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O bilionário Elon Musk anunciou a criação do “Partido da América”, uma nova legenda que, segundo ele, será alternativa aos dois principais partidos dos Estados Unidos. Em publicação na rede social X (antigo Twitter) neste sábado (5), Musk afirmou que o novo partido nasce com o objetivo de “devolver a liberdade” aos cidadãos e que “não será difícil” rivalizar com Republicanos e Democratas.
O anúncio ocorre após a aprovação, pelo Congresso dos EUA, de um megapacote orçamentário proposto pelo presidente Donald Trump. O empresário, que antes era aliado político do republicano, passou a criticá-lo abertamente e rompeu com o governo no fim de maio. O novo partido surge em meio a essa disputa.
"Com uma margem de 2 para 1 [em uma enquete no X], vocês querem um novo partido político — e vocês terão!", escreveu Musk. Ele acrescentou que os Estados Unidos “não são uma democracia” e classificou o atual sistema político como um "partido único disfarçado", por considerar que tanto Republicanos quanto Democratas contribuem para o “desperdício e a corrupção”.
By a factor of 2 to 1, you want a new political party and you shall have it!
— Elon Musk (@elonmusk) July 5, 2025
When it comes to bankrupting our country with waste & graft, we live in a one-party system, not a democracy.
Today, the America Party is formed to give you back your freedom. https://t.co/9K8AD04QQN
Musk também afirmou que a fundação do Partido da América tem como base uma pesquisa informal feita em sua conta no X durante o feriado de 4 de Julho, Dia da Independência dos EUA. Ele incentivou os seguidores a enviarem sugestões para o lançamento da legenda e disse que “será muito divertido”.
O empresário não informou quando o novo partido será oficializado, nem se pretende se candidatar a algum cargo público. No entanto, já indicou que está disposto a investir recursos para apoiar nomes que representem a legenda. Em ocasiões anteriores, Musk chegou a declarar que financiaria campanhas contra parlamentares que apoiaram o pacote econômico de Trump.
Em resposta, o ex-presidente ameaçou cortar subsídios federais às empresas de Musk, como a Tesla e a SpaceX, e insinuou que poderia até considerar sua deportação — o bilionário nasceu na África do Sul.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) colocou em pauta para a quinta-feira (3) a análise do pedido da Starlink, empresa de satélites do bilionário Elon Musk, para expandir sua operação no território brasileiro. A companhia solicita autorização para colocar em órbita mais 7,5 mil satélites, ampliando significativamente sua capacidade de oferecer internet via satélite no país.
De acordo com informações do g1,o pedido, que será discutido na próxima reunião do conselho diretor da Anatel, tem como relator o conselheiro Alexandre Freire. O processo já havia sido incluído na pauta de fevereiro, quando Freire apresentou seu relatório, mas a análise foi adiada e só agora retorna à agenda regulatória.
A decisão da Anatel será acompanhada de perto pelo setor, já que a expansão pode impactar a concorrência e a cobertura de internet em regiões menos atendidas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou, nesta sexta-feira (21), que esteja procurando uma guerra com a China. Entretanto, disse estar preparado para o caso de acontecer. A declaração do presidente foi feita na Casa Branca.
“Nós não queremos uma guerra potencial com a China”, iniciou o líder norte-americano. “Mas, se quiséssemos, estaríamos bem equipados para lidar com isso”, completou ele.
Na última quinta-feira (20), houve rumores sendo ventilados entre uma possível guerra entre os dois países após reportagem do The New York Times que divulgava um possível plano ultrassecreto dos EUA entregue pelo Pentágono. Além disso, também foi publicado que Elon Musk iria ter acesso a esses arquivos nesta sexta-feira (20)
Em plano, tinham detalhes de possíveis planos de retaliações dos EUA caso fossem atacados pela Chian, além de possíveis alvos no território chinês.
O dono do X e da Tesla, após visitar o Pentágono, negou ter recebido quaisquer informações de uma possível guerra com o país chinês.
O empresário Elon Musk afirmou nesta segunda-feira (3) que trabalha para encerrar as atividades da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USaid), órgão responsável por assistência externa do governo norte-americano. A declaração foi feita durante uma transmissão ao vivo no Spaces, plataforma de áudio da rede social X.
Musk, que lidera esforços do governo Trump para reduzir o tamanho da máquina pública, participou da conversa ao lado do ex-chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), Vivek Ramaswamy, e dos senadores republicanos Joni Ernst e Mike Lee. Durante a discussão, o bilionário criticou a atuação da USaid e justificou sua intenção de fechá-la.
“Ficou evidente que não se trata de uma maçã com um verme dentro, o que temos é simplesmente um ninho de vermes. Temos que nos livrar de tudo, está além de qualquer conserto. Vamos fechá-la”, afirmou Musk. Ele ainda ressaltou que o ex-presidente Donald Trump concorda com o encerramento da agência.
A USaid é o maior doador individual de ajuda humanitária no mundo. Em 2023, destinou aproximadamente US$ 72 bilhões (cerca de R$ 420,7 bilhões) para diversas iniciativas, incluindo saúde feminina em zonas de conflito, acesso à água potável, combate à corrupção e tratamentos para HIV/AIDS. Em 2024, a agência foi responsável por 42% da ajuda humanitária global rastreada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Desde sábado (1º), o site da USaid apresenta instabilidades e permanecia fora do ar até a manhã desta segunda-feira. Além disso, a conta oficial da agência no Instagram, com mais de 400 mil seguidores, está suspensa.
Segundo informações da agência Reuters, o governo Trump dispensou dois altos funcionários de segurança da USaid neste final de semana. A decisão teria ocorrido após os servidores tentarem impedir representantes do DOGE de acessarem áreas restritas da sede da agência. Após esse episódio, Musk fez novas críticas à instituição. “A USaid é uma organização criminosa. É hora de acabar com ela”, escreveu o empresário em resposta a um comentário no X no domingo (2).
A iniciativa de Musk ocorre no contexto da política "EUA Primeiro", adotada por Trump, que, na semana passada, ordenou o congelamento global da maior parte dos fundos destinados à ajuda externa. A medida já impacta setores como hospitais de campanha em campos de refugiados na Tailândia, remoção de minas terrestres em zonas de guerra e fornecimento de medicamentos para pessoas com doenças como HIV.
O bilionário também comentou sobre cortes de gastos e fraudes nos EUA, estimando que o governo Trump poderá reduzir o déficit público em US$ 1 trilhão (cerca de R$ 5,84 trilhões) no próximo ano. “Quadrilhas estrangeiras de fraude profissional” estariam se passando por cidadãos digitais dos EUA para desviar recursos, segundo Musk, que não apresentou provas para sustentar sua acusação, tampouco detalhou a metodologia para calcular o suposto prejuízo.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que Elon Musk, o homem mais rico do mundo, está sendo “falsamente manchado”, em meio às diversas acusações que vem sofrendo de que teria reproduzido um gesto nazista na última segunda-feira (20), após a segunda posse de Donald Trump como presidente dos EUA.
Em um comício que comemorava a posse do republicano, Musk estendeu o braço direito ao próprio peito e depois o estendeu na direção do público, gerando polêmicas devido às semelhanças do gesto com a saudação nazista utilizada por líderes fascistas na Alemanha e na Itália durante a Segunda Guerra Mundial.
Musk rejeitou imediatamente as críticas, afirmando na rede social da qual é dono, o X, antigo Twitter que “o ataque ‘todos são Hitler’ é cansativo”. Em meio a esta controvérsia, nesta quinta-feira, Netanyahu saiu em defesa do fundador da montadora de carros Tesla e da empresa de exploração espacial SpaceX.
“Elon é um grande amigo de Israel. Ele visitou Israel depois do massacre de 7 de outubro, no qual os terroristas do Hamas cometeram a pior atrocidade contra o povo judeu desde o Holocausto. Ele vem, desde então, repetida e fortemente apoiado o direito de Israel de se defender contra os terroristas genocidas e regimes que buscam aniquilar o único estado judeu”, afirmou Netanyahu.
Elon Musk esclareceu recentemente que não há planos imediatos para o lançamento do "Tesla Phone" no mercado de smartphones. Os rumores sobre o lançamento circulam há anos, impulsionados pela reputação da empresa em inovação tecnológica.
No entanto, em entrevista ao podcast Joe Rogan Experience, conforme divulgado pelo portal Época Negócios, Musk afirmou que somente situações extremas levariam a Tesla a criar um dispositivo desse modelo. De acordo com ele, práticas abusivas de empresas como Apple e Google, envolvendo censura ou vigilância excessiva, estariam entre os motivos para considerar essa possibilidade. “Se a Apple e o Google começassem a agir como gatekeepers de maneira prejudicial, então, sim, poderíamos considerar o desenvolvimento de um celular”, declarou o CEO.
Se um smartphone Tesla se tornasse realidade, Musk afirmou que ele não usaria os sistemas Android ou iOS, mas sim um sistema operacional próprio. A ideia seria aplicar a expertise da Tesla em software automotivo para criar um ecossistema independente. Além disso, o aparelho poderia integrar a rede de satélites Starlink, oferecendo conectividade global, algo que não existe atualmente no mercado.
Ainda assim, Musk reconheceu as dificuldades de competir nesse setor. Ele lembrou o fracasso de empresas como Microsoft, com o Windows Phone, e Amazon, com o Fire Phone, que não conseguiram romper o domínio de Apple e Google.
Atualmente, a Tesla está focada em projetos considerados prioritários, como carros autônomos, robôs humanoides e soluções de energia limpa. Para o CEO, as condições do mercado de smartphones não justificam o investimento no momento, e a empresa prefere direcionar seus esforços para áreas onde pode trazer mais impacto.
O bilionário Elon Musk, fundador da Tesla e dono da rede social X, está tentando fundar uma cidade própria no estado do Texas, nos Estados Unidos. Batizada de Starbase, a cidade contaria com 500 habitantes e serviria para abrigar os funcionários da empresa de exploração espacial do bilionário, a SpaceX.
O plano para a construção da cidade começou há anos, mas enfrentava diversos entraves legais. A criação de um município no Texas exige alguns requisitos como um número mínimo de residentes e o apoio da maioria dos eleitores locais. Neste mês, foi registrada oficialmente uma petição junto às autoridades da região com detalhes formais do projeto.
A área proposta para a cidade fica no litoral sul do estado, próxima à praia de Boca Chica, de onde a empresa lança seus foguetes. Uma eleição para decidir a incorporação do município pode ocorrer já em 2025, com o gerente de segurança da SpaceX, Gunnar Milburn, cotado para ser o primeiro prefeito.
REGIÃO ATUALMENTE
Atualmente, os moradores da cidade vivem em habitações temporárias ou casas reformadas em regiões próximas ao local de lançamento da empresa. A petição sugere, ainda, que a cidade, mesmo que pequena para os padrões do estado, ofereça infraestrutura própria e funções administrativas independentes, como a criação de uma delegacia de polícia e corpo de bombeiros.
A gerente geral da SpaceX, Kathryn Lueders, argumentou que a incorporação seria uma forma de formalizar serviços já realizados pela empresa na região, como a gestão de utilidades, educação e saúde. Segundo ela, transferir estas responsabilidades a um órgão público traria benefícios à comunidade local.
O projeto, entretanto, já enfrenta críticas. Grupos ambientalistas levantam preocupações sobre os lançamentos frequentes de foguetes, que ameaçam ecossistemas costeiros protegidos. Além disso, há um impacto logístico, como o fechamento de estradas, o que isola comunidade vizinhas.
