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Artigos

Marcio Luis Ferreira Nascimento
Meninos e Meninas
Foto: Acervo pessoal

Meninos e Meninas

Nascem mais meninos ou meninas? Ou nascem em igual proporção? Tal questão é antiga. Papais e mamães concebem seus filhos, imaginando-os antes do nascedouro, frutos estes do amor. A palavra ‘conceito’ tem raiz no latim conceptus com este sentido, significando aquilo que a mente entende. Outro sinônimo é a palavra grega ????, cujo manejo e mesmo pronúncia em português não escondem que preservamos a originalidade do nome ao tratar de ideias.

Multimídia

Félix Mendonça Jr. descarta chegada de bloco deputados estaduais do PP

Félix Mendonça Jr. descarta chegada de bloco deputados estaduais do PP
O deputado federal e presidente estadual do PDT, Félix Mendonça Jr., descartou a chegada de um bloco de parlamentares estaduais do PP no partido e alegou que a chegada em grupo “complica qualquer partido”. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o dirigente comentou que a chegada de novos filiados ao PDT ocorrerá em diálogo com as lideranças do partido, sem a realização de imposições do diretório estadual ou federal.

Entrevistas

Tinoco critica criação de secretaria para ponte Salvador-Itaparica e aponta fragilidades no projeto: "É temerário"

Tinoco critica criação de secretaria para ponte Salvador-Itaparica e aponta fragilidades no projeto: "É temerário"
Foto: Paulo Dourado / Bahia Notícias
O vereador Cláudio Tinoco (União Brasil) criticou, em entrevista ao Bahia Notícias, a proposta do governador Jerônimo Rodrigues (PT) de criar uma secretaria específica para tratar da ponte Salvador-Itaparica. Para o parlamentar, a iniciativa soa mais como uma manobra administrativa do que uma solução efetiva para os problemas relacionados ao projeto.

eduardo bolsonaro

Lindbergh critica oficialização de Eduardo Bolsonaro como líder da Minoria: “Deputado fantasma”
Foto: Edu Mota / Bahia Notícias

O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ) criticou a decisão que oficializou Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como novo líder da Minoria na Casa, mesmo residindo nos Estados Unidos desde fevereiro. A indicação foi articulada pelo PL nesta terça-feira (16) após Caroline de Toni (PL-SC) abrir mão do cargo em favor do colega de bancada.

 

Segundo Lindbergh, a manobra tem o objetivo de evitar a cassação do deputado por faltas em sessões plenárias. “Um deputado à distância, um deputado fantasma, que agora vai evitar uma cassação porque virou um líder, um líder ausente, isso é um absurdo. Em qualquer lugar do mundo esse cara estaria cassado”, declarou.

 

O petista também acusou Eduardo Bolsonaro de atuar contra os interesses nacionais. “Ele está trabalhando lá fora contra o Brasil, para prejudicar as instituições aqui. Espero que a presidência da Câmara não aceite essa imoralidade”, afirmou.

 

Em conversa com a imprensa, Lindbergh ainda voltou a se posicionar contra a proposta de anistia aos investigados pelos atos de 8 de janeiro, que pode ter sua urgência votada nesta semana. 

 

“A gente quer acabar, de uma vez por todas, com esse assunto da anistia. Ninguém aguenta mais. Houve um julgamento, Bolsonaro foi condenado há mais de 27 anos. Então a gente espera que amanhã exista voto suficiente para enterrar definitivamente esse projeto”, disse o parlamentar.

Finalizado o julgamento, PGR agora decidirá se denuncia Jair e Eduardo Bolsonaro por coação e obstrução de Justiça
Foto: João Américo /Secom/PGR

Com a conclusão do julgamento, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que levou à condenação de Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado, as atenções se voltam agora para a decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) a respeito de nova denúncia contra o ex-presidente e também seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). 

 

No dia 20 de agosto, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, enviou à PGR o relatório da Polícia Federal que contém o pedido de indiciamento de Jair Bolsonaro e do seu filho, que desde fevereiro está nos Estados Unidos. A PF afirma que os dois atuaram na coação de autoridades do Poder Judiciário responsáveis pela ação penal que teve o julgamento encerrado nesta quinta-feira (11). 

 

A PF concluiu que ocorreram dois crimes cometidos por Jair e Eduardo Bolsonaro:

 

  • coação no curso do processo: uso de violência ou grave ameaça para favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer pessoa que tenha relação com o processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral. A pena é de prisão, de um a quatro anos.
  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito: tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais. A pena varia de 4 a 8 anos de prisão.

 

Somadas as penas dos dois delitos, a punição a Jair e Eduardo Bolsonaro pode chegar a 12 anos de prisão. Se decidir por acusar formalmente os dois no STF, a PGR não precisa necessariamente seguir as conclusões da PF.

 

Uma das possibilidades é a apresentação de uma denúncia por parte do procurador-geral da República, Paulo Gonet. Ou seja, uma acusação formal de crimes na Justiça que pode se tornar uma ação penal e transformar os investigados em réus.

 

O procurador também pode decidir se requisita novas diligências por parte da Polícia Federal ou se pede o arquivamento da investigação. A última hipótese, entretanto, vem sendo considerada remota.

 

Além de Jair e Eduardo Bolsonaro, a Polícia Federal identificou que também o pastor Silas Malafaia buscou coagir membros do Judiciário e parlamentares “aos anseios do grupo criminoso”. O pastor também pode vir a ser denunciado na mesma ação.

 

Caso o caminho decidido pela PGR seja oferecer uma denúncia formal, o STF analisará a peça acusatória e indicará se abre um processo contra os envolvidos, que se tornariam réus por crimes como coação, obstrução de Justiça e abolição do Estado Democrático de Direito. 

 

Enquanto a PGR decide o que fazer com o relatório da PF, o deputado Eduardo Bolsonaro segue fazendo ameaças ao Judiciário e ao Congresso brasileiros. Nesta quinta, ele declarou que os Estados Unidos poderiam, no futuro, enviar “caças F-35 e navios de guerra ao Brasil”.

 

Questionado sobre a hipótese de uma intervenção norte-americana no Brasil, Eduardo Bolsonaro afirmou: “Acho que nesse momento não. Mas se o regime brasileiro for consolidado e tiver uma evolução igual à da Venezuela, com eleições que não são nada transparentes, sem a ampla participação da oposição, regado a censura e prisões políticas, no Brasil pode perfeitamente no futuro ser necessária a vinda de caças F-35 e de navios de guerra, porque é o atual estágio da Venezuela”.
 

Eduardo Bolsonaro afirma que EUA pode enviar caças e navios de guerra ao Brasil em cenário futuro
Foto: Reprodução / YouTube / Metrópoles

No mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) declarou que os Estados Unidos poderiam, no futuro, enviar “caças F-35 e navios de guerra ao Brasil”.

 

 

A afirmação foi feita em entrevista a uma coluna do site Metrópoles, em resposta a comentários da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavit. Ao se referir ao julgamento de Jair Bolsonaro, Leavit disse que Donald Trump “não tem medo de usar meios militares para proteger liberdade de expressão”.

 

Questionado sobre a hipótese de uma intervenção norte-americana no Brasil, Eduardo Bolsonaro afirmou: "Acho que nesse momento não. Mas se o regime brasileiro for consolidado e tiver uma evolução igual à da Venezuela, com eleições que não são nada transparentes, sem a ampla participação da oposição, regado a censura e prisões políticas, no Brasil pode perfeitamente no futuro ser necessária a vinda de caças F-35 e de navios de guerra, porque é o atual estágio da Venezuela".

 

O parlamentar acrescentou: "E você não consegue consertar mais aquilo com remédios diplomáticos como as sanções. Então poderia ser um uso para o futuro. Acho que a porta-voz da Casa Brana, Karoline Lavit, foi muito feliz falando isso porque demonstra a disposição do governo Trump em defender as pautas da liberdade. Eu acho que se as autoridades brasileiras tiverem juízo, elas vão prestar muita atenção nesse discurso".

Pesquisa CNT: maioria acha que tarifaço vai prejudicar muito a economia brasileira e culpa Trump pela medida
Foto: Reprodução Redes Sociais

O tarifaço imposto pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros vai “prejudicar muito” a nossa economia, o presidente norte-americano é o principal culpado pela iniciativa de taxar as exportações, e Lula deveria deixar de enfrentar Donald Trump e tentar negociar. 

 

Essas foram algumas das opiniões majoritárias apontadas pelos entrevistados da nova edição da Pesquisa CNT/MDA de Opinião, divulgada nesta segunda (8). O levantamento apresenta uma avaliação do governo federal, além de projeções eleitorais para 2026, assim como avalia junto à população temas como o tarifaço imposto aos produtos brasileiros. 

 

No primeiro questionamento no bloco do tarifaço, a CNT/MDA perguntou aos entrevistados qual seria o resultado da elevação das tarifas às exportações do Brasil aos EUA. Para 47,2% dos entrevistados, o tarifaço vai “prejudicar muito a economia brasileira”. 

 

Outros 21,5% disseram que o tarifaço “vai prejudicar um pouco”, e 5,2% afirmaram que “não vai ter impacto”. Enquanto 13,2% marcaram a opção “desconheço/não ouvi falar do assunto”, um total de 7,9% disse que o tarifaço “pode até trazer benefícios”. 

 

Sobre as responsabilidades a respeito do tarifaço, o presidente norte-americano Donald Trump foi considerado o principal causador do problema por 28,6% dos entrevistados. Na sequência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi visto como principal culpado por 20,2%, e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teve 18% de menções. No final da fila, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, foi apontado por 16,4% como o causador do tarifaço, e 16,8% não identificaram nenhum responsável. 

 

A CNT/MDA também indagou à população qual seria a principal ação que o presidente Lula deveria fazer em relação ao tarifaço. Para 37%, Lula deveria parar de enfrentar Donald Trump e buscar negociar o final das sanções. 

 

Outros 20,7% disseram acreditar que Lula deveria ouvir mais as empresas afetadas para achar a melhor solução. Já para 20,3%, o presidente deveria fortalecer a produção nacional e reduzir a dependência dos Estados Unidos. A pesquisa ainda identificou 11,7% que acham que Lula deveria manter um posicionamento rígido em nome da soberania brasileira. 

 

Já em relação à atuação do deputado Eduardo Bolsonaro para estimular o governo dos EUA a impor sanções ao Brasil, 46,7% dos entrevistados acreditam que a postura do parlamentar é negativa, “pois ele está defendendo interesses pessoais ou familiares”. 

 

Para 25,6% dos entrevistados, a atuação de Eduardo Bolsonaro seria positiva, “pois pode trazer benefícios para o Brasil”. Por fim, 17% se manifestaram indiferentes à atuação do parlamentar nos Estados Unidos.

 

Um último tópico levantado pela CNT/MDA diz respeito à tentativa do governo Trump de influenciar nas questões internas do Brasil. Para 56,1%, a tentativa de Trump é negativa, e atrapalha o Brasil. 

 

Já para 20,6%, a influência que o governo dos EUA tenta exercer sobre questões internas brasileiras é positiva, e ajuda o país. Outros 20,9% enxergam que a ação de Trump não é positiva e nem negativa, e nem interfere nos assuntos do Brasil.  

 

O levantamento da CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas entre os dias 3 e 6 de setembro, em 140 municípios de todos os estados, incluindo o Distrito Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais e para menos.
 

Eduardo Bolsonaro deve deixar o PL se Tarcísio disputar presidência pelo partido
Fotos: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados e Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, disse que Tarcísio de Freitas (Republicanos) contou a ele e a alguns governadores que, caso decida disputar a presidência, deve se filiar à legenda. A declaração foi recebida de forma negativa pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) e sua cúpula, pois acabam enxergando essa movimentação como uma tentativa de excluir Jair Bolsonaro (PL) da política.

 

Em entrevista à coluna de Bela Megale, o ex-apresentador Paulo Figueiredo, grande aliado de Eduardo, relatou à coluna que o deputado tem grandes chances de sair do PL caso isso ocorra. 

 

"Essa chance aumenta se Tarcísio for para o PL. Caso isso ocorra, Eduardo deixará o partido e irá para outra legenda para ser candidato à Presidência por outro partido", afirmou. 

 

O governador vem afirmando que vai disputar a reeleição do estado de São Paulo.

Lewandowski e Rodrigo Pacheco tiveram os vistos cancelados pelo governo Trump, diz Paulo Figueiredo
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Na noite desta quarta-feira (20), o influenciador Paulo Figueiredo anunciou que o governo dos Estados Unidos anunciou teria cancelado os vistos de entrada no país do ministro da Justiça do governo Lula, Ricardo Lewandowski, e do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). 

 

A decisão teria sido tomada pelo secretário de Estado do governo norte-americano, Marco Rubio, com acusação de que os atingidos de estarem ligados a medidas consideradas como “censura à expressão protegida” em território americano.

 

A aplicação das sanções a Lewandowski e Pacheco se soma a uma série de medidas já adotadas pelo governo Trump contra autoridades brasileiras acusadas de violações de direitos humanos. O bloqueio de vistos amplia as tensões entre os dois países.

 

O governo dos Estados Unidos já retirou o acesso a visto de entrada de oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), à exceção de Luiz Fux, Nunes Marques e André Mendonça. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também foi atingido pela medida, assim como integrantes da Polícia Federal, incluindo o diretor-geral Andrei Rodrigues e o delegado Fábio Schor, responsável por investigações contra Jair Bolsonaro.

