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edson gomes
O cantor João Gomes anunciou, na última segunda-feira (26), uma participação especial do cantor Edson Gomes na nova fase do projeto “Dominguinho”, que chegará no segundo semestre do ano.
O projeto, lançado no dia 18 de abril, é composto por João Gomes, Jota.pê e Mestrinho. A turnê, lançada na Casa Natura Musical, ainda não tem data confirmada para passar por Salvador.
Entre as cidades com as datas confirmadas estão Fortaleza, São Luis, São Paulo, Arcoverde, Fernando de Noronha, Natal, Recife, Porto Alegre e Rio de Janeiro. O projeto “Dominguinho” possui 12 faixas, entre inéditas e releituras, e foi dirigido pelo baiano Chico Kertesz.
“Reggae é música, reggae é som, beleza pura”, é o que diz Edson Gomes, nos versos da canção da Rastafary, de 1988. A definição simples representa um dos movimentos culturais mais potentes da contemporaneidade. No domingo, 11 de maio, é comemorado o Dia Nacional do Reggae, data em que, desde 2012, os apaixonados por reggae music homenageiam o percursor da sonoridade, o cantor e compositor jamaicano, Bob Marley, falecido nesta data.
A comemoração é válida. O gênero influenciou o surgimento de grandes artistas e bandas no país através do “roots” e sua mensagem de paz, como Edson Gomes, Remanescentes, Ministereo Público Sound System, Natiruts e até mesmo Skank. Ritmo negro e de origem caribenha, o reggae se expandiu no Brasil e na Bahia ganhando ainda mais referências e contornos específicos.
O maior símbolo do movimento, o cantor Bob Marley, iniciou sua carreira em Kingston, capital jamaicana, a partir dos anos 60, ao lado da banda The Willers. No entanto, foi nos Estados Unidos dos anos 70, que a lenda começou a tomar forma, com o álbum solo “Natty Dread”, com um tom militante e provocativo. Nesta reportagem, o Bahia Notícias revisita essa história, nascida na Jamaica.
A SEMENTE
"Don't worry about a thing, 'cause every little thing gonna be all right / Não se preocupe com nada, porque cada pequena coisa vai ficar bem", era o que cantava Bob Marley quando o ritmo chegava ao Brasil. Quem conta essa história é o músico, produtor cultural e pesquisador do reggae, Fabrício Mota. Ao BN, o especialista e entusiasta do gênero dá detalhes sobre o processo de importação da música caribenha no Brasil dos anos 70.
“O reggae chega no Brasil pela zona portuária, pelo rádio, é um processo de literal contaminação da influência da música jamaicana, dos discos, da música caribenha, particularmente da música de Bob Marley, que vira um dos maiores ícones da cultura popular no mundo”, relata. “[O reggae] É um dos gêneros mais importantes da cultura brasileira, porque ele não é mais gênero jamaicano. Ele nasce na Jamaica, mas as sementes dessa planta vão florescer de outro jeito no Brasil”, afirma.
Em seu livro, “Guerreir@s do terceiro mundo”, publicado em 2012, o pesquisador detalha que a formação de uma nova cena reggae se dá no início dos anos 80, ao lado do fortalecimento do próprio movimento axé music.
“Nos anos 80 já tinha uma presença muito grande do reggae music no subúrbio de Salvador, já tinham pessoas que cultivavam os dread lockes e, ao mesmo tempo, você tem um movimento na Bahia que é a de profissionalização musical, que vai virar a indústria da música. Então nesse processo de profissionalização e gravação é que a gente vai ter um espaço para que essa música reggae gravada apareça”, sucinta.
E ela aparece, especialmente utilizando três regiões como polos e emissão e fortalecimento. “A grande particularidade do reggae baiano é que ele tem uma força muito grande no Recôncavo, tem uma força muito grande no interior da Bahia. Existe uma tríade que envolve Salvador, como capital, o Recôncavo e Feira de Santana. Os primeiros artistas de reggae da Bahia vão surgir nessas localidades ou vão transitar por elas”, revela.
Entre esses artistas que se destacaram a partir dos anos 70, estão Edson e Timtim Gomes (falecido em 2021), ambos nascidos em Cachoeira, no Recôncavo; o soteropolitano Lazzo Matumbi e o feirense Jorge de Angélica (falecido em 2023). As bandas Arembepe - liderada por Chico Evangelista - e Remanescentes também participaram do movimento.