A fundação da cidade é uma reflexão da crescente presença e influência do homem mais rico do mundo no Texas. Trump transferiu uma grande parte de suas operações da Califórnia para o estado, construindo fábricas e escritórios em várias localidades.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, escolheu o bilionário e sócio de Elon Musk, Jared Isaacman, responsável por conduzir a primeira caminhada espacial privada, como administrador da NASA. A decisão foi anunciada por Trump nesta quarta-feira (4).
A agência é uma estatal intimamente ligada aos negócios de Musk, fundador da SpaceX, empresa de sistemas aeroespaciais especializada em aviação espacial privada. Isaacman é CEO da empresa de processamento de pagamentos Shift4 Payments e foi ao espaço duas vezes em cápsulas SpaceX, em missões privadas organizadas por seu programa Polaris.
Isaacman é enxergado como cliente-chave dos negócios da SpaceX e já gastou centenas de milhões de dólares no negócio. Em setembro deste ano, foi uma das quatro pessoas a conduzir a primeira caminhada espacial privada em órbita, usando novos trajes espaciais, construídos pela SpaceX.
Caso confirmado pelo Senado estadunidense, Isaacman, que não possui experiência governamental ou política, supervisionaria o orçamento de aproximadamente US$ 25 bilhões da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço.
A principal prioridade da agência tem sido levar os humanos de volta à lua, através de seu programa Artemis, promovido por Trump em seu primeiro mandato e que se apoia fortemente no foguete Starship da SpaceX.
“Jared conduzirá a missão de descoberta e inspiração da Nasa, abrindo caminho para conquistas inovadoras em ciência, tecnologia e exploração espacial”, afirmou Trump em sua rede social Truth Social. Isaacman, de 41 anos, deve aprofundar, segundo fontes, a estratégia da agência de contar com empresas privadas para acessar o espaço como um serviço comercial.
Os dois últimos administradores da NASA eram ex-políticos. O primeiro chefe de agência de Trump foi o ex-congressista de Oklahoma, Jim Bridenstine, que lançou o programa Artemis e convenceu o congresso a aumentar o orçamento da agência para financiá-lo. Já Biden, nomeou o ex-senador dos EUA Bill Nelson, da Flórida.
O empresário Elon Musk compartilhou um vídeo do ator Wagner Moura interpretando o traficante Pablo Escobar, na série ‘Narcos’, da Netflix, para elogiar o presidente eleito Donald Trump. A publicação foi feita dias após ser nomeado chefe do Departamento de "Eficiência Governamental" dos Estados Unidos.
No vídeo, o personagem vivido por Moura aparece fumando um cigarro enquanto olha para o horizonte. Na legenda, Musk brincou: “Imagens reais minhas depois que Donald Trump”.
Actual footage of me after @realDonaldTrump won pic.twitter.com/PhPJjzaw0J
— Elon Musk (@elonmusk) November 24, 2024
Internautas brasileiros invadiram a publicação criticando o empresário pelo uso da imagem do ator, que é publicamente contrário ao posicionamento político de Musk e Trump. “Alguém manda o Wagner Moura pedir pro Musk retirar essa postagem”, comentou um internauta. “Coitado do Wagner”, escreveu outro.
Após a fala da primeira-dama Janja da Silva contra o empresário Elon Musk, no último sábado (16), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou contrário a atitude da esposa, durante um evento no Rio de Janeiro.
Presente no Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, Lula afirmou que não era necessário xingar alguém em sua campanha. “Eu queria dizer para vocês que essa é uma campanha em que a gente não tem que ofender ninguém, não temos que xingar ninguém. Nós precisamos apenas indignar a sociedade”, declarou o presidente.
Horas antes, em um painel do G20 Social, organizado pelo governo, Janja utilizou a expressão em inglês “fuck you”, que em português é equivalente a “Vá se foder”, contra Elon Musk. Em resposta, o empresário afirmou que Lula perderia a próxima eleição presidencial do Brasil.
O comitê de ação política do bilionário norte-americano Elon Musk, America PAC, gastou cerca de US$ 200 milhões (R$ 1,15 bilhões) para auxiliar na eleição do candidato republicano Donald Trump nos Estados Unidos.
Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, forneceu dinheiro do America PAC, comitê de ação política que preside para a campanha de Trump. O dinheiro foi usado, principalmente para eleitores indecisos e nos que votam pela primeira vez.
O QUE SÃO AS PACS
PAC significa Political Action Committee, ou seja, comitê de ação política, e são instituições privadas que, por lei, podem doar dinheiro para as campanhas de políticos, uma vez que, nos EUA, não existe fundo eleitoral.
Por conta disso, os candidatos devem financiar as suas campanhas com dinheiro próprio, de indivíduos particulares, ou dos PACs.
Em 2010, uma decisão da suprema corte permitiu que os Super PACs pudessem existir, estando liberadas para arrecadar e gastar dinheiro ilimitadamente para defender um candidato.
Em março deste ano, a Comissão Eleitoral Federal, órgão que controla, em âmbito nacional, as eleições norte-maeircanas, permitiu que os Super PACs pudessem atuar em coordenação com as campanhas.
Isso permitiu que Donald Trump pudesse usar a verba quase ilimitada de Musk para aumentar a participação entre os eleitores indecisos.
O QUE MUSK GANHA COM ISSO?
Em uma transmissão ao vivo, no dia das eleições, enquanto estava a caminho da casa de Trump para acompanhar a apuração dos votos, Elon Musk disse aos seus seguidores que a campanha presidencial de 2024 seria apenas o começo de suas ambições políticas.
“O America PAC vai continuar depois desta eleição e se preparar para as eleições de meio de mandato [2026] e quaisquer eleições intermediárias. Vai influenciar fortemente”, afirmou o empresário.
Segundo a revista Forbes, que mantém um ranking de bilionários atualizado, a fortuna de Elon Musk, apenas no dia das eleições, aumentou cerca de US$ 20 milhões (R$ 115 milhões), saltando dos 264 milhões que tinha, para o patamar dos 285 milhões. Com isso, o homem mais rico do mundo, ficou 7,8% mais rico.
Um mês depois da rede social X ser desbloqueada no Brasil, o dono da plataforma Elon Musk comemorou que o X voltou a ser o aplicativo número 1 no Brasil.
???? is back to being #1 in Brazil! https://t.co/VmnSaWEWUc
— Elon Musk (@elonmusk) November 10, 2024
“X voltou a ser #1 no Brasil”, escreveu Musk em uma publicação na rede.
Essa é a primeira vez que o bilionário fala sobre a volta da disponibilidade da rede social no Brasil desde que ele resolveu seus problemas com a justiça brasileira.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou o desbloqueio a rede social X (Ex-Twitter), em agosto, após a companhia realizar o pagamento da multa de R$ 28 milhões.
Um dos carros que mais chamaram a atenção na Bahia na última semana foi a Tesla Cybertruck. Inicialmente, o proprietário do veículo não teve sua identidade revelada, mas após um vídeo viralizar nas redes sociais, o ex-boxeador Acelino Popó Freitas anunciou ser o dono do modelo.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o baiano revelou que adquirir a picape foi o resultado de muito trabalho. "Queria mostrar para as pessoas que quando a gente trabalha, quando a gente corre atrás, a gente consegue", contou. Para ele, a Cybertruck representa a realização de um sonho.
A Tesla Cybertruck, produzida pela Tesla Inc., de Elon Musk, possui um design futurista e inovador, com painéis planos de aço inoxidável. Avaliada em cerca de R$ 2 milhões, ela se destaca no mercado automotivo por seu visual diferenciado e alta performance.
A picape, importada pela Titanium Motors, em Santa Catarina, tem chamado a atenção por onde passa. "É um carro incrível, imponente e confortável. A única coisa diferente é que todo mundo para na rua para tirar foto", admitiu Popó.
A atenção que a Cybertruck desperta nas ruas é grande. Popó conta que já se acostumou com os olhares curiosos, mas também revela que a fama do carro exige alguns cuidados extras. "As pessoas às vezes perdem um pouco a noção e acabam cortando na frente para tirar uma foto. Então, preciso redobrar a atenção no trânsito", explicou.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de emprestar o automóvel para algum amigo dirigir, o baiano foi direto: "Carro é como se fosse mulher, não dá para emprestar. Não vou dar meu carro para um amigo dirigir. Eu nunca pedi nada para ninguém para dirigir, eu nunca pedi luva a ninguém para treinar, nada disso, então cada um tem o seu", brincou.
Desde a revelação de sua nova aquisição, vai ser difícil não relacionar o veículo ao ex-boxeador, mas Popó revela não se preocupar com isso. Mas um fato é que enquanto for o único na Bahia, quem encontrar a Cybertruck, já sabem quem estará no volante.
O ex-boxeador Acelino Popó Freitas anunciou em suas redes sociais, no último domingo (20), que adquiriu um Tesla Cybertruck, veículo avaliado em R$ 1,5 milhão. O baiano confirmou que este é o mesmo carro que viralizou nas redes sociais na segunda-feira (14), circulando no município de Lauro de Freitas. Veja:
Popó revela ser dono do Tesla Cybertruck que viralizou em Lauro de Freitas; confira pic.twitter.com/Od5zFFRYON
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) October 21, 2024
"Fala galera de Salvador, principalmente aqui da Bahia. Todo mundo curioso: sites, jornais... todo mundo querendo saber de quem era esse carro. Então, vou revelar pra vocês que é meu Cybertruck. Esse aqui foi literalmente na 'porrada'", comentou em seus stories no Instagram.
O vídeo foi registrado pelo perfil L200 4x4 Clube nas redes sociais e, inicialmente não tinha a identidade do proprietário divulgada. Segundo Paulo Aguiar, administrador da empresa Bahia Exotics, essa é a primeira vez que o modelo desenvolvido pelo empresário Elon Musk foi visto na Bahia. Confira abaixo:
O Tesla Cybertruck foi produzido pela Tesla Inc., do bilionário norte-americano Elon Musk, e foi apresentado em 2020. Seu design futurista, com painéis planos de aço inoxidável, chama a atenção por se diferenciar dos automóveis com modelos mais convencionais.
O empresário multibilionário Elon Musk afirmou que participará de um comício do candidato republicano às eleições estadunidenses de 5 novembro Donald Trump. O debate ocorrerá na cidade de Butler, na Pensilvânia, marcando o retorno do presidente à cidade onde sobreviveu a uma tentativa de assassinato no mês de julho deste ano.
“Eu estarei lá para apoiá-lo!”, afirmou Elon Musk ao responder a uma postagem de Trump, na rede social X, pertencente ao empresário. Trump havia publicado uma postagem dizendo que estaria de volta a Butler neste sábado (5).
Segundo a CNN Brasil, o comício será realizado no mesmo local no qual o ex-presidente foi atingido de raspão na orelha direita e um participante do comício foi morto quando um homem armado abriu fogo contra o candidato.
O atirador foi identificado pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos como Thomas Crooks, de 20 anos. O jovem foi baleado e morto por um agente do serviço secreto estadunidense.
No mês de setembro deste ano, outro atentado a vida do ex-presidente ocorreu. Um homem armado passou 12 horas escondido em uma área de vegetação alta de um dos campos de golfe pertencentes a Trump no estado da Flórida.
O homem foi identificado por agentes do serviço secreto e tentou fugir. Durante a fuga, no entanto, foi identificado por um homem que passou a placa de seu carro para a polícia. O homem foi preso pouco depois em uma rodovia do estado.
A atual vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, será a adversária do ex-presidente no dia 5 de novembro, em uma disputa eleitoral tida pelas pesquisas como acirradíssima.
A rede social X (Ex-Twitter) nomeou a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição para ser a sua representante legal no país, segundo a defesa da companhia nesta sexta-feira (20). A ação atende a ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que determinou que a empresa nomeasse um representante em 24 horas, a partir da última quinta (19).
