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Assumidamente um grande fã de Claudia Leitte, o influenciador digital, Alesson Lima compareceu, neste domingo (02), ao primeiro dia de desfile do bloco “Largadinho”, comandado pela cantora. Ao Bahia Notícias, o blogueiro conta que acompanhar a cantora já é tradição na sua folia. 

“Carnaval é sempre incrível. Eu falo que todo ano a gente consegue entregar um carnaval melhor. É o molho que só a Bahia tem. E com Claudia Leitte, para mim, é tudo o mais incrível”, afirma. 

No que tange a disputa pela Música do Carnaval, o influenciador, que é assumidade uma “bolha”, apelido dado aos fãs de Claudia Leitte, revela: “Eu sou suspeito de falar. Para mim, eu amo todas as músicas do Salvador, mas eu tenho um carinho especial por Claudia [com “Eu, fevereiro e você”] e por Psirico [com “Molen-Molen”], e eu torço muito por eles também”, diz.

Foto: Josemar Pereira / Bahia Notícias 

Além do influencer, estiveram presentes no bloco da "NegaLora" a ex-voleibolista, Márcia Fu, e a cantora Wanessa Camargo. 

O influenciador digital Alesson compartilhou, nesta quarta-feira (23), como foram os primeiros momentos em solo norte-americano. Em viagem para Miami, o baiano contou que quase foi preso pela polícia devido a alguns medicamentos em sua mala, como a Tadalafila. 

Conforme o influenciador, ele e seus amigos passaram pela imigração tranquilamente, mas foram abordados por um homem da polícia que pediu pelos passaportes de todos do grupo. Alesson contou que o homem revistou suas malas até que encontrou seus medicamentos e suplementos alimentares. 

Dentre os suplementos estavam a Tadalafila, prescrita pelo médico de Alesson para ajudar nos exercícios físicos. Entretanto, o homem também encontrou uma necessaire com lubrificante, camisinhas e hidratante corporal, e relacionou os itens ao uso comum do medicamento, que ajuda a tratar a disfunção erétil. 

“Isso é horrível, não traga mais para meu país”, teria afirmado o homem, mostrando o medicamento. “Eu queria explicar para ele ‘No eres para o p*a ficar duro’, ‘es fitness’”, contou o influenciador em meio as risadas.

Conforme Alesson, após o momento de constrangimento, o policial revistou as malas do amigo e, em seguida, todos assinaram um documento e foram liberados. 

Carnaval fora de fevereiro é micareta, mas, em Salvador, o influenciador digital Alesson Lima encontrou um outro sinônimo para a festa e transformou o próprio aniversário em uma folia fora de época com o CarnAlê, que terá mais uma edição realizada nesta quinta-feira (1º). 

Na onda dos grandes influenciadores nacionais que investem milhares para celebrar a própria existência, evento também conhecido como aniversário, o baiano, natural do Acupe, no Recôncavo Baiano, transformou a data em um verdadeiro festival, ou melhor, Carnaval. O CarnAlê terá direito a grandes nomes da música baiana na grade da festa, como Claudia Leitte, e um investimento inicial que ultrapassa os R$ 500 mil.

"É a realização de um sonho ter Claudia Leitte ali comigo. Eu a acompanho há muito tempo. Esse ano o CarnAlê é a realização de um sonho, tanto pessoal quanto profissional. Eu nem sei como eu vou estar no dia, acho que vou chorar o show inteiro. Todos os artistas que vão tocar ali são cantores que eu admiro e escuto na minha casa."

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Ao Bahia Notícias, o blogueiro, que celebra 26 anos em 2024, revelou como teve início a festa, que já ganhou data no calendário dos influenciadores locais e nacionais, e movimenta a cena da internet.

"Eu sempre amei comemorar meu aniversário desde criança, eu amava festa, amava muito ver todo mundo bater parabéns para mim, eu sempre gostei de comemorar aniversário. Gosto das festas dos outros, imagine a minha (risos). Quando eu entrei no mundo dos influenciadores, eu sempre quis fazer uma festa. Eu participei de algumas e pensava 'Como é que eu vou fazer uma festa diferente, que tem a ver comigo, tem a ver com onde eu moro, com as minhas raízes?'. E aí eu pensei, meu aniversário é no meio do ano e todo mundo gosta de um Carnaval, por que não um fazer uma micareta? E pensei em misturar o Carnaval com meu nome, foi daí que surgiu o CarnaAlê", conta.

