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O cantor feirense Felipe Papazoni usou as redes sociais para desabafar sobre a ausência de seu nome e da banda Papazoni na grade oficial da Micareta de Feira de Santana 2025. No vídeo publicado no Instagram nesta segunda-feira (14), o artista expressou tristeza e insatisfação por ficar de fora da festa que, segundo ele, sempre fez questão de valorizar. Além disso, o cantor lamentou a estrutura da festa e disse que estão “destruindo a micareta”.

“Eu tô aqui pra mostrar a minha insatisfação, a minha frustração e a minha tristeza. A palavra é essa. Porque hoje, eu como artista feirense, não estou na grade de atrações da Micareta de Feira de Santana 2025”, afirmou Papazoni. Ele lembrou que mantém vínculos com a cidade, mesmo residindo atualmente em Salvador. “Eu sou de Feira de Santana. Minha família, meus amigos, minhas raízes estão aí. Toda entrevista que eu dou, em site, em TV, eu faço questão de dizer que sou de Feira.”

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Em tom emocionado, o cantor disse que a Micareta sempre teve um espaço especial em sua trajetória. “Desde 2012 que eu participo. Postei esses dias o vídeo da primeira vez que puxei um trio na micareta. Sempre esperei a Micareta de Feira como espero o Carnaval de Salvador. Para mim, como feirense, puxar um trio na micareta da minha cidade tem tanto valor quanto puxar na Barra.”

Papazoni também criticou a condução atual do evento e lamentou a situação da festa. “A palavra é se matando para conseguir uma vaga dentro da micareta. Enquanto a gente vai, acho que a palavra é destruindo a Micareta de Feira. Perdemos basicamente todos os camarotes. O que estão fazendo com a Micareta de Feira é um verdadeiro abandono. Uma loucura muito grande porque são 88 anos de evento e estão simplesmente esquecendo.”

O artista demonstrou insatisfação com o novo modelo de horários da festa. “Hoje a gente tem uma micareta que começa 11 horas da manhã e termina 11 horas da noite. Uma cidade que basicamente é formada por uma população trabalhadora, pelo comércio. Estão querendo transformar a Micareta de Feira no Carnaval de Salvador. Na minha opinião, para mim, não vai funcionar.”

Felipe também revelou o incômodo ao acompanhar a festa sem poder participar: “Eu fico triste acompanhando de longe. Eu vejo as coisas evoluindo e a Micareta de Feira vai se degradando. Eu sinto falta daquela micareta alegre, daquela micareta de antigamente, antes de eu subir no trio, quando eu fazia questão de sair de casa para curtir.”

Encerrando o desabafo, Papazoni reforçou seu amor pela cidade natal e o desejo de ver a festa recuperada. “Eu espero um dia ver a Micareta mais uma vez forte, bonita e alegre, como ela já foi. Tô deixando aqui meus sentimentos, minha insatisfação como feirense e como artista.”

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O Carnaval de 2025 promete ser quente para o Papazoni, mas nada que um bom 'Ventilador' não resolva a situação. A banda de pagode, liderada por Felipe Gama, vem forte para a folia com uma aposta em parceria com a banda É O Tchan.

A canção 'Ventilador', música que concorre ao Troféu Bahia Folia, foi uma das certezas do vocalista do grupo de que seria hit. Em entrevista ao Bahia Notícias, Felipe falou sobre a faixa, composição de Alexandre Silva, Luciano Santos, Marrom e Pé de Pato.

"'Ventilador' foi um momento de felicidade para a banda, porque tivemos a oportunidade de gravar essa música no meio de várias outras novas no nosso DVD, gravado em setembro. Foi um audiovisual muito especial, e a parceria com É o Tchan agrega ainda mais força para a música, pois conseguimos unir duas tradições da música baiana, o pagodão e o axé, em um único projeto", contou.

Forte em Salvador, a banda fará o Carnaval na capital baiana, mas também ao redor da Bahia. Com três dias de pipoca garantida para a festa na capital, Felipe conta ao site como é poder representar o pagode fora de Salvador, e levar a energia da festa soteropolitana para outros cantos do estado e do país.

