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O ex-governador de São Paulo, João Dória, abandonou a gravação de um programa de entrevistas do SBT, nesta quarta-feira (25), após ser questionado sobre o vazamento de um suposto vídeo erótico com garotas de programas em 2018.
O político participava do programa de entrevistas “No Alvo”, que estreará na grade do SBT em julho. O programa é inspirado no clássico da extinta TV Tupi, “Advogado do Diabo”, dos anos 1970.
Segundo a coluna Outro Canal, do site F5, o ex-governador afirmou que o momento foi “o maior constrangimento” que já passou e que esteve incomodado com as perguntas realizadas desde o início da entrevista.
“Um horror. Eu já estava incomodado desde o início e na oitava pergunta, me questionaram sobre um vídeo erótico do qual eu teria participado e qual era a opinião da minha esposa”, contou Dória.
Ainda conforme o site, os produtores e diretores da emissora pediram desculpas ao ex-governador, mas que Dória contou desautorizar a exibição do programa. “Se eu soubesse que seria nesse perfil, eu nem teria ido”, afirmou.
O SBT confirmou o abandono do político, mas não entrou em detalhes sobre o assunto.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ), ?através da 2ª Turma, autorizou o prosseguimento de uma ação de improbidade administrativa que apura o suposto uso de verba de publicidade institucional para promoção pessoal de João Doria, ex-governador de São Paulo, durante seu mandato como prefeito da capital paulista (2017 a 2018).
Para o colegiado, o fato de Doria ter divulgado imagens publicitárias do programa Asfalto Novo em suas redes sociais configura indício de que a contratação da campanha teria como objetivo a autopromoção. A turma julgadora também considerou a informação de que a verba aplicada em publicidade foi desproporcional, chegando a superar o valor aplicado na execução do programa de asfaltamento em determinado momento da gestão municipal.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP), no caso de origem, apontou abuso de poder político, alegando que a publicidade institucional foi usada para promoção pessoal. A primeira instância aceitou a ação e bloqueou bens de Doria no montante de R$ 29,4 milhões, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) reverteu a decisão, entendendo que a publicidade era legítima e que a Nova Lei de Improbidade Administrativa beneficiava o acusado.
João Doria, ex governador de São Paulo, envia carta para Lula reconhecendo exageros em suas críticas
O ex-governador do estado de São Paulo, João Doria (sem partido) enviou uma carta ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmando que exagerou em suas críticas ao petista no passado e reconheceu erros no seu trato com adversários políticos.
A carta, segundo o próprio Doria, foi entregue pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), de quem o ex-governador se reaproximou recentemente após uma visita do vice-líder do executivo a sua casa.
Alckmin e Doria protagonizaram momentos de tensão durante as eleições gerais de 2018, quando o então governador Alckmin apoiou a candidatura de seu vice-governador Márcio França (PSB), ao passo que Doria, à época no PSDB, mesmo partido de Alckmin, não apoiou o ex-governador em sua candidatura à presidência.
O envio da carta foi revelado pelo jornal O Globo e confirmado por Doria. Ao portal Metrópoles, o ex-governador afirmou: “Quem já foi o ‘João trabalhador’ agora é ‘João conciliador”, afirmou, em alusão ao slogan que emplacou em suas eleições para a prefeitura da capital paulista e para o governo do estado em 2016 e 2018, respectivamente.
FORA DA VIDA POLÍTICA E NOVOS CAMINHOS
João Doria, fora da vida partidária desde 2022, quando deixou o PSDB, afirma que não pretende retornar a política. O ex-governador tem recentemente tentado deixar para trás embates que teve no passado com adversários, principalmente após retornar a produção de eventos entre empresários e políticos que lhe trouxeram prosperidade nos negócios e na vida política, com o Grupo Lide.
Parte do sucesso dos seus negócios se deu pelo acesso que o grupo deu aos seus associados à classe política, a políticos de diversas bandeiras. Por conta disso, Doria vem tentando recuperar relações do passado. “Foram embates políticos, acalorados, de campanha, sobre os quais reconheço que houve exageros”, afirmou o político.