 

Outro atingido pela medida foi o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, por meio da retirada de visto de sua esposa e da filha de dez anos de idade. Alguns funcionários do Ministério da Saúde ligados ao programa Mais Médicos, que trouxe profissionais cubanos para atuar no Brasil, também tiveram o visto retirado.
 

PF encontrou mensagem no celular de Bolsonaro com pedido de asilo político a Milei; Moraes exige explicações
Foto: arquivo Agência Brasil

Segundo informações do jornal O Globo, mensagens encontradas no celular do ex-presidente Jair Bolsonaro, apreendido pela Polícia Federal, possuem um pedido de asilo político ao presidente da Argentina, Javier Milei. Na análise do material apreendido, a PF identificou um arquivo de texto cuja última modificação foi feita em 12 de fevereiro de 2024, e afirmou que conteúdo revela que Bolsonaro “praticou atos para obter asilo político na Argentina”.

 

Foto: Reprodução 

Foto: Reprodução 

O documento, segundo os policiais, possui 33 páginas e a introdução prevê uma alegação de perseguição política no Brasil.

 

“De início, devo dizer que sou, em meu país de origem, perseguido por motivos e por delitos essencialmente políticos. No âmbito de tal perseguição, recentemente, fui alvo de diversas medidas cautelares”, diz o texto encontrado no celular.

 

A reportagem do jornal O Globo afirma que o documento consta no indiciamento do ex-presidente feito pela Polícia Federal por coação no curso do processo e abolição violenta ao Estado Democrático de Direito. O arquivo foi salvo no aparelho celular do ex-presidente no dia 10 de fevereiro, dois dias após a operação da PF que apreendeu o passaporte de Bolsonaro. 

 

No dia 12 de fevereiro, o documento foi modificado pela última vez, e no mesmo dia, Jair Bolsonaro foi à embaixada da Hungria no Brasil, onde ficou hospedado por duas noites.

 

“Embora se trate de um único documento em formato editável, sem data e assinatura, seu teor revela que o réu, desde a deflagração da operação Tempus Veritatis [que apura tentativa de golpe de Estado], planejou atos para fugir do país, com o objetivo de impedir a aplicação de lei penal”, afirma a polícia.

 

Diante do material apresentado pela Polícia Federal, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, intimou a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para que, no prazo de 48 horas, preste esclarecimentos sobre os reiterados descumprimentos das medidas
cautelares impostas, "além da reiteração das condutas ilícitas e a existência de comprovado risco de fuga".

 

Alexandre de Moraes pediu imediata vista dos autos à Procuradoria Geral da República, para que se manifeste. Moraes também deu prazo para que a PGR emita seu parecer a respeito da denúncia sobre fuga de Bolsonaro em 48 horas. 

Motta envia pedido de cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro para o Conselho de Ética da Câmara
Foto: José Cruz/Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), encaminhou, nesta sexta-feira (15), quatro pedidos de cassação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para o Conselho de Ética. As representações estavam paradas na Mesa Diretora desde que foram protocoladas e a movimentação ocorre após PT e PSOL apresentarem recursos contra o parlamentar, que está nos Estados Unidos desde março deste ano. 

 

Entre as alegações escritas, é argumentado que o parlamentar teve ações consideradas incompatíveis com o decoro parlamentar. Ainda segundo o pedido, Eduardo alegou, de forma pública, que tenta articular sanções contra autoridades brasileiras enquanto atua no exterior. Foi defendido que o brasileiro nos EUA atuou de forma contrária ao interesse brasileiro, citando o apoio ao tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil e a proposição de sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. 

 

O trâmite dos documentos para o Conselho de Ética da Casa faz parte do rito interno da Câmara. Agora, o presidente da comissão, atualmente ocupada por Fábio Schiochet (união-PR) vai ter a responsabilidade de instaurar uma análise sobre os processos e caso existam possíveis indícios de quebra de decoro, deve ser proposto medidas que vão desde advertências até a cassação do mandato do deputado julgado. 

Hugo Motta critica Eduardo Bolsonaro por ações nos EUA: “Não pode comprometer a economia do Brasil”
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou a movimentação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. O presidente declarou que o filho pode defender a inocência de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas não pode comprometer a economia do Brasil. 

 

“Nós temos de defender nosso país, e eu penso que Eduardo Bolsonaro poderia estar defendendo politicamente algo em que ele acredita, defendendo a inocência do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas nunca atentando contra o país. Ninguém pode concordar em ter seu país prejudicado pela atitude de um parlamentar”, declarou. 

 

Hugo Motta também não sentou críticas diretas a Eduardo, dizendo discordar de suas atitudes. 

 

“Eu não posso concordar com a atitude de um parlamentar que está fora do país, trabalhando muitas vezes para que medidas cheguem ao seu país de origem e tragam danos à economia do seu país. Isso não pode ser admitido", criticou. 

Em articulação para 2026, Eduardo Bolsonaro demonstra apoio à candidatura de Leandro de Jesus no Congresso: “Conte comigo meu amigo”
Foto: Reprodução / Redes sociais

Uma das principais figuras do bolsonarismo na Bahia, o deputado estadual Leandro de Jesus (PL) recebeu o apoio público de figuras ligadas a cúpula do bolsonarismo, incluindo o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL). Repercutindo uma reportagem especial do Bahia Notícias, o representante do PL na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) afirmou: “Seja qual for a missão 2026, cumprirei com muito orgulho”.

 

“Eu afirmo, Eduardo é um amigo-irmão e estarei na missão junto com ele, venha o que vier. Tenho orgulho de estar caminhando ao seu lado, lutando pelo resgate do Brasil contra a tirania.”, diz ainda a publicação. 

 

Em resposta, o “03” de Jair Bolsonaro se manifestou: “TMJ, Leandro. Há espaço para bolsonaristas na Bahia sim. Conte com meu apoio, meu amigo”. A reportagem do BN apurou que o deputado estadual substituiria o deputado Jonga Bacelar, que deve deixar o partido. 

 

O BN recebeu informações de que o parlamentar baiano também contaria com a participação de André Porciúncula, que já foi candidato a deputado federal em 2022, quando recebeu mais de 82 mil votos.

Ministra Gleisi Hoffmann e Eduardo Bolsonaro reagem a críticas da embaixada dos EUA ao ministro Moraes
Fotos: Reprodução / Agência Brasil

O governo brasileiro reagiu com firmeza às novas críticas feitas pela Embaixada dos Estados Unidos ao ministro ao Supremo Tribunal Federal (STF) neste sábado (09). A manifestação foi provocada por uma publicação do vice-secretário do Departamento de Estado dos EUA, Christopher Landau, por meio de uma postagem no X (antigo Twitter), onde ele acusava o ministro de acumular poder excessivo e prejudicar as relações entre Brasil e Estados Unidos.

 

Na postagem, traduzida e compartilhada pela Embaixada, Landau questiona a separação dos poderes no Brasil e sugere que Moraes teria usurpado poder ao ameaçar líderes de outros ramos do governo. Veja o Tweet repercutido pela embaixada dos Estados Unidos no Brasil:

 


Em seguida a publicação, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu duramente, classificando o ataque como "uma gravíssima ofensa ao Brasil, ao STF e à verdade". Em suas redes sociais, Gleisi criticou o tom da mensagem, dizendo que o Brasil não aceitaria pressões externas. 

 

O então deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), ainda fora do Brasil, repercutiu a publicação da Embaixada dos EUA  em um vídeo nas redes sociais alegando que "os Estados Unidos não estão para brincadeira". Para o deputado, o recado era claro: os EUA estariam dispostos a tomar "todas as consequências para destruir os obstáculos ao resgate da harmonia entre os Poderes". 

 

A reação do governo brasileiro foi imediata. O Itamaraty, por meio de uma nota oficial, reiterou que a postagem feita pela diplomacia dos EUA era "um ataque frontal à soberania brasileira" e reafirmou que o Brasil não se curvaria a pressões externas. 

Eduardo Bolsonaro pode perder o mandato de deputado se não voltar ao Brasil, sinaliza Hugo Motta
Foto: Bruno Spada e Mario Agra / Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), demonstrou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) pode perder o mandato se não retornar ao Brasil. O parlamentar se mudou para os Estados Unidos no mês de março deste ano e afirmou que não voltará ao país, até que o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) passe por impeachment. 

 

O filho de Bolsonaro disse ainda que só retorna ao Brasil quando seu pai e os acusados em envolvimento no dia 8 de janeiro receberem anistia. 

 

Em entrevista a Metrópoles, Motta disse que a decisão de Eduardo faz parte de uma “escolha política”, onde articula com o governo americano algumas sanções a autoridades brasileiras. 

 

“Temos um problema político-jurídico que envolve o deputado Eduardo Bolsonaro, que tomou a decisão de ir aos Estados Unidos e ficar lá defendendo teses que lhe são caras. E essas teses, nós temos que respeitar, ele está no exercício, apesar de não concordar com alguns movimentos que ele tem feito”, afirmou.

 

“O parlamentar, quando decidiu ir aos Estados Unidos, ele tinha um objetivo, sabia também daquilo que não seria possível manter, quando optou ficar à distância do seu mandato, do Estado que representa”, acrescentou Motta. Repetindo ameaças que tinha feito na semana passada, Eduardo disse que Motta poderia ser punido por Trump caso “não cumpra o seu papel enquanto representante da sociedade”, complementou o presidente da Câmara. 

 

Motta pregou ainda o equilíbrio entre os deputados. “Nós temos que fazer o que é certo e nada nos tirará desse foco”, observou. 

"Surfando" em apoio de Eduardo Bolsonaro, Leandro de Jesus deve tentar Câmara dos Deputados em 2026
Foto: Reprodução

O deputado estadual Leandro de Jesus (PL) possui candidatura encaminhada para disputar a Câmara dos Deputados nas eleições de 2026. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias com membros da executiva do PL, está “tudo praticamente certo” para a disputa no plano federal, a qual contará com o apoio do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), uma das principais lideranças do partido no país.

 

Além do filho do ex-presidente, o parlamentar baiano também contaria com a participação de André Porciúncula, que já foi candidato a deputado federal em 2022, quando recebeu mais de 82 mil votos, mas não conseguiu se eleger. Conforme informações obtidas pela reportagem, ele não deve voltar a disputar um cargo eletivo em 2026 e atualmente reside fora do Brasil.

 

Leandro de Jesus chegaria à Câmara para ocupar a vaga que deve ser deixada pelo deputado federal Jonga Bacelar (PL), que deve deixar o partido. Em junho, o Bahia Notícias informou que o represente do PL no Congresso estaria insatisfeito com a presidência de João Roma no estado e estaria considerando deixar a sigla.

 

Informações de bastidores sugerem que as críticas apontam Roma como maior responsável pelo desempenho eleitoral do partido em 2024, quando a sigla elegeu somente um prefeito na Bahia, o candidato à reeleição em Porto Seguro, Jânio Natal.

 

Sobre o apoio de Eduardo Bolsonaro, o filho do ex-presidente e Leandro tem estreitado laços nos últimos meses. No meio de julho, o deputado baiano chegou a viajar para os Estados Unidos, onde Eduardo reside, para o acompanhar durante agenda em meio as discussões para o tarifaço de 50% sobre os produtos brasileiros.

 

Além disso, no início de agosto, Leandro propôs uma homenagem a Eduardo Bolsonaro. No Projeto de Resolução, o parlamentar baiano sugere que o filho do ex-presidente seja condecorado com a Comenda 2 Julho, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

 

Com o apoio de Eduardo, a tendência é que Leandro de Jesus tenha um fundo eleitoral “robusto” para utilizar em sua campanha, o que aumenta as chances de êxito na eleição. O PL será um dos partidos com mais recursos nas eleições de 2026, visto que legenda possui a maior bancada da Câmara dos Deputados.

Em meio a tensões do tarifaço, deputado sugere homenagem a Eduardo Bolsonaro na AL-BA
Foto: Marcelo Camargo / EBC

O deputado estadual Leandro de Jesus (PL) propôs uma homenagem ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), atualmente residindo nos Estados Unidos, em Projeto de Resolução enviado nesta quinta-feira (31). No documento, o parlamentar baiano sugere que o filho do ex-presidente seja condecorado com a Comenda 2 Julho, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

 

Na justificativa, Leandro afirma que a honraria deve ser entregue a Eduardo em reconhecimento à sua atuação na defesa da liberdade de expressão e de garantias constitucionais.

 

“A presente proposta visa conceder a Comenda 2 de Julho a Eduardo Bolsonaro, em reconhecimento à sua destacada atuação na defesa da liberdade de expressão, pilar essencial do Estado Democrático de Direito, e ao seu posicionamento firme contra injustiças que afetam o equilíbrio institucional e as garantias fundamentais no Brasil”, diz o texto.

 

Na matéria, o deputado também critica indiretamente o Supremo Tribunal Federal (STF) e ressalta a “resistência política e jurídica” de Eduardo Bolsonaro. De acordo com Leandro, o deputado federal tem enfrentado “abusos de autoridade e cerceamento de liberdades civis”.

 

“Sua atuação também representa uma forma de resistência política e jurídica a estruturas que se afastam dos princípios constitucionais do devido processo legal, da liberdade de imprensa e do controle dos abusos de autoridade — valores que, assim como no 2 de Julho, impõem-se como fundamentos da luta por um país mais justo, livre e soberano”, escreveu Leandro.

