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itamar vieira jr
O escritor baiano Itamar Vieira Jr anunciou, nesta terça-feira (19), o início da pré-venda de seu mais novo livro “Coração Sem Medo”. A obra faz parte da “Trilogia da Terra”, composto pelos premiados “Torto Arado” (2019) e “Salvar o Fogo” (2023).
Com a capa, feita por Aline Bispo e Elisa V Randow, já divulgada pelo autor e a editora Todavia Livros, a obra reunirá os temas já apresentados nos livros anteriores como herança cultural, emancipação feminina e injustiças sociais.
Dessa vez, o cenário que acompanhará a história de Rita Preta, descendente de personagens de Torto Arado, será Salvador. “Operadora de caixa de supermercado e mãe de três filhos, Rita vê sua vida ser transformada quando um deles - o adolescente Cid - some sem deixar rastro na comunidade onde reside.
Em pré-venda, o livro pode ser adquirido antecipadamente nas principais livrarias e plataformas digitais. A obra será lançado no próximo dia 13 de outubro.
A Câmara Brasileira do Livro (CBL) divulgou, nesta quinta-feira (24), a lista com os 10 semifinalistas de cada categoria da 66ª edição do Prêmio Jabuti. Os autores Itamar Vieira Jr, de Salvador, com o livro “Salvar o Fogo”, e Luciany Aparecida, do Vale do Rio Jiquiriçá, com “Mata Doce”, concorrem na categoria Romance Literário.
Além desta categoria, outros baianos tornaram-se semifinalistas na edição deste ano. A autora Jô Freitas, de Paulo Afonso, concorre na categoria “Conto” com o livro “Goela Seca”. Na categoria “Poesia”, dois baianos concorrem ao prêmio. São eles: o autor soteropolitano Ruy Espinheira Filho com o livro “A invenção da poesia & outros poemas” e o autor Rodrigo Lobo Damasceno, de Feira de Santana, com o livro “Limalha”. Já na categoria "Educação", a baiana Bárbara Carine concorre com o livro "Como ser um educador antirracista".
Ao todo são 22 categorias que abrangem os eixos de Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação, além do Livro do Ano. Os vencedores serão divulgados em uma cerimônia de premiação em São Paulo, no próximo dia 19 de novembro. A lista completa dos semifinalistas está disponível no site da premiação.
O escritor baiano Itamar Vieira Jr, vencedor dos prêmios Leya, Oceanos e Jabuti , confirmou a sua presença na Bienal do Livro Bahia 2024, marcada para acontecer entre os dias 26 de abril e 1º de maio. Sediado no Centro de Convenções Salvador, o maior evento de literatura e cultura do Nordeste é uma realização da GL events Exhibitions - divisão da multinacional francesa GL events. Em 2022, o escritor também esteve presente no evento, onde reuniu um grande número de leitores no espaço Café Literário.
Itamar nasceu na capital baiana e possui doutorado em estudos étnicos e africanos pela UFBA. O baiano é autor do romance “Torto Arado”, um dos de seus maiores sucessos, tendo sido traduzido em mais de 20 países, com futura adaptação para o audiovisual. Em 2023, o escritor lançou a sua obra “Salvar o fogo”, que rapidamente agradou o público e alcançou as primeiras colocações nas listas de livros mais vendidos do país.
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O renomado escritor Jorge Amado completaria 111 anos nesta quinta-feira (10) e - para lembrar a data de nascimento de um dos grandes ícones da literatura brasileira falecido há 22 anos - a Casa do Rio Vermelho, em Salvador, montou uma programação especial. O museu-casa, onde Jorge e Zélia Gattai viveram, será palco de um bate-papo com o escritor baiano Itamar Vieira Júnior, a partir das 17h. O evento é gratuito e está sujeito à lotação do espaço.
"Um dia para celebrar esse grande escritor que nos deixou uma obra imensa e universal de profunda humanidade. Convido todos para esse encontro que será uma boa oportunidade para celebrarmos a obra de Jorge e aproximar essa nova geração de leitores de seus escritos", destacou o autor do best seller Torto Arado.
Todos os espaços da casa - gerida pela Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) - convidam à intimidade e vida do casal. A visita ao jardim, que é também um pomar, com espécies que o próprio Jorge plantou, remete a memórias da vida que levaram ali. O trajeto conta com placas explicativas com um QR Code, através do qual o visitante acessa uma história de Jorge e Zélia com aquela planta.
Fatos curiosos como encontros de amigos como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Glauber Rocha, Tom Jobim, e muitos outros, serviram de impulso para ampliação e reformas feitas no imóvel. A cozinha, por exemplo, precisou ser aumentada. Para isso, Jorge e Zélia compraram a casa do vizinho ao lado. Além da ampliação do cômodo, a reforma rendeu mais um quarto de hóspedes. Toda a estrutura que preserva a decoração feita pelo casal está à disposição do público visitante.
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O escritor baiano Itamar Vieira Júnior, autor do livro “Torto Arado”, um dos maiores sucessos editoriais do país nas últimas décadas, foi o convidado desta segunda-feira (26/06) do projeto “Diálogos com o Supremo”. Na sede do Supremo Tribunal Federal, o escritor, que é funcionário da Funai na Bahia, disse que jamais pensou que um dia falaria no STF na condição de comunicador, e exaltou o papel da Corte como um dos pilares da democracia brasileira.