No entanto, mais do que um gênero musical, a reggae music carrega, desde sua criação, um discurso atrelado a justiça social, combate ao racismo e conotação religiosa - especialmente como uma reinterpretação bíblica baseada no pan-africanismo, ideologia de centralidade na cultura africana e afro-diaspórica.
Esse cenário é reforçado por Moura: “A grande relevância dessa música está, para além do fonograma, dos discos e das gravações, no impacto dessa sonoridade e toda carga estética, política, de direito civil”, define.
A ÁRVORE QUE CRESCE NA BAHIA
O impacto nesse discurso militante no cenário baiano fica claro na música “Acorde, levante e lute” de Edson Gomes: “Tens o direito de ser livre, ninguém nesse mundo pode impedir; Porém não espere por esse direito. Acorde, levante, lute”
E essa luta, que começou no Caribe jamaicano, se torna ainda mais complexa e contundente na Bahia entre os anos 80 e 90. O nascimento e crescimento dos blocos afro e da luta contra o racismo após a redemocratização do país, permitiram que os artistas baianos encontrassem uma conexão entre os ritmos brasileiros e a sonoridade jamaicana.
O especialista afirma: “[Em] Como ela contaminou os movimentos dos blocos afro a ponto de surgir, na Bahia, um novo movimento que se batizou de samba reggae, que mistura células rítmicas e a influência sonora da Jamaica, mas sobretudo as temáticas: a ideia de empoderamento negro, pan-africanismo e tudo isso vai parar nos blocos Muzenza, Olodum, Malê Debalê”, afirma.
O samba-reggae, citado pelo pesquisador, é um gênero musical baiano criado e difundido pelo maestro Antônio Luís Alves de Souza, conhecido como Neguinho do Samba. O novo ritmo se faz a partir da mistura do samba, gênero tradicional da Bahia, e seu percussionismo com a influência de Bob Marley. A experimentação deu tão certo que passou a dar o tom da musicalidade baiana a partir disso.
Para Fabrício, essas mudanças apenas reforçam a soberania do reggae. “O reggae tem se afirmado, cada vez mais, como um dos gêneros mais importantes do mundo contemporâneo, dos últimos 60 anos. Ele tem crescido, se ramificado e se tornado base intelectual para outros gêneros musicais”, relata. “Eu acho que essa metamorfose tem pontos muito positivos porque além do processo de mistura, é um processo de espalhamento dessa tradição”, completa.
Além do samba, o reggae também se mesclou com outras influências rítmicas no Brasil e na Bahia, como o rock, bossa nova e até mesmo o pagode.
O entusiasta revela, no entanto, que, “quando um gênero ganha uma proporção continental, transcontinental, é claro que muitas vezes essa mensagem vai caminhar para outras direções. Ela vai ganhar mais embranquecimento e enfraquecimento.”
Em sua obra, o produtor cultural ainda denota que isso se demonstra especialmente no processo de desvalorização dos seus artistas, a exemplo de Edson Gomes. Um dos únicos nomes verdadeiramente reconhecidos do gênero, ele e outros artistas sofrem com a falta de creditação e apropriações violentas da sua arte e estética.
“O reggae é um gênero que sofre um processo de apagamento. O reggae brilha tanto que você sai na porta da sua casa em qualquer dia da semana e tem alguém ouvindo reggae, mas não há interesse de financiar um gênero que semeia a paz, a diferença e a diversidade”, relata Moura.
OS FRUTOS
Nas palavras de Edson Gomes, o reggae é “uma árvore bonita, que precisa ter os seus cuidados”. É mediante o crescimento desta planta que os frutos são colhidos com novos artistas e com o fortalecimento desta potência rítmica.
Influenciada pelo “Roots, Rock, Reggae, this a reggae music”, cantado Bob Marley e The Wailers, em 2005, a cantora e compositora baiana Danzi se denomina, em sua bio no Instagram, Roots Rock Reggae Queen - Rainha do roots, rock e reggae - uma fusão do reggae e da rebeldia na música.
Presente na cena do reggae soteropolitano, a intenção de Danzi com a fusão é trazer um toque de rebeldia com a tradição. “Sempre identifiquei na música um poder muito grande, de alcançar pessoas, de chegar em lugares que até a gente mesmo não consegue ir fisicamente”, explicou Danzi.
Para a artista, que também é professora, a música e o reggae tem o “poder de educar, de elevar as pessoas, de trazer espiritualidade, não necessariamente associada a uma denominação religiosa”. Sua conexão com o gênero partiu do movimento cultural e religioso Rastafari. O movimento, que ganhou notoriedade com a música reggae e Bob Marley, também teve origem na Jamaica e defende a importância do retorno dos negros à África para sua libertação.