 

A homenagem ocorre em meio a tensões entre a relação do Brasil e os Estados Unidos, com direito a tarifaço sobre os produtos brasileiros e sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Eduardo Bolsonaro é apontado como um dos pivôs das medidas tomadas contra o Brasil, visto que a justificativa dos EUA é as “caça às bruxas” do STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta um processo por tentativa de golpe de Estado.

 

Na semana passada, Leandro de Jesus desembarcou nos Estados Unidos para acompanhar Eduardo Bolsonaro em meio a discussões sobre tarifaço de 50% sobre as importações brasileiras. Em vídeo publicado nas redes sociais, o parlamentar baiano mostrou momentos acompanhando Eduardo nos EUA e pediu o fim das “perseguições contra Jair Bolsonaro”.

Continuidade do mandato de Eduardo Bolsonaro será foco de embate entre partidos governistas e de oposição
Foto: Reprodução Redes Sociais

Com o retorno do recesso parlamentar, a partir da próxima segunda-feira (4), entre os muitos temas que estão na agenda dos trabalhos da Câmara e Senado, certamente surgirão discussões acaloradas a respeito da atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) junto ao governo norte-americano, e a influência que exerceu para a decisão de Donald Trump de impor um tarifaço a diversos produtos brasileiros.

 

Se do lado da oposição e do PL, partido do deputado, já foram apresentadas propostas que permitam a Eduardo Bolsonaro continuar atuando nos Estados Unidos, do lado do governo e de partidos da base aliada, outras ações já estão sendo articuladas no sentido contrário, de impedir estratégias para que ele possa manter o mandato mesmo fora do país. 

 

Do lado da oposição, já surgiram projetos como o que foi apresentado pelo líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), para modificar o Regimento Interno da Câmara a fim de permitir que deputados federais possam tirar dois períodos de licença, com 120 dias cada. Atualmente, os deputados só podem tirar apenas um pedido de licença de quatro meses durante uma legislatura de quatro anos. 

 

A proposta do líder do PL busca garantir a continuidade da atuação de Eduardo Bolsonaro, permitindo que ele permaneça afastado por mais tempo, sem que incorra em faltas que podem levar à perda do mandato.  “Vale lembrar que a licença para tratar de interesses particulares dar-se-á sem remuneração”, reforça Sóstenes Cavalcante.

 

Outra medida que foi apresentada pela oposição e que deve ser discutida a partir do retorno dos trabalhos é a criação da figura do “deputado remoto”, que permitiria ao parlamentar atuar fora do país, mesmo durante o período de licença. A proposta foi apresentada pelo deputado Evair de Melo (PP-ES), e busca da mesma forma alterar o Regimento Interno.

 

O deputado do PL defende que a medida não beneficiará apenas Eduardo Bolsonaro, mas todos os parlamentares, inclusive os que se ausentam do país para cumprir missões oficiais. 

 

Uma outra ideia surgida entre lideranças de oposição seria a de nomear o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como secretário em algum governo estadual. De acordo com a ideia, Eduardo Bolsonaro se licenciaria do mandato de deputado e assumiria uma secretaria, e desta forma continuaria morando nos Estados Unidos. 

 

Essa solução estaria sendo estudada pelo governador Cláudio Castro (PL-RJ), do Rio de Janeiro, que vem debatendo com lideranças do PL a possibilidade de criação de uma pasta, a de Relações Internacionais, que seria destinada a Eduardo Bolsonaro. Para tomar a medida, entretanto, o governo precisaria alterar as regras para a posse de secretários estaduais, permitindo que ela ocorresse à distância. 

 

A estratégia que vem sendo articulada pela oposição já encontra resistência por parte de deputados de partidos aliados ao governo Lula. A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), por exemplo, protocolou, nesta quinta (31),  um projeto de lei que inclui na lista de atos de improbidade administrativa nomear uma pessoa para dificultar sua responsabilização penal.

 

Tabata propõe alterar a lei de improbidade administrativa para enquadrar o ato de nomear ou manter em cargo de livre nomeação uma pessoa com a finalidade de dificultar, impedir ou embaraçar a responsabilização civil, administrativa ou penal de um agente público.

 

“Há urgente necessidade de alteração da atual legislação com o fim de tornar ainda mais evidente a impossibilidade de se utilizar a nomeação para cargos em comissão, de natureza política ou não, como mecanismo de impunidade“, afirma a deputada na justificativa.

 

Outras ações contra Eduardo Bolsonaro foram tomadas pelo íder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ). Entre eles estão um pedido à presidência da Câmara para que decida pela suspensão cautelar do mandato e o imediato bloqueio da remuneração do deputado, incluindo salário, cota parlamentar e verbas indenizatórias.

 

Lindbergh argumenta que Eduardo obteve uma licença de 120 dias em 20 de março de 2025 e desde então esteve fora do Brasil e desenvolveu atividades políticas nos Estados Unidos. O período da licença terminou no último dia 20 de julho.

 

O líder do PT afirmou que, mesmo licenciado, Eduardo Bolsonaro continuou a usar o título e o prestígio político como parlamentar para atuar no exterior, fazendo “campanhas contra o Brasil”, aproveitando-se de uma “imunidade simbólica” e do “uso informal de seu mandato” para legitimar ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao governo brasileiro.

 

O documento cita que essa atuação motivou a apresentação de duas representações contra Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara, em 25 de maio e 11 de julho de 2025, ambas pedindo a cassação do mandato do deputado por violação ao decoro, traição à soberania nacional e abuso das prerrogativas constitucionais.
 

Maioria da população aponta família Bolsonaro como maior responsável por Trump aplicar tarifaço ao Brasil
Foto: Reprodução Redes Sociais

A família Bolsonaro é a principal culpada pela decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar tarifas de 50% a uma série de produtos brasileiros exportados àquele país. Esse foi o resultado de uma pesquisa PoderData divulgada nesta quinta-feira (31) pelo site Poder360.

 

De acordo com o levantamento do PoderData, 46% dos entrevistados apontaram a família Bolsonaro como culpada pelo tarifaço de Trump. Para 32%, a culpa pelo aumento nas tarifas é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Outros 23% disseram não saber quem é o culpado.

 

Apontado como um dos principais responsáveis pelo tarifaço, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou em nota nesta quarta (30) que considera a medida do presidente Donald Trump contra o Brasil uma ação "legítima". O deputado do PL deu diversas declarações afirmando que atuou junto ao governo norte-americano para que impusesse sanções ao Brasil. 

 

"Entendemos que as tarifas anunciadas há algumas semanas pelo presidente Donald Trump foram uma resposta legítima às agressões do regime brasileiro contra interesses e cidadãos americanos", escreveu Eduardo Bolsonaro.

 

O resultado da pesquisa PoderData foi obtido a partir da resposta dos entrevistados à seguinte pergunta: “Quem você acha que é o principal responsável pelo Brasil estar sendo taxado com essa tarifa de 50% imposta por Donald Trump? O presidente Lula ou o ex-presidente Bolsonaro e a família dele?”. 

 

O questionamento foi feito somente aos eleitores que disseram ter ficado sabendo da nova tarifa de 50% que o presidente norte-americano cobrará de produtos brasileiros. Somam 74% os que declararam saber de alguma forma da nova tarifa (41% souberam e 33% “souberam de ouvir falar”). 

 

Outros 18% responderam ao PoderData que não estavam sabendo das taxas aplicadas por Donald Trump ao Brasil e 9% não souberam responder.

 

A pesquisa foi realizada pelo PoderData a partir de dados coletados de 26 a 28 de julho de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 182 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
 

Eduardo Bolsonaro agiu de forma traiçoeira e sabotou missão de senadores nos EUA, disse Rui Costa
Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

O ministro da Casa Civil da Presidência, Rui Costa, aumentou nesta quarta-feira (30) o tom de suas críticas ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está desde o mês de março nos Estados Unidos articulando junto ao governo Trump sanções e punições ao Brasil. Em postagem na rede X, o ministro disse que o deputado do PL atuou para sabotar a missão de senadores brasileiros junto a congressistas e membros do governo norte-americano. 

 

“É inadmissível que parlamentares eleitos pelo povo trabalhem contra o país. Ontem, Eduardo Bolsonaro assumiu publicamente que atua para sabotar a missão de senadores brasileiros nos Estados Unidos, uma comitiva formada também, é importante destacar, por parlamentares que fazem oposição ao governo do presidente Lula”, afirmou Costa. 

 

O ministro do governo Lula lamentou ainda que parlamentares brasileiros estejam, segundo ele, atuando de “forma traiçoeira” contra os interesses do país e da população.

 

“É lamentável e revoltante constatar que representantes eleitos pela população, que deveriam defender os interesses do Brasil, estejam agindo de forma traiçoeira contra a própria nação apenas para tentar escapar das consequências de seus próprios atos. Entre eles, estão figuras como o próprio Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli, que protagonizou um episódio criminoso ao correr armada pelas ruas de São Paulo, apontando uma pistola para um homem negro, e que agora foi detida na Itália, país para o qual havia fugido”, disse Rui Costa.

 

Nesta terça (29), o ministro da Casa Civil já havia dado declarações de que o Brasil pode adotar medidas de reciprocidade caso o presidente dos EUA, Donald Trump, não recue de sua intenção de aplicar tarifas de 50% a todos os produtos brasileiros. 

 

“Se for confirmado e for implementado essas tarifas, medidas de reciprocidade serão, sim, tomadas, porque já que eles não querem ter relação comercial com o Brasil, o Brasil também não precisa continuar comprando deles, pode comprar de outros países”, declarou o ministro.
 

Jaques Wagner diz que vai aos Estados Unidos para dialogar sobre tarifaço e defender soberania brasileira
Foto: Edu Mota / Brasília

“Vamos nessa defender o Brasil, os nossos empregos e os nossos empresários”. A afirmação foi feita pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), ao falar da missão de senadores que irá aos Estados Unidos tentar negociar um recuo no aumento das tarifas, prometido para o dia 1º de agosto. 

 

A elevação das tarifas em 50% para todos os produtos brasileiros foram anunciadas no dia 14 de julho pelo presidente norte-americano, Donald Trump. No vídeo divulgado nesta quarta-feira (23), Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que não interessa ao Brasil ter uma briga com os Estados Unidos. 

 

“Essa missão é um gesto na política de dizer que o Brasil está disposto a defender os seus interesses, defender a nossa soberania, e queremos dialogar, até porque tem uma carta enviada pelo governo brasileiro desde 16 de maio que até agora não foi respondida”, disse o líder.

 

Além de Wagner, a comitiva é composta por Nelsinho Trad (PSD-MS), Rogério Carvalho (PT-SE), Tereza Cristina (PP-MS), Fernando Farias (MDB-AL), Marcos Pontes (PL-SP), Esperidião Amin (PP-SC) e Carlos Viana (Podemos-MG). O grupo viajará  para Washington, nos Estados Unidos, entre os dias 29 e 31 de julho, durante a última semana do recesso parlamentar brasileiro.

 

No vídeo, o senador Jaques Wagner disse ainda que o objetivo é defender o Brasil, os empregos e empresários do país. “Espero que a gente tenha sucesso, porque não nos interessa ter uma briga em uma amizade de 206 anos que nós temos com os americanos”, declarou o senador baiano.

 

A viagem da comitiva de senadores brasileiros vem sofrendo uma tentativa de esvaziamento nos Estados Unidos por ação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do comentarista político Paulo Figueiredo. Os dois vêm atuando há meses para convencer o governo norte-americano a aplicar sanções a autoridades brasileiras. 

 

Paulo Figueiredo disse ao site Uol que ele e Eduardo Bolsonaro se posicionaram contra a realização de reuniões dos senadores brasileiros com autoridades do Departamento de Estado, assim como com o senador republicano Rick Scott, de Illinois. Como resultado, segundo Figueiredo, as agendas com os senadores teriam sido negadas.
 

Em meio a tarifaço, deputado baiano viaja aos EUA para encontrar com Eduardo Bolsonaro: “Encerrar perseguições”
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O deputado estadual Leandro de Jesus (PL) desembarcou nos Estados Unidos para acompanhar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) em meio a discussões sobre tarifaço de 50% sobre as importações brasileiras. Em vídeo publicado nas redes sociais nesta quarta-feira (23), o parlamentar baiano mostrou momentos acompanhando Eduardo nos EUA e pediu o fim das “perseguições contra Jair Bolsonaro”.

 

“Acompanhando Eduardo Bolsonaro em agenda nos EUA, a pauta de sempre é o resgate do nosso Brasil: O fim da perseguição política e da censura escancarada, anistia ampla, geral e irrestrita para fazer justiça em favor das centenas de pessoas injustamente condenadas pelo 8 de janeiro. É preciso encerrar as perseguições contra Jair Bolsonaro, restaurar os seus plenos direitos políticos e garantir eleições justas, transparentes e verdadeiramente democráticas”, disse Leandro na publicação.

 

 

Mais cedo, o deputado estadual concedeu entrevista e comentou sobre a repercussão nos EUA das medidas impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como o uso de tornozeleira eletrônica. Segundo Leandro, o país norte-americano não tem encarado as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) “com normalidade” e o governo americano também estaria sob posse de um “dossiê completo” contra os ministros da Corte.

