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alexandre nero
O ator Alexandre Nero utilizou suas redes sociais, nesta sexta-feira (11), para interagir com os fãs da novela Vale Tudo. O artista vive o personagem Marco Aurélio, na nova versão do clássico da teledramaturgia da Globo.
“Como chegam mensagens e perguntas: ‘Marco Aurélio ainda ama Heleninha?’, ‘Eles vão voltar?’. Gente, se aquilo lá é amor… Não sei a referência de amor que vocês têm… Olha… vocês precisam de ajuda”, comentou Nero.
Na nova versão da novela, adaptada por Manuela Dias, Nero vive o ex-marido de Heleninha Roitman, interpretada por Paolla Oliveira, Marco Aurélio Catanhede. O personagem é diretor da empresa Grupo Almeida Roitman e será uma das principais peças do enredo.
Junto com sua trupe, Alexandre Nero desembarca em Salvador neste fim de semana, 3 e 4 de junho, com o espetáculo “O Grande Sucesso”, em cartaz na sala principal do Teatro Castro Alves. Em uma espécie de metalinguagem, a peça, com texto e direção de Diego Fortes, conta a história de um grupo de artistas secundários que esperam na coxia sua vez de entrar em cena. Destacando não acreditar em histórias de ficção e afirmando que, de certa forma, tudo é biográfico, o artista afirma que todas elas são baseadas em fatos reais. “A peça fala sobre a minha experiência, mas também das experiências de todo elenco, porque todos nós somos artistas. Se não estou falando de mim, estou falando dos meus próximos”, disse Alexandre Nero em entrevista ao Bahia Notícias.
O espetáculo “O Grande Sucesso” mistura dramaturgia e música, deixando Nero muito confortável no palco, já que, mesmo que parte de seu público desconheça, ele iniciou sua trajetória artística como cantor e compositor antes de ganhar notoriedade por seus papéis na TV Globo. “Na verdade o músico veio antes do ator, mas nunca separei uma coisa da outra. Eu entendo um texto como música e a música como um texto. Toda vez que eu atuo eu estou fazendo música e toda vez que eu faço música, eu estou atuando. No espetáculo somos todos atores e músicos, todos tocam e cantam, ou seja, está tudo interligado, se complementa”, revelou o artista, para quem discutir a relação entre fracasso e sucesso ganha mais importância nos dias de hoje. “A gente vive uma cultura na qual só o sucesso é reconhecido, valorizado. A peça não é exclusivamente sobre a vida do artista - o organismo que se utiliza ali é o teatro, mas a gente fala da vida de qualquer pessoa tentando melhorar, tentando acertar e errando, caindo e levantando”, avalia.
Em cena, além de atuar, o elenco canta e toca instrumentos | Foto: Divulgação
Para ele, estas duas variáveis são conceitos “muito particulares”: “O que é sucesso para as outras pessoas não é necessariamente sucesso pra mim, e que o é fracasso para elas, não é necessariamente fracasso pra mim”. Ainda nesta linha, Alexandre Nero afirma que “sem muitos fracassos não se chega ao sucesso” e que não existe uma fórmula, mas sim tentativas. “Todas as pessoas erram muito mais do que acertam os alvos. No nosso trabalho lançamos flechas o tempo todo: se acertamos ou não, é uma avaliação muito particular de cada um. Fracassar, para mim, faz parte do meu dia-a-dia, lido com isso com muita naturalidade”, explica, destacando ainda as diferenças entre o sucesso e a fama. “Eu sempre me senti um sucesso, porque eu sempre fiz coisas que eu gostava e sempre vivi dignamente do meu trabalho. Acontece que quando você vai para a TV, ainda mais quando interpreta protagonistas de novelas da 21h, as pessoas te colocam em um lugar quase sagrado, mas tudo isso é ilusório. Um dia você é o cara, no outro não. Hoje é galã e amanhã volta ao chamado ‘segundo escalão’, na visão dessas pessoas”, afirma o ator, cujo último papel na Globo foi o do ex-vereador Romero Rômulo da Silva, na novela "A Regra do Jogo", que encerrou em 2016.