“Eu cheguei até o Reggae dessa forma, eu conheci Reggae e o Rastafari, ao mesmo tempo, e o Reggae me ajudou a compreender melhor sobre o que é Rastafari e o Rastafari me ajudou a compreender o que é o Reggae”, explicou.
Para Danzi, apesar do poder transformador do Reggae, o gênero não possui tanta popularidade na mídia ou espaços onde a música possa ser apresentada. “Eles [a mídia] não têm interesse de veicular esse tipo de mensagem [de paz], né? Então, termina que se prioriza uma mensagem mais leve que falam somente de amor ou somente da parte boa de tudo”, justificou.
POTÊNCIA CULTURAL ATIVA
Apesar da falta de financiamento privado e público, o reggae na Bahia segue mobilizando artistas e fãs em todo o país. A República do Reggae, um dos eventos mais tradicionais do calendário de eventos soteropolitano, é o maior evento do gênero na América Latina e já chegou a reunir mais de 20 mil pessoas em Salvador.
No entanto, para os artistas iniciantes e independentes, um palco por não é o suficiente. É o que relata a artista soteropolitana, Danzi. “As possibilidades da gente enquanto artista de reggae se movimentar em Salvador ainda são escassas. Eu acho que o espaço que se oferta para o reggae ainda precisa ser melhorado, porque a música reggae é uma música que é que as pessoas gostam, ela só não tá na mídia, ela só não é popular. Não é uma música popular, mas deveria ser porque a sociedade se beneficiaria muito”, afirma a cantora.
A artista destaca ainda que “em muitos festivais, quando a linguagem não é exclusivamente reggae, eles focam em artistas de outra linguagem e termina que só vai ter, no máximo, um representante”, sucinta.
Para Moura, essas e outras precariedades no cenário musical do reggae na Bahia são acentuados pela falta de apoio da política estatal. Ele cita ainda o exemplo da Praça do Reggae, no Pelourinho, que segue fechada desde 2021.
“Eu penso que a gente precisa, especialmente, lutar e investir para que as políticas públicas sejam direcionadas, valorizem o gênero e reconheçam os sujeitos que são autores e autoras desse gênero. E a gente, na Bahia, sofre porque a gente herdou um modelo de indústria cultural que não gerou renda, ele gerou o enriquecimento de uma pequena parcela. Então você suga o elemento da cultura negra e exclui a pessoa negra”, destaca.
“Não é que eu sou otimista, mas eu acredito que o reggae tem uma força muito grande e a gente precisa, cada vez mais sensibilizar, valorizar e espalhar essa mensagem”, conclui.
Neste domingo, dia em que o gênero é celebrado, ocorre o Festival Reguetho. A promessa do reggae, Danzi, e outros artistas como a Banda Cativeiro e os cantores Mavi, PC. do Reggae e JC. do Reggae estão confirmados no evento, que ocorre às 14h, no Largo Tereza Batista, no Pelourinho.
O feriado de Dia do Trabalhador, nesta quinta-feira (1º), terá uma programação com ações gratuitas e shows no Farol da Barra. A ação começará às 6h da manhã e terá apoio do Governo da Bahia e da BahiaGás.
A programação começa com o Treinão dos Trabalhadores e Trabalhadoras e a 2ª Corrida dos Trabalhadores e Trabalhadoras, com largada às 6h, saindo do Farol da Barra em direção a Ondina. O percurso terá opções de 3 km e 5 km, e os participantes receberão kits com colete, água e, ao final, medalha de participação.
O evento também oferecerá serviços gratuitos à população, como intermediação de mão de obra, atendimentos de saúde, agendamento da nova carteira de identidade (RG), além de atividades educativas, culturais, esportivas e de lazer para toda a família.
As atrações musicais com o reggae de Edson Gomes e o samba da cantora Juliana Ribeiro estão previstas para começar a partir das 16h.
O evento é gratuito e aberto ao público.