Além de Alckmin, outros políticos também receberam tentativas de reaproximação de Doria antes que o ex-governador buscasse o presidente Lula. Bruno Araújo, ex-presidente do PSDB, que trabalhou contra a candidatura de Doria à presidência em 2022, agora é sócio do ex-governador. Flávio Dino, ministro do STF e ex-governador do Maranhão, também já participou de eventos do Lide.
Ademais, Doria investe em relacionamentos com os atuais ministros do governo petista e governadores do nordeste, mais próximos de Lula, bem como aliados do campo oposto, como o ex-ministro da economia Paulo Guedes. Ainda assim, embora o ex-governador tenha recebido uma confirmação de que a sua carta foi entregue ao presidente, Doria ainda não recebeu uma resposta.
O ex-governador de São Paulo, João Doria (sem partido), publicou uma foto ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso neste sábado (8), lendo a recém-publicada biografia do empresário e político. A publicação no Twitter gerou piadas e preocupações por parte dos internautas com FHC.
Na imagem, veiculada pela revista Veja, Doria aparece sorrindo, debruçado sobre o ombro de FHC. O ex-presidente, que escreveu o prefácio da biografia, está aparentemente lendo o livro, com a cara séria.
“Uma honra ter o prefácio da minha biografia escrita pelo grande estadista FHC”, escreveu Doria.
Uma honra ter o prefácio da minha biografia escrita pelo grande estadista @FHC! pic.twitter.com/6ztXwgovL5
— João Doria (@jdoriajr) April 8, 2023
A feição de FHC na foto fez alguns internautas ironizarem a situação. “FHC, pisque duas vezes se precisar de ajuda”, disse uma usuária do Twitter.
Já outro internauta afirmou estar preocupado com a aparência de Fernando Henrique Cardoso. “Impressão minha ou presidente FHC deu uma piorada, em termo de saúde, nesse último ano? Ele não apareceu, mas publicaram e tá com um semblante estranho nessa foto. Espero que esteja bem”, comentou.
Após o titular da Secretaria Especial da Cultura Mario Frias chamar o governador de São Paulo de "farsa patética” e ameaçá-lo caso inaugure o Museu do Ipiranga (saiba mais), João Doria (PSDB-SP) rebateu o secretário bolsonarista.
“Lutamos pela vacina contra os negacionistas da ciência. Agora vamos lutar para reinaugurar o Museu do Ipiranga contra os negacionistas da cultura”, escreveu no Twitter, o ex-aliado e atual desafeto do presidente Jair Bolsonaro. “Não temos medo de enfrentar essa gente que joga contra o país e vive num roteiro de show de horrores”, acrescentou Doria.
O Museu do Ipiranga passa por reformas e tem previsão de ser reaberto em setembro de 2022, em comemoração ao bicentenário da Independência do Brasil. As obras, entretanto, são motivo de disputa política entre a gestão estadual e o governo federal.
O secretário Especial da Cultura de Bolsonaro, Mario Frias, bloqueou um antigo titular da Secult no Twitter.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o ator silenciou Sérgio Sá Leitão, que ocupou a pasta no governo Temer e hoje é secretário de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, por conta de desavenças a respeito das obras do Museu do Ipiranga, na capital paulista.
A briga começou no fim de janeiro, porque Frias questionou a “paternidade” do projeto. "O Museu do Ipiranga é uma obra financiada pela Secult @CulturaGovBr, não pelo governador de São Paulo", escreveu o responsável pelas políticas culturais no âmbito federal. Ele disse ainda que lhe causou estranheza "que uma obra tão importante, que não recebeu recursos do governo do estado de São Paulo, tenha sido anunciada pelo governador, João Doria, como a principal obra do seu governo".
“Postura infantil (e sem base factual) do secretário Frias em relação ao projeto de restauro e ampliação do Museu do Ipiranga. A participação do Governo Federal via Lei Rouanet é bem-vinda e foi creditada. Mas não passa de 1/3 do valor total. O restante é privado e do governo de São Paulo. Além disso, o Museu do Ipiranga pertence à Universidade de São Paulo, instituição do governo de São Paulo. O governador João Doria liderou a exitosa campanha de captação de recursos para o projeto e monitora a realização da obra, que está no cronograma. O vital é a revitalização acontecer!”, rebateu Sá Leitão, à época.