Alexandre Nero e Marco Pigossi em cena de "A Regra do Jogo" | Foto: Estevam Avellar/Rede Globo/Divulgação
Pé no chão também quando o assunto é perspectiva, Alexandre Nero foi enfático ao falar sobre apresentações em Salvador. “Não sou de ter muitas expectativas e o nosso espetáculo fala um pouco disso. O que eu sempre espero é um fracasso! (risos). O que todos nós esperamos é que o espetáculo consiga discutir essa relação entre o fracasso e o sucesso. E estar no palco do TCA é uma oportunidade maravilhosa para nós atores. Estamos muito felizes de poder nos apresentar lá”, conclui.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “O Grande Sucesso”
QUANDO: 3 e 4 de Junho - Sábado, às 21h e domingo, às 19h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves
VALOR: A a P - R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia) | Q a Y - R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) |Z a Z11 - R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)
Alexandre Nero desembarca em Salvador com o espetáculo “O Grande Sucesso”, que fica em cartaz na sala principal do Teatro Castro Alves nos dias 3 e 4 de junho. A montagem narra a história de um grupo de artistas secundários, que esperam na coxia sua vez de entrar em cena. De maneira bem humorada e filosófica, a peça, que tem trilha musical original tocada e cantada ao vivo, aborda o fracasso e o sucesso. “A peça flerta com o humor irônico, sarcástico e melancólico. Um humor bastante curitibano”, avalia Nero, que divide o palco com Rafael Camargo, Eliezer Vander Brock, Fernanda Fuchs, Fabio Cardoso, Edith de Camargo, Carol Panesi e Marco Bravo. A direção musical é assinada por Gilson Fukushima e a coreografia por Carmem Jorge.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “O Grande Sucesso”
QUANDO: 3 e 4 de junho. Sábado, às 21h e domingo, às 19h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves
VALOR: A a P - R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia) | Q a Y - R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) | Z a Z11 - R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)
Confira o texto completo do ator:
“Contracenar com a Drica Moraes é tão engrandecedor, tão definitivo, pela atriz e pessoa doce-gentil-diaba-profissional-desgraçadamentengraçada que fica difícil falar algo sobre a ausência dela na novela que não seja "melhore logo, e se der volte", seja como Cora, Coralina, Carolina, Creolina, uma cobra ou mesmo Zé Alfredo. Ela dará um show na pele que quem estiver. Como se substitui uma das principais personagens de uma novela de sucesso absoluto (cerca de 60/70 milhões/expectadores de TV/dia. Sem contar com os que assistem via internet, que estima-se chegar a 100 milhões ao todo) interpretada por uma das melhores atrizes do mundo da noite para o dia? (Mundo sim! Me nego a me entregar ao complexo de vira-lata no quesito novela. O que fazemos é muito foda. Novela não é filme, nem seriado, nem teatro. É insanamente difícil para o ator, ou para qualquer pessoa envolvida. Eu diria "impossível", caso já não existisse. Por isso não devemos mesmo nada a qualquer lugar do mundo).
Pra substituir vem (ou volta) Marjorie Estiano, a Cora de 28 anos atrás na primeira fase da novela. Ontem gravei as cenas da sua primeira aparição nessa nova fase. Marjorie foi chamada às pressas, e da noite pro dia encarou uma das principais e mais esperadas cenas da novela: "a primeira noite de amor na vida de Cora". Como eu já sabia e só se confirmou, fui testemunha de uma das mais brilhantes interpretações que já vi. O extraordinário sempre nos deixa perplexos. Marjorie é desse tipo de artista.
Portanto sai Drica, entra Marjorie. Sai gênia e entra gênia.
Quanto à solução que Aguinaldo criou na trama para essa substituição, só creio cada vez mais que Aguinaldo nasceu no país de Lewis Carroll, tomou do suco de laranja de Anthony Burgess, que diria "inverte a coerência lógica do mundo...O modo bizarro de fazer sentido". Em seu ensaio intitulado “Nonsense”, discorre que a mesma é um misto de sarcasmo e riso, ingenuidade e ternura. Na solução nonsense, é possível imaginar o modo como Aguinaldo percebe a sociedade em que vive e se integra. Uma escrita que surge como via de protesto. Há tons humorísticos no discurso, não anunciando apenas o absurdo, mas uma espécie de niilismo entre o mundo e as suas representações, nós próprios e as coisas.
Sobre o Aguinaldo talvez Deleuze dissesse: "O nonsense, aquele que desafia a realidade que temos como normal"
Eu digo: "Vc é um louco de pedra! Um sacana! Um zoeiro! Não tem medo do ridículo? Do estapafúrdio? Fez o que não podia! É um absurdo o que vc está fazendo. Passou dos limites!" (e isso, sim, seria um ELOGIO, pois, mais que a Lua, admiro os lunáticos).
Ps: quanto alguns óbvios comentários de que se o Comendador também fará plástica e voltará o Chay, revelo que o que vcs ainda não perceberam é que "Alexandre Nero" é um heterônimo do Chay. Eu não existo! O "Nero" é o Chay com maquiagem, barba, cabelo e barriga postiças. Essa é a mais pura verdade! Sinto decepcioná-los mais uma vez”
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Ciro Nogueira
"A única pessoa que não pode perder essa próxima eleição é o Bolsonaro, e ele não vai arriscar. Tire as conclusões. O Tarcísio é candidato, se tiver o apoio do Bolsonaro. O Lula nem disputa com o Tarcísio".
Disse o presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI) ao afirmar que Jair Bolsonaro (PL) só deveria anunciar um nome para concorrer às eleições presidenciais de 2026.