Segundo Alesson, a festa cresceu em investimento e atrações no mesmo tempo em que ele crescia na internet. O influenciador, que em 2021 sofreu com as quedas do perfil no Instagram, atualmente tem mais de 1,7 milhão de seguidores e se tornou sensação na web.

"Começou uma coisa pequena e hoje é um festival. O primeiro eu ainda não tinha um poder aquisitivo tão legal, não tava estabilizado financeiramente, então, era uma aposta no meu trabalho, uma aposta de mim em projeto que podia dar certo, mas podia também não seguir. Foi mais a realização de um sonho mesmo, então pensei em testar o nome e ver se tinha essa possibilidade de crescer. Eu acho que o evento foi crescendo e virando trabalho na medida que eu fui crescendo como influenciador também. Eu não tinha a pretensão nenhuma de transformar em um marca. Eu tinha sonhos, se desse certo, ok? Se não, não teria problema."

 

 

 

 

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O evento, que tem um perfil próprio e mais de 100 mil seguidores, se tornou uma marca do influenciador e segue os mesmos preceitos de preparação do Carnaval, quando acaba uma edição a outra já começa a ser planejada. Em 2023, a festa contou com shows de Psirico, Filhos de Jorge e Lincoln, além de ter transmissão ao vivo pelo YouTube. 

"Eu digo que hoje eu sou dois produtos, o Alesson e o CarnAlê. E fico feliz porque se tornou algo tão grande assim pela minha dedicação, pela minha entrega. Porque eu faço ela pensando em quem vai estar ali curtindo, mas penso também em quem vai assistir à festa. Eu penso cada detalhezinho. Eu digo que eu planejo o CarnAlê o ano todo. Ele sempre está ali na minha cabeça. Eu termino um pensando no que vai ter no próximo. Vejo o que funcionou em uma edição e o que pode ser melhor na outra. Então eu acho que é um planejamento que está na minha cabeça o ano todo", conta.

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Para fazer a entrega da festa, o blogueiro, que afirma ser a cabeça pensante do CarnAlê, conta com a ajuda de mais de 30 pessoas nos bastidores. Ao BN, Alesson contou que a edição de 2024 quase não aconteceu pelos desafios encontrados ao organizar o evento.

"Tenho algumas pessoas que sempre conto, tem Chris Azevedo, que é minha assessora e sempre está comigo, Bruno Balada (produtor de eventos e locutor), que é meu parceiro desde a 1ª edição e está comigo até hoje. E a gente vai contratando algumas pessoas, algumas empresas, no final são quase 30 pessoas, no mínimo, para fazer acontecer a festa. É bem gostoso entregar, mas é muito estressante e puxado essa parte de produzir. É desafiador e esse ano ele quase não aconteceu." 

Segundo o blogueiro, apesar de testar novas inspirações em outras festas, o CarnAlê é um produto original e pensado de acordo com seus próprios gostos. "Acho que a identidade do CarnAlê é ser original. Tem algumas festas que inspiram, mas é muito do que eu gosto, muito do que a galera vai curtir. Não tem como fazer tudo igual", revelou Alesson.

Mesmo com a crescente popularidade do evento, Alesson, um dos nomes em destaque na luta da comunidade LGBTQIA+ em Salvador, revelou não ter mais medo da invasão de privacidade. Ainda assim, seus convidados têm acesso a áreas reservadas na festa. "Nas primeiras edições eu tive um cuidado maior, porque eu ainda não tinha minha sexualidade exposta. Mas nas edições seguintes eu não fiquei mais assim. Tem uma área na festa que é mais reservada, que a galera vai sem celular para fazer o que quer, apesar de quem tem gente que quer sair na mídia [risos]. E é um beijo na boca, todo mundo gosta. Eu não tenho mais medo da invasão de privacidade".

