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carlos vereza
O ator Carlos Vereza entrou com uma ação judicial contra o deputado federal André Janones após ser acusado de pedofilia. O processo inclui pedido de indenização por danos morais, retratação pública e exclusão imediata de conteúdo.
Segundo o jornal O Globo, o pedido de indenização é no valor de R$ 50 mil. O ator teria sido acusado de pedofilia em uma publicação feita pelo parlamentar nas redes sociais, em abril deste ano.
“Mais um bolsonarista pedófilo na área [...] Ele disse que ‘pintou um clima’ com crianças igual ao Bolsonaro. Cadeia em todos”, dizia a legenda de uma imagem de Vereza ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A defesa do ator afirma que as acusações são faltas e difamatórias, além de ter como “único objetivo destruir sua reputação”.
O ator José de Abreu foi condenado a pagar R$ 35 mil de indenização ao também ator Carlos Vereza. A decisão foi mantida após uma outra negativa da Justiça do Rio de Janeiro. Os artistas se envolveram em um desentendimento político nas redes sociais há 5 anos.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, o ator José de Abreu chamou o colega de profissão de “hipócrita”, “esclerosado” e “facista”. O artista ainda teria acusado Vereza de ter agredido uma colega de cena durante as filmagens da novela ‘Corpo Dourado’, de 1998.
O juiz Maldonado de Carvalho afirmou em decisão que o comportamento de Abreu ultrapassou o limite do aceitável e da liberdade de expressão. “É lamentável que a falta de urbanidade de pessoas públicas e instruídas acarrete demandas como esta, sobrecarregando o Judiciário ‘à toa’”.
O valor é o mesmo do definido pela 16ª Câmara de Direito Privado do Rio de Janeiro, em setembro do ano passado. Segundo a desembargadora responsável pelo caso na época, as ofensas realizadas nas redes sociais permitiram o alcance de um público “imensurável” que aumentou o potencial dano a Carlos Vereza.
O ator José de Abreu sofreu uma nova derroa na Justiça em um processo movido pelo também ator, Carlos Vereza. O artista teve a revisão do valor da indenização negada pela 16ª Câmara de Direito Privado do Rio de Janeiro.
As informações são do site Splash, do UOL. De acordo com a desembargadora responsável por julgar os pedidos, o comportamento do ator foi inaceitável.
"Parece-me claro que as manifestações do réu-apelante ultrapassaram, e muito, o limite do aceitável, o limite do que poderia vir a ser enquadrado como liberdade de expressão."
O veterano, que alegou ter sido alvo de ofensas por parte de Zé de Abreu, pediu uma retratação pública e uma indenização de R$ 35 mil. Na ocasião, o intérprete de Nilo em 'Avenida Brasil', chamou o ator de "sem caráter", "esclerosado" e "fascista" nas redes sociais.
Segundo a desembargadora, o fato de as ofensas terem sido feitas em rede social "permitiu o alcance de um público imensurável" e aumentou o potencial dano a Carlos Vereza.
Vereza critica 'fritura' e diz que foi 'excelente' a saída de Regina Duarte da Secretaria da Cultura
Amigo pessoal de Regina Duarte, o ator Carlos Vereza comemorou a saída da atriz do comando da Secretaria Especial da Cultura. "Acho maravilhoso, excelente ela sair, não deixaram ela fazer nada. Assim que ela entrou, começou um processo de fritura. Ela foi massacrada pelos 'olavetes', ficou sem área de manobra para fazer algo pela cultura. [O governo] é um meio de falsidade e de puxação de tapete", disse ele à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
"Que ótimo que ela saiu, ela é uma pessoa íntegra e muito querida. E agora foi para o lugar certo, que tem tudo a ver com a profissão e a biografia dela, que é a Cinemateca", acrescentou o ator, que hoje é um ex-apoiador do governo Bolsonaro. Vereza “tirou o time de campo” após os ataques do presidente ao ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em meio à pandemia do novo coronavírus (clique aqui e saiba mais).
Sobre a nova função de Regina Duarte - ainda não oficializada - na Cinemateca, o ator disse que espera que ela consiga superar a crise financeira enfrentada pela instituição atualmente. O órgão tem sido “asfixiado” e até este mês ainda não recebeu o repasse anual de R$ 12 milhões que o governo federal deveria fazer para a gestão da instituição (clique aqui e entenda). "Espero que ela possa resolver essa questão gravíssima. Espero que ela salve financeiramente a Cinemateca. Culturalmente eu tenho certeza que ela vai salvar", afirmou.
Desencantado, Carlos Vereza disse que atualmente não aceitaria qualquer cargo oferecido no governo. Segundo o artista, provavelmente "Bolsonaro vai botar mais um general na secretaria da cultura". A fala reflete os episódios recentes na área da saúde, que perdeu o segundo ministro, Nelson Teich, no meio da pandemia e foi ocupada por uma série de militares. "Imagino, né. Ele botou dez no Ministério da Saúde", ironizou.