O X tinha até as 21h29 para indicar um representante legal. A escolha de um representante legal pode abrir caminho para volta do X ao Brasil. O STF ainda não confirmou a informação da nomeação da representante oficialmente.
Apesar de atender a ordem, o retorno do X no Brasil não será feito de maneira imediata. Para a rede social voltar a funcionar deve ocorrer uma nova decisão liberando o seu uso, o que deve acontecer já no início da próxima semana, de acordo com informações do G1.
O X está suspenso no Brasil desde 31 de agosto por descumprir lei que prevê que, para atuar no Brasil, empresas internacionais devem ter um representante no país.
Moraes dá 24 horas para X comprovar representação legal no Brasil após rede social indicar advogados
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu prazo de 24 horas para que a rede social X, do empresário Elon Musk, explique se reativou sua representação legal no Brasil.
A decisão ocorreu nesta quinta-feira (19) após o X (antigo Twitter) indicar ao STF que contratou os advogados André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal, de São Paulo, para representar a rede social em processos.
De acordo com Moraes, o X não forneceu “nenhuma comprovação do retorno das atividades” da empresa — “nem tampouco da regularidade da constituição de seus novos representantes legais ou mesmo de seus novos advogados”.
“Não há, portanto, qualquer prova da regularidade da representação da X BRASIL INTERNET LTDA. em território brasileiro, bem como na licitude da constituição de novos advogados”, diz Moraes.
Em uma pesquisa realizada pelo Datafolha com moradores da cidade de São Paulo, uma quantidade maior deles disse concordar com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender o acesso à rede X (ex-Twitter) em todo o Brasil. Entre os entrevistados pelo instituto, 48% afirmaram que concordam com a decisão de Moraes, contra 43% que disseram discordar do bloqueio da rede. Outros 5% não concordam ou discordam, e 4% afirmam não saber.
A pesquisa Datafolha foi realizada nesta semana, entre a terça (10) e a quinta-feira (12), com 1204 eleitores da capital do Estado de São Paulo. O instituto procurou avaliar entre os paulistanos a reação à decisão de Alexandre de Moraes tomada há duas semanas, de derrubar a plataforma após a rede, controlada pelo empresário Elon Musk, fechar seu escritório no Brasil sem atender à determinação de que fosse indicado um representante legal no Brasil.
De acordo com a pesquisa, 77% dos entrevistados disseram não ter perfil na rede X até a data da decisão do STF de bloquear a plataforma, em 30 de agosto. Apenas 23% afirmaram que possuíam perfil ativo no X.
Apesar de a maioria concordar com o bloqueio judicial, um número maior de pessoas disse discordar da multa aplicada pelo STF a quem utilizar VPN para acessar a rede. Um total de 56% se colocou contra a multa pela utilização do dispositivo que permite acessar a rede mesmo com o bloqueio, enquanto 36% afirmou ser a favor da penalização a quem descumprir a medida imposta por Moraes.
Em recorte que mostra a visão sobre o bloqueio da rede em meio a eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Jair Bolsonaro (PL), a pesquisa revela que a polarização que domina a política brasileira também se revela nesse assunto. Entre os que votaram em Lula na eleição de 2022, 70% concordam com a suspensão da rede X. Já entre os que escolheram votar em Bolsonaro, 73% discordam da proibição da plataforma de Elon Musk no Brasil.
O Datafolha também avaliou a opinião sobre a suspensão da rede X entre os eleitores dos principais candidatos à prefeitura da cidade de São Paulo. Para 80% dos eleitores do candidato Pablo Marçal (PRTB), a decisão de bloquear o X não foi correta. Já entre 78% dos que dizem votar no candidato Guilherme Boulos (Psol), a decisão de Moraes foi correta. A mesma opinião é compartilhada por 66% dos eleitores da deputada Tabata Amaral (PSB).
O governo australiano divulgou, nesta quinta-feira (12), uma nova lei que poderá multar plataformas de internet em até 5% de suas receitas globais caso permitam a divulgação de desinformação e mentiras falsas, juntando-se a um esforço global para controlar as gigantes da tecnologia.
A lei exige que as plataformas estabeleçam códigos de conduta para impedir a propagação de mentiras perigosas. Caso as plataformas não os estabelecessem, um regulador o faria e aplicaria multa caso as empresas não cumprissem as normas estabelecidas.
Elon Musk, empresário sulafricano, dono da rede social X, respondeu a postagem de um usuário sobre a nova lei australiana com uma única palavra: “fascistas”.
Uma porta-voz do Ministério da Comunicação australiano, Michelle Rowland, afirmou que as empresas que operam na Austrália devem cumprir leis australianas. “Este projeto de lei melhora a transparência e a responsabilidade das plataformas para os usuários e o povo australiano”, afirmou Rowland.
MUSK E LEGISLAÇÕES NACIONAIS
A questão de Musk com o Judiciário de diversos países, em relação a sua rede social X, antigo Twitter, vem sendo alvo de muitas polêmicas nos últimos meses. No Brasil, por exemplo, a rede social foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após Musk fechar o escritório da empresa no Brasil e demitir todos os seus funcionários.
A peleja se iniciou após uma ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes para que a rede social desativasse contas que, segundo o ministro, teriam atuado para obstruir a justiça, bem como se utilizado de menores para realizar postagens de cunho criminoso, sob a prerrogativa de que não seriam punidos.
Após a solicitação do Judiciário de remoção destas contas e a subsequente recusa da rede social, Alexandre de Moraes determinou a suspensão da rede social em território nacional.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, relator da ação movida pelo partido Novo (ADPF 1188) contra o bloqueio do X (antigo Twitter) em todo o Brasil, decidiu submeter ao plenário da Corte a análise do tema.
No despacho publicado nesta quinta-feira (5), Nunes Marques afirma que a matéria em questão é “sensível e dotada de especial repercussão para a ordem pública e social”. Portanto, compete ao Supremo atuar com prudência, “a partir das manifestações das autoridades previstas na legislação que rege o processo constitucional”.
Para o ministro, a aplicação da medida cautelar poderia acarretar prejuízo à segurança jurídica, ao invés de promover “concerto político”.
Na última segunda-feira (2), à unanimidade, a 1ª Turma do STF votou pelo bloqueio do X diante dos reiterados descumprimentos das decisões judiciais pelo empresário Elon Musk. Segundo a decisão, a medida é válida até que a empresa cumpra as ordens e indique um representante no Brasil.
À exceção do ministro Luiz Fux, os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia seguiram o voto do relator, Alexandre de Moraes, que também estabeleceu multa de R$ 50 mil a todas as pessoas naturais ou jurídicas ou privadas que tentarem acessar o X usando “subterfúgios tecnológicos”, como o VPN.
Metade dos brasileiros diz não confiar nos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), um grupo ainda maior considera que a decisão de Alexandre de Moraes de suspender a rede X teve "motivação política", e mesmo com essa rejeição a Moraes, é Gilmar Mendes o ministro que tem a imagem mais negativa na visão da população. Esses foram alguns dos resultados de uma pesquisa realizada pela AtlasIntel entre os dias 3 a 4 de setembro, com entrevistas via internet.
No questionamento da pesquisa sobre o grau de confiança no trabalho dos ministros do STF, 50% responderam que "não confiam" nessa atuação do Judiciário. Outros 47% dizem que confiram nos ministros, e 4% não sabem o que responder.
Na última pesquisa AtlasIntel, 45% diziam que confiavam nos ministros 44% afirmavam não confiar. A falta de confiança nos ministros do STF, portanto, deu um salto de seis pontos percentuais entre os dois levantamentos.
O levantamento da AtlasIntel também perguntou sobre a percepção dos entrevistados a respeito dos 11 ministros que compõem o STF. Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia têm os maiores percentuais de "imagem positiva", com 47% de menções. Já Gilmar Mendes, por sua vez, aparece como o magistrado com a maior "imagem negativa", chegando a 59% de menções.
De forma geral, a percepção negativa é superior à positiva em relação a todos os ministros. Depois de Gilmar Mendes, os que possuem a pior avaliação são os ministros Dias Toffoli (55%), Nunes Marques (54%) e Flávio Dino (53%). Luiz Fux é o ministro com a menor avaliação negativa (39%), mas ainda menor do que as menções positivas (38%).
Em outro recorte da pesquisa, mais da metade da população (57%) considera que a decisão do ministro Alexandre de Moraes de suspender no Brasil a plataforma X (ex-Twitter), do empresário Elon Musk, teve "motivação política". Para 42%, a medida do ministro foi tomada por "motivação técnica". Outros 2% não souberam responder.
A pesquisa AtlasIntel também questionou os entrevistados sobre quem estaria certo no conflito entre Alexandre Moraes e Elon Musk. Metade (50%) dos entrevistados diz que o ministro do STF "está certo". Já o empresário dono da rede X é considerado correto para 44%. Outros 5% defendem que "nenhum dos 2" tem razão, e 1% que não soube responder.
Ainda sobre a decisão do STF que levou à suspensão da rede X, a AtlasIntel perguntou aos entrevistados como essa situação afetaria o regime democrático brasileiro. Para 54%, as medidas estão "enfraquecendo a democracia". Já para 45%, as decisões do STF "fortalecem a democracia".
O levantamento mencionou ainda o bloqueio das contas da Starlink, outra empresa que tem Elon Musk como principal acionista, determinado por Alexandre de Moraes. Para a maioria dos brasileiros (55%), a decisão "é abusiva". Já para 44% dos entrevistados, "a decisão é justificada".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou ter ficado satisfeito com a manutenção da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de bloquear o X (Ex-Twitter) no Brasil. Nesta segunda-feira (2), o chefe do Executivo nacional afirmou que o Judiciário brasileiro deu um “sinal importante” contra o que ele chamou de movimento de “extrema direita”.
“A Justiça brasileira pode ter dado um importante sinal de que o mundo não é obrigado a aguentar o vale tudo de extrema direita de [Elon] Musk só porque ele é rico”, afirmou Lula, em resposta à CNN.
O presidente comentou a decisão de Moraes e minimizou os prejuízos aos usuários. De acordo com ele, milhões de pessoas estão procurando redes sociais de perfis semelhantes, que oferecem o mesmo serviço do X.
Para o presidente, a maioria da imprensa internacional entendeu o banimento do X como uma afirmação de soberania do Brasil, após descumprimentos de Musk às ordens expedidas pelo STF.
No início da tarde desta segunda, os cinco ministros do STF opinaram pelo bloqueio da rede social no Brasil diante dos reiterados descumprimentos das decisões judiciais pelo empresário Elon Musk e a Starlink, administradora do site.
Com o comunicado, o STF estabeleceu o prazo de até cinco dias para que as prestadoras insiram todos os “obstáculos tecnológicos” para inviabilizar o acesso e uso do X, e cumprir a ordem judicial.
Em uma das muitas postagens feitas pelo empresário norte-americano Elon Musk nos últimos dias sobre a disputa com o Judiciário brasileiro, o dono da rede X incentiva a realização dos atos do dia 7 de setembro, e pede o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Os atos foram convocados por políticos de oposição ao governo Lula e até mesmo por Jair Bolsonaro e sua família, e devem ter o maior de todos os eventos na Avenida Paulista, no dia da Independência do Brasil.
Como resposta a uma usuária da rede X, que citou os atos do dia 7 de setembro e as manifestações de protesto contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, Musk disse que o magistrado brasileiro “deve sofrer impeachment por violar seu juramento de posse”.
Já em resposta a outro usuário que compartilhou uma foto ministro com o texto “está chegando a hora de esse ditador ser preso”, o empresário disse: “apenas uma questão de tempo até que esse criminoso esteja atrás das grades”. Em uma terceira postagem que um internauta diz que os brasileiros sairão em massa às ruas no 7 de setembro, Elon Musk replicou com dois emojis de fogo.