“Este ano, o carnaval tem um tempero diferente. Estamos comemorando 40 anos de Axé, e isso traz uma energia única. O clima de festa está forte não apenas em Salvador, mas também em outras cidades, e é muito bom poder representar nossa música em diversos lugares”, destacou.

Para o artista, mesmo deixando Salvador durante o Carnaval, a energia de festa não sai dele. “A música baiana é muito querida em outros estados, e é bacana sentir essa energia em outros lugares, mesmo quando estamos longe de Salvador. Estamos sempre acompanhando a folia de perto, mesmo estando em outra cidade, através da internet”.

A banda Papazoni desfilará três dias com o folião pipoca no Circuito Barra-Ondina. O grupo se apresentará na Quinta (26/02), na sexta (27/02) e no sábado (01/03). 

“Quero convidar toda a galera pra descer junto com a gente, na Pipoca do Papazoni, nesse Carnaval. Vamos ter três dias de muita festa, diversão e música boa, para a gente se encontrar na maior festa de rua do mundo. Espero todos vocês”, disse o vocalista Felipe Gama. 

O grupo chega para a maior festa de rua do planeta embalado pelo sucesso do mais recente lançamento, a canção “Ventilador”, um feat com o É o Tchan, é apontada pela crítica e pelo público como uma das fortes candidatas a música do Carnaval. 

“Estamos muito felizes com o momento, com o que a música cresceu e de como o público e os outros artistas a abraçaram. É uma emoção já ver a galera apontando Ventilador como música do Carnaval. Vamos fazer nosso trabalho, seguir divulgando e alegrando o público e espero que essa tendência se confirme!”, diz Felipe, que em 2024, já recebeu o prêmio de cantor revelação da folia em Salvador.
 

A banda Papazoni anunciou o cancelamento do show gratuito que faria neste domingo (9) no Pelourinho. O evento “Papazoni Sunset”, que aconteceria pela primeira vez de maneira gratuita, foi adiado por motivos operacionais.

Por meio de nota publicada nas redes sociais, a equipe da banda informou que a situação foi alheia à vontade do grupo. 

"O Papazoni informa que o show que estava programado para este domingo, 09 de fevereiro, na Praça das Artes, no Pelourinho, precisará ser adiado por motivos operacionais, alheios à vontade do grupo. Em breve, a banda informará ao público a nova data e horário da apresentação."

Foto: Instagram

Este é o segundo show cancelado em Salvador no final de semana. A Banda Eva, que comemoraria os 45 anos de história com uma apresentação no Santo Antônio Além do Carmo, anunciou que em respeito aos moradores, iria adiar o evento.

O especial “Papazoni Sunset” chegará de maneira gratuita pela primeira vez no Pelourinho, no próximo domingo (9). O show será inspirado pelo recente audiovisual gravado pela banda.

Liderada por Felipe Gama, Papazoni chegará ao Centro Histórico de Salvador embalado pelo lançamento de Ventilador, sua aposta para o verão de 2025, que conta com a participação especial da banda É o Tchan.

“Essa parceria com o É o Tchan veio para somar e trazer ainda mais swing para a música. A gente acredita muito no potencial de Ventilador, que tem tudo para ser a trilha sonora da galera no Carnaval”, destaca Felipe. 

“Estamos muito animados para esse show, é uma honra levar o nosso som para o Pelô, que respira história e música. Vamos fazer uma grande festa para o público que estiver lá com a gente e vai ser inesquecível”, antecipa o artista.
 

O grupo Papazoni acaba de lançar seu mais novo single, “Desce na Bagaceira”, em parceria com Lincoln Senna, atual vocalista do Paragolé. A canção, uma composição de Luciano Chaves e Mão Grande, chega para fortalecer o grupo na estação mais aguardada do ano e mostrar que o pagode segue forte como um dos principais estilos musicais.

O lançamento é parte da estratégica de ir mostrando periodicamente ao público, as faixas do audiovisual “Papazoni Sunset”, gravado em setembro, no Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador. 