Veterano da dramaturgia e apoiador do presidente Jair Bolsonaro, o ator Carlos Vereza anunciou nas redes sociais, nesta sexta-feira (3), que encerrá as postagens abertas ao público.
A iniciativa foi tomada após ele publicar, na quinta-feira (2), uma opinião sobre a conduta de Bolsonaro diante dos posicionamentos do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “Estava tentando defender Bolsonaro, não tanto por ele, mas pela normalidade das instituições. Mas ele desautorizar publicamente o ministro da Saúde por ciúmes, não dá mais. Tirei o time”, escrevera.
Segundo Vereza, a decisão, de a partir de agora escrever para poucos, não foi motivada por “cansaço”, mas pelo fato dele “estar constatando a invasão de uma horda de bárbaros, quadrúpedes fanatizados, filhotes sectários formados pelo populismo do honesto mas egocêntrico Jair Messias Bolsonaro”.
O veterano afirmou não ver “nenhuma diferença” de tal grupo com “os quadrúpedes petistas fanatizados pelo gatuno Lula da Silva”, mas lembrou de Umberto Eco, que previu e “alertou para os imbecis que ocupariam as redes sociais”.
“Nada veem além da própria limitação para compreender, que a crítica bem intencionada, significa alguma esperança no político que apoiei publicamente, antes das eleições, e mesmo depois, e depois. Mas os dedos acusadores erguem-se ao lado de clichês, de frases mal articuladas. E, os que tentam apontar os desvios de rumo do presidente, são alvo da ignorância, do linchamento de reputações”, continuou.
Ao término do desabafo, Vereza destacou que fez “muitos e queridos amigos e amigas”, tantos que lhe “honraram com trocas intelectuais, amoráveis e nunca virtuais”. Ele, porém, lamentou ao constatar que “tentar a racionalidade neste momento, é tarefa semelhante ao mito de Sísifo - no caso, em geral, dialogar com o próprio eco”.
Confira:
Amigo pessoal de Regina Duarte, o ator Carlos Vereza celebrou a indicação dela para assumir a Secretaria Especial da Cultura (clique aqui). “Ela é uma pessoa do bem. Acho prudente da parte dela primeiro tomar conhecimento da secretaria. Ela é pacifista, é uma belíssima escolha”, disse ele, em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
À coluna, Vereza, que compartilha as mesmas inclinações políticas que a colega, disse estar “estudando” a possibilidade de integrar a equipe de Regina no governo. “Deixa ela chegar lá primeiro. A Regina dá conta, é muito ativa”, ponderou.
O governo de Jair Bolsonaro (sem partido) já tem em mãos um plano B caso a atriz Regina Duarte não aceite o convite (relembre aqui) para assumir a Secretaria de Cultura, pasta com cargo vago desde a exoneração de Roberto Alvim (relembre aqui).
Segundo informações do Estadão, o nome do ator Carlos Vereza foi apontado para a possibilidade de um futuro convite. A ideia do governo é que uma pessoa com nome de peso seja indicada ao cargo, ideia esta semelhante ao que foi feito durante o governo Lula, quando o cantor Gilberto Gil se tornou ministro.
O ator Carlos Vereza afirmou que caso Jair Bolsonaro encerre as atividades da TV Escola ele deixará de apoiar o presidente. A informação é da Coluna de Mônica Bergamo, da Folha, nesta segunda-feira (23). O ator apresenta o programa “Plano Sequência” da emissora, lançado em evento na semana passada.
A atração mostra um panorama sobre a história do cinema brasileiro.“[‘Plano Sequência’] seria o único acontecimento cultural de peso da administração dele, que até agora não fez nada na cultura, salvo a medida de Roberto Alvim de aumentar o teto de captação [da Lei Rouanet] para musicais”, declarou Vereza.
O ator espera que Bolsonaro reveja a decisão. Na semana passada, Bolsonaro defendeu o cancelamento do contrato do Ministério da Educação (MEC) com a emissora. O presidente chegou a dizer que os programas eram todos de esquerda, baseados no pensamento do educador Paulo Freire.
Engajada na defesa do governo Bolsonaro, Regina Duarte revelou não ter ambição de emplacar um cargo político. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a atriz comentou suas pretensões em depoimento para uma série apresentada pelo colega Carlos Vereza, sobre a história do cinema nacional, produzida pelo TV Escola.
“Você não vai querer me ver enfiada num gabinete”, disse Regina, ao ser indagada sobre a possibilidade de assumir um cargo na área da cultura. “Eu contribuo de fora com tudo o que puder para fazer a cultura florescer”, acrescentou a artista.