Apesar das convocações para as manifestações feitas por políticos e influenciadores de direita, reforçadas agora pelo próprio Elon Musk, a petição pública virtual que pede apoio da população para um novo pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes vem perdendo força nos últimos dias.
O abaixo-assinado, disponível na plataforma Change.org, foi iniciado por um perfil identificado como “Petição Pública depois da publicação de uma série de reportagens pela Folha de S.Paulo com a exposição de mensagens de auxiliares de Moraes. A reportagem expôs as conversas que sugerem que o ministro teria utilizado o Tribunal Superior Eleitoral de maneira informal para embasar inquéritos no STF contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
No dia 21 de agosto, apenas cinco dias após ter sido colocada no ar, com a divulgação de seu link de forma maciça por políticos e influenciadores de direita, a petição pública alcançou a marca de um milhão de assinaturas. Entretanto, 12 dias após essa marca, a petição estava, às 19h desta segunda-feira (2), com 1,3 milhão de apoiamentos.
Ou seja, depois de chegar a um milhão de assinaturas em cinco dias, a petição pública conseguiu amealhar apenas mais 300 mil apoios num total de 12 dias. A intenção dos organizadores do abaixo-assinado era o de apresentar o resultado da coleta pública, junto com o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, nas manifestações do dia 7 de setembro.
Se vier a ser apresentado na semana de 9 a 13 de setembro, como prometido por parlamentares como o senador Eduardo Girão (Novo-CE) e o deputado Marcel Van Hatten (Novo-RS), o novo pedido de impeachment de Alexandre de Moraes será o 60º na lista de requerimentos em tramitação contra ministros do STF. Apenas contra Moraes já são 23 os pedidos de impeachment registrados no Senado e que aguardam deliberação.
Apesar da pressão de parlamentares, influenciadores e até do bilionário Elon Musk, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tem o poder de decisão sobre os pedidos de impeachment de ministros do STF, já disse que continuará tendo prudência na análise desse tipo de pedido. Em conversa com jornalistas em Belo Horizonte, após receber homenagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no dia 23 de agosto, Pacheco disse que a questão não pode ser pautada em “lacração de rede social”, assim como no desequilíbrio e em medidas de ruptura.
“Como presidente do Senado Federal depois de 3 anos e sete meses, vou ter muita prudência em relação a esse tipo de tema para não permitir que esse país vire uma esculhambação de quem quer acabar com ele. Tenho responsabilidade com meu cargo, tenho responsabilidade com a democracia, tenho responsabilidade com o estado democrático de direito, tenho responsabilidade com o equilíbrio do Brasil. E qualquer medida drástica de ruptura entre Poderes nesse momento afeta a economia do Brasil, afeta a inflação, afeta o dólar, afeta o desemprego, afeta o nosso desenvolvimento”, afirmou Pacheco na ocasião.
O julgamento virtual sobre a suspensão do X (antigo Twitter) no Brasil foi concluído pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) antes do prazo previsto para o encerramento, às 23h59 desta segunda-feira (2). Os cincos ministros opinaram pelo bloqueio da rede social no Brasil diante dos reiterados descumprimentos das decisões judiciais pelo empresário Elon Musk e a Starlink, administradora do site.
No final da manhã apresentaram os seus votos a ministra Cármen Lúcia, que acompanhou o relator, Alexandre de Moraes. A ministra apontou que a investigação policial concluiu haver “participação criminosa e organizada de inúmeras pessoas para ameaçar e coagir Delegados federais que atuam ou atuaram nos procedimentos investigatórios contra milicias digitais e a tentativa de golpe de Estado. As redes sociais – em especial a “X” - passaram a ser instrumentalizadas com a exposição de dados pessoais, fotografias, ameaças e coações dos policiais e de seus familiares”.
Segundo Cármen Lúcia, a questão central do julgamento é saber se uma empresa estrangeira ou um empresário estrangeiro, com oferta de serviço no Brasil, poderia atuar “numa bolha não jurídica ou até mesmo antijurídica”, forçando uma brecha no Estado Democrático de Direito e desprezando a legislação vigente no país e que submete todos os que habitam esse espaço soberano, “dando de ombros ao Poder Judiciário, ao qual compete, nos termos expressos da norma vigente, “a guarda da Constituição””.
“O Brasil é soberano apenas para os brasileiros?”, questiona a ministra. “Um brasileiro poderia atuar em qualquer outro Estado soberano desprezando e descumprindo seu ordenamento jurídico e as ordens judiciais exaradas pelos seus respectivos juízes?”, indagou.
Diante do não cumprimento da legislação brasileira e das medidas determinadas judicialmente, da não responsabilização provocados por sua atuação, Cármen Lúcia diz ser “grave”, “séria” e “necessária” a medida tomada por Moraes
Quanto à aplicação da multa de R$ 50 mil a todas as pessoas naturais ou jurídicas ou privadas que tentarem acessar o X usando “subterfúgios tecnológicos”, como o VPN, a ministra afirma que Alexandre de Moraes não quis proibir o uso legítimo do VPN, por exemplo, mas penalizar a utilização ilegítima de ferramenta tecnológica a fim de fraudar a decisão judicial.
Cármen Lúcia seguiu dizendo que o X não foi banido do Brasil, muito menos excluído algum serviço que seja legitimamente prestado e usado. A decisão em questão, segundo a ministra, exige apenas o cumprimento do direito em benefício de todas as pessoas, por todas as pessoas naturais ou jurídicas, nacionais e não nacionais.
“Democracia exige responsabilidade e comprometimento jurídico, social, político e econômico de todas as pessoas naturais e jurídicas, nacionais e não nacionais. E a responsabilidade há de se dar nos termos do Direito posto no constitucionalismo vigente no Pais. O Brasil não é xepa de ideologias sem ideias de Justiça, onde possam prosperar interesses particulares embrulhados no papel crepom de telas brilhosas sem compromisso com o Direito. É uma sociedade de mais de duzentos milhões de habitantes querendo civilização e civilidade, liberdade e responsabilidade, segurança pessoal e jurídica. Não é com bravatas que se constrói o Estado Democrático de Direito, senão com leis que se respeitem para a libertação das pessoas e das nações”, analisa.
Já o ministro Luiz Fux acompanhou Moraes com ressalvas. Fux defende que decisão não atinja pessoas naturais e jurídicas indiscriminadas e que não tenham participado do processo, “em obediência aos cânones do devido processo legal e do contraditório, salvo se as mesmas utilizarem a plataforma para fraudar a presente decisão, com manifestações vedadas pela ordem constitucional, tais como expressões reveladoras de racismo, fascismo, nazismo, obstrutoras de investigações criminais ou de incitação aos crimes em geral”.
Mais cedo, os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin acompanharam Alexandre de Moraes na íntegra.
Alexandre Moraes ordenou na última sexta-feira (30) a derrubada "imediata, completa e integral" do funcionamento do X. Na tarde de sábado (31) a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que já havia comunicado a todos os provedores de internet grandes, médios e pequenos sobre o bloqueio.
Com o comunicado, o STF estabeleceu o prazo de até cinco dias para que as prestadoras insiram todos os “obstáculos tecnológicos” para inviabilizar o acesso e uso do X, e cumprir a ordem judicial.
A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) acabou de formar maioria pela suspensão do X (antigo Twitter) no Brasil. O ministro Cristiano Zanin foi o terceiro a votar no julgamento virtual aberto nesta segunda-feira (2), acompanhando o posicionamento do relator, Alexandre de Moraes.
"De imediato, antecipo compreender que as medidas ordenadas nestes autos objetivam a própria satisfação das decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, sistematicamente descumpridas pela empresa, e, por conseguinte, a preservação da própria dignidade da Justiça", afirma Zanin.
O ministro segue seu voto dizendo que o "reiterado descumprimento de decisões" do STF é "extremamente grave" para qualquer cidadão ou pessoa jurídica pública ou privada. "Ninguém pode pretender desenvolver suas atividades no Brasil sem observar as leis e a Constituição Federal", defende.
Mais cedo, o ministro Flávio Dino também se manifestou favorável ao bloqueio da rede social, argumentando que “o poder econômico e o tamanho da conta bancária não fazem nascer uma esdrúxula imunidade de jurisdição”.
Moraes convocou a 1ª Turma para analisar hoje a sua decisão de suspender o X. A sessão terá duração de 24 horas, encerrando às 23h59. Ainda faltam votar os ministros Cármen Lúcia e Luiz Fux.
Alexandre Moraes ordenou na última sexta-feira (30) a derrubada "imediata, completa e integral" do funcionamento do X. Na tarde de sábado (31) a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que já havia comunicado a todos os provedores de internet grandes, médios e pequenos sobre o bloqueio.
Com o comunicado, o STF estabeleceu o prazo de até cinco dias para que as prestadoras insiram todos os “obstáculos tecnológicos” para inviabilizar o acesso e uso do X, e cumprir a ordem judicial.
O julgamento virtual iniciado na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (2) já tem mais um voto favorável à suspensão do X (antigo Twitter), além do posicionamento do relator, Alexandre de Moraes.
O ministro Flávio Dino acompanhou Moraes. Ao defender o bloqueio da rede social, Dino afirma que “com a imperativa moldura da soberania, não é possível a uma empresa atuar no território de um país e pretender impor a sua visão sobre quais regras devem ser válidas ou aplicadas”.
O ministro segue dizendo que a ausência da soberania significa colocar fim à democracia, “destroçando a cidadania e os direitos humanos”, incluindo a garantia da liberdade. “O poder econômico e o tamanho da conta bancária não fazem nascer uma esdrúxula imunidade de jurisdição”, argumenta.
Para Dino, Elon Musk e a Starlink, administradora do X, vêm enfrentando as leis brasileiras reiteradas vezes. “Liberdade de expressão não protege violações reiteradas ao ordenamento jurídico”, diz.
O ministro ainda indica não haver liberdade sem regulação e caso todos os cidadãos fossem permitidos a fazerem o que quisessem, “não existiriam instituições como o lar, a família, a Igreja, o Estado”.
“Uma empresa que efetua ou protege agressões, recusa-se reiteradamente a cumprir ordens judiciais, foge deliberadamente das suas responsabilidades legais, despreza a ÉTICA inerente à saudável convivência entre as pessoas e suas famílias, atraindo o acionamento de um legítimo regime de restrições e sanções”, sinaliza Dino.
Neste debate, Flávio Dino diz também que a sociedade brasileira tem assistido a um “inaceitável paradoxo”, já que as redes sociais exercem um poder fiscalizatório, materializando na fixação dos seus termos de uso; porém, o ministro fala que quando o Estado exerce o mesmo poder, decorrente da Constituição e das leis, “existe a absurda imputação de que se cuida de “censura”. “Isto é, os termos de uso privados teriam mais legitimidade do que os “termos de uso” emanados dos órgãos delegatários da soberania popular”.
O julgamento virtual deve encerrar às 23h59 desta segunda e ainda faltam votar os ministros Cármen Lúcia, Luiz Fux e Cristiano Zanin.
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a revisão da decisão que determina multa de R$ 50 mil a quem tentou acessar o X (antigo Twitter) utilizando VPN ou outros mecanismos.
Os VPNs permitem que internautas ocultem a localização, possibilitando o acesso a conteúdos restritos em determinadas regiões. Esse recurso é usado, principalmente, em países onde há regimes de censura, a exemplo da China e Cuba, ou ditatoriais. No Brasil, a utilização de VPNs para contornar bloqueios de sites ou plataformas não é incomum.