Serviço
O quê: Celebração do 1º de Maio – Dia do Trabalhador
Quando: Quinta-feira, 1º de maio, a partir das 6h
Onde: Farol da Barra – Salvador (BA)
Atividades: Treinão, corrida, serviços gratuitos, ato político e shows musicais
Entrada: Gratuita
Programação do dia do Trabalhador e Trabalhadora
Concentração: 5h30 / Saída: 6h00 - Corrida dos Trabalhadores
7h30 - Aulão de Aeróbica
8h30 às 12h00 - Caravana do Lazer (Armação de brinquedos infantis, como pula-pula
e jogos diversos);
Serviços para a População das 8h00 às 15h00
- Serviço de Intermediação de Mão de Obra; orientação para emissão de CTPS agendamento para emissão do novo RG;
- Ponto de Vacinação com 18 tipos de vacina;
- Centro de Referência Nelson Mandela, campanha de enfrentamento ao racismo e equipe do Crediafro.
- Orientações de inclusão de atualização no CADÚnico
- Emissão de ID Jovem
- Divulgação e inscrição para realização do ENCCEJA 2025; Orientação sobre o EJA e PROEJA;
- Campanha "Oxe, me respeite!": atendimento e orientação a mulheres em
- situação de violência por meio da Unidade Móvel – Ônibus Lilás;
- Biblioteca de Extensão - BIBEX: unidade móvel (micro-ônibus).
16h00 - Show de Juliana Ribeiro
17h00 - Ato das Centrais Sindicais
18h00 - Show de Edson Gomes
O cantor Edson Gomes, 69 anos, pode estar prestes a receber uma das maiores honrarias da Câmara Municipal de Salvador. Um projeto de resolução apresentador pelo vereador André Fraga (PV) sugere a entrega da Medalha Thomé de Souza ao ícone do reggae pela representatividade do artista para a música baiana.
Instituída através da Resolução nº 334/73, de autoria do vereador Everton Valadares, a honraria é concedida a pessoas que tenham prestado relevantes serviços ao município de Salvador, escolhidas a critério da Mesa Diretora da Câmara.
Na proposta, apresentada por Fraga no dia 9 de abri, o edil justifica a honraria para Gomes em reconhecimento à sua notável contribuição para a cultura e a música brasileira, especialmente no gênero reggae, que ele ajudou a consolidar e popularizar no Brasil a partir da Bahia.
O artista, que é natural de Cachoeira, se tornou um dos maiores nomes do reggae no Brasil, sendo influenciado pelo roots reggae, e inspirado por grandes nomes como Bob Marley e Jimmy Cliff.
"Com letras que abordam questões sociais, desigualdade, racismo e luta por justiça, Edson Gomes construiu uma obra coerente, engajada e de grande impacto cultural. Canções como “Samarina”, “Isaac”, “O País é Culpado” e “Camelô” tornaram-se verdadeiros hinos de resistência e consciência social."
A proposta foi encaminhada a coordenação de Comissões para Supervisão de Constituição e Justiça. Sendo aprovada, a Mesa da Câmara Municipal fica autorizada a providenciar a entrega da honraria, em Sessão Solene.
A nova edição da festa 'Pôr do Jau' irá embalar os corações dos apaixonados por reggae em Salvador. O artista confirmou a primeira edição de outono do evento, que continua sendo realizado no Museu de Arte Moderna da Bahia, MAM, com a participação de Edson Gomes.
O evento acontecerá no dia 13 de abril, e de acordo com o artista, terá um show completo do principal representante do reggae na Bahia, além de mais de 2 horas de show do anfitrião da festa.
“Esse verão foi lindo, muito intenso e especial. Salvador, Lauro de Freitas, Vilas do Atlântico e o Litoral Norte fizeram parte constante da minha agenda. Agora, vamos matar um pouquinho da saudade e reunir a turma, em abril, no MAM”, diz Jau.
Os ingressos já estão à venda no site Ticket Maker e custam a partir de R$ 95 no primeiro lote.
Presente em mais de 10 edições da República do Reggae, Edson Gomes fará show especial para o público do festival. Considerado o maior festival do ritmo da América Latina, a República será realizada no dia 30 de novembro, no Wet’n Wild.
Com um repertório repleto de hits, o cantor de 69 anos levará para o palco canções como “Árvores”, “Malandrinha”, “Na Sombra da Noite”, “Campo de Batalha”, “Criminalidade” e muitos outros sucessos que fazem parte dos 50 anos de carreira do artista.
Além de Edson Gomes, nomes como Alpha Blondy, Etana, Steel Pulse, Clinton Fearon, Tribo de Jah, Mato Seco, Eek-A-Mouse e Leões de Israel vão animar o público durante o festival.