 

Uma coisa que é importante e que se refletiu aqui durante todo o dia ontem, acompanhando a imprensa local, os comentários sobre o que acontece no Brasil. Nenhuma tentativa de explicar o que está acontecendo no Brasil por parte do governo Lula ou por parte do próprio STF vai convencer ninguém de que o que está acontecendo no Brasil é normal. Volto a dizer tudo que aconteceu no histórico no Brasil nos últimos anos está nas mãos do governo americano. Como eu já falei aqui, é um dossiê completo. Sejam as condutas do STF, seja de cada ministro da Suprema Corte, sejam as condutas do TSE”, disse Leandro em entrevista ao “Jornal Comunica Brasil”.

 

Na última sexta-feira (18), Bolsonaro foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal, com o objetivo de cumprir medidas cautelares autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal. No momento, a PF instalou uma tornozeleira eletrônica no ex-presidente.

Líderes do PT pedem prisão de Eduardo Bolsonaro ao STF
Foto: Lula Marques / Agência Brasil

Os líderes do PT no Congresso Nacional solicitaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O pedido foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, nesta quinta-feira (17), pelo deputado Lindbergh Farias (RJ) e pelo senador Randolfe Rodrigues (AP).

 

Em março deste ano, Eduardo Bolsonaro pediu licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política. A licença termina no próximo domingo (20). A solicitação foi anexada ao inquérito no qual o deputado é investigado pela sua atuação junto ao governo de Donald Trump nos Estados Unidos, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo.

 

Segundo informações da Agência Brasil, os parlamentares sustentam que a decretação da prisão é necessária para manter a ordem pública diante de condutas antidemocráticas e de estímulo a “atos atentatórios à soberania nacional”. “No caso concreto, os elementos já constantes nos autos, acrescidos dos novos documentos e manifestações públicas de Eduardo Bolsonaro, consubstanciam quadro robusto de indícios de autoria e materialidade delitiva”, afirmam os líderes.

 

As lideranças petistas ainda pleiteiam a inclusão do ex-presidente Jair Bolsonaro e do blogueiro Paulo Figueiredo nas investigações pelo apoio às medidas decretadas por Trump, como a taxação de 50% das exportações brasileiras.

 

“Acresce-se aos fundamentos já expostos a revelação de novos atos e manifestações que indicam a continuidade e a escalada da conduta criminosa perpetrada por Eduardo Bolsonaro, agora com indícios claros de coautoria e associação com Jair Bolsonaro e o influenciador Paulo Figueiredo em estratégias de pressão internacional contra o Supremo Tribunal Federal”, disseram os parlamentares.

 

Na semana passada, o inquérito que investiga Eduardo Bolsonaro foi prorrogado por 60 dias. Na decisão, Alexandre de Moraes disse que o deputado continua interferindo no andamento da ação penal da trama golpista. As informações são da Agência Brasil.

Integrantes do PL afirmam que Eduardo Bolsonaro está “fora do controle” pensando em candidatura em 2026
Foto: Marcelo Camargo / EBC

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) está “fora do controle” e relação as negociações sobre o tarifaço dos Estados Unidos, segundo relatos de integrantes do PL. O parlamentar recentemente se envolveu em uma discussão com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que vem buscando meio de negociar o fim das tarifas sobre as importações de produtos brasileiros.

 

De acordo com a Folha de São Paulo, um integrante do PL confidenciou que Eduardo não tem escutado ninguém da legenda, nem mesmo o seu pai, o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Segundo um dirigente do partido, o deputado está "fazendo tudo da cabeça dele", sem coordenação com aliados.

 

A interpretação dos filiados é que Eduardo está obcecado com a possibilidade de ser candidato à presidência nas eleições de 2026, substituindo seu pai, que está inelegível. Por conta disso, o deputado licenciado teria “subido o tom” contra Tarcísio, que é visto como um potencial adversário no pleito presidencial no pleito do ano que vem.

 

No partido, dirigentes chegaram a defender que Eduardo esperasse mais para se lançar ao Palácio do Planalto, visto que ainda é jovem, com 41 anos, e ainda poderia disputar a cadeira em outra oportunidade. Contudo, segundo membros do PL, ele tem se recusado a levar os apelos em consideração.

 

As movimentações de Eduardo, inclusive, têm gerados divergências dentro do clã Bolsonaro. Nesta terça (15), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o filho mais de Jair, saiu em defesa de Tarcísio de Freitas.

 

"Tarcísio está cumprindo seu papel como governador de São Paulo ao falar em nome dos empresários do estado afetados pela tarifa", afirmou o senador à coluna.

PL aciona Flávio Bolsonaro para conter ataques de Eduardo a Tarcísio de Freitas
Foto: Divulgação / Senado

Lideranças do Partido Liberal (PL) solicitaram ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) que intervenha para conter os ataques públicos feitos por seu irmão, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

 

Segundo relatos de bastidores, dirigentes do partido pediram a Flávio que oriente Eduardo a “baixar o tom” e conduzir eventuais desavenças com Tarcísio de forma reservada, evitando declarações públicas que possam alimentar tensões internas.

 

Nos bastidores do PL, as críticas de Eduardo foram interpretadas como um “excesso”. Avalia-se que o deputado, atualmente com atuação destacada junto ao entorno do ex-presidente norte-americano Donald Trump, estaria empolgado com o novo papel e teria ultrapassado os limites ao confrontar um aliado político considerado estratégico pelo partido.

 

As informações são do Metrópoles.

Líder do PT na Câmara pede prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro ao STF
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil e Alessandro Dantas/PT

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder da bancada do partido na Câmara, pediu, nesta sexta-feira (11), a prisão preventiva do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A solicitação foi feita e enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito que apura a suposta atuação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, para interferir nas investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.

 

"Esses novos eventos reforçam a gravidade das condutas já narradas na petição inaugural e indicam a persistência de possível atuação ilícita, (...) com o fim de sabotar o funcionamento regular das instituições republicanas brasileiras, especialmente o Poder Judiciário", escreveu ele em petição.

 

Segundo ele, a solicitação foi acompanhada de novos elementos que reforçam a gravidade das acusações contra o membro da família Bolsonaro. 

 

Para Lindbergh, as alegações de Eduardo acabam culminando em uma "campanha" que traz "uma ameaça real de sanções baseadas na Lei Magnitsky", uma lei estadunidense que tem sido usada por membros do partido Republicano como "instrumento político de intimidação a agentes públicos brasileiros”.

Moraes afirma que Eduardo Bolsonaro tenta interferir em ação penal da trama golpista
Foto: STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) continua adotando comportamentos que buscam "interferir e dificultar" o avanço do processo penal relacionado ao caso do suposto golpe, no qual seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é um dos acusados.

 

O ministro determinou que fosse incluída no inquérito que investiga Eduardo uma publicação feita por ele no dia 29 de junho na rede social X, solicitando também um posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR). A postagem em questão compartilhava um vídeo do deputado Gustavo Gayer (PL-GO) discursando em um ato organizado por Bolsonaro em São Paulo.

 

Moraes destacou que Eduardo Bolsonaro "mantém condutas com o propósito de perturbar o regular andamento" do processo (AP 2.668/DF), que já se encontra na fase de apresentação de alegações finais pelas partes.

 

Na terça-feira, o ministro havia estendido por mais 60 dias o prazo do inquérito que apura a atuação de Eduardo nos Estados Unidos, onde ele atualmente reside. A decisão foi tomada devido a "diligências ainda pendentes", conforme solicitado pela Polícia Federal (PF).

 

A investigação foi iniciada em maio a pedido do procurador-geral da República, Paulo Gonet. Eduardo Bolsonaro é investigado por supostamente cometer os crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação envolvendo organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

 

As informações são do O Globo.

Moraes prorroga inquérito que investiga Eduardo Bolsonaro
Foto: Lula Marques / Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, prorrogou, por mais 60 dias, o inquérito que investiga o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pelos crimes de coação no curso do processo e obstrução de investigação. A decisão, proferida com esta terça-feira (8), Moraes atendeu a pedido da Polícia Federal (PF). 

 

A abertura da investigação foi solicitada ao Supremo pelo procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, em maio deste ano. Para apurar a suposta atuação do parlamentar para incitar o governo dos Estados Unidos a adotar medidas contra Moraes, escolhido relator do caso por também atuar no comando das ações da trama golpista e no inquérito das fake news.

 

Em março deste ano, em meio ao julgamento no qual Bolsonaro virou réu na trama golpista, Eduardo pediu licença de 122 dias do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, por temer ser preso devido à suposta “perseguição política”.

 

Na segunda-feira (7), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais e criticou o seu julgamento pelo Supremo.

 

“Estarei assistindo muito de perto à caça às bruxas de Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores”, escreveu Trump em uma rede social, pedindo ainda para que deixem Bolsonaro “em paz”. Após a publicação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o Brasil é um país soberano e que não vai aceitar interferências externas. As informações são da Agência Brasil. 

Deputado solicita autorização de Motta para Eduardo Bolsonaro retomar mandato nos EUA
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O deputado federal Evair de Melo (PP-ES) solicitou a Hugo Motta, presidente da Câmara, uma autorização para que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) exerça seu mandato de forma remota. O parlamentar do PL se encontra nos Estados Unidos e licenciado desde março.

 

No pedido, o deputado falou que Eduardo está sendo perseguido após aproximações com entidades internacionais, citando a investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado. Com isso, ele faz o pedido para que o homem possa retomar de forma remota “enquanto perdurar o estado de insegurança jurídica e risco à sua liberdade pessoal no território nacional”.

 

Evair de Melo também falou que essa medida não se trata de um privilégio e sim de garantia mínima de isonomia, coerência institucional e respeito às prerrogativas parlamentares asseguradas pela Constituição Federal”.

 

No X, antigo Twitter, Eduardo agradeceu o apoio ao pedido do colega. 

 

Veja o vídeo: 

Deputado do PL apresenta projeto para permitir que Eduardo Bolsonaro possa exercer mandato nos Estados Unidos
Foto: Reprodução Redes Sociais

O deputado Evair Vieira de Mello (PL-ES) protocolou nesta semana um projeto de resolução para alterar o Regimento Interno da Câmara a fim de permitir que o seu colega de partido, Eduardo Bolsonaro (SP), possa exercer o mandato no exterior. 

 

Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde março, e pediu licença do seu mandato por quatro meses. O deputado do PL disse que está atuando junto ao governo Donald Trump para que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sofram sanções do governo dos Estados Unidos, segundo ele, por promoverem perseguições políticas, reprimir a liberdade de expressão e desrespeitarem os direitos humanos.

 

O projeto do deputado Evair Vieira de Mello busca alterar o artigo 235-A do Regimento, para autorizar ao presidente da Câmara que ele permita a qualquer deputado que exerça suas atividades a partir do exterior. A autorização se daria desde que o parlamentar exponha razões de força maior, segurança jurídica ou política que impeçam ou desaconselhem seu retorno ao território nacional. 

 

A alteração também permitiria à Mesa Diretora a concessão do benefício desde que “reste assegurado, por meios tecnológicos adequados, o pleno desempenho das funções legislativas, inclusive votações, proposições, relatorias e participação em comissões e sessões plenárias”. 

 

Na justificativa do projeto, o deputado do PL do Espírito Santo afirma que a tecnologia atual permite o pleno exercício remoto das funções parlamentares, e lembra que há o precedente do período da pandemia de Covid-19. 

 

“Sessões plenárias, reuniões de comissões, votações, debates e até mesmo relatorias foram conduzidas de forma virtual sem prejuízo à atividade legislativa. Não há, portanto, impedimento técnico para que o exercício do mandato ocorra de fora do país em situações justificadas e sob controle da Mesa Diretora”, argumenta Evair Vieira de Mello.

 

Em suas redes sociais, o deputado Eduardo Bolsonaro elogiou o projeto do seu colega de partido, e disse que esse modelo de votação permite que ele possa cumprir com o mandato para o qual foi eleito. 

 

“Vale lembrar, que o deputado que está me perseguindo, o líder do PT, usa todo o aparato dele político para entrar com pedidos na justiça dos mais diversos possíveis, tentando me censurar e me tirar do jogo político. Então seria uma defesa, seria algo muito bem vindo”, afirmou Bolsonaro, que disse esperar que o PL apresente um requerimento de urgência para o projeto ser votado no plenário.  
 

PL e família Bolsonaro silenciam sobre prisão de Carla Zambelli; Nikolas sai em defesa da Constituição, "não da pessoa"
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nenhum membro da família Bolsonaro saiu em defesa ou criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de ordenar a prisão e o bloqueio de redes sociais e contas bancárias da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Nem mesmo o Partido Liberal emitiu qualquer nota oficial ou fez postagem em suas redes sociais com conteúdo sobre a prisão da deputada do partido.

 

Não há qualquer menção ou crítica ao mandado de prisão de Zambelli nas redes sociais do ex-presidente Jair Bolsonaro, da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, assim como do senador Flávio Bolsonaro, do deputado Eduardo Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro. Nem mesmo o filho mais novo, o vereador de Balneário Camboriú, Jair Renan, se pronunciou sobre o assunto. 

 

Além da família Bolsonaro, poucoS colegas de Carla Zambelli na Câmara dos Deputados se pronunciaram a respeito da prisão e da ida dela para o exterior. Um dos poucos que falou, nos stories do Instagram já na tarde desta quarta-feira (4), foi o deputado federal Nikolas (PL-MG). 