O documento é assinado pelo presidente da OAB, Beto Simonetti e tem o apoio da Diretoria Nacional, do Conselho Federal e do Colégio de Presidentes das Seccionais. Na nota pública a entidade afirma que a “aplicação de multa ou de qualquer sanção só pode ocorrer após assegurados o contraditório e a ampla defesa – jamais de forma prévia e sumária”.
“Nenhum empresário ou empresa está acima da lei no Brasil. Por isso, defendemos a independência e a autonomia do Judiciário para proferir as decisões e adotar as medidas necessárias para coibir qualquer excesso. É preciso, no entanto, que as medidas ocorram dentro dos limites constitucionais e legais, asseguradas as liberdades individuais”, defendeu a OAB.
O bloqueio do X veio após o prazo dado por Moraes a Elon Musk, dono da rede social, ter expirado. O ministro do STF estabeleceu 24 horas, contando a partir da noite de quarta-feira (28), para Musk indicasse um representante legal da plataforma no Brasil.
No entanto até às 20h07 de quinta-feira (29), quando o prazo terminou, o X não atendeu à demanda judicial e foi aí que Alexandre de Moraes determinou o seu bloqueio no Brasil. Antes de emitir a decisão, Moraes foi informado por sua equipe técnica de que não houve nenhuma manifestação por parte do X.
As operadoras de internet foram notificadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que efetivem o bloqueio da rede. A restrição do site é válida por tempo indeterminado.
Confira a nota pública da OAB na íntegra:
“A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), incumbida pela Constituição de zelar pelos direitos e garantias individuais, vai apresentar petição ao STF solicitando a revisão ou o esclarecimento do trecho da decisão do ministro Alexandre de Moraes que determina a aplicação de multa de R$ 50 mil a todas as cidadãs e a todos os cidadãos do país, sem o devido processo legal, que usarem VPN ou outros mecanismos para acessar a plataforma X, também conhecida como Twitter. A aplicação de multa ou de qualquer sanção só pode ocorrer após assegurados o contraditório e a ampla defesa – jamais de forma prévia e sumária.
Nenhum empresário ou empresa está acima da lei no Brasil. Por isso, defendemos a independência e a autonomia do Judiciário para proferir as decisões e adotar as medidas necessárias para coibir qualquer excesso. É preciso, no entanto, que as medidas ocorram dentro dos limites constitucionais e legais, asseguradas as liberdades individuais.
A OAB já ingressou perante o STF com diversas ações voltadas a assegurar os direitos da sociedade. Um exemplo foi a ação contra Medida Provisória editada pelo governo anterior que permitia o acesso aos dados telefônicos e cerceava a privacidade de milhões de brasileiros. A petição que será movida agora guarda a mesma linha de coerência de ação. A ideologia da OAB é a Constituição."
Beto Simonetti, presidente nacional da OAB
Diversos internautas comemoram na noite desta sexta-feira (30), ainda na rede X antes de ser iniciado o bloqueio de suas atividades no Brasil, o fato de o prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília aparecer com uma iluminação especial em verde e amarelo. Tuiteiros que se afirmam “progressistas” disseram que as novas cores do STF seriam uma reafirmação da soberania e da democracia brasileiras diante da guerra movida pelo empresário Elon Musk contra o Judiciário brasileiro.
A nova iluminação do prédio do STF, entretanto, nada tem a ver com as ações movidas pelo ministro Alexandre de Moraes contra o dono da rede X. As luzes verdes e amarelas ficarão expostas por duas semanas em comemoração à Semana da Pátria e ao 7 de Setembro, dia da Independência do Brasil.
Já há alguns anos o prédio do STF se ilumina de verde e amarelo neste período da Semana da Pátria. Além dessas cores, a sede do Supremo ainda pode ter outras iluminações especiais neste mês de setembro.
No ano passado, o prédio do STF recebeu luzes especiais para a Campanha de Prevenção ao Suicídio, entre os dias 14 e 19; a Campanha de Incentivo à Doação de Órgãos, entre 20 e 25; e a Semana Internacional dos Surdos, o Dia Nacional dos Surdos e o Dia Internacional das Línguas de Sinais, homenageados entre os dias 26 e 30.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou que o empresário Elon Musk respeite as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e suspenda a rede social X (Ex-Twitter). Em entrevista para uma rádio da Paraíba nesta sexta-feira (30), o presidente afirmou que todo mundo que possui investimentos no Brasil “está subordinado à Constituição e leis brasileiras” e afirmou que Musk “Não pode ofender” a política do país.
O X informou na quinta-feira (29) que não vai cumprir a determinação do ministro da Corte Alexandre de Moraes para indicar um representante no país, o que pode motivar a suspensão das atividades da plataforma no país.
“Todo e qualquer cidadão de qualquer parte do mundo que tem investimento no Brasil está subordinado à Constituição brasileira e leis brasileiras. Se a Suprema Corte tomou uma decisão para ele cumprir determinadas coisas, ou ele cumpre ou vai ter que tomar outra atitude”, disse Lula em entrevista.
“Não é porque o cara tem muito dinheiro que o cara pode desrespeitar. Esse cidadão é um cidadão americano, não é um cidadão do mundo. Ele não pode ficar ofendendo os presidentes. Ofendendo os deputados, ofendendo Senado, a Câmara, a Suprema Corte. Ele pensa que é o que? Ele tem que respeitar a decisão da Suprema Corte brasileira”, completou.
De Lula sobre Elon Musk: “Não temos complexo de vira-lata, não é só porque um americano gritou que a gente vai ficar com medo". pic.twitter.com/ZMpIxx4IZy
— GugaNoblat (@GugaNoblat) August 30, 2024
A decisão de Moraes de cobrar a indicação de um representante no Brasil, sob pena de suspensão do X, foi recebida com provocações por Musk. Foram ao menos dez postagens em sua própria rede social com críticas ao ministro ao longo das 24 horas que se seguiram.
Ao comentar a ordem, o empresário sugeriu que o magistrado desrespeitou a legislação brasileira, que deveria cumprir como juiz. Também publicou uma imagem gerada por Inteligência Artificial que comparava Moraes aos vilões Voldemort, da saga Harry Potter, e Lord Sith, dos filmes Star Wars.
O dono da rede social X (Ex-Twitter), Elon Musk, não cumpriu determinação expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para nomear um representante no Brasil. O prazo para cumprir a ordem enviada pelo ministro Alexandre de Moraes expirou às 20h07 desta quinta-feira (29), 24 horas após o envio da intimação na última quarta (28).
No próprio X, a empresa afirmou que espera o seu bloqueio no Brasil após o fim do prazo e disse que não cumprirá” ordens ilegais”.
“Em breve, esperamos que o ministro Alexandre de Moraes ordene o bloqueio do X no Brasil - simplesmente porque não cumprimos suas ordens ilegais para censurar seus opositores políticos”, disse o X.
Na quarta, Alexandre de Moraes, intimou o dono do X, o empresário Elon Musk e determinou que a empresa identificasse um representante legal no Brasil em 24h, sob pena de tirar a rede social do ar caso a decisão não seja cumprida.
Segundo o mandado de intimação, a plataforma pode ser suspensa por tempo indeterminado “até que as ordens judiciais sejam efetivamente cumpridas e as multas diárias quitadas”.
Após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, intimar o empresário Elon Musk a determinar a identificação de um representante legal do X, antigo Twitter, no Brasil em até 24 horas, o diretor de televisão Boninho ofereceu ajuda ao bilionário sul-africano.
“Elon Musk, vamos falar sobre o X no Brasil, talvez eu possa ajudar você”, publicou o diretor da TV Globo, na rede social do empresário. Na plataforma, o comentário repercutiu entre os internautas com certo humor.
“Ele tentando salvar o próprio emprego porque sabe que um BBB sem Twitter vai ser mais falido do que nunca”, brincou um internauta. “Quem diria que a situação do Twitter no Brasil seria resolvido numa votação na casa de vidro”, comentou outro, em referência ao reality show dirigido pelo profissional.
Na manhã desta quinta-feira (29), o empresário Elon Musk recebeu uma intimação do ministro Alexandre de Moraes. Em uma publicação na plataforma, Musk se manifestou publicamente sobre o assunto e acusou o ministro de violar “repetidamente as leis que jurou defender”.
A intimação endereçada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, ao empresário Elon Musk, determinando que identifique um representante legal do X (ex-Twitter) no Brasil em 24h, sob pena de tirar a plataforma do ar, está entre os assuntos mais comentados nas redes sociais na manhã desta quinta-feira (29). Centenas de milhares de postagens com comentários do tipo “Adeus Twitter”, “O Twitter vai acabar”, “O Twitter morreu”, ou citando o ministro “Xandão” estão movimentando a rede X no Brasil e também no exterior.
O próprio dono do X, Elon Musk, se manifestou publicamente a respeito da intimação. Ainda na madrugada desta quinta, Musk disse que o povo brasileiro “quer saber a verdade”, e em outra postagem, afirmou, se referindo a Alexandre de Moraes: “Este juiz violou repetidamente as leis que jurou defender”.
Em uma outra postagem na qual marca a conta oficial do ministro do STF, o empresário faz novas provocações, e além de postar uma foto de um homem careca com roupa de juiz, preso e algemado em uma cela, diz que “um dia, Alexandre, esta foto sua na prisão será real. Marque minhas palavras”.
Anexada a essa postagem, Musk pergunta se os internautas gostaram do papel higiênico dele, com uma foto de um rolo de papel grafado com o nome “Alexandre”. Por último, o empresário ainda comparou o ministro Moraes a vilões da série de filmes Star Wars e também de Harry Potter: “filho de Voldemort e Sith Lord”.
Além de Musk, parlamentares, partidos, jornalistas no Brasil e no exterior e influenciadores de direita e de esquerda comentaram a decisão do ministro do STF de intimar a rede X. O deputado Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente no governo Bolsonaro, escreveu em seu perfil: “Bye, bye, parece que o X vai mesmo fechar no Brasil...ou melhor, Brazuela”.
Já o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) escreveu na rede X diversos comentários em inglês, marcando a conta de Musk. Em um deles, NIkolas afirma: “Não recue, Elon Musk. Defenda a democracia e a liberdade no Brasil”.
O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) usou de ironia para comentar a intimação: “Se o dono do tinder criticar o Moraes será que o ministro vai ter que criar um perfil pra intimar o cara lá tb? Que loucura é essa que virou o Brazel?”. O deputado aproveitou para reforçar pedido de apoio, entre os parlamentares, do pedido de impeachment de Moraes.
Parlamentares da Bahia também comentaram a decisão do ministro Alexandre de Moraes. Foi o caso do deputado Capitão Alden (PL), que fez a seguinte postagem em suas redes sociais: “Países onde o X é proibido: China, Coreia do Norte, Irã, Rússia, Turcomenistão, Mianmar e Venezuela. Olha para onde o Brasil está indo”, disse Alden.
Quem também fez publicações com críticas à intimação do STF a Musk foi o PCO (Partido da Causa Operária): “Faltam 20 horas para o Xandão derrubar o X. Nós vamos gastar essas 20 horas da melhor forma possível. De hora em hora, vai sair um meme denunciando o Xandão. Se você tiver um meme, publique o seu também com a #foraXandão”, diz o PCO.
Outro que comentou a decisão de Moraes foi o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, um dos responsáveis pela série de reportagens publicadas pela Folha de S.Paulo a partir de mensagens e arquivos trocados entre auxiliares do ministro pelo WhatsApp.
“O juiz autoritário da censura brasileira, Alexandre de Moraes, está ameaçando explicitamente proibir o uso do X em todo o país, a menos que ele disponibilize representantes fisicamente no país (que ele ameaçou prender) e censores mais em conformidade com suas ordens”, afirmou.
