sem a devida consulta prévia às comunidades tradicionais envolvidas. Recomendou, ainda, que seja realizada a fiscalização no local para verificar eventuais irregularidades causadas por atividades minerárias, aplicando as sanções cabíveis.
O Ministério Público Federal estabeleceu prazo de 15 dias para a apresentação das providências adotadas quanto às medidas recomendadas.
Os barraqueiros da praia de Mucugê, em Arraial d’Ajuda, no sul do Estado, formalizaram um acordo para a adequação das barracas de praia às normas legais, paisagísticas e urbanísticas junto à Justiça Federal garantindo a abertura dos empreendimentos que estavam sob risco de fechamento definitivo.
Com prazo de um ano para realização das obras de readequação dos empreendimentos, nove acordos foram firmados, entre eles estão envolvidas a Cabana Maré Alta, Aldeia Bahiana Bar e Restaurante, Cabana Pôr do Sol, Cabana Lumiar (atual Cabana Amazonas Bar e Restaurante), Barraca Estrela, Barraca Arco-Íris, além dos proprietários de outras três barracas.
Em Março foi determinada pela Justiça Federal a suspensão das atividades de três barracas até que os proprietários regularizasse os empreendimentos diante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), o município de Porto Seguro e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O MPF pediu a demolição das cabanas, a solicitação foi rejeitada pelo juiz da Vara Única da Subseção Judiciária de Eunápolis, Pablo Baldivieso, que determinou a interdição até que a situação dos empreendimentos fosse regularizada.
Ao parceiro do Bahia Notícias, Radar, o advogado Leonardo Maia que atuou no caso afirmou que “Prevaleceu o bom senso e a justiça”, tendo vista que havia a possibilidade de Prejuízos ao turismo local e a sobrevivência de cerca de 200 famílias. Para Maia o acordo é positivo todos envolvidos. “Toda a coletividade agora poderá contar com estruturas mais adequadas, as quais obedecerão regras urbanísticas, ambientais e arquitetônicas condizentes com o local onde estão instaladas”, comentou o advogado.
Livia Franchi, nutricionista e proprietária da Pizza da Chapada, em Vilas do Atlântico, está passando uma temporada na Chapada Diamantina, na Bahia. Em conversa com o BN Hall, ela contou que esse é o lugar que vai recarregar as energias e se reencontrar com si mesma.
“É aqui que venho quando busco paz e sempre encontro. Dessa vez, fizemos um passeio imperdível de barquinho, com direito a um dos melhores banhos de rio, pelo Pantanal Marimbús, em Andarai com o melhor guia, Augustão”, declarou.
Livia mencionou que também visitou o meliponário que fica no Capãozinho, em Mucugê, onde fez a vivência com as abelhas. Além disso, a vinícola Uvva foi um dos seus destinos.
“A vinícola Uvva também é parada obrigatória. Pra quem não quer fazer a vivência, pode apenas ir almoçar, porque já vale a pena pela vista e a comida é muito boa”, citou. “Pra quem gosta de passeios sem muita caminhada, sempre indico o projeto Sempre Viva. Tem cachoeiras que ficam mais movimentadas, mas a Ducha geralmente é mais vazia e tem o banho de rio mais gostoso do projeto. Outro lugar imperdível é o Poço Azul. Sempre que vou para Mucugê, tento ir. O lugar é um dos mais lindos do mundo. Tem sítios de frutas especiais, como morango, framboesa, amora e pitaya, que vale a pena conhecer”, indicou.
Veja fotos:
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A polícia está investigando se um bacharel estava atuando de forma irregular como advogado na cidade de Mucugê, região da Chapada Diamantina, na Bahia. A OAB Subseção de Itaberaba acionou uma guarnição da Rondesp Chapada para apurar supostas práticas dos crimes de exercício irregular da advocacia e estelionato, nesta sexta-feira (14).
Os policiais acompanharam representantes da OAB até um endereço indicado, onde um homem foi encontrado atendendo a uma cliente, enquanto outro esperava por sua vez. O acusado foi encaminhado à Delegacia Territorial de Seabra, junto aos dois clientes, que prestaram depoimentos.
A OAB também apresentou uma mídia que continha uma entrevista concedida por um bacharel em rádio de Ipirá, na qual ele se apresentava como advogado. Além disso, foram identificadas diversas procurações de processos com o nome do investigado, como bacharel.
A guarnição da Rondesp Chapada apreendeu celular, notebook e diversos documentos. Após prestar depoimento, o bacharel foi liberado.
A OAB Subseção de Itaberaba esteve representada pelo Tesoureiro, Dr. Jorge Zuza, pelo Secretário Adjunto Dr. Luzimario Guimarães e pelo Presidente da Jovem Advocacia Dr. John Santos.
