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operacao arizona
Uma operação da Polícia Civil, batizada de "Operação Arizona", desarticulou nesta segunda-feira (22) um esquema milionário de estelionato envolvendo a venda fraudulenta de uma fazenda no interior da Bahia. A ação, conduzida pela 1ª Delegacia Territorial (DT) de Feira de Santana, resultou na prisão preventiva de uma contadora de 63 anos e na identificação de uma corretora de imóveis como mentora do crime.
As investigações revelaram que a dupla simulou a venda de uma propriedade rural situada no município de Castro Alves, no Recôncavo Baiano. A fazenda fazia parte de um espólio (bens deixados por uma pessoa falecida), o que foi usado pelas suspeitas para confundir a vítima.
Para conferir credibilidade ao negócio, a contadora se passou pela inventariante oficial dos bens. Acreditando na legalidade da transação, o comprador realizou diversas transferências bancárias, totalizando um prejuízo de R$ 1,5 milhão.
Segundo a Polícia Civil, a contadora utilizou sua própria estrutura profissional para ocultar o crime:
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Recebimento: Grande parte do valor foi depositado na conta de uma empresa vinculada à contadora.
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Localização: A suspeita mantinha um escritório em Feira de Santana, que servia de base para as operações financeiras.
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Ocultação: A investigação identificou mecanismos de lavagem de dinheiro utilizados para dispersar o capital ilícito logo após as transferências da vítima.
A operação cumpriu mandados de busca e apreensão em Feira de Santana e Lauro de Freitas. A contadora de 63 anos foi presa preventivamente. Já a corretora de imóveis, de 52 anos, apontada como a mentora intelectual do golpe, também teve sua prisão decretada sendo considerada foragida pela justiça.
As contas bancárias das envolvidas foram bloqueadas por ordem judicial para tentar recuperar parte do valor subtraído da vítima.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).