O empresário Elon Musk tem se notabilizado por ser um dos principais protagonistas da direita internacional. O empresário é um notório apoiador do ex-presidente republicano Donald Trump, e também externa sempre que pode seu apoio a outros líderes de direita, como Viktor Orban, da Hungria, Javier Milei, da Argentina, e o próprio ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, intimou o dono do X, o empresário Elon Musk. No documento divulgado nesta quarta-feira (28), Moares determina que a empresa identifique um representante legal no Brasil em 24h, sob pena de tirar a rede social do ar caso a decisão não seja cumprida.
Segundo o mandado de intimação, a plataforma pode ser suspensa por tempo indeterminado “até que as ordens judiciais sejam efetivamente cumpridas e as multas diárias quitadas”.
O episódio desta semana na briga entre Moraes e Musk ocorre 12 dias após o X interromper as atividades no Brasil.
A televisão estatal venezuelana publicou um novo episódio do desenho ‘Super Bigote’ (Super Bigode em tradução livre), uma animação que apresenta o presidente Nicolás Maduro como um super-herói. Neste episódio, um Maduro musculoso exorciza um Elon Musk diabólico e o envia para Marte com um “peteleco de Deus”.
O desenho começou a ser transmitido pela VTV, emissora oficial do regime venezuelano, em 2021. Já no ano seguinte, durante as comemorações de natal, o presidente distribuiu bonecos do personagem para crianças.
O episódio foi disponibilizado em uma rede social do personagem. O curta dura um pouco mais de um minuto e se inicia com um Elon Musk demoníaco. Em seguida, Maduro aparece com um crucifixo e uma bíblia e afirma que irá mostrar ao povo que ele será um “Davi contra Golias”.
Musk então recebe um ‘peteleco de Deus’ e é arremessado até o planeta vermelho. Em seguida, o presidente venezuelano reaparece como super-herói e afirma que conseguiu derrotar “todo o ciberataque que o imperialismo queria implantar”. O personagem ainda afirma: “O fascismo não entrará na Venezuela porque existe quem a defenda. Eu sou o seu fiel protetor, porque trabalho em equipe é vitória na certa”.
BRIGA ENTRE MUSK E MADURO
No dia 28 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela proclamou o presidente como reeleito, apesar de protestos da oposição, que afirma que o adversário Edmundo González saiu como vencedor do pleito, com mais de dois terços dos votos.
Poucos dias depois, Maduro desafiou o dono da SpaceX e da Tesla para uma briga, após comentários do bilionário chamando-o de “burro” e “ditador”. No dia seguinte, Elon Musk afirmou pela rede social X, da qual é dono, que aceitava a proposta. Musk ainda chegou a impor condições para a disputa: “Se eu ganhar, ele renuncia ao cargo de ditador da Venezuela. Se ele vencer, eu dou a ele uma carona grátis para Marte”.
No último dia 8, a rede social X, pertencente a Musk, foi bloqueada no país sul-americano, com um prazo inicial de dez dias devido a “propagação de discursos de ódio”. O que ocorreu, no entanto, foi uma extensão deste prazo no último domingo (18).
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, acusou a líder da oposição María Corina Machado de ter pacto com o diabo e com o homem mais rico do mundo, o empresário estadunidense Elon Musk.
O ataque de Maduro ocorre em meio a uma disputa sobre quem teria vencido as eleições gerais de 28 de julho. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, aliado ao presidente, afirma que Maduro foi reeleito.
Por outro lado, a oposição, liderada por Machado e pelo candidato opositor a Maduro, Edmundo González, contesta o resultado, assim como uma série de autoridades mundiais e o Carter Center, principal observador eleitoral que acompanhou o pleito.
“Não deixo a política ao ego de um indivíduo que acredita ser sobrenatural e faz pactos satânicos com Elon Musk e a igreja satânica de Detroit, como faz María ‘violência’ Machado”, afirmou o presidente. María Corina Machado não se pronunciou sobre o caso.
PROVOCAÇÕES CONTRA MUSK
No começo do mês de agosto, após acusações de Musk de que as eleições da Venezuela haviam sido fraudadas, e após o empresário ofender o venezuelano, chamando-o de “ditador” e de “burro”, Maduro convidou o empresário ao país, para que os dois lutassem.
“Você quer brigar? Vamos lutar, Elon Musk, estou pronto. sou filho de Bolívar e Chávez. Não tenho medo”, afirmou o político Venezuelano. No dia seguinte, Elon Musk afirmou pela rede social X, da qual é dono, que aceitava a proposta. “Ele vai amarelar”, afirmou em um post. Musk ainda chegou a impor condições para a disputa: “Se eu ganhar, ele renuncia ao cargo de ditador da Venezuela. Se ele vencer, eu dou a ele uma carona grátis para Marte”.
A resposta de Maduro foi incisiva: “Ele aceitou o desafio que propus. Elon Musk, vamos lutar. Se eu te vencer, Elon Musk, eu aceito a viagem para Marte, mas você vem comigo”.
A rede social X, que pertence ao empresário Elon Musk, anunciou o encerramento das suas atividades no Brasil e acusou o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de ameaçar prender seus funcionários.
Last night, Alexandre de Moraes threatened our legal representative in Brazil with arrest if we do not comply with his censorship orders. He did so in a secret order, which we share here to expose his actions.
— Global Government Affairs (@GlobalAffairs) August 17, 2024
Despite our numerous appeals to the Supreme Court not being heard,… pic.twitter.com/Pm2ovyydhE
O anúncio foi feito na própria plataforma neste sábado (17). “Noite passada, Alexandre de Moraes ameaçou nosso representante legal no Brasil com prisão se não cumprirmos suas ordens de censura. Ele fez isso em uma ordem secreta, que compartilhamos aqui para expor suas ações.”
“Apesar de nossos inúmeros recursos ao Supremo Tribunal Federal não terem sido ouvidos, de o público brasileiro não ter sido informado sobre essas ordens e de nossa equipe brasileira não ter responsabilidade ou controle sobre o bloqueio de conteúdo em nossa plataforma, Moraes optou por ameaçar nossa equipe no Brasil em vez de respeitar a lei ou o devido processo legal. Como resultado, para proteger a segurança de nossa equipe, tomamos a decisão de encerrar nossas operações no Brasil, com efeito imediato”, informou o comunicado.
Em seguida, a equipe se diz triste por ter que interromper suas atividades. “Estamos profundamente tristes por termos sido forçados a tomar essa decisão. A responsabilidade é exclusivamente de Alexandre de Moraes. Suas ações são incompatíveis com um governo democrático. O povo brasileiro tem uma escolha a fazer – democracia ou Alexandre de Moraes” .
Mesmo com o encerramento das atividades a rede social continuará disponível para usuários brasileiros.
Em meio à repercussão nas redes sociais com a reportagem do jornal Folha de S.Paulo que aponta para o uso irregular do Tribunal Superior Eleitoral pelo ministro Alexandre de Moraes, o dono da rede X (ex-Twitter), o empresário Elon Musk, fez postagem na noite desta terça-feira (13) e colocou mais lenha na fogueira. Musk retuitou postagem de uma conta corporativa da própria rede que expõe um ofício sigiloso enviado aos administradores da rede X no Brasil assinado por Moraes.
“Esse ofício exige a censura de contas populares no Brasil, incluindo um pastor, um atual parlamentar e a esposa de um ex-parlamentar. Acreditamos que o povo brasileiro merece saber o que está sendo solicitado a nós”, afirma a postagem da conta Global Government Affairs, que tornou público o documento oficial do Supremo Tribunal Federal (STF), e que foi reproduzida por Musk.
“Esta plataforma está sendo solicitada a censurar conteúdo no Brasil onde as exigências de censura nos obrigam a violar a lei brasileira! Isso não está certo”, afirmou o empresário dono da rede X, em postagem que teve mais de 10 milhões de visualizações.
O documento sigiloso exposto por Musk determina ao administrador da rede X Brasil Internet Ltda. Que bloqueie perfis especificados dentro de 24 horas, além de preservar registros de acesso, conexões e todos os dados relacionados a datas especificadas no ofício. Alexandre de Moraes, que assina o documento, afirma que o não cumprimento das ordens pode resultar em multa diária de R$ 50 mil para a plataforma.
Foram listados por Moraes em seu ofício os seguintes perfis a serem bloqueados na rede X:
@EdRaposo (Ednardo Mello Raposo); @Claudio061973 (Claudio Rogasane da Luz); @PrJosiasPereir3 (Josias Pereira Lima); @marcosdoval (Senador Marcos do Val); @DraPaola_ (Paola da Silva Daniel, esposa do ex-deputado Daniel Silveira); @mveustaquio (Sandra Maria Volf Eustaquio, Mariana Volf Pedro Eustaquio); @xfischer (Sergio Fischer).
O ofício assinado por Alexandre de Moraes é datado de 8 de agosto deste ano, e exige o bloqueio das referidas contas “em até duas horas”. No entanto, à exceção da conta @xfischer, todas as outras continuam abertas ao público.
Ed Raposo, que se diz “conservador, cristão, patriota e botafoguense”, tem 322 mil seguidores, e em sua postagem mais recente, diz que “é inacreditável que depois de cinco anos de açoites e dessa matéria da Folha de SP ainda seja necessário fazer pressão pra que o presidente do Senado tome vergonha na cara e cumpra com sua obrigação”.
Cláudio Luz, que tem 650 seguidores, afirma ser engenheiro, empreendedor, patriota, Servo do Altíssimo e guiado pelo Espírito Santo. O influenciador retuitou nesta terça diversas postagens sobre a matéria da Folha de S.Paulo, além de uma convocação para protesto no dia 7 de setembro, na Avenida Paulista, para pedir “Fora Moraes”.
O senador Marcos do Val há algum tempo trava uma briga particular com o ministro Alexandre de Moraes, e já teve suas contas em redes sociais bloqueadas por diversas vezes. Em postagem feita nesta terça, Do Val chama Moraes de “o brasileiro mais perverso e com o maior número de crimes contra a humanidade em toda a nossa história”, além de postar uma imagem do ministro tratada digitalmente para mostrá-lo como um monstro.
O senador pelo Espírito Santo afirma ainda que decidiu se candidatar a presidente do Senado em 2025 para lutar contra o ministro do STF.
“Como senador, diante das perseguições incessantes e das tentativas de destruir minha honra e meu mandato, tomei a decisão de me candidatar à presidência do Senado em fevereiro de 2025. Esta decisão é, acima de tudo, uma defesa firme não apenas da minha própria integridade, mas também de todos aqueles que têm sido injustamente perseguidos desde o dia 8 de janeiro de 2023. É uma luta em nome de todos os que sofrem perseguição política em nosso país”, afirma Marcos Do Val.
Paola Daniel, com quase 30 mil seguidores na rede X, é casada com o ex-deputado Daniel Silveira, que se encontra preso, e usa seu perfil para pedir ajuda financeira. Paola, que é advogada e chegou a concorrer a um mandato de deputada federal pelo Rio de Janeiro em 2022, não se elegendo, reproduziu postagens sobre a matéria da Folha, e comentou: “vocês imaginam a gravidade disso?”.
Já o perfil @mveustaquio, alimentado por Mariana Eustáquio, filha do jornalista Oswaldo Eustáquio, foi alvo de outras determinações do ministro Moraes além do pedido de bloqueio. O ministro exige que a rede X apresente os registros de quem acessa a conta, os dispositivos que acessaram o perfil, e o histórico de acessos.