SERVIÇO
O que: República do Reggae
Quando: 30 de novembro
Onde: Wet
Atrações: Alpha Blondy | Etana | Edson Gomes | Steel Pulse | Clinton Fearon | Tribo de Jah | Mato Seco | Eek-A-Mouse | Leões de Israel
Informações: @pida e @republicadoreggaeoficial
Reggae Resistência é um documentário que estreia na próxima quinta-feira (11), na TVE, às 22h. O filme, de Cecília Amado e Pablo Oliveira, faz uma imersão na história da cultura Reggae na Bahia para revelar a potência do gênero musical, com todas as particularidades que ganhou nessas terras, se tornando um dos símbolos de resistência da cultura negra baiana. A data 11 de maio, é comemorativa do Reggae por ser o aniversário de morte de Bob Marley.
A história parte do Recôncavo para investigar como surgiu o fenômeno do reggae na Bahia, se tornando um gênero próprio, que além da música, aborda o seu notório engajamento social nas questões da diáspora negra.
O filme navega através do tempo, pegando as águas do Rio Paraguaçu, passando por Feira de Santana, pela época de ouro do Reggae no Pelourinho e aporta nos grandes eventos contemporâneos como o República do Reggae para saudar de perto o público reggaeiro.
O documentário traz relatos de grandes nomes do gênero como Edson Gomes, Nengo Vieira, Sine Calmon, Dionorina, Sergio Nunes da banda Adão Negro, Lazzo Matumbi, Jorge de Angélica e Gilberto Gil, entre outros. O filme também aborda outras vertentes do Reggae e música Jamaicana, os Sound Systems, o Dance Hall, representados aqui pelo coletivo MiniSterio Público.
“Tive a honra de fazer parte do documentário Reggae Resistência que aborda toda a história do reggae com seus aspectos musicais, antropológicos, religiosos, tecnológicos, sociais e econômicos. Essa iniciativa é importante porque este legado precisa estar documentado para as próximas gerações, dessa forma a trajetória do reggae não será esquecida no futuro. Agradeço à TVE e a toda a equipe por contribuir para o registro cultural do movimento reggae da Bahia”, destaca o cantor, Nengo Vieira.
“Participo do Reggae Resistência com um profundo sentimento de devoção incondicional à música e cultura reggae. Um documentário acurado e necessário. Um farol que lança luz sobre uma grandiosa e fundamental parte de nossa experiência civilizatória a partir da Roma Negra Salvador, recôncavo, alcançando Feira de Santana. Por mais Reggaes Resistências”, diz Sérgio Nunes da banda Adão Negro.
Para além da exibição na TVE, o filme participa do festival IN-Edit que acontece em junho em São Paulo, o maior do Brasil na categoria Documentário Musical.
Residente em São Félix, no Recôncavo baiano, o cantor e compositor Edson Gomes, um dos maiores nomes do reggae nacional, foi imunizado contra a Covid-19, nesta terça-feira (30), aos 65 anos. O momento foi registrado em vídeo divulgado pelo filho do artista nas redes sociais.
“Dia de alegria! Meu pai acaba de tomar a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca contra a COVID 19. Em breve, a segunda dose e a imunização que todos nós desejamos”, escreveu Jeremias Gomes, no Instagram. “É tempo de esperança, família! Tudo vai dar certo no final e vamos comemorar em breve com muito reggae music, nos palcos desse Brasil! A esperança não morreu!”, concluiu.
Veja vídeo de Edson Gomes sendo vacinado:
O cantor e compositor Jeremias Gomes realiza mais uma edição do projeto Skema Reggae, nesta sexta-feira (31), a partir das 20h, no Parador Z1, situado no bairro do Rio Vermelho, em Salvador.
Na ocasião, o artista recebe como convidado especial seu pai, Edson Gomes, considerado o rei do reggae baiano. O evento terá ainda o som do DJ Raiz. Os ingressos custam R$ 20, através do Sympla, e R$ 30 no local, durante o evento.
SERVIÇO
O QUÊ: Skema Reggae
QUANDO: Sexta-feira, 31 de janeiro, a partir das 20h
ONDE: Parador Z1 – Rio Vermelho – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (antecipado www.sympla.com.br) e R$ 30 (na hora do evento)
Em sua terceira edição, o projeto #vemprocentro leva uma programação cultural e musical para o bairro do Comércio no próximo final de semana. A programação gratuita terá shows de Àttooxxá, Márcia Castro, atividades infantis e opções de gastronomia.
