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manuela dias
A jornalista e ativista Manuela D’Ávila precisou se posicionar nas redes sociais após ser alvo de uma série de confusões envolvendo “noveleiros”. Acontece que a ex-deputada federal foi confundida por fãs de “Vale Tudo” com a autora da novela, a baiana Manuela Dias.
Em seu perfil oficial no Instagram, D’Ávila emitiu um “comunicado oficial” sobre as suas “decisões”. Em uma sequência de fotos, a ativista compartilhou prints de mensagens e menções recebidas de pessoas questionando a ausência da personagem “Raquel” ou comentando o desenrolar da trama da novela das 21h da TV Globo.
“Foram tantas mensagens que decidi me manifestar”, escreveu D’Ávila na legenda da publicação. “Eu sou a Manuela D’Ávila (Política) e não Manuela Dias (Autora da novela).
Embarcando na brincadeira, a autora da novela Manuela Dias, comentou na publicação da ativista. “Quem vai matar Odete Roitman?? Me conta!!”, escreveu. No X, antigo Twitter, a política ainda destacou: “Gente, eu não sei onde está a Raquel”.
Foto: Reprodução / Redes Sociais
VALE TUDO
Em meio a reta-final da novela, Manuela Dias comentou sobre as críticas recebidas nas redes sociais. A roteirista Manuela Dias, responsável pela adaptação da novela Vale Tudo, explicou ao BN essa percepção está ligada à complexidade do processo de produção.
“Olha, eu acho que, por exemplo, erros de continuidade... eu não sou ‘continuista’, eu sou roteirista. Mas eu entendo que a complexidade do processo, para quem está de fora, às vezes, gera uma certa confusão”, afirmou.
O desempenho de Manuela Dias a frente do remake de 'Vale Tudo', obra de Gilberto Braga, vem rendendo críticas nas redes sociais, e uma, em especial, chamou a atenção do público.
Edgar Moura Brasil, viúvo do autor, falou pela 1ª vez sobre o remake e criticou as mudanças feitas pela baiana na trama que vem sendo exibida atualmente pela Globo e está na reta final.
"Manuela Dias não teve lastro nem intimidade intelectual para fazer um remake da monta de Gilberto Braga", afirmou.
A declaração recebeu apoio de atores da primeira versão da trama, entre eles Fábio Villa Verde, que interpretou Thiago, papel que atualmente é de Pedro Waddington.
"Para quem teve a honra de participar da primeira versão, essa agora é praticamente outra obra. Guardo com muito carinho a nossa obra do Gilberto, Leonor e Aguinaldo, grandes mestres. Gratidão por ter feito parte do elenco que até hoje é inesquecível", afirmou.
Em entrevista ao Bahia Notícias, Manuela Dias falou sobre o tom agressivo do público nas redes sociais ao comentar a novela e afirmou que tem evitado ler o conteúdo para seguir com o trabalho dela.
“Eu confesso que eu não tenho trafegado tanto na web, sinto que existe uma liberdade de agressividade que eu não dialogo muito, não faz muito o meu estilo. E é isso que importa para mim: é o meu trabalho, trabalhar”, disse.
Há 190 anos, Salvador foi palco de um dos maiores levantes de escravizados da história brasileira: a Revolta dos Malês. Nesta quarta-feira (1º) de 2025, a cidade teve a oportunidade de relembrar o levante com a pré-estreia do filme "Malês", do baiano Antonio Pitanga.
A pré-estreia ocorreu durante o evento Open Air Brasil, cinema ao ar livre apresentado pelo Ministério da Cultura e pelo Nubank. Durante coletiva de imprensa antes da exibição, Antonio Pitanga, destacou a importância do filme para levar o protagonismo baiano para o Brasil. “Eu sempre quis contar essa história, sempre tive desejo de contar essa história, paixão de contar essa história, necessidade de contar essa história, para que a gente pudesse levar para o Brasil, não só para a Bahia, que a Bahia é conhecedora de histórias importantes”, ressalta.
Com cenas gravadas em Salvador e Cachoeira, na Bahia, além de Maricá, no Rio de Janeiro, o longa apresenta as condições de vida de homens e mulheres negros no século XIX e a luta contra o racismo, pobreza e intolerância religiosa. O filme, que estreará nos cinemas nesta quinta-feira (2), é estrelado pelos filhos do artista baiano: Rocco e Camila Pitanga e é o primeiro trabalho de Antonio no cinema desde 1979.