Mariana Eustaquio, com 16 anos de idade, tem 84,7 mil seguidores em seu perfil, e além de afirmar ser filha do jornalista Oswaldo Eustáquio, que se encontra no exterior com pedido de asilo político, se diz “perseguida por Alexandre de Moraes”. A influenciadora também reproduziu diversas postagens sobre a matéria da Folha de S.Paulo, e afirmou: “Moraes escolhia alvos para perseguir, investigar, julgar e por óbvio bloquear contas. Eu fui uma das escolhidas”.
A filha do jornalista Oswaldo Eustáquio, que tem prisão determinada por Alexandre de Moraes, afirma que o relatório do TSE que bloqueou a conta de poupança que ela tinha foi feito por Eduardo Tagliaferro, “que meses depois espancou a esposa e tentou atear fogo na própria filha, uma menina da minha idade. Tagliaferro anexou ao relatório minhas fotos ainda criança”, afirma.
O homem mais rico do mundo, o empresário estadunidense Elon Musk afirmou que aceita lutar com Nicolás Maduro, após ter sido desafiado pelo presidente venezuelano. “Estou indo atrás de você, Maduro!”, afirmou o bilionário em sua conta do X, antigo Twitter.
Desde o início da semana, quando o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou a contestada eleição de Maduro, Musk vem se manifestando regularmente, classificando as eleições como fraudulentas e chamando o venezuelano de “ditador” ou “burro”.
Na terça-feira, durante a cerimônia de proclamação do resultado das eleições, na capital Caracas, Maduro desafiou o dono da SpaceX e da Tesla para uma briga. “Você quer brigar? Vamos lutar, Elon Musk, estou pronto. sou filho de Bolívar e Chávez. Não tenho medo”, afirmou o político.
No dia seguinte, Elon Musk afirmou pela rede social X, da qual é dono, que aceita a proposta. “Ele vai amarelar”, afirmou em um post. Musk ainda chegou a impor condições para a disputa: “Se eu ganhar, ele renuncia ao cargo de ditador da Venezuela. S ele vencer, eu dou a ele uma carona grátis para Marte”.
A resposta de Maduro foi incisiva: “Ele aceitou o desafio que propus. Elon Musk, vamos lutar. Se eu te vencer, Elon Musk, eu aceito a viagem para Marte, mas você vem comigo”.
O dispositivo cerebral criado pela companhia de tecnologia cerebral, Neuralink, do bilionário Elon Musk, apresentou problemas mecânicos durante a primeira implantação em um paciente humano. Nas primeiras semanas seguintes à cirurgia de implante, no mês de janeiro, o paciente identificado como Noland Arbaugh de 29 anos, foram retirados alguns dos fios que estão no tecido cerebral, causando o não funcionamento correto do dispositivo, conforme a organização.
Segundo publicação do O GLOBO, o problema no implante chega quando a Neuralink tenta implantar seu dispositivo em mais seres humanos.
A Neuralink disse que compensou essa retração com de uma série de correções de software, que “produziu uma melhoria rápida e sustentada que agora restabeleceu desempenho inicial do Noland”. A organização afirmou que está atualmente trabalhando para melhorar a entrada de texto no dispositivo, além do controle do cursor, e que eventualmente tem a pretensão de estender o uso de dispositivos do mundo físico, como braços robóticos e cadeiras de rodas.
O depoimento de Elon Musk à Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados será usado, pela oposição, para tentar arregimentar votos para o impeachment de Alexandre de Moraes. Parlamentares críticos do ministro admitem, hoje, não ter os 54 votos necessários no Senado para aprovar um pedido de afastamento. Mas acreditam que o fator Musk vai alterar o cenário.
De acordo com a coluna de Paulo Cappelli do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a oposição prevê que novas decisões sigilosas do magistrado do STF serão tornadas públicas até a oitiva do empresário, mas que o material divulgado no caso conhecido como “Twitter files” já é forte o suficiente para turbinar uma campanha pelo afastamento do magistrado.
Segundo o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo), Moraes teria cometido duas irregularidades no exercício da função, de acordo com os documentos vazados.
“O ‘afastamento de garantias individuais’ foi um argumento usado por Alexandre de Moraes em decisões que miraram críticos dele e opositores do governo. Se é uma garantia individual, não pode ser afastada com a frequência que tem sido afastada pelo ministro. Está configurada, também, a prática de censura ao suspender as contas de agentes políticos nas redes sociais”, opinou Van Hattem.
O afastamento de garantias individuais foi citado por Moraes, por exemplo, ao bloquear a conta da filha do blogueiro Oswaldo Eustáquio. Ao ordenar o bloqueio na conta bancária de M., que tem 15 anos, Moraes disse ter “afastado, excepcionalmente, garantias individuais” para que não fossem usadas “como verdadeiro escudo protetivo para a prática de atividades ilícitas”.
Na ocasião, o ministro assinalou que os valores na conta da adolescente estavam sendo usados pelo pai, que é considerado foragido pelo STF. A jovem, por sua vez, afirma que o bloqueio atrapalha seus gastos com necessidades básicas. Em suas decisões, Moraes costuma afirmar que medidas mais duras, como prisões preventivas e operações de busca e apreensão, são necessárias para a manutenção do Estado Democrático de Direito.
A atuação de Alexandre tem sido respaldada pelo presidente da Corte, o ministro Luís Roberto Barroso, que já manifestou publicamente apoio ao magistrado. O depoimento de Elon Musk deverá ocorrer por videoconferência, em data ainda a ser definida.
O bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), perguntou na rede social qual seria o valor para comprar a TV Globo. O americano fez o questionamento através de um comentário de um perfil satírico, que dizia que a emissora brasileira seria o grande problema do país.
A publicação indicou ainda que “ gastando alguns dólares, ele poderia adquirir a rede e salvar o país”.
"Quanto isso custaria?", escreveu Musk.
Em seguida, ele postou um emoji de risada. Ainda no domingo, o empresário nascido na África do Sul fez comentários na rede sobre a manifestação feita pelo o ex-presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.
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Ele afirmou que o X apenas está "tentando seguir as leis do Brasil sem favorecer ou prejudicar nenhum candidato" e voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu que a plataforma X (antigo Twitter), dirigida pelo empresário Elon Musk, se pronuncie sobre os descumprimentos de decisões judiciais atribuídas pela Polícia Federal.
A empresa terá que responder e se manifestar em 5 dias, de acordo com despacho do magistrado do último sábado (20). O relatório da PF, anexado ao inquérito, tem Musk como alvo. O X autorizou transmissão de conteúdo ao vivo de investigados com perfis bloqueados por determinação judicial.
Entre as personalidades estão o influenciador Allan dos Santos, do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e dos comentaristas Paulo Figueiredo Filho e Rodrigo Constantino. As transmissões aconteciam a partir de links colocados logo abaixo da bio e da descrição dos perfis bloqueados.
Ao responder questionamentos dos agentes federais antes do envio a Moraes na sexta-feira (19), o X no Brasil afirmou que "não houve habilitação do recurso de transmissão ao vivo (live) relativamente às contas e perfis objeto das ordens de bloqueio ou suspensão".
A Defensoria Pública da União (DPU) ingressou na Justiça Federal da 1ª Região com um pedido para que a rede social X (antigo Twitter) seja condenada a pagar uma indenização no valor de R$ 1 bilhão por dano moral coletivo e danos sociais causados ao Brasil.
De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a ação civil pública aponta que a plataforma de propriedade do bilionário Elon Musk pratica “violações graves ao Estado Democrático de Direito Brasileiro, sobretudo diante da incitação ao descumprimento de decisões judiciais”.
Desde o início deste mês, o empresário tem feito uma série de declarações relacionadas ao país, chegando a dizer que derrubaria restrições de sua rede impostas por ordens da Justiça e a defender o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
“As declarações do proprietário da rede social X surgem em um momento delicado para o Brasil, que tenta apaziguar as tensões provocadas por setores da extrema direita envolvidos na tentativa de golpe de Estado”, afirma a ação apresentada à Justiça Federal.
“Essas palavras, portanto, representam uma afronta grave, não apenas ofendendo o país e o Estado Democrático de Direito estabelecido, mas também tentando desacreditar as instituições democráticas brasileiras”, continua o texto da ação.
Segundo a DPU, o pedido é para a plataforma ser proibida de reativar contas ou restaurar postagens removidas por ordem judicial, com uma multa de R$ 500 mil por cada descumprimento. Além disso, a rede social deve adotar práticas efetivas de moderação de conteúdo, coopere com as autoridades judiciais, estabeleça medidas internas para responsabilizar funcionários envolvidos em atividades ilegais ou omissões, e publique relatórios detalhados sobre suas ações para cumprir ordens judiciais.
Musk critica o Supremo, acusando o ministro Alexandre de Moraes de impor uma “censura agressiva” no Brasil. Os comentários foram feitos no contexto de acusações de censura do jornalista americano Michael Shellenberger, que afirma que o Brasil está envolvido em um caso de ampla repressão da liberdade de expressão liderada por Moraes.
A ação é encabeçada pela defensora Nacional de Direitos Humanos da DPU, Carolina Soares Castelliano Lucena de Castro, e endossada pela ONG Educafro e pelo Instituto de Fiscalização e Controle.
A defesa da plataforma X (ex-Twitter) no Brasil informou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que a rede social vai continuar a cumprir integralmente quaisquer ordens emitidas pela corte e também pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A manifestação dos advogados da plataforma no Brasil ocorre dias após o dono da rede social, o bilionário Elon Musk, ter atacado Moraes e dito que não cumpriria ordens de bloqueio de contas emitidas pelo magistrado.
"Por fim, conforme já comunicado à Polícia Federal, a X Brasil informa que todas as ordens expedidas por esse egrégio Supremo Tribunal Federal e egrégio Tribunal Superior Eleitoral permanecem e continuarão a ser integralmente cumpridas pela X Corp", disse a defesa do X no Brasil ao Supremo nesta segunda-feira (15).
No documento, a filial brasileira do X também informa ao STF que a X Corp, dos Estados Unidos, foi intimada pelo Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos EUA a fornecer informações sobre as ordens do Supremo brasileiro em relação à moderação de conteúdo, e comprometeu-se a manter Moraes informado de quaisquer informações que recebesse sobre o tema "em cumprimento ao seu dever de transparência e lealdade processual".
Na sexta-feira (12), o governo suspendeu novos contratos de publicidade com a X, rede onde investiu R$ 5,4 milhões em publicidade, de acordo com dados do Portal da Transparência. Entre 2023 e 2024, foram R$ 654.152,85.
Nos últimos dias, sem citar Musk, Lula deu algumas declarações que foram interpretadas como indiretas ao dono do X.
Moraes havia determinado a abertura de inquérito contra Musk por crimes de obstrução de Justiça, inclusive em organização criminosa, e incitação ao crime depois de ele ter dito que publicaria as demandas do magistrado e supostamente mostraria como essas solicitações violariam "a lei brasileira".
A última manifestação da defesa do X do Brasil destoa da posição inicialmente adotada pela plataforma no caso. Advogados do X chegaram a pedir uma isenção sobre o caso e queriam que Moraes tratasse diretamente com a matriz da companhia nos EUA ao alegarem que não tinham qualquer capacidade de interferir na administração da plataforma, tampouco autoridade sobre decisões relativas a ordens judiciais.
O ministro do Supremo, contudo, rejeitou o pedido da X do Brasil e chegou a dizer que a posição inicial beirava a má-fé.
Desde que passou a criticar e atacar o ministro do STF, Alexandre de Moraes, a justiça brasileira e o presidente Lula, o bilionário Elon Musk já fez mais de 30 postagens na rede X, de sua propriedade, no espaço dos últimos 10 dias. Musk começou no dia 6 de abril a dedicar sua atenção ao Brasil, e além de lançar suas críticas e prometer descumprir ordens judiciais do STF, passou a interagir de forma frequente com parlamentares e influenciadores de direita brasileiros.