“A terra é a grande personagem dessa história, e atravessa de maneira incontornável a vida de todas as outras personagens, primeiro porque esta é narrativa ambientada no chão histórico da Chapada Diamantina, um lugar quase mágico situado na vastidão do que é o Brasil. Um território que como tantos outros, foi brutalizado pelo empreendimento colonial e escravista europeu, marcando definitivamente o nosso presente”, disse Itamar Vieira Júnior, ao falar do seu livro.
O romance Torto Arado foi lançado em 2019 no Brasil, e depois de enorme sucesso de vendas e de críticas, com mais de 700 mil exemplares vendidos, já foi traduzido em mais de 20 países. O livro relata a história das irmãs Bibiana e Belonísia, desde a infância à vida adulta. O enredo se passa no interior da Bahia, na Chapada Diamantina, uma região que recebeu um contingente grande de trabalhadores, submetidos a uma situação degradante de trabalho, análoga à escravidão.
“Torto Arado pretendeu ser uma jornada por corpos e territórios de um povo, pretendeu restituir a possibilidade de uma existência maior, muito além dos dogmas e dos paradigmas que nos foram legados desde um tempo tão remoto, mas que ainda ecoam ferozes em nossas vidas”, disse o escritor.
Itamar Vieira Jr, que é doutor em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia, destacou uma frase do livro que, para ele, resume a sua disposição de escrever Torto Arado: “foi cavalgando seu corpo que senti que o passado nunca nos abandona”. Segundo o escritor, essa frase norteia muito da vida em sociedade do povo brasileiro, das nossas sequelas sociais e históricas que, para ele, ainda impactam a vida de toda a população.
“Compreendo que haveria inúmeras razões para escrever o romance, mas se tivesse que eleger apenas uma: meu objetivo era registrar o amor à terra que vi camponeses declararem ao longo dos anos enquanto trabalhava no campo”, afirmou.
O autor disse na sua palestra no STF que sua ideia foi situar o romance “Torto Arado” em cerca de 40 anos, a partir de 1960, mas lembrou que as questões sociais apresentadas no livro ainda persistem no País. Para Itamar Vieira Jr., um modelo de estrutura social forjada na época do Brasil Colônia até hoje se manifesta nos conflitos no campo pela posse da terra, na submissão dos povos indígenas, na discriminação de gênero, que oprime as mulheres, entre outras mazelas que, para ele, ainda são relevantes.
“Desde o começo da narrativa, ganhamos a consciência de que os processos históricos do meio em que vivemos atravessam os nossos corpos, e influem na nossa experiência, que é individual, mas que também é coletiva. A escravidão é um evento remoto no tempo, sequer é assunto de conversas entre vizinhos e parentes, mas parece determinante para compreender a nossa formação social atravessada por eventos duradouros e violentos. O tempo me permitiu compreender que as marcas da história estão inscritas nos nossos corpos. Estão nas nossas trajetórias, nos códigos genéticos e ancestrais, e não nos abandonam ainda que este seja o nosso propósito”, relatou o escritor baiano.
O escritor baiano Itamar Vieira Jr, de 43 anos, autor do livro “Torto Arado”, um dos maiores sucessos da literatura brasileira nas últimas décadas, participará, na próxima segunda-feira (26), na sede do STF, em Brasília, do evento “Diálogos com o Supremo”. Itamar será o palestrante principal do evento, que será aberto, às 14hs, pela presidente do STF, ministra Rosa Weber.
Esta será a 5ª edição do “Diálogos com o Supremo”, um programa criado pela ministra Rosa Weber em novembro do ano passado, com objetivo de estimular o debate sobre temas contemporâneos. O evento busca a difusão do conhecimento jurídico sobre temas relevantes e atuais, com a realização de palestras e exposições que provoquem reflexões, aprimorem discussões e fomentem ideias, de modo a contribuir para o fortalecimento do diálogo entre o STF e as demais instituições públicas e privadas, além da sociedade civil e acadêmica nacional e internacional.
Itamar Vieira Jr., baiano nascido em Salvador, é geógrafo e doutor em estudos étnicos e africanos pela Universidade Federal da Bahia. Como servidor do Incra, diz já ter recebido ameaças de morte por sua atuação para uma divisão mais equânime da terra e pela proximidade com povos quilombolas. O autor já ganhou o Prêmio Jabuti de Romance Literário, além dos prêmios Leya (destinado a escritores lusófonos) e Oceanos (também voltado para autores em língua portuguesa).
O romance “Torto Arado”, de Itamar Vieira Jr, que estará em foco no evento do STF, foi lançado em 2019 e conquistou o público e a crítica no Brasil e em mais de 20 países nos quais foi traduzido, e teve mais de 700 mil exemplares vendidos. A história das irmãs Bibiana e Belonísia é dividida em três partes, desde a infância à vida adulta e o entrelace de suas vidas com a comunidade rural em que vivem. O enredo se passa no interior da Bahia, na Chapada Diamantina, uma região que recebeu um contingente grande de trabalhadores, submetidos a uma situação degradante de trabalho, análoga à escravidão.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Mário Negromonte Jr
"A PEC da prerrogativa para restabelecer o que foi perdido desde a constituição de 1988 virou a PEC da blindagem e depois a PEC da bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na justiça e na constituição federal".
Disse o deputado federal Mário Negromonte Jr (PP-BA) ao declarar que está arrependido por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.