Organizado pela Prefeitura de Salvador, por meio da Empresa Salvador Turismo (Saltur), a programação terá início com a Feira Criativa, localizada na Praça da Inglaterra, no sábado (26) e no domingo (25). O espaço visa oferecer ao público o melhor da gastronomia e da economia criativa, com segurança e lazer para toda a família. Com curadoria do Coreto Hype, haverá ainda aula de yoga, venda de orgânicos, brincadeiras e jogos para as crianças.
No segundo dia, por exemplo, as crianças vão poder aproveitar o circuito de minibikes a partir das 11h.
Ao lado, na Av. Estados Unidos, será montado o Brechó Park. Inspirado na Feira da Bagaceira em Cascais, em Portugal, a iniciativa é realizada e idealizada pela produtora Lídice Berman. A ideia é reunir artigos de segunda mão, novos, originais, velharias e recicláveis vendidos em porta-malas e bagageiro de automóvel. Neste mesmo espaço, haverá uma exposição de carros antigos.
De volta à Praça da Inglaterra, é lá que serão realizadas as apresentações musicais. No sábado, o palco recebe o DJ Magnata Residente, das 12h às 16h, quando ele cede espaço para o show de Deco Góes. Na sequência, se apresentam Pedro Pondé, Gerônimo com seu projeto Buzanfan e a cantora Márcia Castro com participação de Hiran.
Já no domingo, as apresentações começam às 11h, com show infantil. Mais tarde, às 13h, a banda Restgate Blues comanda a festa e, por volta das 15h30, é a vez do samba de Cida Martinez.
Especificamente neste segundo dia, outro palco será ativado no Porto Salvador Eventos, na Av. da França. Por lá, às 17h30, o DJ Telefunksoul começa a animar o público. Em seguida, os presentes poderão conferir o projeto "Pai e Filho", em que os cantores Isaque Gomes e Edson Gomes dividem o palco. O encerramento fica por conta da banda Àttooxxá, que recebe a participação da cantora Nêssa.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO
26/10 (SÁBADO) - Praça da Inglaterra
12 às 22h: Feira Criativa (Gastronomia e Economia Criativa)
14h às 20h – Brechó Park
SHOWS - Praça da Inglaterra
12h: DJ Magnata Residente
16h: Deco Góes
17h: Pedro Pondé
19h: Gerônimo com projeto Buzanfan
21h: Márcia Castro e convidados
27/10 (DOMINGO) - Praça da Inglaterra
10h às 22h: Feira Criativa (Gastronomia e Economia Criativa)
10h: Aulão De Yoga com Yasmine Rustom
10h: Feira de Orgânicos
10h: Brinquedos infláveis / Jogos / Games para a criançada
11h: Circuito de Mini Bike
11h às 17h: Brechó Park / Exposição de Carros Antigos
SHOWS - Praça da Inglaterra
11h: DJ Process Man
11h: Desfile de Halloween com a Companhia Kika Tocchetto
13h: Restagate Blues
15h: Cida Martinez
SHOWS - Palco Porto Salvador Eventos (Avenida da França)
17h30 às 18h30: DJ Telefunksoul
18h30 às 20h: Isaac Gomes e Edson Gomes
20h às 20h30: DJ Telefunksoul
20h30 às 22h: Àttøøxxá convida Nêssa
O Flow Festival encerra uma temporada no dia 27 de abril, no Trapiche Barnabé, a partir das 16h. O evento contará com show do projeto Reina Reggae Clássico, do cantor Ricardo Reina, que convida Edson Gomes para a apresentação, o grupo baiano Flerte Flamingo, Pedro Pondé e também o grupo Batekoo.
Os ingressos custam R$ 35 e estão à venda no site do Sympla.
SERVIÇO
O QUÊ: Flow Festival
QUANDO: Sábado, 27 de abril, às 16h
ONDE: Trapiche Barnabé – Comércio – Salvador (BA)
VALOR: R$ 35
Após lançar o longa-metragem “Axé: Canto do Povo de um Lugar” e em fase de finalização de um documentário sobre os 30 anos do bicampeonato brasileiro do Bahia (clique aqui), Chico Kertész prepara agora um filme biográfico sobre Edson Gomes. “Eu acho que é um cara também que merece. É como se a gente estivesse fazendo um inventário da Bahia e pegando as coisas que precisa”, explica o diretor, contando que há algum tempo tem viajado a Cachoeira, onde vive o artista baiano, para realizar as filmagens.