 

Em dois vídeos curtos, Nikolas não chegou a fazer uma defesa da deputada, inclusive disse que não estava falando da pessoa Carla Zambeli, mas falou que defendia ali a Constituição. Nikolas citou artigo da Constituição que diz que um deputado federal não pode ser preso a não ser em flagrante e por crime inafiançável. 

 

“Você não precisa gostar da Carla Zambelli, você pode discordar dela 100%, e o que eu vou dizer não é um defesa da pessoa, mas defesa da nossa Constituição, e para aqueles que amam arrotar a defesa do estado democrático de direito, o direito constitucional de um deputado é que ele só pode ser preso em caso de flagrante de crime inafiançável, e ainda assim a Câmara precisa decidir em 24 horas sobre a prisão”, afirmou o deputado. 

 

Nikolas criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes de ter bloqueado as contas bancárias da deputada Carla Zambelli, além das redes sociais, inclusive da mãe e do filho dela. 

 

“Direito constitucional de um deputado não pode ser destruído por um juiz. Ele está fazendo isso com um deputado eleito pelo povo, que tem essa prerrogativa, então imaginem o que ele pode fazer com você”, afirmou o deputado do PL mineiro.

 

Outro colega de Zambelli que se pronunciou foi o deputado Zé Trovão (PL-SC), que manifestou seu apoio à companheira de partido. “É inadmissível que a mulher mais votada do Brasil seja perseguida por crime de opinião”, afirmou o deputado. 

 

Na tarde desta quarta, as redes sociais da mãe de Carla Zambelli, Rita Zambelli, já apareciam com mensagem de bloqueio judicial. A deputada havia transferido há alguns dias as suas redes para a mãe, como forma, segundo ela, de evitar perseguição. A conta vinha sendo usada nos últimos dias para pedir doações via Pix. 
 

Lula diz que pode rever o IOF, que fraude no INSS é culpa da gestão anterior e que Eduardo Bolsonaro faz "terrorismo"
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Aumento das alíquotas do IOF, descontos de aposentados e fraudes no INSS, defesa da soberania brasileira e do Supremo Tribunal Federal diante de eventuais sanções do governo dos Estados Unidos a ministros, críticas à atuação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro junto ao governo Trump. 

 

Esses foram alguns dos temas abordados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (3) no Palácio do Planalto. A entrevista não constava da agenda do presidente, e foi comunicada à imprensa instantes antes de seu início. 

 

Em questionamentos feitos por jornalistas a respeito do decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o presidente Lula alegou que a medida foi pensada pela equipe econômica como uma tentativa de fazer um ajuste nas contas públicas, depois que o Senado, segundo ele, descumpriu uma decisão do STF de compensar a desoneração da folha de pagamentos.

 

Lula negou que o decreto tivesse sido fruto de um erro do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e atribuiu a medida a um "afã" em dar respostas à sociedade sobre o equilíbrio fiscal.

 

“Era uma sexta-feira e eles (o Ministério da Fazenda) queriam anunciar isso rápido para dar tranquilidade à sociedade brasileira. Eu não acho que tenha sido um erro, não. Eu acho que foi um momento político, sabe? Em nenhum momento o companheiro Haddad teve qualquer problema”, disse Lula.

 

O presidente salientou que o governo está discutindo novas possibilidades para substituir o aumento das alíquotas do IOF. Lula afirmou que vai se reunir no almoço no Palácio da Alvorada com as pessoas que participam da discussão sobre alternativas para aumentar a arrecadação.

 

“Vai ter um almoço na minha casa, com todas as pessoas que estão participando dessa discussão, para a gente saber se o acordo está feito ou não, para anunciar o que vai fazer, a compensação que o Brasil precisa ter para colocar as nossas contas fiscais em ordem”, disse.

 

Sobre os descontos indevidos a aposentados do INSS, o presidente Lula afirmou que é preciso ter cautela nas investigações, mas garantiu que os envolvidos serão punidos. Lula também reforçou que os aposentados que foram prejudicados com os descontos serão ressarcidos. 

 

“Antigamente as pessoas roubavam o banco, antigamente as pessoas roubavam a gente rica, mas agora está pobre roubando pobre. Não queremos punir nenhuma entidade de forma precipitada, por isso a cautela que eu disse à CGU, à Polícia Federal, muita cautela para a gente não levar uma pessoa a ser crucificada e depois a gente não pede desculpa. Não tem importância que demore uma semana a mais, um mês a mais”, observou o presidente.

 

Em resposta a outro questionamento sobre a atuação do governo no episódio das fraudes no INSS, Lula disse que as investigações que o governo dele iniciou a respeito das fraudes se tornarão um “exemplo”. 

 

“A nossa preocupação, além de permitir que as instituições que têm que fiscalizar, fiscalizem, é permitir que o governo comece a tratar de ver o pagamento mais rápido possível das pessoas que foram lesadas”, explicou.

 

Ainda sobre o INSS, Lula salientou que a fraude bilionária envolvendo os descontos indevidos em aposentadorias teve origem no governo anterior, de Jair Bolsonaro, e pode ter sido articulada de forma proposital.

 

"Todo mundo sabe que isso é um erro feito no governo passado, possivelmente propositadamente. A gente ainda não está fazendo as coisas, denunciando ainda muito fortemente, porque nós temos que apurar. Eu sou contra fazer denúncia contra alguém se você não tem prova", colocou.

 

Em outro momento da entrevista coletiva, o presidente Lula fez críticas aos movimentos do governo dos Estados Unidos de aprovar sanções contra ministros do STF. Lula disse que o governo Trump precisa respeitar as instituições dos demais países, e não pode querer ficar “se intrometendo” ou mesmo pensar em punir um outro país.  

 

“Eu vou dizer o que eu penso, e o que eu pensar vai ser a decisão do governo. Primeiro, é inadmissível que um presidente de qualquer país do mundo dê palpite sobre a decisão da Suprema Corte de um outro país. Se você concorda ou não concorda, silencie. Porque não é correto dar palpite”, disse. 

 

Ainda sobre esse tema das sanções, o presidente Lula fez duras críticas à atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) junto ao governo dos EUA, para tentar influenciar na direção da adoção de sanções ao ministro Alexandre de Moraes. Eduardo Bolsonaro inclusive disse que só retornaria ao Brasil quando Moraes estivesse sancionado. 

 

“É isso que é grave, é isso que é uma prática terrorista. Uma prática antipatriótica. O cidadão que é deputado pede licença do seu mandato para ir ficar tentando lamber as botas do Trump e de assessores do Trump pedindo intervenção na política brasileira. Não é possível aceitar isso”, criticou o presidente.

 

A atuação do deputado Eduardo Bolsonaro é alvo no momento de um inquérito aberto no STF pelo ministro Alexandre de Moraes. O ex-presidente Jair Bolsonaro deve ser ouvido na próxima quinta (5) pela Polícia Federal, que quer indagar se ele financia a estadia do filho nos Estados Unidos, e se participa de ações que podem vir a ser consideradas como tentativa de obstrução de justiça. 

 

Lula disse aos jornalistas que o seu governo irá defender os ministros do STF caso a administração Trump decida efetivar as sanções. 

 

“É preciso que haja o mínimo de bom senso. Se essa gente pensa que vai ganhar a consciência da sociedade com mentira, é um ledo engano”, completou Lula.
 

Gleisi declara que o Brasil não se submeterá à ameaça internacional
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A ministra Gleisi Hoffmann, das Relações Institucionais, declarou, nesta terça-feira (27), que o país não se submete às ameaças internacionais. A declaração foi feita na rede social X, antigo Twitter, defendendo a abertura de inquérito feita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar as ações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos.

 

Conforme a postagem, a ex-presidente do PT disse que a Procuradoria-Geral da República e a Suprema Corte estão concordando que o Brasil é um país “onde os cidadãos se submetem às leis e não às ameaças e pressões vindas do estrangeiro”. 


Gleisi também lembrou que o pedido da PGR ocorreu após uma representação criminal apresentada pelo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ).

 

Veja a postagem:

 

Foto: Reprodução / Redes sociais

 

O inquérito foi aberto na última segunda-feira (26)  no STF atendendo um pedido da PGR e tornou o ministro Alexandre de Moraes o relator do caso. 

PGR pede ao STF investigação contra Eduardo Bolsonaro e depoimento de Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução / Youtube

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para investigar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por supostas ações nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. As informações são do G1.

 

"As evidências conduzem à ilação de que a busca por sanções internacionais a membros do Poder Judiciário visa a interferir sobre o andamento regular dos procedimentos de ordem criminal, inclusive ação penal, em curso contra o sr. Jair Bolsonaro e aliados", prossegue outro trecho.

 

Além disso, a PGR também pediu ao STF que o ex-presidente Jair Bolsonaro preste depoimento para esclarecer os fatos relacionados ao seu filho.

 

A solicitação da PGR menciona publicações em redes sociais e entrevistas concedidas por Eduardo Bolsonaro à imprensa. Em março deste ano, o deputado anunciou uma licença do mandato para morar nos EUA, onde está desde o final de fevereiro.

 

Na ocasião, Eduardo Bolsonaro criticou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, responsável pelo inquérito que tornou seu pai, Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado em 2022.

 

No pedido de depoimento do ex-presidente, a PGR argumenta que Jair Bolsonaro seria diretamente beneficiado pelas ações do filho.

 

“Dada a circunstância de ser diretamente beneficiado pela conduta descrita e já haver declarado ser o responsável financeiro pela manutenção do sr. Eduardo Bolsonaro em território americano”, menciona a Procuradoria.

Eduardo Bolsonaro comemora possível sanção de Alexandre de Moraes; ministros do STF dizem ser "inadmissível"
Foto: Joyce N. Boghosian/Casa Branca

Em suas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está licenciado do seu mandato desde o mês de março, comemorou a informação dada pelo governo dos Estados Unidos de que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pode sofrer sanções da administração Trump

 

A possível sanção foi comunicada pelo secretário de Estado do governo norte-americano, Marco Rubio, durante audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos EUA. As sanções presentes na Lei Magnitsky, citada por Rubio, podem incluir bloqueio de bens e o impedimento de Moraes entrar naquele país.

 

“Agora nos Estados Unidos, secretário Marco Rubio diz que está neste momento analisando sanções contra Moraes sob a ótica a Lei Magnitsky (violações de direitos humanos)”, disse Eduardo Bolsonaro. “Venceremos”, prosseguiu o deputado.

 

A Lei Global Magnitsky foi inspirada por uma lei russa chamada “Lei de Responsabilidade do Estado de Direito Sergei Magnitsky” de 2012, sancionada após a morte de Sergei Magnitsky, um advogado tributário e auditor da Rússia, que documentava fraudes fiscais e outras corrupções associadas ao governo russo.

 

Essa Lei permite sanções como bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano, além de revogar vistos e proibir cidadãos do país de se envolverem em transações com qualquer indivíduo ou entidade estrangeira que o presidente declare responsável por ações extrajudiciais envolvidas em corrupção ou violação grave de direitos humanos.

 

Morando atualmente nos Estados Unidos, o deputado Eduardo Bolsonaro já deu declarações de que só volta ao Brasil quando o ministro Alexandre de Moraes for “sancionado”. O deputado disse que se mantém dos EUA com recursos próprios e com a ajuda do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e confirma que continua atuando junto ao governo Trump para que seja aprovada a sanção a Moraes. 

 

Segundo a colunista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo, ministros do STF ouvidos por ela afirmaram que uma eventual sanção do ministro Alexandre de Moraes pelo governo dos EUA seria “inadmissível”. A colunista disse que os ministros afirmaram que essa medida seria uma clara tentativa de interferência dos Estados Unidos no Judiciário brasileiro, algo definido como “impensável”. 

 

Um dos ministros ouvidos por Monica Bergamo disse ainda que uma eventual sanção vai aumentar a solidariedade do STF a Alexandre de Moraes. Esse mesmo ministro afirmou também que essa iniciativa deixará explícito o apoio do presidente Donald Trump à extrema direita brasileira. 

 

Outra afirmação feita por ministros consultados pela jornalista é de que o governo brasileiro terá que estudar de que forma reagir a uma tentativa dos Estados Unidos de intimidar a Justiça brasileira. 
 

Secretário de Estado de Trump afirma que “há grande possibilidade” de sanção americana contra Moraes
Foto: Reprodução / STF

O chefe do Departamento de Estado americano, Marco Rubio, afirmou nesta quarta-feira (21), que o governo de Donald Trump estuda implementar sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, por “perseguição política” a oposição brasileira. A declaração foi dada a Comissão de Relações Exteriores do Congresso. As informações são da Folha de S. Paulo. 

 

“Isso está sob análise no momento e há uma grande possibilidade de que isso aconteça”, disse Rubio, em resposta a um questionamento do republicano Corry Mills, da Flórida.

 

Corry Mills afirmou que o Brasil vive um “alarmante declínio dos direitos humanos no Brasil”, “perseguição política” da oposição e a iminência de uma “prisão política de Bolsonaro”. As sanções “Magnitsky”, em referência a uma lei criada no governo Barack Obama (2009-2017), autorizariam punição a autoridades estrangeiras consideradas violadoras de direitos humanos.