Regina Duarte foi questionada por Vereza ainda sobre o dia em que aderiu a um protesto a favor da Operação Lava Jato, quando um “caminhão do Bolsonaro” passou em frente ao seu prédio, no mês de junho. “Desci. Se tem algo que te desagrada, ficar em casa questionando não dá certo”, disse ela, que durante a campanha à presidência também subiu em trio para defender o então candidato Jair Bolsonaro.
Conhecido por suas declarações políticas polêmicas, Carlos Vereza decidiu encarar mais um desafio em seu novo espetáculo, "Iscariotes, a Outra Face". Na montagem, que fica em cartaz nesta sexta-feira (11) e sábado (12), no Teatro Sesc Casa do Comércio, em Salvador, o artista investe em mais um tema controverso. Ele apresenta Judas, que é tido como traidor de Jesus, como sendo o discípulo mais amado por Cristo. “É uma humilde tentativa de fazer com que o espectador tenha uma outra visão, até mesmo para continuar não concordando, mas para ter uma outra visão sobre um personagem tão estigmatizado pela literatura canônica católica há dois mil anos”, explica Vereza, que além de atuar também assina o texto e direção do monólogo.
Para construir argumento e a dramaturgia da peça, o artista se inspirou no evangelho apócrifo de Judas Iscariotes, encontrado em 1978 em uma caverna no Egito e não sancionado pela Igreja Católica. Manifestar opiniões ou proposições que se aproximem da defesa ao que é abominado nas sociedades maniqueístas é um ato de coragem, mas o ator avalia que vale a pena ter sair do senso comum. “Porque não é possível que um ser humano seja a caricatura do mal absoluto, eu sempre desconfio das versões definitivas”, diz Carlos Vereza. “Quando o evangelho dele foi descoberto em 1978 e depois veio a ser divulgado a público, 10 anos após, foi um espanto na cultura geral e teológica aonde ele [o evangelho] dizia que ele [Judas Iscariotes] era o discípulo mais amado de Jesus. A partir daí eu resolvi escrever o monólogo, sem pretensão de que seja uma visão definitiva, mas para dar voz a ele, para apresentar as razões dele”, acrescenta o ator, que apesar de sugerir esse novo olhar para o emblemático personagem da história cristã, contou que não enfrentou nenhum problema ou qualquer tipo de restrição das instituições eclesiásticas.
Baseado em evangélho apócrifo, Vereza mostra um Judas leal e amado por Jesus | Foto: Divulgação
Além de apresentar Judas como um fiel apóstolo de Jesus Cristo, o espetáculo traz ainda outras proposições controversas. “Segundo a filosofia da agnose [a quem se atribui a realização do evangélico apócrifo de Judas], as pessoas não precisariam de um intermediário para a sua salvação, desde que elas se descobrissem, tivessem a auto descoberta de seu Cristo interno”, contextualiza Vereza. “Por outro lado, o gnóstico acha que o Deus verdadeiro, generoso, que condena o pecado, mas perdoa o pecador, este Deus generoso não teria criado o planeta Terra. Quem teria criado este planeta de sofrimento, de dor, teria sido um anjo decaído, um Demiurgo, um Deus menor, um Deus coordenador do nosso planeta, mas não Deus generoso”, acrescenta o ator, destacando que de acordo com tal filosofia, este ser supremo “não faria um planeta de tanto sofrimento, de tantas provas e expiações”.
SERVIÇO
O QUÊ: "Iscariotes. A Outra Face – com Carlos Vereza
ONDE: Teatro Sesc Casa do Comércio
QUANDO: 11 e 12 de maio. Sexta-feira, às 21h e sábado, às 20h
VALOR: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)
O ator Carlos Vereza desembarca em Salvador neste fim de semana, para estrelar o espetáculo “Iscariotes, a Outra Face”. A montagem fica em cartaz nesta sexta-feira (11) e sábado (12), no Teatro Sesc Casa do Comércio. Escrita, dirigida e encenada pelo próprio ator, a peça tem como base o evangelho de Judas Iscariotes, encontrado no ano de 1978 em uma caverna no Egito e não sancionado pela igreja católica. Apontado como traidor na versão tradicional da história cristã, Judas é retratado na montagem como o discípulo mais amado por Jesus. “Neste monólogo, livremente inspirado no Evangelho de Judas Iscariotes, não pretendo nem acredito que ele seja a versão definitiva de um acontecimento que mudou definitivamente a história da humanidade dois mil anos atrás. Tento, apenas, entender este Apóstolo tão estigmatizado nas narrativas canônicas, em um contexto sócio-político-religioso da época”, diz Carlos Vereza.
SERVIÇO
O QUÊ: "Iscariotes. A Outra Face – com Carlos Vereza
ONDE: Teatro Sesc Casa do Comércio
QUANDO: 11 e 12 de maio. Sexta-feira, às 21h e sábado, às 20h
VALOR: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.