A data de estreia do filme, no entanto, ainda não foi definida. “Eu estou captando ainda, nem entrou em edição. Eu estou filmando ele, filmando, filmando...”, diz Chico, revelando que não tem encontrado dificuldades em registrar as imagens de shows e entrevistas com o músico, que é um dos maiores nomes do reggae no país.
“Ele tem essa fama de ser ‘brabão’. Eu cheguei pra ele: ‘todo mundo fala que você é brabo’. E ele: ‘falam muita coisa de mim, mas não é não, eu sou tranquilo’. Ele comigo foi mesmo, eu perguntei muita coisa pra ele”, lembra Chico Kertész, para quem o artista “é um astro”. A motivação para gravar o filme documental vem desta visão: “Sou fã de Edson. Basicamente é do gosto pessoal, porque não dá para a gente fazer nada que não gosta”, explica o diretor. “Se você me mandar entrevistar Gusttavo Lima, fazer um filme sobre ele, não vai dar certo, né?”, destaca.
O grupo Adão Negro convidou Edson Gomes e Leda Chaves para se apresentarem nesta sexta-feira (10), no projeto Happy Reggae que irá acontecer na Mundi, a partir das 18h. A ideia do projeto é realizar encontros mais intimistas da banda de reggae com o público de Salvador. Nos shows, o grupo irá apresentar clássicos da carreira e também novas músicas. Destaque para o single Pensa e Faz, produzido pelo Adão e o Beatmaker Del Jay, na voz de Serginho e do rapper Dow Raiz. O Happy Reggae acontecerá todas as sextas-feiras de agosto. O couver do evento custa R$ 20.
SERVIÇO
O QUÊ: Sexta Happy Reggae
QUANDO: Sexta-feira, 10 de agosto, a partir das 18h
ONDE: Mundi Music Bar, Shopping Boulevard, 161, Itaigara, Salvador-BA
VALOR: Couver R$ 20
A reabertura do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, em Vitória da Conquista, será marcada com um show especial de Edson Gomes. Após a realização de obras de revitalização, que incluíram a aquisição de novas poltronas para a sala principal e equipamentos de iluminação cênica, além de melhorias no anfiteatro e nas salas de ensaio (clique aqui e saiba mais), segundo o Blog do Anderson, o espaço será reaberto no dia 18 de junho. Em seguida, em 21 de junho, Edson Gomes sobe ao palco da Concha Acústica, com ingressos a R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).
SERVIÇO
O QUÊ: Show de Edson Gomes - Reabertura do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima
QUANDO: Quinta-feira, 21 de junho
ONDE: Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima – Vitória da Conquista - Bahia
VALOR: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Depois de passar por Aracaju e Maceió, o projeto MPB Petrobras chega a Salvador no dia 28 de janeiro, no palco Concha Acústica do Teatro Castro Alves. Edson Gomes, que é considerado um dos maiores nomes do reggae brasileiro, será a atração principal do evento, executando um repertório de canções que marcaram sua carreira. Já a abertura ficará por conta do show da banda baiana OQuadro, seguido de uma intervenção musical de DJ Branco, em parceria com o projeto Janela Baiana.
SERVIÇO
O QUÊ: Projeto MPB Petrobras - Edson Gomes, OQuadro e DJ Branco
QUANDO: Domingo, 28 de janeiro, às 18h
ONDE: Concha Acústica do Teatro Castro Alves - Salvador
VALOR: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
A República do Reggae, encontro de bandas do estilo jamaicano, acontecerá no Wet'n Wild no dia 18 de novembro. Já estão confirmadas na edição as atrações Morgan Heritage, Alpha Blondy, Clinton Fearon, The Congos, Ponto de Equilíbrio, Edson Gomes e Tribo de Jah. O evento contará também com Feira Hippie de Arembepe onde artesãos locais irão expor seus produtos. Os ingressos para esta edição da República do Reggae começam a ser vendidos na próxima segunda-feira (4) em balcões de ingressos espalhados por shoppings de Salvador. No primeiro lote de ingressos não haverá cobrança de taxa de conveniência nos pontos de venda.
SERVIÇO:
O QUÊ: República do Reggae
ONDE: Wet'n Wild - Paralela - Salvador
QUANDO: 18 de Novembro
VALOR: a partir de R$ 44 (meia)
Após passar por Fortaleza (CE), a turnê “Tal Pai, Tal Filho” chega a Salvador, com a dobradinha de Jeremias e Edson Gomes, no dia 7 de abril, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, com a participação do músico paulista Rodrigo Piccolo, da banda Mato Seco. Na ocasião, a partir das 17h, o público poderá curtir ainda o show de abertura da banda santo-amarense, Dissidência. Os ingressos custam entre R$ 40 e R$ 160.