No desenrolar da briga recente, que culminou no bloqueio, o secretário de SP mais uma vez criticou a postura do secretário de Bolsonaro. “Será medo da resposta? Lamento que Frias desconheça o sentido das palavras república, federalismo e transparência. Com atos como este, ele diariamente degrada o cargo que ocupa e a instituição que representa”, declarou Sá Leitão.
O prefeito ACM Neto (DEM) convidou um time de peso da política nacional para participar da abertura do novo Centro de Convenções de Salvador, no dia 23 de janeiro.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, Neto chamou para o evento - que contará com um show de Maria Bethânia (clique aqui e saiba mais) - os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), além dos governadores de São Paulo e Amapá, João Doria (PSDB-SP) e Ronaldo Caiado (DEM-GO).
O evento em questão é fechado, apenas para convidados, e segundo o secretário de Cultura e Turismo, Claudio Tinoco, é promovido pela Concessionária GL Events. A inauguração oficial do novo Centro de Convenções acontecerá em um segundo momento, no dia 26 de janeiro, desta vez aberta ao público.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) garantiu manter a Lei Rouanet em vigor “mesmo sem consultar o ministro Osmar [Terra]”, titular Ministério da Cidadania, no qual está a Secretaria Especial de Cultura.
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o tucano diz ter se encontrado com Bolsonaro em Brasília, há 40 dias, para convencê-lo a manter o mecanismo de incentivo em um momento de “pressão para que a lei fosse extinta”.
Ainda segundo a publicação, na ocasião Doria diz ter defendido que a Lei Rouanet seja usada para preservar e incentivar a cultura brasileira, sobretudo os museus, e não para patrocinar artistas estrangeiros.
As declarações do governador de São Paulo aconteceram durante um evento para apresentar o projeto de restauro do Museu Paulista a possíveis patrocinadores. No encontro, ele agradeceu publicamente a Bolsonaro pela viabilização do patrocínio às obras.
Uma obra de arte que integrava uma exposição no hall da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) gerou uma saia justa entre os legisladores paulistas. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, um quadro que exibe a figura de um corpo de mulher com rosto de tucano em uma orgia foi virado ao contrário, nesta quinta-feira (29), para que as pessoas não vissem a imagem. A pintura fazia parte da mostra “Olhar 2018”, inaugurada na terça (27), com apoio do deputado estadual Hélio Nishimoto (PSDB).
“Já mandei tirar [o quadro da exposição]”, disse o curador da exposição, Paco de Assis à coluna. “Não foi pedido de ninguém. Nós vamos retirar justamente para evitar comentários”, acrescentou.
A ave é símbolo do PSDB, partido do presidente da Alesp, Cauê Macris, e do governador eleito João Dória, que nas últimas eleições teve um suposto vídeo intimo vazado, no qual aparecia em uma orgia com cinco mulheres. À época ele negou a veracidade do sex tape.
O apresentador Jô Soares reviveu uma situação inusitada que viveu com o atual prefeito de São Paulo, João Doria, há alguns anos. Em entrevista ao programa Jovem Pan Morning Show, nesta quarta-feira (20), Jô disse que sempre achou o empresário “estranho”. Mas mais inusitada mesmo foi a situação que se criou no primeiro turno da eleição de 1989, que teve entre os candidatos Fernando Collor de Mello e Mário Covas. “O João Doria, hoje nosso prefeito, quando Collor foi candidato, por acaso Flavinha e eu votávamos na mesma zona eleitoral em que votava João Doria. Quando eu cheguei, saltei do carro, e apesar do nosso relacionamento - eu não vou entrar em detalhes, mas era uma pessoa que eu achava muito estranha -, ele me abraça com uma intimidade que não havia, me abraça forte, 'Oh, Jô, que bom te ver!', e se afastou”, contou. “Quando se afastou, um cara que presenciou a cena me disse: 'Escuta, você é amigo desse cara?, eu digo 'Não (risos). Pelo contrário, não tenho nenhuma simpatia'. 'Então, olha, cuidado. Você vai votar no Collor?'. Eu falei: 'Não, eu vou votar no Covas. Por quê você pergunta?'. 'Porque esse cara que te abraçou acabou de colar um adesivo Vote em Collor nas suas costas'. Aí ele tirou, rasgou... Eu acho que isso pra mim já desenhou um pouco como é a história política desse nosso hoje prefeito”, completou.