“Essa é mais uma medida da Subseção de Itaberaba em prol do fortalecimento dá advocacia, haja vista que não aceitaremos que ninguém exerça à advocacia em nossa jurisdição sem preencher os requisitos necessários para tanto”, disse a OAB em nota enviada ao BN.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA) vai mobilizar a campanha “Oxe, me respeite!” nas ruas de diversas cidades durante as festas juninas de 2023, visando combater a violência contra a mulher. A ação vai distribuir de materiais informativos sobre a violência contra a mulher e os canais de denúncia, além de promover a capacitação dos agentes públicos que irão atuar nos festejos, para fortalecer a rede de serviços e garantir uma resposta efetiva e integrada às mulheres em situação de violência.
A campanha será promovida nas cidades de Amargosa (ação conjunta com município), Andaraí, Cruz das Almas (com a Unidade Móvel), Ibicuí, Irecê (ação conjunta com município), Jequié (ação conjunta com o município), Lauro de Freitas (ação conjunta com município e com a Unidade Móvel), Mucugê, Salvador, Santo Antônio de Jesus e Senhor do Bonfim (ação conjunta com a Rede de atendimento as mulheres). Cerca de R$80.000 serão investidos nas 11 cidades.
A ação de capacitação será realizada com toda a Rede de Enfretamento e Atendimento as Mulheres Vítimas de Violência (Polícia Militar, Polícia Civil, Centro de Referência, trabalhadores da segurança municipal e profissional de saúde). Também haverá uma articulação com as prefeituras para que haja Postos de atendimentos nos municípios visitados pela SPM-BA. Também serão distribuídas ventarolas, adesivos e folders educativos.
Boa notícia para os amantes de vinhos. Foi construída nos arredores de Mucugê a Vinícola Uvva, localizada à beira da Serra do Sincorá, na região da Chapada Diamantina.
Com visão panorâmica do vinhedo, com a Serra do Sincorá em pano de fundo, os degustadores poderão aproveitar vinhos de uvas Chardonnay, Sauvignon Blanc, Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Petit Verdot. Além disso, o local contará com uma loja e uma varanda para aproveitar o vinho com a melhor vista.
No segundo piso, estará localizado um laboratório, área de enologia e salas de curso e de degustação, além dos setores administrativos. No terceiro ficará a produção, onde haverá etapas como a vinificação e o engarrafamento dos vinhos.
Todos esses locais poderão ser visitados através de um tour guiado. Ainda existe a expectativa de implementação de novas atividades, como piquenique e passeio de bicicleta.
Comandado pelo gaúcho Fabiano Borré, o local ainda investe na sustentabilidade, utilizando iluminação natural e aproveitando a água da chuva para a irrigação de jardins.
Os vinhos têm assinatura do enólogo Marcelo Pretroli, responsável pela produção que chegará ao mercado ainda em 2022.
O espaço ainda não tem data de inauguração para o público, mas expectativa é que aconteça nos próximos meses.
Inicialmente programada para acontecer entre 13 e 16 de agosto deste ano, no município de Mucugê, na Chapada Diamantina, a Feira Literária de Mucugê (Fligê) foi adiada para o período entre 5 e 8 de novembro, por causa das recomendações do isolamento social para conter o coronavírus.
“A decisão de adiar, mesmo não sendo nosso desejo, partiu do compromisso de zelar por nosso público. Estamos trabalhando para a realização de nossa feira, encorajadas pela esperança do encontro”, explicou Ester Figueiredo, curadora da Fligê, que em 2020 tem como tema “Literatura e Ancestralidade”.
Segundo a produção do evento, em breve será anunciado o autor homenageado nesta edição da feira.
Depois de passar por Jacobina, Lencóis, Mucugê, Uauá, Senhor do Bonfim e Juazeiro, o Toco Y Me Voy desembarca em Salvador com seu palco itinerante, no dia 2 de dezembro. O grupo se apresenta gratuitamente a partir das 14h30, no Parque da Cidade, dentro da programação da Virada Sustentável.
No repertório, o grupo revisita seus dois primeiros álbuns, “Toco Y Me Voy” e “Reamanhecer”, além de celebrar a chegada do terceiro, “Uma Coisa Só”. O novo disco combina a sonoridade de todos os trabalhos da banda, e insere com mais força o som dos bumbos, caixas eletrônicas, sanfonas processadas e distorcidas e o mandocaster (bandolim elétrico de oito cordas).
SERVIÇO
O QUÊ: Show do Toco Y Me Voy
QUANDO: Domingo, 2 de dezembro, às 14h30
ONDE: Parque da Cidade – Itaigara – Salvador (BA)
VALOR: Grátis
Geraldo Azevedo confirmou sua participação na segunda edição do Festival de Forró da Chapada, que acontece de 11 a 13 de outubro, em Mucugê, com entrada gratuita. O cantor e compositor pernambucano se apresentará na abertura do evento, que além de shows musicais terá ainda aulas de dança, sanfona e ritmo.