A justiça brasileira passou a ser o assunto preferido do empresário sul-africano naturalizado norte-americano no dia 6 de abril, quando ele fez um questionamento direto ao ministro Alexandre de Moraes. Respondendo a uma postagem do ministro na ocasião da posse de Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça, Musk questionou Moraes sobre porque ele estaria “exigindo tanta censura no Brasil”.
A partir dessa postagem, Elon Musk aumentou o tom de suas críticas, e chegou a dizer que iria remover todas as restrições impostas pela Justiça a perfis de usuários do X, notadamente de influenciadores de direita. Além de dizer que o Brasil estaria promovendo uma “censura agressiva que parece violar a lei e a vontade do povo do Brasil”, o bilionário ainda afirmou que “Lula e Moraes estão fazendo uma violação escandalosa” da Constituição e dos direitos humanos.
Elon Musk seguiu postando diariamente sobre o Brasil, uma hora chamando Alexandre de Moraes de “Darth Vader do Brasil”, outra dizendo que o ministro levaria “o presidente Lula na coleira”. O empresário disse ainda que iria divulgar “em breve” as “exigências” de Moraes à plataforma X que, segundo ele, violam as leis brasileiras.
As provocações de Musk continuaram também em diálogos com parlamentares brasileiros, como Marcel Van Hattem (Novo-RS), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Eduardo Girão (Novo-CE). Em algumas dessas postagens, Elon Musk disse que Moraes é um “ditador” e que deveria ser julgado por seus “crimes” uma vez que “a lei se aplica a todos”.
Os debates de Elon Musk com parlamentares e influenciadores de direita gerou ganhos em audiência e número de seguidores para as contas dos brasileiros. Segundo levantamento do site Poder360, ao todo, foram 224,8 mil novos seguidores nas contas dos três parlamentares.
Dos políticos com quem Musk interagiu e tiveram os perfis analisados pela Bites (empresa de análise de dados que extrai, cruza e interpreta informações disponíveis na internet) a pedido do site Poder360, Nikolas, chamado de “corajoso” pelo empresário, foi o que mais ganhou seguidores: 174,4 mil de 8 a 11 de abril.
O deputado Marcel Van Hattem foi o segundo a ganhar mais seguidores depois das interações com o bilionário. Ao todo, foram 39.820 novos seguidores de 8 a 11 de abril. Ele também foi o parlamentar com quem Musk mais interagiu no período. O dono do X compartilhou uma publicação de Van Hattem ao lado do jornalista norte-americano Michael Shellenberger, autor da denúncia chamada de “Twitter Files”.
A última postagem de Musk sobre o Brasil foi feita nesta segunda-feira (15). O empresário disse que as leis impedem a rede X de participação de corrupção que viole as leis de outros países, “que é o que Alexandre de Moraes está a exigir que façamos”.
Essa postagem tem relação com mensagem enviada pelos advogados da rede X ao Supremo Tribunal Federal, na qual afirmam que a plataforma continuará cumprindo “integralmente” as decisões do STF e do TSE. Em petição endereçada ao STF, o X afirma que a sede americana recebeu, na sexta-feira (12), uma notificação do Comitê de Assuntos Judiciários da Câmara de Deputados dos Estados Unidos, na qual é solicitada a remoção do conteúdo e bloqueio de contas da plataforma, cumprindo as ordens emitidas por Moraes.
A fabricante de veículos Tesla demitirá mais de 10% de sua força de trabalho global. Segundo um memorando interno visto pela Reuters, via CNN, a empresa enfrenta queda nas vendas em meio à intensificação da disputa de preços dos veículos elétricos. A empresa pertence ao empresário Elon Musk, que é presidente-executivo da organização.
A maior montadora do mundo em valor de mercado tinha 140.473 funcionários em todo o mundo em dezembro de 2023, de acordo com o relatório anual. Não foi informado no memorando o número de empregados que seriam afetados.
“Enquanto preparamos a empresa para nossa próxima fase de crescimento, é extremamente importante analisar todos os aspectos da empresa para reduzir custos e aumentar a produtividade”, disse o Elon Musk no memorando.
“Como parte desse esforço, fizemos uma análise minuciosa da organização e tomamos a difícil decisão de reduzir nosso quadro de funcionários em mais de 10% em todo o mundo”, afirmou.
As ações da Tesla caíam 3,25% nas negociações da bolsa americana NASDAQ. Os cortes planejados chegam em meio a Tesla informou neste mês que suas entregas globais de veículos no primeiro trimestre caíram pela primeira vez durante quatro anos, já que a redução de preços não alcançou a demanda.
A Tesla, que divulga seu balanço trimestral em 23 de abril, está a caminho de uma desaceleração em 2024, depois de anos de rápido crescimento no número de vendas.
A conversa do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL) com o bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), será remarcada, por conta do ataque de Irã a Israel neste sábado (13). O encontro entre os dois estava previsto para acontecer também na noite deste sábado (13).
O bate papo entre os dois foi divulgado pelo canal Bolsonaro TV, vinculado ao ex-presidente, como uma “entrevista”. A conversa entre eles Musk seria transmitida nas redes sociais. A assessoria do ex-presidente divulgou uma nota informando a suspensão.
Segundo a coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Bolsonaro estaria em Israel, caso tivesse o passaporte liberado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O ex-presidente tinha pedido a devolução do documento para viajar para o território israelense. A conversa de Musk e Bolsonaro aconteceria em meio a acusações de censura pelo o empresário a Moraes. Elon tem sido defendido por parlamentares de direita após criticar o ministro. Alexandre de Moraes determinou a desativação de perfis que disseminam notícias falsas.
Após a determinação, Elon Musk fez críticas ao ministro e ameaçou descumprir decisões do STF, reativando perfis que haviam sido suspensos por medidas da Suprema Corte. O americano também chamou o magistrado de “ditador brutal”.
Em resposta, Moraes o incluiu no inquérito que investiga a atuação de milícias digitais. Ainda foi estabelecido multa diária de R$ 10 mil para cada perfil do X que venha a ser reativado, descumprindo determinações da Justiça brasileira.
O advogado Diego de Lima Gualda, diretor Jurídico do X (antigo Twitter), renunciou ao cargo nesta semana, segundo carta enviada à Junta Comercial de São Paulo (Jucesp), na última segunda-feira (8). Na Junta Comercial, seu cargo constava como administrador e representante da plataforma.
Em seu perfil em outra plataforma digital, o LinkedIn, Gualda informa que foi diretor jurídico da empresa responsável pela rede social X no país de junho de 2021 a abril deste ano, mês em que declara ter encerrado seu vínculo com a função. As informações são da Agência Brasil.
A carta de renúncia de Gualda foi enviada à Junta Comercial no dia seguinte à decisão, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, de incluir o empresário Elon Musk, dono da X, entre os investigados do inquérito das Milícias Digitais (Inq. 4874).
Musk foi incluído no inquérito para que seja investigada a conduta de “dolosa [intencional] instrumentalização criminosa da rede social X”.
O ministro também determinou a instauração de um “inquérito por prevenção” para apurar as condutas de Musk, já que o empresário afirmou recentemente que liberaria contas de usuários da X suspensas por decisões judiciais brasileiras – conduta que, em sua decisão, Moraes tipifica como possíveis casos de obstrução da Justiça e incitação ao crime.
Outra decisão do ministro do STF negou pedido da rede social de isentar sua representação brasileira de ser afetada por decisões judiciais tomadas no Brasil. A empresa queria que somente a sede internacional respondesse em possíveis processos.
Em meio às recorrentes "farpas" entre Elon Musk e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o presidente da Argentina, Javier Milei, se encontrou com o bilionário no Texas nesta sexta-feira (12), na fábrica da montadora de carros elétricos Tesla.
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De acordo com o governo argentino, entre uma lista de outros temas abordados, Milei "ofereceu colaboração neste conflito entre a rede social X no Brasil e o marco do conflito judicial e político no país", disse a assessoria do argentino.
De acordo com a Folha de São Paulo, não foram dados detalhes de como seria essa colaboração ofertada pelo presidente libertário, que no decorrer da última semana fez um giro pelos Estados Unidos, onde se encontrou com empresários e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e deu entrevistas.
Buenos Aires também comunicou que no encontro o dono do X (antigo Twitter) e Milei acordaram que vão realizar "muito em breve" um grande evento na Argentina para "fomentar as ideias da liberdade".
Entre outros temas, Musk teria abordado suas ideias sobre como fomentar as taxas de natalidade ao redor do mundo, "enfatizando que o decrescimento das populações pode ser o fim da nossa civilização". Apesar de se definir como um "absolutista da liberdade de expressão" e ter protestado contra o que definiu como "tanta censura" de Moraes, Musk tem cumprido, sem reclamar, centenas de ordens de remoção de conteúdo vindas dos governos da Índia e da Turquia, como mostrou a Folha de S.Paulo.
Musk trava uma disputa com o ministro Alexandre de Moraes, a quem tem chamado de ditador. Moraes, por sua vez, determinou a investigação de Musk, que ameaçou liberar contas bloqueadas na Justiça por fake news. Moraes incluiu Musk no inquérito que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento.
Na quarta-feira (10), Lula disse que Musk nunca produziu "um pé de capim no Brasil" e defendeu o STF. No dia anterior, o presidente brasileiro havia dito que bilionários do mundo precisam aprender a preservar a floresta, fazendo uma referência indireta ao dono do X.
“Talvez alguns alienígenas não saibam, mas passaram a aprender e tiveram conhecimento, da coragem e seriedade do Poder Judiciário brasileiro”. Essas foram as palavras do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que se manifestou publicamente nesta quarta-feira (10), sobre a polêmica iniciada pelo empresário Elon Musk, dono da rede social X, que ameaçou levantar restrições a perfis bloqueados na plataforma por ordem judicial.
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Como resposta aos ataques do empresário, Moraes o incluiu como investigado no inquérito das milícias digitais. A Polícia Federal investiga se o bilionário cometeu crime, como obstrução de Justiça ou incitação ao crime. “A população brasileira, as pessoas de bem, sabem que liberdade de expressão não é liberdade de agressão, não é liberdade para proliferação do ódio, do racismo, da misoginia, da homofobia, não é liberdade de defesa da tirania”, emendou o ministro.
Moraes pediu a palavra depois que o ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal, saiu em sua defesa no plenário. Gilmar Mendes afirmou que o colega tem sido “vítima de injustas agressões físicas e virtuais”. Elon Musk chegou a defender que Moraes deveria renunciar ao cargo ou sofrer um impeachment, insuflando uma onda de ataques ao ministro.
“Aos propagadores do caos, alerto que hostilidades endereçadas a quaisquer dos ministros desta casa ofendem a cada um de nós”, afirmou Gilmar Mendes. “Esta Corte não se furtará a garantir que a ordem jurídica brasileira seja aplicada sem relativizações.” O decano cobrou ainda a regulamentação das redes sociais pelo Congresso. Ele defendeu que a atualização da legislação é o caminho para enfrentar a circulação de fake news e de discursos antidemocráticos na internet.
“As manifestações veiculadas na rede social X, antigo Twitter, apenas comprovam a necessidade de que o Brasil, de uma vez por todas, regulamente de modo mais preciso o ambiente virtual”, disse o ministro ao defender que o Marco Civil da Internet tem se mostrado “inapropriado a impedir abusos de toda sorte”. “Apenas com a elaboração de uma nova legislação será possível estabelecer, com mais segurança, os direitos e deveres de todas aqueles que de disponham a atuar na internet, sem que haja espaço para agressões, mentiras, golpismos e outros males que têm assolado o País nos últimos anos”, completou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.