 

“Nós temos visto uma censura generalizada e perseguição política a toda a oposição, incluindo jornalistas e cidadãos comuns. E o que estão fazendo agora é uma iminente prisão por motivos políticos do ex-presidente Bolsonaro. Essa repressão se estende para além das fronteiras do Brasil e atinge indivíduos em solo americano”, disse Cory Mills, ao questionar “o que o Estado faria a respeito”. 

 

A ofensiva dos Estados Unidos contra o Supremo é capitaneada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), pediu uma licença do mandato de deputado federal por 120 dias e passou a fazer um périplo por gabinetes de Republicanos e do governo americano em campanha por sanções a ministros do Supremo.

Charles Fernandes recebeu missão de Hugo Motta para acalmar plenário e garantir aprovação de projetos
Foto: Edu Mota / Brasília

O clima na Câmara dos Deputados ficou tenso no plenário nesta terça-feira (18), principalmente por conta do anúncio da decisão do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de se licenciar do mandato alegando estar sendo perseguido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em meio a discursos inflamados do lado do governo e da oposição, o deputado baiano Charles Fernandes (PSD), que presidia a sessão deliberativa, teve que ter sangue frio e paciência para contornar as tensões e garantir a aprovação de alguns projetos que estavam na pauta.

 

Em conversa com o Bahia Notícias, Charles Fernandes confidenciou que em meio ao duelo entre governo e oposição por conta do assunto Eduardo Bolsonaro, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o ligou para pedir que ele tranquilizasse os deputados e assegurasse a votação dos projetos. Charles conseguiu manter a calma, principalmente para a aprovação do projeto de lei complementar que revalida dotações orçamentárias canceladas vinculadas aos chamados restos a pagar não processados, permitindo sua liquidação até o final de 2026. 

 

“O clima não está bom nesse início de ano. Ontem estava presidindo a sessão e o presidente Hugo Motta me ligou e me incumbiu de conseguir fechar a votação dos projetos. Houve um embate entre a turma ligada ao governo, do PT e do Psol, e a turma ligada ao PL de Bolsonaro. Foi uma guerra lá ontem, uma disputa grande entre eles, mas conseguimos contornar, com muita calma, com muito jeito, e garantir a aprovação de um importante projeto”, disse o parlamentar ao BN. 

 

O deputado do PSD da Bahia disse acreditar que os ânimos continuarão exaltados nas próximas semanas. Charles Fernandes também comentou com o BN sobre o caso Eduardo Bolsonaro.

 

“Essa notícia do Eduardo Bolsonaro de ficar nos Estados Unidos inflamou o plenário. A decisão é dele, de ficar por lá, eu particularmente não acredito que ele seria punido pela Justiça, mas foi uma decisão dele e que levou a uma tensão entre os deputados. Mas nós conseguimos conduzir com calma, transparência e tranquilidade. Infelizmente, eu acredito que esse clima vai continuar tenso em todo esse primeiro semestre aqui em Brasília”, declarou o deputado. 

 

Ainda em conversa com o Bahia Notícias, o deputado Charles Fernandes comemorou o fato de a Bahia ter conseguido eleger os presidentes da CCJ, da Comissão de Trabalho e de Fiscalização Financeira e Controle. Para Fernandes, é importante que a Bahia esteja sempre bem representada nas comissões e lideranças da Casa.

 

“É sempre importante a Bahia estar representada na Câmara. Nós temos hoje na Bahia um grande líder, reconhecido por todos que é o deputado Antonio Brito. E também é muito importante manter essas comissões com parlamentares do estado. Teremos três importantes comissões presididas pelos baianos", disse o parlamentar baiano.

 

"A Bahia está sempre mostrando a sua força aqui em Brasília, mostrando a sua força política em todo o Brasil, e a gente fica feliz e satisfeito de ver colegas presidindo as comissões. Fico orgulhoso de ver a Bahia cada vez mais forte e vamos continuar essa missão, essa luta de continuar trabalhando pelo Brasil mas, sobretudo, fortalecendo o nosso estado da Bahia”, concluiu o deputado Charles Fernandes. 
 

Bolsonaro declara que Eduardo pode ter asilo garantido por Donald Trump
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agencia Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta terça-feira (18), que o filho, Eduardo Bolsonaro (PL), pode pedir asilo aos Estados Unidos caso queira e o presidente Donald Trump acataria o pedido. A declaração do ex-presidente foi feita no Senado Federal durante visita à exposição sobre o holocausto. 

 

“Ninguém falou em asilo ainda. Mas, se for o caso, ele pede. Ele pede e o Trump dá imediatamente para ele”, afirmou Jair Bolsonaro a jornalistas. 

 

Ainda segundo ele, o filho visa buscar ideias "para que o país retorne a sua normalidade democrática".

 

“Eu também entendo que apenas internamente não temos como sair dessa situação em que nos encontramos, em que uma pessoa manda em tudo”, continuou ele, se referindo a Alexandre de Moraes.

 

“E ele tem essa preocupação de continuar lutando pela liberdade pelo seu país lá fora. No meu entender, ele pode nos ajudar muito mais lá do que aqui dentro”, completou.

Após declaração de licença de Eduardo Bolsonaro de mandato, PL declara: "Tristeza"
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O Partido Liberal (PL) se pronunciou, nesta terça-feira (18), sobre a decisão de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de se licenciar do mandato como deputado federal para se manter nos Estados Unidos. 

 

“É com tristeza que recebemos a notícia”, iniciou o PL, em declaração. 

 

“O Partido Liberal segue a postos, acreditando na força política do nosso país e nas instituições dos Três Poderes para atravessar esse momento difícil que estamos vivendo”, finaliza em pronunciamento. 

 

O 3º filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) era cotado para assumir a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados como presidente. 

Moraes arquiva ação do PT que pedia apreensão do passaporte de Eduardo Bolsonaro
Foto: Antonio Cruz / EBC

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou o arquivamento da investigação contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A ação acusava o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de articular com parlamentares norte-americanos medidas contra a Corte brasileira. A acusação pedia, inclusive, que Eduardo tivesse seu passaporte apreendido e que ele fosse proibido de deixar o país, mas com a decisão desta terça-feira (18), o deputado poderá manter seus pertences.

 

A decisão foi baseada no parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que concluiu não haver elementos suficientes para dar seguimento ao caso. "As apontadas relações mantidas entre o parlamentar requerido e autoridades estrangeiras são insuficientes para configurar a prática das condutas penais previstas", diz o parecer.

 

Além disso, o documento afirma que as ações mencionadas "se inserem no âmbito do exercício da atividade parlamentar e estão desacompanhadas de ações concretas que possam indicar intenção delituosa".

 

Segundo publicação do G1, a ação foi movida pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pelos deputados federais Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG). Eles alegavam que Eduardo Bolsonaro, desde a posse de Donald Trump como presidente dos EUA em janeiro de 2025, viajou três vezes ao país para tentar aprovar um projeto de lei que "atacaria e constrangeria o STF". 

 

Com a decisão de Moraes, a investigação está oficialmente encerrada, salvo o surgimento de novas provas. O ministro ressaltou que o STF não pode iniciar uma ação penal sem denúncia do Ministério Público e que, no atual contexto, não há justa causa para a continuidade do caso.

 

Ainda nesta terça, o Eduardo Bolsonaro anunciou que pediu licença de seu mandato para permanecer nos Estados Unidos. Em vídeo, ele afirmou que essa foi a "decisão mais difícil" de sua vida, pois acredita que pode ser preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes. 

Deputado Leandro de Jesus defende a permanência de Eduardo Bolsonaro nos EUA: "Decisão acertada"
Foto: Leonardo Almeida/ Bahia Notícias

O deputado estadual Leandro de Jesus (PL) defendeu, nesta terça-feira (18), a decisão do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), em tirar uma licença do mandato e permanecer nos Estados Unidos. A declaração foi feita na posse de Ivana Bastos (PSD) como presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

 

"É primeiro aqui manifestar, ou melhor, reiterar todo o meu apoio ao deputado federal, Eduardo Bolsonaro, afirmar aqui que a decisão dele é uma decisão acertada", disse ele. 

 

O deputado do PL, em meio à declaração, também teceu críticas a Alexandre de Moraes e ao Supremo Tribunal Federal, afirmando que não se vive uma "democracia saudável" no país.

 

"No Brasil, hoje, nós não vivemos uma situação de normalidade jurídica, nós não podemos falar em uma democracia saudável em nosso país", iniciou ele. 

 

"Dessa ditadura da Toga, que causa toda essa insegurança jurídica, bem como a instabilidade das instituições, uma vez que a Suprema Corte, ou seja, o STF, principalmente pela atuação completamente equivocada e desviada de finalidade do Alexandre de Moraes, acaba atacando os outros poderes, no caso aqui especialmente falando do Poder Legislativo, Câmara dos Deputados, Senado Federal e Congresso Nacional", afirmou ele.

Hugo Motta decide que comissões terão presidentes eleitos na próxima semana, com ou sem acordo entre partidos
Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), após reunir os líderes partidários nesta quinta-feira (13), decidiu que a eleição dos novos presidentes das comissões partidárias acontecerá na próxima semana, com ou sem acordo. Motta tinha a intenção de solucionar o impasse em relação às comissões na reunião desta quinta, mas diante da falta de consenso entre os líderes, deixou a definição para a próxima quarta (19). 

 

Hugo Motta ainda tentará obter um acordo entre os partidos na reunião de líderes programada para a terça (18). Entretanto, caso não seja possível o entendimento, o presidente da Câmara afirmou que seguirá o Regimento, que considera o tamanho das bancadas, e cada partido terá no mínimo a presidência de uma comissão. 

 

As principais divergências estão na disputa pela principal comissão da Câmara, a de Constituição e Justiça (CCJ), e o veto do PT à indicação, pelo PL, do deputado Eduardo Bolsonaro (SP) para comandar a Comissão de Relações Exteriores. O PT alega que seria preciso aguardar a posição da Procuradoria-Geral da República (PGR) a respeito da queixa-crime que o partido apresentou no STF, pedindo a retenção do passaporte do deputado do PL, por conta de sua atividade junto ao governo e ao congresso dos Estados Unidos. 

 

Diante desse impasse, o presidente da Câmara decidiu que não irá interferir na indicação do PL, que tem a maior bancada federal. O regimento permite que as maiores bancadas tenham prioridade na escolha das comissões que pretendem chefiar, e também possuem liberdade para escolha de seus indicados.

 

De sua parte, o PT deve pleitear as comissões de Educação e Direitos Humanos. Já o PL também tem interesse nos colegiados da Saúde, Segurança Pública e Minas e Energia. O PP deve pedir o comando das comissões de Agricultura e de Viação e Transportes.

 

Outro foco de desentendimento ainda se dá entre União Brasil e MDB, que disputam a presidência da CCJ. Para tentar solucionar a desavença, deve ser oferecida ao deputado Isnaldo Bulhões, do MDB de Alagoas, a relatoria do projeto de lei orçamentária de 2026. 
 

Representante do PT declara que partido só aceita Eduardo Bolsonaro a frente da Comissão de Relações Exteriores sem passaporte
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agencia Brasil

O deputado federal Lindbergh Farias (PT), e líder do Partido dos Trabalhadores, só aceitará Eduardo Bolsonaro à frente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados (CREDN), se ele estiver sem passaporte. O partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu a apreensão do passaporte do 3º filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por supostamente instigar políticos norte-americanos contra Ministros do Supremo Tribunal Federal. O ministro Alexandre de Moraes pediu à Procuradoria-Geral da República um posicionamento, mas não houve decisão até o momento.


A prioridade do PL é colocar Eduardo Bolsonaro para presidir comissão, visando usá-lo para, supostamente, machucar a imagem do governo Lula (PT) e Alexandre de Moraes. 


O partido tem direito a duas primeiras escolhas para presidir comissões, por ser o maior partido da Câmara. Os partidos indicam os presidentes e por meio de sistema eletrônico, membros de cada comissão votam. 


Os votos são feitos secretamente tem que ser maioria absoluta dos que votarem e se não houver uma decisão na primeira votação, ocorre uma segunda, que necessita apenas ter a maioria a favor do que contra. Entretanto, de qualquer forma, é necessário que a maioria dos membros esteja presente. 


A decisão do tema será oficializada pelo PL, até está quinta-feira (13). 


Segundo o deputado, representante do partido, caso Eduardo ainda esteja com o passaporte, e tenha autorização para viajar ao exterior, o PT irá se deslocar contra a indicação, para barrar a indicação do 3º filho do ex-presidente. 


“Nós fizemos esse movimento mesmo [de pedir a apreensão do passaporte de Eduardo] para evitá-lo na CREDN. Aceitamos qualquer nome, menos o dele. O dele só se for sem passaporte”, disse.

AtlasIntel: mesmo com pior avaliação negativa, Lula ganha de Tarcísio, Bolsonaro, Caiado, Eduardo Bolsonaro e Marçal
Foto: Cadu Gomes / Vice-Presidência da República

Apesar de ver a sua avaliação negativa subir a 51%, enquanto caiu a 42% a percepção positiva sobre sua atuação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda se mantém como favorito para vencer as eleições presidenciais de 2026, vencendo todos os adversários apresentados contra o seu nome. Foi o que constatou pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta terça-feira (11). 

 

De acordo com o levantamento, mesmo marcando 51% de menções negativas, Lula teve resultado melhor que o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), visto de forma negativa por 57% dos entrevistados. O líder petista ainda se sai melhor que Michelle Bolsonaro (52% de avaliação negativa) e que seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad (52%). 