O festival terá apresentações ainda de Verlando Gomes, Xáxá Dum, Forró do Ralão, Sebastian Silva, Marquinhos Café, Targino Gondim, Santanna O Cantador, Lais Amaro, Flor Serena, Cainã e Trio Forró Mais Eu.
SERVIÇO
O QUÊ: 2º Festival de Forró da Chapada
QUANDO: Quinta-feira a sábado, 11 a 13 de outubro,
ONDE: Mucugê (BA)
VALOR: Aberto ao público
O grupo Toco Y Me Voy revisita o conceito “mambembe” e parte com sua van, em circulação por 10 cidades baianas, a partir desta quinta-feira (6), quando chega com seu palco itinerante a Jacobina. Em um formato de show que coloca a rua como espaço de visibilidade para o artista e de interação direta com o público, até novembro, a banda passará ainda por Lençóis, Mucugê, Uauá, Juazeiro, Senhor do Bonfim, Salvador, Maraú, Itacaré e Ilhéus.
“O objetivo dessa turnê é o intercâmbio, a troca, é levar nossa linguagem musical para uma conversa bonita com cada uma das cidades que visitaremos. Deixar um pouco de nós e trazer um bocado dessa experiência”, conta o sergipano Thiago Ribeiro, multi-instrumentista e vocalista, que ao lado de Daniel Neto (acordeon, Ilhéus-BA), Gustavo Marimbá (baixo e percussão, Florianópolis-SC) e Gabriel Zunga (bateria e percussão, Salvador-BA), forma o Toco Y Me Voy
Confira a agenda da circulação do Toco Y Me Voy:
Setembro
06/09 - Jacobina, às 20h, na Praça Alto da Missão
07/09 - Lençóis, às 20h, na Praça Horácio de Matos
08/07- Mucugê, às 20h, na Praça do Banco
21/09 - Uauá, às 20h, na Praça São João Batista
22/09 - Juazeiro, às 21h, no Vaporzinho
23/09 - Senhor do Bonfim, às 20h, na Praça Nova do Congresso
Outubro
Salvador
Novembro
Maraú
Itacaré
Ilhéus
Idealizador do Festival Internacional da Sanfona, que acontece em julho, na cidade de Juazeiro (BA), Targino Gondim assina agora mais um projeto para consolidar o forró como gênero musical atemporal. Este ano, por iniciativa dele, a cidade de Mucugê recebe a primeira edição do Festival de Forró da Chapada, entre os dias 12 e 14 de outubro. “O forró é, junto com o samba, a matriz da verdadeira Música Popular Brasileira. Então, por que pensar no forró apenas pro São João? O forró vive o ano inteirinho! Só estamos dando o palco pra ele brilhar!”, justificou o cantor e compositor. “Sou apaixonado pela Chapada Diamantina e por Mucugê. Amor à primeira vista, mesmo. A beleza, os atrativos turísticos, a relação com a natureza. E faz muito tempo que penso em criar um festival pra unir os forrozeiros de todo o Brasil aqui na Bahia”, contou o forrozeiro, revelando também que aproveitou a oportunidade para celebrar seus 45 anos, que serão completados no dia 7 de outubro. “Pensei: tem o mês de outubro com meu aniversário, tenho minha sanfona, nosso Quinteto Sanfônico do Brasil, nossos muitos amigos artistas, nossos fãs e nossos forrozeiros espelhados por todo o país. Por que não juntar tudo isso este ano? Pronto. Está resolvido. Já temos encontro marcado em Mucugê! Serão três dias de puro forró em todos os cantos da cidade. E em todos os horários. Sabe o que é juntar um monte de sanfoneiros e forrozeiros em um só lugar? Isso dá forró pra ninguém botar defeito!”, disse Targino ao Bahia Notícias. Além dos shows no palco principal, o festival prevê ainda aulas de sanfona e dança, além de forró na praça, animado pela Rural Elétrica.
Com atividades formativas e mais de 40 sessões de filmes brasileiros nas mostras “Curta a Infância!”, “Eco Cine”, “Cine Baiano” e “Panorama Nacional”, o Cine Diamantina teve início nesta segunda-feira (15). O festival acontece nas cidades de Andaraí, de 15 a 21 de maio, Mucugê, 22 a 28 de maio, e Vale do Capão, de 29 de maio a 4 de junho. Realizado pela Épuras Laboratório Audiovisual, além da exibição de filmes, o evento terá também oficinas gratuitas de temas como grafite, brincança, roteiro e direção audiovisual. O publico poderá conferir ainda uma homenagem ao grupo Lumbra, que realizou filmes de baixíssimo orçamento e alta carga inventiva, no final dos anos 1970 e anos 1980 em Salvador. A programação completa e a ficha de inscrição estão disponíveis no site do Cine Diamantina (clique aqui).
RUY BARBOSA - BA
LENÇÓIS - BA
ANDARAÍ - BA
MUCUGÊ - BA
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.