“O resultado ficou muito bom! Agradeço em especial à Lincoln por colar com a gente nesse trabalho. Você é especial demais, toda sorte do mundo nessa nova fase da sua vida! Dedicamos muito carinho nessa nova música, que chega cheia de swing e super dançante! Espero que todo mundo goste”, diz Felipe.

Comandado pelo cantor Felipe Gama, o Papazoni completou 10 anos e segue desbravando o país, sendo sucesso em diversos estados. Em paralelo aos lançamentos, a banda já se prepara para a maratona no verão e para o Carnaval 2025.

Confira o vídeo:

O grupo Papazoni, que completou 10 anos em 2024, lançou a primeira parte do audiovisual “Papazoni Sunset”, gravado no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), no último mês de setembro. 

Nessa etapa, serão lançadas as faixas “Eu Tive um Amor”, atual sucesso do grupo, com participação da Negra Japa; o single “Shortinho da Shein”, que contou com feat de Márcio Vitor, da banda Psirico; e a música “Toma com Pressão”, que teve a participação de Rick Ralley. 

“A meta é mostrar que o pagode baiano tem qualidade, fortalece a cultura e proporciona aos fãs momentos únicos. Agradeço demais a todos que participaram e ao esforço conjunto de pessoas talentosas e de toda a equipe que apostou e se dedicou", conta Felipe Gama, vocalista do grupo.

O trabalho completo contou ainda com participações de Rogerinho, Lincoln Senna, Bruno Magnata (La Fúria), É O Tchan, Dj Batidão Stronda e as duplas Ramon e Randinho e Lucas & Orelha. O audiovisual será lançado em partes, a cada mês, para dar um gostinho do verão da Bahia aos brasileiros. Confira o lançamento no link.

O “Papazoni Sunset” foi produzido pela A Praia Produções e conta com imagens e direção da Terra Produções, de Goiânia; iluminação e direção geral da Sou Produtora, e tem projeto de cenário de Daniel Dexter. Os figurinos tiveram assinatura do produtor e personal stylist João Caldas. 

No São João de Salvador o pagode também tem espaço. Papazoni é uma das atrações do palco principal do Parque de Exposições neste sábado (22). O cantor falou sobre a mistura de ritmos característica de sua música, que segundo ele, é a receita do sucesso.
 

“Hoje cada banda tem sua identidade formada, mas a gente tem que brincar um pouquinho com cada coisa ali também porque o público pede. O público que ouve o pagode, ele não quer só o pagode. Ele quer um forró, ele quer sertanejo, ele quer um bregão, quer o que a gente fez na música ‘Eu Tive Um Amor’, que graças a Deus foi um sucesso no Carnaval de Salvador e nos estados que a gente foi”, disse em coletiva de imprensa antes de sua apresentação.
 

Ainda sobre o sucesso recente ele detalhou: “A gente pegou uma música já muito famosa de Amado Batista e fez essa mistura, que deu muito certo e a gente percebe que o público está buscando muito essa coisa antiga, essa coisa old, não só nas músicas. A gente vê que o público hoje, a galera na internet se veste aquela pegada mais antiga e a música também não deixa de acompanhar essa vibe”, disse o artista, que também revelou que vai gravar um DVD do show dele nesta noite.

A impressão de já ter ouvido uma música, mesmo ela sendo nova, se tornou comum nos últimos anos. O fato está ligado diretamente aos samples, interpolações, citações musicais e mash up que consiste em ter o trecho de alguma canção já existente em uma nova música. 

Foi desta forma que a banda baiana Papazoni mexeu com a cabeça do público ao misturar o pagodão baiano com um dos clássicos do brega brasileiro, unindo duas gerações na faixa Eu Tive Um Amor.

Apontada pelo público como uma das grandes apostas para o título de Música do Carnaval, mesmo sem fazer parte de uma das principais pesquisas do gênero, o hit, que traz um trecho de Meu Ex-Amor de Amado Batista, conta com a participação de Negra Japa e Sambacana.

