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A cantora Ludmilla utilizou suas redes sociais, na última sexta-feira (19), para rebater afirmações do apresentador Marcão do Povo, do SBT, após o jornalista declarar ter sido inocentado do processo por racismo aberto pela artista em 2017.
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A cantora afirma que o apresentador utilizou de uma “manobra” para “se livrar das consequências” de ter a chamado de “pobre macaca” durante um programa exibido em 2017.
“A Justiça reconhece o racismo que ele cometeu contra mim, mas ele não vai pagar nada por isso. É uma manobra processual absurda, que eu estou indignada. Ele não vai cumprir os efeitos da decisão”, declarou Ludmilla.
Na mesma publicação, a cantora pede por um posicionamento da emissora SBT, onde o apresentador comanda o programa “Primeiro Impacto”. “O SBT, que é uma emissora histórica e que sempre representou a pluralidade do Brasil, precisa saber que mantém em sua casa um apresentador condenado por racismo”, reforçou.
?? Ludmilla reage após Marcão do Povo afirmar ter sido inocentado de processo por racismo
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) December 20, 2025
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A cantora garante ainda que tentará recorrer mais uma vez na justiça e que se encontra com “o estômago embrulhado” com a declaração de inocência do apresentador feita durante seu programa e com a recente decisão judicial.
A cantora Ludmilla teve uma vitória na Justiça no caso contra o apresentador Marcão do Povo em um processo por racismo movido pela artista.
De acordo com a coluna de Lauro Jardim, no jornal 'O Globo', a 5ª Turma do STJ aceitou por unanimidade um recurso da cantora para restabelecer a condenação do comunicador pelo episódio que aconteceu em 2017, quando Marcão se referiu a Ludmilla como "pobre macaca".
Em 2023, a cantora conseguiu a condenação de Marcão a um ano e quatro meses de prisão pelo crime. Neste ano, o STJ revisou o entendimento da ministra Daniela Teixeira, que tinha revisto a condenação, e concluiu pela validade da pena aplicada a Marcão.

Nas redes sociais, Ludmilla celebrou o resultado positivo: "Em 2017, fui chamada de 'pobre macaca' por um apresentador "ao vivo" na TV aberta. Hoje, finalmente foi reconhecido o racismo que tentei denunciar lá atrás. Essa vitória não apaga a dor, mas reforça que o racismo é crime e tem consequência. Agradeço ao sistema judiciário brasileiro por apoiar essa luta. Justiça foi feita!".
O funcionário do SBT ainda pode recorrer. A condenação de Marcão envolve o pagamento de indenização no valor de R$ 30 mil e um ano e quatro meses de prisão.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MP-DFT) entrou com recurso no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para derrubar uma decisão da própria corte, que inocentou o apresentador Marcão do Povo, do SBT, pelo crime de racismo contra a cantora Ludmilla.
As informações são da coluna F5, do jornal 'Folha de S.Paulo'. De acordo com o jornalista Gabriel Vaquer, ainda não há uma previsão de quando o recurso será julgado pela corte judicial. A expectativa é que aconteça ainda no primeiro semestre de 2025.
Marcão do Povo foi absolvido pelo STJ em dezembro de 2024 da acusação de injúria racial cometida contra Ludmilla em janeiro de 2017, quando ele ainda era apresentador da Record.
Na ocasião, Marcão disse que Ludmilla era uma "pobre macaca". A repercussão do caso rendeu ao jornalista a dispensa da Record. Pouco tempo depois, o apresentador foi contratado pelo SBT.
Marcão tinha sido inocentado em primeira instância. Em segunda instância, o jornalista foi condenado a pagar indenização de R$ 30 mil para a cantora, além de um ano e quatro meses de prisão em regime aberto.
O apresentador entrou com um recurso no STJ, e de acordo com a ministra, a condenação teria sido feita com base em um vídeo editado. Com isso, havia falha na sentença.
Segundo a publicação, para a ministra, não tinha configurado que Marcão cometeu de fato racismo com o registro exibido. A defesa de Ludmilla repudiou a decisão do STJ e disse que também iria recorrer.
O apresentador Marcão do Povo foi condenado pelo crime de racismo contra Ludmilla. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, nesta quinta-feira (22), que julgou o recurso dos advogados da cantora.
Em 2017, o jornalista se referiu a cantora como “pobre macaca” durante uma edição do programa “Balanço Geral” da Record do Distrito Federal. Após o ingresso da ação da artista, a 3ª Vara Criminal de Brasília absolveu o apresentador, em 2021.
Neste novo julgamento, os desembargadores condenaram Marcão por 3 votos a 0 e determinaram uma pena de 1 ano e quatro meses de prisão. No entanto, a detenção foi substituída por pena restritiva de direitos, que será decidida pelo juízo da execução criminal.
A punição também inclui uma indenização à cantora, prestação de serviços comunitários e pagamento de valores a instituições sociais.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).