SERVIÇO
O QUÊ: Tal Pai, Tal Filho - Jeremias Gomes, Edson Gomes, Rodrigo Piccolo (Mato Seco) / Abertura da banda Dissidência
QUANDO: Sexta-feira, 7 de abril, a partir das 17h
ONDE: Concha Acústica do Teatro Castro Alves
VALOR: Pista – R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia) e Camarote – R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)
Serviço
Jeremias Gomes apresenta neste domingo (12) a última edição do Dance Reggae Verão, no Parque da Cidade, no Itaigara. A iniciativa gratuita, que em todos os shows contou com o espaço lotado, inicia às 11h. O filho de Edson Gomes é apontado como herdeiro do reggae baiano. Questionado sobre o título ele pontuou: “Eu acho esse adereço um pouco clichê, não me apego a isso”. Apesar de não querer ser comparado com o pai, Jeremias admite a importância do pai na sua carreira. “Meu reggae é raiz, recôncavo, tenho uma influência grande dele”. O jovem se diz muito cobrado por essa “herança musical”, mas confessa que usa ela como “combustível para continuar”. O projeto, que recebe patrocínio do Fundo de Cultura do Governo do Estado, tem o objetivo de “fortalecer o reggae”, conforme relato do cantor. Jeremias acredita que Salvador cedia poucos eventos do gênero e confidencia que a ideia era prestigiar o “movimento reggae” mesclando artistas tradicionais e a nova geração. “Unir a galera que começou tudo isso e a galera que ouviu esse som e agora esta fazendo”, explicou, sobre a escolha dos convidados. O próximo show traz as participações de Dionorina e Igor Salify. Além dos dois, foi anunciada uma atração surpresa que tem deixado os fãs curiosos. Quando questionado Jeremias foi escorregadio: ”É um presente para o público, vai ser algo especial”. A atual música de trabalho do artista é “Razão para Viver”, composição de Edson Gomes.
Serviço:
O quê: República do Reggae
Quem: Edson Gomes, Ponto de Equilíbrio, Siddy Ranks, Israel Vibration, Mato Seco, Culture, Koko Dembelé, Adão Negro e outros
Quando: 19 de novembro, a partir das 16h20
Onde: Wet'n Wild
Valor: Pista Individual - R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia) / Pista Casadinha R$ 77 / Camarote - R$ 132 (inteira) e R$ 66 (meia)
SERVIÇO
O quê: República do Reggae
Quem: Edson Gomes, Ponto de Equilibrio, Siddy Ranks, Israel Vibration, Mato Seco, Culture, Koko Dembélé, Adão Negro
Quando: 19 de Novembro
Onde: Wet´n Wild
Ingressos Pista: R$ 40 (meia) e R$ 80 (inteira)
Casadinha: R$ 70,00
Camarote: R$ 60,00 (meia) e R$ 120 (inteira)
Serviço
O QUÊ: República do Reggae
QUANDO: 14 de Novembro, a partir das 18h
ONDE: Wet’n Wild, em Salvador
QUANTO: Pista: R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia)
Casadinha: R$ 80
Camarote: R$ 66
Leia o post de Edson Gomes na íntegra:
As distorções e as intenções maldosas do entrevistador: Em toda entrevista ele me conduz a colidir com algum movimento...
Posted by Edson Gomes on Quinta, 16 de abril de 2015
Aí galera do face, galera do reggae, estou aqui para explicar o que aconteceu em relação a matéria não me pronunciei...
Posted by Edson Gomes on Quarta, 15 de abril de 2015
Serviço
O QUÊ: Lançamento de “1A1 ao vivo em Salvador”
QUANDO: Quinta-feira, 6 de novembro, às 22h
ONDE: Portela Café, Rio Vermelho
QUANTO: R$ 15 + 1 Kg de alimento não perecível

Além do autor de hits como “Perdido de Amor”, “Árvore” e “Malandrinha”, a população conjacuipense também terá a oportunidade de conferir no final de semana o show de outro grande cantor popular da Bahia. Trata-se do cantor romântico Canindé, que se apresenta no domingo (27).
Realizado pela prefeitura da cidade, o Feac já apresentou atrações de peso como Pablo do Arrocha, Mariene de Castro, Flavinho e os Barões, Saiddy Bamba, entre outras.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.