? Filme “Malês” de Antonio Pitanga tem pré-estreia durante Open Air Brasil: “Processo de conhecer a história do Brasil”
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) October 2, 2025
Confira ? pic.twitter.com/IXHwdpKV5e
O Bahia Notícias conversou com parte do elenco para falar sobre os “louros” e desafios da produção. A roteirista, também baiana, Manuela Dias, conta que o processo de imersão na história dos Malês foi profunda e embasada em livros históricos. “Mas estudar os malês foi demais. Eu, como todo mundo, tinha um conhecimento muito superficial e fui descobrindo, quando eu aceitei o convite. Eu não sabia do tanto que eu ia ter que estudar, e estudei uns três anos antes de conseguir escrever o primeiro tratamento. A gente tem a grande bíblia sobre o assunto, que o livro do João José Reis [autor do livro “Rebelião escrava no Brasil”] mas tem alguns outros livros também, maravilhosos”, revela.
Ainda com relação à produção, ela conta que a pesquisa foi reveladora: “A gente foi buscando todo tipo de informação e também sobre a jihad africana [as guerras santas ou lutas histórias da reforma islâmica] no século XVIII e toda a questão da diáspora, muitos assuntos que se encontram nessa revolta. Então, foi um processo muito intenso. Eu sou baiana, graças a Deus, então, foi um processo de conhecer a história do Brasil, a história da Bahia e também a minha história, de alguma forma”, afirma.
Entre os atores, a profundidade do texto de Antônio Pitanga e Manuela Dias levou a uma imersão do elenco na realidade de seus personagens. O ator Marcus Dioli relatou os desafios de se conectar com um personagem abertamente racista e violento, como o “Tenente André Antônio Marques”, antagonista do filme.
“O comportamento dele é uma coisa que eu totalmente abomino e ele traz um racismo, um preconceito muito forte, enraizado, e eu precisava me aproximar disso, vestir essa camisa para poder aceitar esse personagem, fazer as pazes com ele, para poder viver ele da melhor forma e ter uma entrega profunda. Então, tinham cenas que eu ficava muito sensibilizado, cheguei a chorar em intervalos de cenas e conversava com eles [os colegas], sobre essa dificuldade de olhar para eles, que são os meus amigos, e estar ali dizendo aquelas palavras”, revela.
Em sua fala, o artista reforça a potência da produção: “O texto da Manuela Dias que traz essa comunicação forte, que deixa a gente muito emocionado, e abala nossas estruturas a ponto de mexer com o nosso emocional, que mesmo a gente tendo a consciência, uma construção [antirracista], a gente está contando uma história que a gente não tem como não se envolver, não se sensibilizar e não sofrer com os personagens e com a história”, diz.
A atriz Edvana Carvalho, que viveu a personagem “Iyá Nassô”, conta as complexidades de representar uma pessoa real. A ialorixá Francisca da Silva, Iyá Nassô, é uma das três fundadoras do Candomblé da Barroquinha, no Terreiro da Casa Branca, em Salvador.
“Eu morri de medo porque é uma personagem que existiu e é muito mais difícil você fazer um personagem que foi verídico e que tem história mesmo. É uma mulher que nos orgulha e que manteve nossa cultura e nossa tradição viva até hoje, para que a gente pudesse explorar, através da fundação da Casa Branca, que é o primeiro terreiro de candomblé do Brasil tombado”, ressalta a artista soteropolitana.
Também baiano, o ator Heraldo Deus conta que dar vida a “Vitório Sule” requereu um treinamento físico, verbal e histórico. “Foi bem bacana essa imersão, essa criação desses personagens, que veio por um treinamento físico que a gente passou, de aulas para a luta. Veio também de um treinamento verbal de entender como esses personagens falavam, eu digo que é um filme falado em ‘pretoguês’ [termo cunhado pela teórica Lélia Gonzalez] que é um ‘português preto’ e os sotaques de diversas regiões da África. E o processo foi muito intenso, a primeira etapa lá no Rio, depois a etapa aqui de Cachoeira, e acho que isso tudo reverbera na tela”, sucinta o artista.
O ator Duda Conceição, que faz sua estreia no audiovisual, conta ainda como foi recebido no set: “Eu chego lá de manhã cedo achando que era uma outra pessoa que ia me atender, um produtor ou uma produtora, e simplesmente essa pessoa [Antônio Pitanga] estava lá cedo, sentado para me receber, receber outros artistas. Então, para mim, foi uma experiência maravilhosa, meu primeiro filme, onde eu aprendi muito, foi um processo muito gostoso”, completa.
“Malês” estreará nos cinemas nesta quinta-feira (2), e é estrelado pelos filhos do artista baiano: Rocco e Camila Pitanga. O longa é o primeiro trabalho de Antonio no cinema desde 1979 e possui cenas gravadas em Salvador e Cachoeira, na Bahia, além de Maricá, no Rio de Janeiro.