 

A pesquisa mostra que apenas o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, possui avaliação negativa menor que a de Lula. Tarcísio recebeu 48% de menções negativas, contra 44% de avaliações positivas. Entre todos os nomes colocados no levantamento, a primeira-dama Janja foi a que teve o pior resultado, com 57,8% de avaliação negativa.

 

Já nos cenários colocados pela AtlasIntel/Bloomberg para um eventual segundo turno em 2026, o presidente Lula vence os cinco nomes apresentados para a disputa. No primeiro cenário, Lula ganha do governador Tarcísio de Freitas por 45,7% a 44,7%. Tarcísio foi o opositor que registrou a menor diferença no confronto com Lula. 

 

No segundo cenário apresentado pela pesquisa, o atual presidente vence o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) por ampla margem. Nessa disputa, Lula marcou 47,4%, enquanto Caiado chegou a 36,5%. O número de brancos/nulos foi de 16,1%.

 

Em eventual disputa contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o líder petista também vence além da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais. Nesse terceiro cenário, o presidente Lula ganha de Bolsonaro por 47,6% contra 43,3%. O número de brancos/nulos nesse cenário foi de apenas 9%. 

 

Já contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a distância obtida pelo presidente Lula é ainda maior. O presidente registrou neste quarto cenário de disputa um total de 49,6%, enquanto o filho do ex-presidente chegou a apenas 36,4%. 

 

O maior índice obtido pelo presidente Lula, entretanto, foi no quinto cenário, em disputa contra o ex-candidato a prefeito, Pablo Marçal (PRTB). Lula alcançou 49,8%, enquanto Marçal chegou a 29,7%, o menor resultado entre todos os nomes colocados. O número de brancos/nulos neste cenário também foi o maior, com 20,5%. 

 

Foram entrevistados 3.125 eleitores, por meio de recrutamento digital aleatório (Atlas RDR), entre os dias 27 e 31 de janeiro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Eduardo Bolsonaro faz apelo a Donald Trump para substituir a embaixadora dos Estados Unidos no Brasil
Foto: Reprodução Instagram Eduardo Bolsonaro

Cotado para presidir a Comissão de Relações Exteriores da Câmara neste ano de 2025, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) vem fazendo uma campanha internacional para pressionar o governo Donald Trump a substituir a embaixadora dos Estados Unidos no Brasil. Em vídeo divulgado em suas redes sociais com direito a tradução para o inglês, Eduardo Bolsonaro faz diversas críticas à embaixadora norte-americana, Elizabeth Bagley, e inclusive marcou o nome da conta de Trump na publicação. 

 

O deputado do PL, no vídeo, pede a ajuda do novo presidente dos EUA para trocar a embaixadora, alegando que ela financia, com o dinheiro dos contribuintes, pessoas que dizem que os Estados Unidos são um país genocida, se referindo ao influenciador Felipe Neto, que, segundo ele, recebeu dinheiro da embaixada para um programa de combate à desinformação. 

 

Eduardo Bolsonaro também acusa a embaixadora Elizabeth Bagley de hastear a bandeira dos EUA ao lado da bandeira da comunidade LGBTQIA+.

 

“É necessário que os Estados Unidos resgatem sua tradição de exportadores de liberdades e virem essa página sombria da sua história também diante da comunidade internacional. É urgente retirar a atual embaixadora no Brasil e drenar esse pântano”, disse o deputado, que busca falar diretamente ao presidente norte-americano.

 

Ainda no vídeo, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), estaria criminalizando toda a oposição para garantir a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. Eduardo Bolsonaro afirma que se tornou um alvo de Moraes depois de o seu pai citá-lo com um possível presidenciável. O deputado do PL também pediu ajuda a Donald Trump para não reconhecer um pleito sem a presença da oposição.

 

“Bastou Jair Bolsonaro dizer que eu e Michelle seremos bons presidenciáveis para hoje acordarmos com mais um vazamento para a imprensa de um inquérito comandado por Alexandre de Moraes nos relacionando com esse fantasioso golpe de 8 de janeiro de 2023. Alexandre de Moraes criminaliza toda a oposição. Lula endossa essa narrativa, dizendo que é para preservar a democracia, e assim eles ficam com o caminho livre para se perpetuar no poder”, afirmou Eduardo Bolsonaro. 

 

Se for confirmado como novo presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, essa será a segunda vez que o deputado Eduardo Bolsonaro comandará este colegiado. Quando ainda era filiado ao PSL, o deputado comandou a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional entre os anos de 2019 e 2020, na época em que seu pai era presidente da República. 
 

Bolsonaro comenta pela primeira vez Michelle para a presidência em 2026
Foto: Alan Santos/Presidência da República

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu publicamente, pela primeira vez, a possibilidade de apoiar uma candidatura de sua esposa, Michelle Bolsonaro (PL), à presidência da República em 2026. O ex-presidente afirmou ‘não ter problemas’ em ver a esposa como cabeça de chapa, contando com ele como ministro-chefe da Casa Civil.

 

A declaração foi dada durante entrevista a CNN nesta quinta-feira (23). “Vi na pesquisa do paraná Pesquisas que ela está na margem de erro do Lula”, afirmou o ex-presidente, que continuou: “Não tenho problemas, seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil”.

 

O ex-presidente também citou a visita da ex-primeira-dama aos Estados Unidos no período da posse do segundo mandato de Donald Trump como presidente do país norte-americano. Segundo Bolsonaro, a ida de Michelle aos EUA, como uma de suas representantes, pode alavancar a popularidade dela como candidata à presidência no Brasil.

 

OUTROS NOMES DA DIREITA

Perguntado também acerca de outros candidatos, Bolsonaro avaliou Tarcísio de Freitas (Republicanos) como um bom gestor, mas disse que “quem define as eleições é o povo”, e ressaltou que o fator determinante para a candidatura de Tarcísio seria a sua popularidade fora do Estado de São Paulo.

 

Sobre o seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o ex-presidente afirmou que ele está preparado e que seria um excelente candidato. Ademais, Bolsonaro destacou as habilidades do filho como articulador político.

 

O ex-presidente comentou, ainda, sobre a possível candidatura do cantor sertanejo Gusttavo Lima à presidência. Sobre ela, Bolsonaro afirmou ser uma ideia positiva, mas sugeriu que ele se candidatasse primeiro ao Senado para adquirir experiência política antes de concorrer ao cargo mais alto do país”.

 

“Ele tem idade e popularidade, mas o resto a gente não conhece. É um excelente nome para o Senado, mas para a presidência não sei se está maduro ainda”, afirmou o ex-mandatário.

Eventual candidatura de Pontes à presidência do Senado sem apoio do PL "imita" Bolsonaro quando deputado
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Segue repercutindo nesta quarta-feira (22) a controvérsia em torno da pré-candidatura do senador Marcos Pontes (PL-SP) a presidente do Senado. O senador teve sua intenção de ser candidato rechaçada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e rebateu de forma ríspida o líder maior do seu partido. 

 

Depois que Bolsonaro, em entrevista, afirmou que o senador "não tem chance de vencer" e que a candidatura "atrapalha a articulação" política do partido para ocupar cargos em comissões e na Mesa Diretora do Senado, Marcos Pontes disse nas redes sociais que continua na disputa e chamou o ex-presidente de arrogante. 

 

"Pessoas arrogantes acham que já sabem de tudo, que são melhores que os outros, desprezam opiniões e ignoram sentimentos", afirmou Marcos Pontes nesta terça (21). 

 

Membros do Partido Liberal concordam com a posição de Bolsonaro e avaliam a candidatura do senador Marcos Pontes à presidência da casa como "lamentável" e "irrelevante". O PL fechou acordo com o candidato favorito, Davi Alcolumbre (União-AP), e deve ficar com a primeira-vice presidência do Senado, além de alguma das principais comissões da Casa.

 

Integrantes da cúpula do PL disseram a alguns veículo de imprensa tentarão demover o senador Marcos Pontes da intenção de seguir com uma candidatura independente. Secretário-geral do PL, o senador Rogério Marinho (RN) afirma que conversará com o colega sobre a necessidade de seguir a determinação do partido em apoiar a candidatura de Alcolumbre. O presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, também disse que terá diálogos com o senador por São Paulo.

 

Na entrevista em que se queixou da candidatura de Marcos Pontes e fez críticas ao senador do seu partido, Jair Bolsonaro afirmou ser necessário fazer uma composição para que a legenda assuma postos relevantes na Mesa Diretora da Casa, nas comissões, além de ter representatividade em discussões. Na última eleição, o PL não apoiou a candidatura de Rodrigo Pacheco (MDB-MG), perdeu e ficou sem assento na Mesa.

 

Apesar de defender que Pontes cumpra as determinações do partido em relação às alianças, Jair Bolsonaro por diversas vezes foi candidato a presidente da Câmara contra a orientação do partido a que pertencia. Essa ação isolada de Bolsonaro, igual a que Marcos Pontes faz agora, se deu por quatro vezes durante os seis mandatos dele como deputado federal. 

 

Em 2005, Jair Bolsonaro, então no PFL, entrou na disputa para a presidência da Câmara contra a orientação do próprio partido, que tinha como candidato o deputado baiano José Carlos Aleluia. Naquele ano, o deputado Severino Cavalcanti (PP-PE)surpreendeu o mundo político ao se eleger contra o candidato do então governo Lula, o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP). 

 

Naquela disputa, no primeiro turno, contando com apoio do PFL, José Carlos Aleluia recebeu 53 votos. Já Bolsonaro, como candidato avulso do mesmo partido, teve apenas dois votos, e nenhum dos dois foi ao segundo turno, vencido por Severino com 300 votos, contra 195 de Greenhalgh.

 

Com a renúncia de Severino Cavalcanti pelo chamado "escândalo do mensalinho", a Câmara teve nova eleição para presidente naquele ano de 2005, e novamente, Jair Bolsonaro concorreu como candidato avulso. A nova eleição se deu no final de setembro daquele ano, e Bolsonaro já estava em outro partido, o PP. 

 

A legenda de Bolsonaro, entretanto, não apoiou a sua candidatura, e se dividiu entre outros candidatos. No primeiro turno, foram oito candidatos, e Jair Bolsonaro não teve nenhum voto, nem dele mesmo. No final, Aldo Rebelo (PCdoB), com apoio do governo Lula, foi para o segundo turno contra José Thomas Nonô (PFL-AL). Em uma disputa apertada, Aldo ganhou de Nonô por 258 a 243.

 

Em 2011, já no primeiro ano do governo Dilma Rousseff, Jair Bolsonaro se lançou novamente como candidato contra o escolhido do Palácio do Planalto, o petista Marco Maia (RS). Bolsonaro, na ocasião, ainda estava no PP, mas o seu partido fazia parte da base aliada da presidente, e não apoiou a sua candidatura. 

 

Com uma aliança de diversos partidos, Marco Maia se elegeu presidente da Câmara já no primeiro turno, com 375 votos. Ele derrotou Sandro Mabel (PR-GO), que teve 1206 votos, Chico Alencar (PSOL-RJ), que teve 16, Jair Bolsonaro (PP-RJ), que amealhou apenas nove votos. 

 

Na sua derradeira tentativa de se eleger presidente da Câmara, em 2017, Jair Bolsonaro, que já estava em outro partido, o PSC, novamente não contou com a anuência de seus colegas de bancada em apoio ao seu pleito. Naquele ano, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) se candidatou à reeleição com 13 partidos em sua chapa. 

 

Ao final da votação, Rodrigo Maia derrotou cinco candidatos ainda no primeiro turno: Jovair Arantes (PTB-GO), que obteve 105 votos; André Figueiredo (PDT-CE), 59 votos; Júlio Delgado (PSB-MG), 28 votos; Luiza Erundina (Psol-SP), 10 votos; e Jair Bolsonaro, então no PSC, que teve 4 votos. Na época a bancada do PSC era composta de dez deputados.

 

Ao final da eleição de Rodrigo Maia, foram registradas nove abstenções. Uma deles foi do deputado Eduardo Bolsonaro, que estava em seu primeiro mandato como deputado federal, por São Paulo. Eduardo não registrou presença na sessão de votação, e por isso não votou em seu pai para presidente da Câmara. 
 

Marçal divulga vídeo de conversa com Trump, mas checagem de site mostra que encontro foi no início de janeiro
Foto: Reprodução Youtube

Em meio à zoação nas redes sociais pelo fato de o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não terem conseguido chegar perto do presidente dos EUA durante os eventos de posse nesta segunda-feira (20), um político brasileiro parecia ter conseguido não só se aproximar como ter uma rápida conversa com Donald Trump. Trata-se do ex-candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal.

 

Vídeo postado em suas redes sociais nesta terça (21), e que somente no Instagram teve mais de 11 milhões de visualizações, mostra o coach e ex-candidato abordando o novo presidente norte-americano na saída de um evento. Marçal pede a Trump que "salve a América e salve o Brasil. 

 

"Ah, o Brasil. Nós gostamos do Brasil", responde Trump. 

 

Entretanto, uma checagem feita pelo site da revista Istoé, em que foram comparadas imagens do vídeo publicado por Pablo Marçal com outros eventos recentes realizados por Trump, revela que a rápida conversa entre os dois pode ter sido feita semanas antes da posse.