Os cantores e compositores Marisa Monte e Arnaldo Antunes emitiram uma nota de esclarecimento, nesta quarta-feira (29), na qual acusam publicamente o prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), de fazer uso indevido de uma canção de autoria da dupla. “No dia 21 de agosto, fomos surpreendidos por um vídeo publicado pelo atual prefeito de São Paulo, João Dória Jr., em suas redes sociais, divulgando a inauguração de obra da Prefeitura no Parque do Ibirapuera”, situa a produção dos artistas. “O vídeo em questão, com mais de 100 mil visualizações e diversos compartilhamentos, faz uso não autorizado da canção ‘Ainda Bem’, de nossa autoria (em gravação com interpretação de Marisa), como música de fundo, visando promover as atividades do prefeito, suas parcerias institucionais e comerciais, inclusive citando nominalmente uma marca de artigos esportivos”, explicam, informando que notificaram o prefeito sobre o uso ilegal da obra e solicitaram a retirada imediata do conteúdo de circulação, bem como o esclarecimento público de que a obra havia sido usada sem o consentimento dos compositores.
Segundo os músicos, dois meses depois da notificação, Dória enviou uma resposta por escrito, afirmando que a canção no vídeo havia sido captada de forma espontânea no ambiente de gravações. “Justificativa esta que, ainda que fosse verdadeira, não encontra qualquer abrigo na Lei de Direitos Autorais”, ponderam os artistas, afirmando que o vídeo é “claramente uma peça audiovisual de propaganda política, produzida, editada e finalizada, com o evidente objetivo de autopromoção”. Após esta etapa, Marisa e Arnaldo contam que mais uma vez notificaram o prefeito, informando sobre as regras de utilização de autorias e fonogramas em obras audiovisuais e “elucidando tecnicamente a impropriedade de seus argumentos”. Mesmo com a insistência, de acordo com os artistas, não houve nenhuma iniciativa de Dória ou sua equipe para a retirada do conteúdo do ar, levando-os a solicitar a remoção diretamente às redes sociais, tendo sido atendidos pelo Facebook e Instagram. Marisa e Arnaldo afirmam, no entanto, que o vídeo segue no Twitter de Dória “atestando o seu descaso com os criadores, em uma atitude consciente e deliberada de perpetuação da infração”.
Relembre a música pivô dos desentendimentos entre os músicos e o prefeito de São Paulo:
“Nos sentimos ultrajados e lesados em nosso direito patrimonial e moral, uma vez que, além de não termos sido sequer consultados, nunca permitimos o uso de nenhuma de nossas canções para fins políticos. Queremos deixar claro que a nossa motivação jamais foi financeira, e sim educativa. Enquanto autores e artistas, esperamos respeito à Lei de Direitos Autorais”, destacam os músicos, afirmando terem sido “pacientes” e “cuidadosos” na condução da questão”, tendo sugerido inclusive um acordo amigável, no qual, “num gesto de boa vontade, respeito e reparação simbólica à classe dos autores”, o prefeito doasse o valor devido à Sociedade Viva Cazuza, que cuida de crianças portadoras do HIV e se mantém através dos direitos autorais de Cazuza. “O fato é que nenhuma das nossas sugestões de solução foi atendida e, por este motivo, redigimos este comunicado para esclarecer ao nosso público que não concordamos com essa postura desrespeitosa e também para reafirmar a importância do cumprimento da legislação de direito autoral, principalmente por aqueles que, como autoridades e gestores públicos, independentemente do seu viés político, deveriam ser os primeiros a dar exemplo na sua aplicação”, conclui a nota.