Para que o evento aconteça, Alesson possui uma estratégia financeira bem definida. Conforme explicado pelo influenciador, desde a terceira edição da festa, ele arca com todos os gastos e só após o projeto da festa estar toda finalizada, Alesson busca por parceiros.

"Quando o parceiro vê as atrações, os convidados, abadá, é tudo muito bonito e delicado. E o interessante também é que eles saibam que eu não vou depender daquela marca para fazer a festa acontecer, porque ela já está pronta. Nos últimos dois anos foram as edições que tivemos mais marcas participando e esse ano várias procuraram para poder participar também", explicou. 

Apesar de ser um grande investimento. Alesson afirmou que o evento não compromete a sua renda. "Não coloco a minha mão onde eu não alcanço, nunca fiz nada além do que eu posso para não me prejudicar financeiramente”, contou o blogueiro. Ao BN, Alesson revelou que o valor inicial para o primeiro ano do CarnAlê foi de R$ 50 mil e nas edições anteriores chegou a R$ 500 mil. ”O valor fechado desse ano só vou ter quando a festa acontecer e tiver tudo fechadinho, mas sempre dá certo", disse ele que evita falar em valores por um pedido da mãe.

O planejamento de Alesson ainda cabe espaço para a realização de ações sociais. Para a edição deste ano do CarnAlê, o blogueiro arrecadou mais de 600kg de alimentos para doações que serão destinadas à 200 crianças de Salvador que estudam na Casa Pia de São Joaquim. 

 

 

 

 

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O influenciador baiano Alesson compartilhou nesta quinta-feira (20) por meio de seus stories no Instagram uma situação inesperada. Ele e alguns amigos alugaram uma casa e descobriram um golpe.

Segundo Alesson, a casa foi alugada para ele e os amigos passarem o São João. O imóvel foi pago, mas nenhum dos amigos visitou a casa para conferir se estava tudo certo.

LARANJADA ???? Influenciador baiano aluga casa para São João e leva golpe: “Rindo pra não chorar”

Saiba mais ?? https://t.co/IWNvgkOhHq pic.twitter.com/DV9Xyp1kcL

— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 20, 2024

"Eu tô rindo pra não chorar, eu tô rindo porque vou chorar daqui a pouco. A gente alugou uma casa pra passar São João. As meninas vindo do Rio, todo mundo pagou a casa. Só que ninguém foi olhar a casa, ninguém foi visitar a casa, confiou na palavra do homem e tal”, explicou Alesson.

Ao chegarem no endereço enviado pela pessoa responsável pelo imóvel, os amigos de Alesson não encontraram nada além de uma construção fechada. Ainda nos stories, essa pessoa teria sumido após o envio.

“Eu ainda pensei: 'Dá pra botar um colchão e dormir dois dias, pô'. Só que está tudo na grade. Tem nem como entrar”, contou o influenciador.

No podcast Bargunça desta terça-feira (11), a influencer Alesson contou que chegou a passar fome durante sua juventude.

Com apoio do Bahia Notícias, o Bargunça Podcast é apresentado por Wagner Miau e Thiago Mithra. 

“Morei minha vida toda com os meus pais. Eu lembro dessa fase, era mais apertado quando a gente morava no interior. A gente morava no Acupe e meu pai teve que ir embora para trabalhar, então ficávamos lá eu, minha mãe e meu irmão”, começou.

Ele seguiu contando que a família passava alguns “perrengues financeiros”, mas que os outros parentes ajudavam. “Quando a gente veio para Salvador, moramos no prédio da família. E era a família ali, o que um comer o outro vai comer, ninguém passa fome, todo mundo se ajuda”, continuou Alesson.

“No interior apertava muito, da barriga doer. E mainha ficava: ‘eu só tenho um real, 75 centavos, compra ali um pedaço calabresa para fritar e você conseguir ir para escola’. Aí ia para o orelhão ligar para o meu pai, para dizer que não tinha nada para comer”.

No fim, ele contou que mesmo com as dificuldades ele tinha fé, e a família sempre se virava para conseguir ter o que comer.