“Quando fizemos o lançamento dela em setembro a gente já tinha percebido que ela estava caminhando muito bem, foi uma parceria nossa com um artista de Montes Claros, em Minas Gerais, e com a Negra Japa, que é daqui de Salvador. A gente quis pegar esse clássico e dar esse ar mais baiano, mais rua. E quando o Iago, do Sambacana trouxe essa ideia para a gente eu fiquei muito animado e disse na hora 'Essa música é hit'”, contou Felipe Gama, vocalista do Papazoni ao Bahia Notícias.

Em entrevista ao site, Gama, que é vocalista da banda desde 2019, celebrou o sucesso da canção, que atualmente já conta com mais de 5 milhões de streams no Spofity e mais de 1,2 milhão de visualizações no YouTube. Amado Batista não é creditado na canção do grupo baiano.

“A gente viu a música caminhando bem tanto em Minas quanto aqui na Bahia. E quando a gente viu a crescente dela, pensamos no clipe para impulsionar ainda mais a música e percebemos que ela continuou. Ela foi lançada em setembro e chega muito forte para o Carnaval, todo trabalho que a gente lança tem aquela expectativa, mas não imaginávamos que seria tão forte”, conta ao site.

O grupo, que já existe há 10 anos, carrega outros grandes hits como, por exemplo, a versão de Você Subia, que também estourou na web e fez a banda continuar em alta nesses anos de história. “Antes mesmo de eu entrar na banda, o Papazoni já era conhecido do público local, mas Eu Tive Um Amor colocou a gente em um cenário nacional ainda mais forte, ela tomou uma proporção que a gente não conseguia imaginar. Alcançamos cidades e estados que a gente ainda não tinha ido.”

Natural de Feira de Santana, Felipe viveu o primeiro Carnaval da vida em 2020, pré-pandemia de Covid-19, a e falou sobre a sensação de participar de uma das maiores festas de rua do mundo. 

“Foi algo sensacional, porque até então eu nunca tinha vivido o Carnaval de Salvador. Nem curtindo, nem trabalhando, eu pude fazer os dois ao mesmo tempo. Mas agora, o Carnaval de 2024 está sendo o mais esperado pela gente nesses três anos de banda por se tratar do Carnaval mais forte da banda, estamos com uma agenda cheia, tivemos um alcance gigantesco por causa da música. A nossa expectativa é muito grande para entregar um Carnaval diferente, mas da forma mais natural possível.”

Apesar da banda já existir há alguns anos, Felipe surge no cenário como uma das vozes da nova geração do pagode, bandeira que ele carrega com orgulho. Para Gama, o ritmo está em ascensão graças aos grandes representantes, que estão abrindo caminho para que novos cantores se formem e levem o pagodão para o mundo.

“Tenho orgulho de ser um artista baiano e mais orgulho ainda de representar esse ritmo. A gente sabe que o país inteiro venera a Bahia, não só pelo axé, mas por conta de outros estilo e artistas que sempre impulsionaram a nossa cultura. Temos alguns cantores referências no país, Tony Salles, Léo Santana, Márcio Victor e a gente sabe que o pagode está forte por conta desses artistas. O grande momento do pagode é agora. Não só na Bahia, no cenário Brasil. Fico feliz de fazer parte desse movimento. Se o pagode não fosse um bom exemplo da nossa música para o Brasil, a gente não estaria crescendo da forma que está.”

Foto: Tacio / @fotonamissao

A prova de que o pagode do Papazoni está conquistando o país é a agenda do grupo. Neste Carnaval, além de se apresentar nos circuitos oficiais da folia em Salvador e fazer a festa nos camarotes, a banda levará a festa para outras cidades do Nordeste. “O Rio Grande do Norte é uma região nova para a gente nesse Carnaval. O público abraçou bastante a gente. O pessoal do Maranhão também tem um carinho enorme, tem sido bem bacana ver tudo isso acontecer”, conta.

O grupo tem shows todos os dias de Carnaval em cidades do interior da Bahia, como Alcobaça, Caravelas, Icataré, além de shows no Rio Grande do Norte, Maranhão e Alagoas.