A roteirista Manuela Dias, responsável pela adaptação da novela Vale Tudo, comentou sobre as críticas que circulam nas redes sociais a respeito de supostos erros de continuidade na trama. Em entrevista ao Bahia Notícias nesta quarta-feira (1º), ela destacou que essa percepção está ligada à complexidade do processo de produção.
“Olha, eu acho que, por exemplo, erros de continuidade... eu não sou ‘continuista’, eu sou roteirista. Mas eu entendo que a complexidade do processo, para quem está de fora, às vezes, gera uma certa confusão”, afirmou.
Ela também comentou sobre o tom agressivo presente em algumas manifestações na internet. “Eu confesso que eu não tenho trafegado tanto na web, sinto que existe uma liberdade de agressividade que eu não dialogo muito, não faz muito o meu estilo. E é isso que importa para mim: é o meu trabalho, trabalhar”, disse.
? Manuela Dias comenta críticas sobre supostos erros de continuidade em Vale Tudo
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) October 1, 2025
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Manuela Dias participa nesta quarta da pré-estreia do filme "Malês", que foi roteirizado por ela. A pré-estreia ocorre em Salvador, durante o evento Open Air Brasil, cinema ao ar livre apresentado pelo Ministério da Cultura e pelo Nubank.
Um erro em 'Vale Tudo' fez o personagem de Humberto Carrão ganhar uma terceira mão no capítulo que foi ao ar na última terça-feira (2).
Lutando contra um câncer, Afonso, que raspou os cabelos na última semana e deu início ao tratamento contra a leucemia, surgiu em uma chamada de vídeo segurando o celular com as duas mãos e uma terceira apareceu no rosto do empresário.
Que produção mais porca pic.twitter.com/GUOwXfxDbJ
— Edu (@cachorrinhodetv) September 3, 2025
A cena foi criticada nas redes sociais e se juntou a mais um deslize de continuação da trama de Manu Dias, que no mesmo capítulo a vilã, Maria de Fátima (Bella Campos), grava um vídeo na vertical e tem o registro exibido na horizontal.
A situação não chega a comprometer o enredo da novela, mas não deixou de irritar o público que tem acompanhado a trama.
O celular da Mary Faty na vertical e a filmagem saindo na horizontal. Jesus! #ValeTudo pic.twitter.com/6nsEXjQPB2
— Radhassinho (@radhasso) September 3, 2025
"O Afonso ganhou mais uma mão depois da radioterapia. Agora ele tem três mãos", comentou um internauta. "Não tinha reparado nisso. Só vi a Faty gravando na vertical e o vídeo aparecendo na horizontal", escreveu outra.
"O maluco não conseguia nem se mexer pra arrumar o travesseiro... bastou tocar o celular pra dar um pulo da cama e ficar curado", afirmou mais um.
O remake da trama de Gilberto Braga tem sido alvo de críticas nas redes sociais pelas mudanças feitas por Manuela Dias. Na última semana, uma entrevista dada por Taís Araújo chamou a atenção do público após a atriz, uma das protagonistas, admitir certa frustração com o caminhar do enredo.
"Eu fico impressionado com a autonomia que deram pra uma autora que claramente tem dificuldade de escrever pro gênero novela. E justamente pra atualizar a obra de um dos maiores novelistas de todos os tempos. Não sei se é maior a petulância ou a ingerência… o resultado ta aí né?", escreveu um internauta no X, o antigo Twitter.
"Eu tenho pena do Aguinaldo que vai vim logo depois no meio dessa gestão lixosa. Já apedrejam ele por conta da última que ele escreveu, imagina agora com a emissora se enfiando no rumo das coisas?!", pontuou mais um.
A baiana Manuela Dias, responsável pelo remake de “Vale Tudo”, vem recebendo críticas na web após algumas mudanças na história irem ao ar. As críticas se intensificaram após Taís Araújo, quem interpreta Raquel Acioli, uma das protagonistas, admitir certa frustração com o caminhar do enredo.
A novela, exibida pela primeira vez em 1988 e escrita originalmente por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, é um dos clássicos da televisão brasileira.
A história de Raquel Acioli, uma trabalhadora honesta, e sua filha, Maria de Fátima Acioli, uma jovem ambiciosa, mostrou em seus núcleos um debate sobre a honestidade e a corrupção. Na época, as personagens eram vividas por Regina Duarte e Glória Pires, respectivamente.
Adaptada para o ano de 2025, a obra escrita por Manuela Dias inovou logo em seu lançamento, trazendo Raquel e Maria de Fátima como mulheres negras, interpretadas por Taís Araújo e Bella Campos. No entanto, uma mudança na história tornou a importância da representatividade dessas personagens a cheque.