As plataformas de streaming são cada vez mais requisitadas pelos consumidores de mídia online. São diversos canais para ouvir música, como Spotify, Deezer e Apple Play, ou assistir vídeo, como Netflix, HBO Go e Looke, para citar alguns exemplos. Justamente em decorrência do crescimento dessas plataformas no país, cresce também as discussões sobre a tributação em cima esses produtos. No ano passado, o presidente Michel Temer (PMDB) instituiu a Lei Complementar nº 157/2016, o que deu permissão aos municípios para cobrarem dessas plataformas o pagamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). Diante disso, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), garantiu que vai efetuar a cobrança a partir de 2018. Em vídeo, o tucano afirmou que essas empresas têm condição suficiente de contribuir com a alíquota de 2,9% sem cobrar a mais do público contratante. No entanto, a expectativa do consumidor é outra. "Não é regra, mas a tendência é sempre repassar a tributação ao consumidor final, que é quem sempre paga o preço", ressalta o advogado baiano, radicado em São Paulo, Diego Fonseca. Especialista em Direito Tributário pela PUC-SP, Fonseca aponta, em entrevista ao Bahia Notícias, que a cobrança em si já é questionada por profissionais da área. Ele explica que o problema está no fato de que o streaming, que são transmissões de dados para exibição de mídias criptografas com armazenamento temporário, não é considerado um serviço para fins de tributação de ISS. Por isso, Fonseca acredita que a discussão vá parar no Supremo Tribunal Federal (STF), já que, embora a cobrança seja de competência dos Municípios, seus limites devem ser definidos pela Constituição. "Com a internet e o rápido desenvolvimento tecnológico de diversos setores, a base da nossa legislação tributária vai ficando cada vez mais ultrapassada. A saída para o governo, muitas vezes, é buscar um 'atalho' legislativo para ampliar as taxações, o que acaba por desrespeitar a Constituição Federal", pontua o advogado. Outro fator que pode levar o assunto até a Corte Suprema é a discussão sobre onde o imposto deve ser cobrado. Nesse caso específico, como muitos desses serviços tem sede na capital paulista, se questiona se o imposto cobrado lá pode ser repassado aos usuários de outras localidades. "Se mantida, a cobrança deve ocorrer inicialmente apenas pelos municípios onde estão situados os estabelecimentos 'prestadores dos serviços'. O que não impede que futuramente se trave uma nova discussão sobre o local da suposta prestação do serviço, pelo caráter transnacional dessa atividade", alerta. No caso de São Paulo, Doria já encaminhou à Câmara de Vereadores um projeto de lei com a proposta de arrecadação. Já em Salvador, até o momento, os Poderes municipais não expressaram interesse na cobrança.
Após a apresentadora do “Cultura Livre” rechaçar publicamente a censura de parte de uma música do grupo Aláfia com críticas a João Dória e Geraldo Alckmin, durante apresentação no programa (clique aqui e saiba mais), a TV Cultura afirmou que os cortes se deram para “evitar polarizações”. Em nota oficial, a emissora, que é pública e é administrada pelo governo de São Paulo, justificou a censura ao trecho combativo ao prefeito e governador, para "não difundir ideias ou fatos que incentivem a polarização, independentemente do indivíduo a quem esse discurso se destina". A rede de TV disse ainda que não utiliza "programação de arte e cultura para fins partidários" e que os debates políticos devem acontecer exclusivamente no núcleo de jornalismo.
À frente do “Cultura Livre”, na TV Cultura, Roberta Martinelli foi a público para denunciar e manifestar repúdio à censura de uma música do grupo Aláfia com críticas a João Dória e Geraldo Alckmin, ocorrida no programa exibido na madrugada do dia 12 de abril. “Muita gente está me escrevendo para saber o que aconteceu com a banda Aláfia no Cultura Livre. A música ‘Liga nas de Cem’ foi editada (sem meu conhecimento) na parte que criticava o prefeito e o governador de São Paulo”, escreveu ela em suas redes sociais nesta terça-feira (18), após a emissora, que é pública e sediada em São Paulo, retirar do Youtube dois vídeos do episódio. “Eu criei o programa em 2009 e sempre lutei pela liberdade na curadoria e para os artistas. Assim, o programa virou um importante canal da música brasileira que acontece agora”, afirmou. “Jamais censuraria qualquer tipo de posicionamento político, editaria ou tiraria vídeos do ar por motivo de livre manifestação. Não aprovo tal prática. Não existe semi liberdade. Eu sempre defendi e defenderei a cultura livre”, concluiu Roberta Martinelli.
"Liga nas de cem que trinca/ Nas pedra que brilha/ Na noite que finca as garra/ SP é fio de navalha/ O pior do ruim/ Doria, Alckmin/ Não encosta em mim, playboy/ Eu sei que tu quer o meu fim", diz parte da música censurada.
Confira a canção:
Antes da manifestação da apresentadora, a própria banda Aláfia já havia denunciado o caso em suas redes sociais.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.