 

O site da revista IstoÉ entrou em contato com a assessoria de Pablo Marçal a fim de confirmar a data em que as imagens foram gravadas, mas não obteve retorno. O coach que é filiado ao PRTB afirma, na publicação, que esteve com o presidente americano em três ocasiões. Nos comentários da postagem no Instagram, Marçal se referiu ao encontro como o "acesso mais difícil de toda a sua vida", e afimrou que o "serviço secreto não deixa chegar perto de Trump" e que foi "quase impossível gravar esse vídeo".

 

De acordo com a reportagem da IstoÉ, embora a postagem de Marçal sugira que o encontro tenha acontecido no dia da posse de Trump, a análise de fotos aponta para outra data. A arquitetura do ambiente onde o vídeo foi feito mostra detalhes muito semelhantes ao resort Mar-a-Lago, construção em Palm Beach, na Flórida, que pertence a Donald Trump e que sediou um evento republicano no dia 4 de janeiro.

 

Na véspera do dia em que Trump realizou esse evento, Pablo Marçal também estava na Flórida, em Orlando, para participar da Convenção Global da Plataforma Internacional. O encontro reuniu coachs brasileiros e de outros países. 

 

Naquela ocasião, como afirma a IstoÉ, o presidente dos EUA promoveu a sessão de estreia do documentário "Eastman Dilemma" e usava um terno azul, assim como na filmagem de Pablo Marçal. 

 

Já nos eventos do dia da posse, Trump utilizou dois figurinos. Um deles, escolhido para a cerimônia de legitimação, era composto por um terno preto. Já o outro, usado no baile de inaugural, exibia um conjunto preto com uma gravata borboleta, também preta. Segundo a checagem da istoÉ, ambas as roupas diferem do visual mostrado pelo ex-candidato a prefeito de São Paulo na gravação.
 

Eduardo e Michelle Bolsonaro encontram Javier Milei antes de posse de Trump: “Moral tremenda aqui nos EUA”
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) postou, em suas redes sociais, uma foto do encontro, nos Estados Unidos, entre ele, o presidente da Argentina, Javier Milei, e a sua irmã e secretária-geral do país, Karina Milei, acompanhado pela sua madrasta, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

 

“Satisfação encontrar com o Javier Milei e sua irmã Secretaria-Geral Karin Milei, pessoas que estão com uma moral tremenda aqui nos EUA e certamente junto com Trump eles poderão fazer realizações incríveis para argentinos e americanos”, afirmou o delegado, na sua postagem.

 

Eduardo está nos Estados Unidos para acompanhar a posse do presidente eleito do país, Donald Trump, que acontece nesta segunda-feira (20), na capital do país, Washington. Michelle, por sua vez, embarcou no último sábado (18) e deverá ser a representante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na cerimônia.

 

Nos últimos meses, tanto o nome de Eduardo quanto o de Michelle têm sido ventilados por fontes da direita brasileira para serem o candidato de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026. O ex-presidente Bolsonaro, entretanto, nega que haja negociações do tipo e afirma que ele é “o único candidato da direita”.

 

O ex-presidente está impedido de viajar internacionalmente por conta da retenção de seu passaporte pela Polícia Federal (PF), cuja devolução, de forma especial para a posse de Trump, foi negada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

 

Neste domingo (19), Eduardo postou, em suas redes sociais, uma foto ao lado do filho de Donald Trump, Donald Trump Jr., no qual agradecia ao estadunidense por ter lhe perguntado sobre o seu pai. “Nós sabemos a consideração que você e sua família têm pelo Brasil”, declarou o parlamentar, em sua publicação.

 

De acordo com uma apuração da CNN, é esperado que Michelle Bolsonaro se encontre com a nova primeira-dama dos EUA, Melania Trump, durante a estadia da família Bolsonaro no país norte-americano.

Eduardo Bolsonaro critica Capitão Alden e dá “conselhos” após postagem com ex-presidente: “Assuma seu erro”
Foto: Divulgação

A briga entre os membros do PL baiano e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ganhou um novo capítulo após o parlamentar direcionar ataques ao baiano Capitão Alden (PL). Em meio a “clima de guerra” no partido, o deputado baiano publicou uma foto com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em suas redes sociais, gerando críticas de Eduardo, que chegou a sugerir ao parlamentar da Bahia para “assumir seus erros”.

 

“Como todo mundo que dá mancada, foi até o presidente tirar uma foto. Se a intenção foi me bypassar e dizer que não há problema com ele - mas apenas comigo - lamento informar: no PSL, outros adotaram esta mesma estratégia e não deu certo. Esta conduta mostra que você não aprendeu nada. Se há o reconhecimento de uma liderança, via de regra, somos nós que seguramos o rojão para ele, não o contrário. O presidente está visivelmente constrangido nesta foto”, escreveu Eduardo.

 

O deputado de São Paulo também voltou a relacionar Alden com a apresentadora da Rádio Brado, Vanessa Moreira, que tem tecido críticas a Bolsonaro em seus familiares durante programação do veículo. Além disso, Eduardo para Alden “provar sua lealdade” com ações.

 

“Meu humilde conselho é: 1-Assuma seu erro; 2-Não leve até JB para gravar vídeo eleitoral quem tem relação com esse tipo de "crítico intergalático" padrão Vanessa - impressionante que eu tenha que falar isso; 3-Prove ao seu eleitor, COM AÇÕES E NÃO COM FOTOS, sua lealdade. Você tem 2 anos para ser vitorioso nesta estratégia, mas quem julgará serão os baianos”, disse Eduardo.

 

A BRIGA DO PL BAIANO 

Na semana passada, Eduardo Bolsonaro realizou um “exposed” envolvendo a ex-candidata ao Senado pelo PL da Bahia, Raíssa Soares, e o deputado estadual baiano Diego Castro (PL) após discussão nas redes sociais com a apresentadora Vanessa Moreira.

 

Eduardo questionou a apresentadora em relação ao suposto recebimento no total de R$ 2 milhões via verba do gabinete de Diego Castro e por meio da campanha de Raíssa Soares, quando foi candidata em 2022. Segundo o deputado federal, a quantia é advinda do PL.

Sem citar nomes, Raíssa Soares registra B.O e diz ser vítima de difamação após “exposed” de Eduardo Bolsonaro
Foto: Marcos Corrêa / PR

A ex-candidata ao Senado nas eleições de 2022, Dra. Raíssa Soares (PL) publicou um vídeo nas redes sociais afirmando que registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) em uma delegacia de Curitiba (PR) e disse estar sendo vítima de difamação. A movimentação ocorre após o deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PL), acusar Raíssa de financiar empresas que criticam os familiares e o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Em publicação realizada nesta sexta-feira (25), Raíssa negou que tenha destinado dinheiro público para o Brado Rádio, onde se tem feito duras críticas ao ex-presidente da República. Nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro alegou que a ex-candidata enviou dinheiro do fundo eleitoral para a apresentadora do Brado, Vanessa Moreira.

 

“Estão colocando fake news nas redes sociais usando meu nome alegando que pegue dinheiro público de campanha e coloquei na Brado Rádio. Essas mentiras são plantadas pela esquerda junto pelo centrão, que estão querendo dividir a direita. Isso não vai ficar barato para quem está difamando”, disse Raíssa Soares.

 

 

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Também citado no “exposed” de Eduardo Bolsonaro, o deputado estadual Diego Castro (PL) também se posicionou sobre o tema. O parlamentar da AL-BA atribuiu as acusações ao que chamou de “fogo amigo” e afirmou que, apesar das alegações, mantém “total respeito por Eduardo”, que, segundo ele, foi “enganado” por adversários políticos do estado.

 

“Tentam a todo custo me jogar contra a família Bolsonaro e, principalmente, contra o nosso presidente, mas eu jamais entrarei nesse jogo”, disse Diego.

Diego Castro responde Eduardo e nega envolvimento com críticas a Jair Bolsonaro: “Jamais entrarei nesse jogo”
Foto: Reprodução

O deputado estadual Diego Castro (PL) respondeu as acusações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que o apontou como financiador de pessoas que estariam promovendo ataques ao entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em vídeo publicado nas redes sociais nesta quinta-feira (25), o parlamentar reafirmou seu compromisso com o projeto bolsonarista e negou o direcionamento de R$ 2 milhões para empresas ligadas a apresentadora Vanessa Moreira.

 

Diego Castro atribuiu as acusações ao que chamou de “fogo amigo” e afirmou que, apesar das alegações, mantém “total respeito por Eduardo”, que, segundo ele, foi “enganado” por adversários políticos do estado. O deputado baiano afirmou que as acusações são baseadas em informações distorcidas, repassadas por “pessoas que querem dividir a direita”. 

 

“Tentam a todo custo me jogar contra a família Bolsonaro e, principalmente, contra o nosso presidente, mas eu jamais entrarei nesse jogo”, disse Diego.

 

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Ele afirmou que possui contrato com a 3Promo, empresa de Vanessa Moreira, comentarista da Brado Rádio, para serviços de marketing e divulgação de seu mandato parlamentar. Diego reforçou que não possui nenhuma ligação com as críticas feitas pela comentarista contra Bolsonaro e seus familiares.

 

“Quero esclarecer que não tenho poder de influência sobre as opiniões dadas pelos comentaristas e apresentadores da Brado Rádio. Não tenho nenhum contrato com a referida rádio. Inclusive, recentemente, tive uma forte divergência com os apresentadores justamente pela posição e críticas ao presidente Jair Bolsonaro de um tempo para cá", afirmou o deputado.

 

Diego ainda destacou que os valores repassados por ele não somam R$ 2 milhões, sendo cerca de R$ 50 mil direcionados para sua campanha de deputado estadual em 2022 e pouco mais de R$ 20 mil por mês, desde o início do mandato, para execução de publicidade e marketing do mandato.

 

“Meu contrato com a 3Promo, onde Vanessa Moreira é uma das sócias, é exclusivamente para a divulgação do meu mandato, promovendo as bandeiras da direita por toda a Bahia. Jamais financiaria algo contra o maior líder da direita brasileira e mundial. Contra a mentira, a verdade”, contou. Diego.

 

Em sua declaração, Diego reafirmou seu apoio a Bolsonaro e negou envolvimento com qualquer atividade que pudesse prejudicar sua imagem.

 

“No entanto, é lamentável que informações mentirosas, vindas de pessoas que buscam dividir a direita, tenham chegado até ele para me caluniar. Deixo claro que não apoio as críticas da rádio Brado contra o nosso eterno presidente Jair Bolsonaro”, acrescentou.

 

Veja o vídeo:

 

Briga no PL: Eduardo Bolsonaro revela repasses entre Raíssa Soares, Diego Castro e empresa crítica da família do ex-presidente
Foto: Divulgação

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) realizou um “exposed” envolvendo a ex-candidata ao Senado pelo PL da Bahia, Raíssa Soares, e o deputado estadual baiano Diego Castro (PL) após discussão nas redes sociais com a apresentadora do Brado Jornal, portal de segmento conservador e crítico à família Bolsonaro, Vanessa Moreira. Em publicação nesta quarta-feira (23), Eduardo mostrou repasses que Raíssa Soares teria feito à empresas ligadas a apresentadora, que costuma realizar críticas públicas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

A exposição feita pelo parlamentar veio após Vanessa acusar a família de Bolsonaro de perseguir a deputada estadual Fabiana Barroso (PL-SP). Eduardo questionou a apresentadora em relação ao suposto recebimento no total de R$ 2 milhões via verba do gabinete de Diego Castro e por meio da campanha de Raíssa Soares, quando foi candidata em 2022. Segundo o deputado federal, a quantia é advinda do PL.

 

“Você seria a Vanessa Moreira? Que costuma chamar meu pai de cadela e outras difamações? A mesma que também é dona de empresas?  Essas empresas receberam cerca de R$ 2 milhões em repasses do PL, através de seu deputado Diego Castro , via verba de gabinete e campanha eleitoral. Eu me pergunto o porquê a Dra. Raissa, que também segue essa linha da "crítica construtiva" contra Bolsonaro, tem tanto espaço na Rádio Brado?  Obviamente, ‘$em’ qualquer ‘intere$$e’ por parte da Brado”, escreveu Eduardo.

 

Na publicação, o filho de Bolsonaro também afirmou que Raíssa estaria com problemas no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) por não ter detalhado os repasses da verba eleitoral às duas empresas ligadas a Vanessa. O deputado também publicou fotos da prestação de contas de Raíssa, em que ela teria destinado recursos para as companhias da apresentadora.

 

Ligado à ex-candidata ao Senado, Diego Castro também foi alvo da exposição feita por Eduardo Bolsonaro. O deputado federal publicou que o baiano contratou as empresas de Vanessa para os serviços de marketing e divulgação do mandato parlamentar.

 

Tanto Diego Castro quanto Raíssa Soares têm criticado publicamente a atuação do partido durante as eleições deste ano. O principal alvo das críticas tem sido o presidente do PL-Bahia, João Roma. 

 

Além disso, Eduardo também citou o filho da apresentadora, que foi candidato a vereador de Salvador pelo PL nas eleições deste ano. O deputado apresentou que o postulante à Câmara da capital baiana teria contratado os serviços da empresa da mãe, a qual ele também possui participação, durante a campanha eleitoral, utilizando dinheiro do fundo eleitoral doado pelo partido.

 

Veja as publicações: 

 

 

 

 

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