Nas últimas semanas, Raquel, que já era uma chef de cozinha renomada e possuia um restaurante de sucesso, perdeu tudo devido a uma atitude da irmã de Odete Roitman, a vilã da novela. Sem dinheiro e restaurante, Raquel voltou a vender sanduíches na praia, coisa que não acontecia na primeira versão.
Em entrevista a revista Quem, Taís foi sincera ao ter recebido a mudança de roteiro com um “susto”. “Esse momento da Raquel voltar a vender sanduíche na praia, confesso que recebi com um susto. Porque não era a trama original. Então, para mim, a Raquel ia numa curva ascendente. Quando vi aquilo, falei, ‘ué, vai voltar para a praia, gente’”, confessou a atriz, casada com o ator baiano Lázaro Ramos.
Nas redes, internautas resgataram outros momentos em que personagens negras vividas por Manuela Dias receberam ao longo do enredo reviravoltas e sofrimentos. Entre elas, a personagem da própria Taís na novela “Amor de Mãe” (2019), que perde tudo durante a novela e passa de advogada bem sucedida para costureira em uma comunidade.
Outras personagens citado por internautas foram as vividas pela atriz Jéssica Ellen. Também presente na novela “Amor de Mãe”, a personagem de Jéssica levou um tiro, perdeu o filho e chegou a ficar paraplégica. Em Justiça, internautas apontaram um “apagamento” na personagem da atriz durante a narrativa.
Em meio aos ataques e acusações feitas nas redes sociais, Manuela usou seu perfil no Instagram para compartilhar elogios de fãs e insinuação à inveja. “A novela tá boa pra caraca… essas críticas são de inveja”, dizia o comentário do fã.
A baiana Manuela Dias, autora de 'Amor de Mãe' e da série 'Justiça', ambas da Globo, será a responsável pelo remake de um dos clássicos da teledramaturgia, 'Vale Tudo', aposta da emissora para 2025. No entanto, os planos da autora para a trama acabaram como um balde de água fria na cabeça dos telespectadores.
Em entrevista ao jornal 'Folha de S.Paulo', Manu contou que a personagem Odete Roitman, uma das maiores vilãs da TV, terá um curso um pouco diferente na nova versão da novela de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères.
“Odete seguirá sendo uma vilã, mas sua vilania está muito ligada ao momento. ’Vale Tudo’ foi a novela da volta da democracia, e naquele momento falar mal do Brasil, ou poder falar mal, era resistência, era revolucionário, era novo. Hoje não é mais. A gente está saturado disso”, contou.
A autora ainda indagou outros enredos da novela: “O novo é encontrar maneiras de transformação. Odete não aponta caminhos, mas será diferente. Não só ela. Torcíamos para Heleninha beber, dançar e quebrar tudo. Hoje, sabendo que ela é uma doente, vamos torcer?”.
Para Manuela, o remake será a oportunidade de mostrar como o Brasil mudou ao longo desses mais de 30 anos desde que a novela foi ao ar.
“A gente precisa saber que 68% dos brasileiros entendem que família não é pai, mãe e filho, mas um núcleo unido por amor, ou seja, relações homoafetivas também. O Brasil é um país antiarmamentista, mesmo com a alta da direita. As mulheres entendem que vão acabar mortas em casa. Me interesso por um Brasil mais unido e busco isso.”
A trama, que segue em segredo quanto ao elenco, tem estreia prevista para 2025 e já tem confirmada como participação Taís Araújo e Bella Campos.
A nova produção da autora Manuela Dias, conhecida por tramas como a série “Justiça”, é o roteiro de "Os Malês". Com Camila e Rocco Pitanga, Lázaro Ramos e Seu Jorge no elenco, o filme vai retratar a revolta dos escravos muçulmanos, ocorrida em Salvador no século XIX. Antônio Pitanga e Walter Carvalho assinam a direção do projeto, que ainda não tem data de lançamento.
Fresquinha essa! ???? #OsMalês ???? pic.twitter.com/0jIo9INxfU
— Pitangão (@CamilaPitanga) May 29, 2017
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Tivemos que descer, com medo que pegasse fogo".
Disse o presidente Lula ao relatar que o avião da Força Aérea Brasileira (FAB), em que ele estava, apresentou um problema durante viagem ao Pará. Durante entrevista a TV Liberal nesta sexta-feira (3), o presidente revelou que passou pelo problema e pelo imprevisto antes da viagem para o Pará. Ele está no estado desde quinta para entregar obras relacionadas à COP 30.