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operacao herodoto
A Polícia Civil da Bahia deflagrou a Operação Heródoto na quinta-feira (27), cumprindo dois mandados de busca domiciliar no bairro de Novo Horizonte, em Camaçari, na região metropolitana de Salvador (RMS). O alvo da ação foi um adolescente de 17 anos investigado por diversas condutas ilícitas praticadas em redes sociais.
Segundo as forças de segurança envolvidas na ação, o adolescente é suspeito de participar de grupos fechados onde praticava:
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Ameaças de ataques a escolas.
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Apologia e prática de nazismo.
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Induzimento e instigação ao atentado contra a vida de outros usuários.
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Abuso sexual mediado pela internet.
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Transmissão ao vivo de maus-tratos contra animais.
As investigações apontam que o adolescente também compilou e divulgou dados pessoais de autoridades policiais que atuam no combate a crimes digitais. Essas informações foram difundidas em comunidades virtuais restritas, aumentando o risco à integridade dos profissionais de segurança pública.
O material apreendido será periciado e contribuirá para a interrupção das condutas ilícitas. O adolescente responde por atos infracionais semelhantes aos crimes citados. As investigações prosseguem com o objetivo de identificar a responsabilizar todos os envolvidos no esquema nos crimes.
A operação foi conjunta, contou com uma colaboração estratégica de inteligência entre a Polícia Civil da Bahia (18ª DT de Camaçari e CIBERLAB/DIP), o Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC) da Polícia Civil de São Paulo e o CIBERLAB do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ-SP), resultou na apreensão de dispositivos eletrônicos e outros materiais relevantes.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).