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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

psol

Kleber Rosa mira candidatura a deputado estadual para fortalecer bancada do PSOL na AL-BA
Foto: Reprodução

Nem Câmara dos Deputados, nem governo do estado. A futura candidatura de Kleber Rosa (PSOL) em 2026 tem se encaminhado para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, o lançamento do nome do militante ao cargo de deputado estadual teria como estratégia fortalecer a bancada do partido na AL-BA, que atualmente conta somente com Hilton Coelho (PSOL).

 

Conforme antecipado pelo BN, desde o fim das eleições de 2024, os psolistas almejam a ampliação da bancada, buscando eleger dois parlamentares para o legislativo estadual. No pleito em Salvador, Kleber foi o candidato do PSOL mais bem votado da história da capital baiana, recebendo 138.610 votos.

 

Os membros do PSOL vinham se dividindo em relação à candidatura de Kleber em 2026, com setores defendendo que ele disputasse, mais uma vez, o governo do estado. Ao BN, segundo filiados, a candidatura de Kleber Rosa ao governo do estado é necessária para que a legenda tenha um "nome forte" e com "representação" em um espaço de protagonismo em 2026.

 

No início deste mês de julho, grupos do PSOL defenderam publicamente a pré-candidatura de Kleber Rosa ao governo da Bahia. A manifestação ocorreu por meio de um pronunciamento assinado por seis das principais correntes internas da legenda, que defendem a construção de uma alternativa popular, ecossocialista e de esquerda no estado.

 

“O povo baiano quer viver e com segurança!”, afirmou o manifesto, que aponta a segurança pública como uma das principais pautas da candidatura. As tendências partidárias signatárias são: Resistência, Insurgência, Subverta, Fortalecer, Coletivo Palmares Resiste e Frente Nacional de Lutas (FNL).

 

Também se chegou a discutir a possibilidade de Kleber ser candidato a deputado federal, apostando que o PSOL conseguiria atingir o quociente eleitoral para conquistar uma cadeira. Todavia, essa possibilidade foi afastada pelo receio de que o partido não alcance a quantidade de votos necessária para elegê-lo ao cargo.

 

Apesar de, no cenário atual, a candidatura do psolista à AL-BA ser provável, ainda não há martelo batido no partido. Ao BN, membros da legenda informaram que os debates se afunilarão no segundo semestre deste ano.

 

Atualmente, Kleber Rosa é coordenador da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), cargo que ocupa há quase três anos. Em 2022, ele foi candidato ao governo do estado, também pelo PSOL, e ocupou a 4ª colocação com 48.239 votos na disputa eleitoral.

PSOL nega ter definido candidatura de Kleber Rosa em 2026: “Tendências internas”
Foto: Divulgação

Após a publicação de uma matéria sobre a definição do nome de Kleber Rosa como pré-candidato ao governo da Bahia em 2026, a direção estadual do PSOL negou que tenha havido uma definição sobre o tema. “A Direção Estadual do PSOL informa que ainda não deliberou sobre o processo eleitoral que se avizinha”, defendem representantes da sigla, por meio de nota.

 

“O Partido Socialismo e Liberdade da Bahia foi surpreendido por notícias e especulações na imprensa baiana acerca de eventuais aprovações de pré-candidaturas oficiais do partido para as próximas eleições. O Partido reconhece o direito das tendências internas de apoiar e construir pré-candidaturas para fazer o debate público, no entanto, reforça que não há pré-candidatura oficial, pois não houve debate nas instâncias partidárias”, indica.

 

Tendências internas da legenda chancelaram apoio à candidatura de Rosa em 2026, porém não houve um acordo formal com todas as instâncias do partido. “Reiteramos que nenhuma das figuras públicas do partido está acima da direção e das instâncias partidárias, ainda que reconheçamos o direito de filiados e figuras públicas de se proporem para as tarefas.  Toda e qualquer posição oficial do PSOL Bahia será feita pela direção e deve ser devidamente informada aos meios de comunicação através da Presidência Estadual do Partido”, completa o PSOL.

 

Veja a nota na íntegra:

 

O Partido Socialismo e Liberdade da Bahia foi surpreendido por notícias e especulações na imprensa baiana acerca de eventuais aprovações de pré-candidaturas oficiais do partido para as próximas eleições.

 

A Direção Estadual do PSOL informa que ainda não deliberou sobre o processo eleitoral que se avizinha, tampouco emitiu parecer sobre o processo de escolha de nomes, sendo esta uma tarefa privativa deste colegiado que o fará após o devido debate com a militância partidária.

 

O Partido reconhece o direito das tendências internas de apoiar e construir pré-candidaturas para fazer o debate público, no entanto, reforça que não há pré-candidatura oficial, pois não houve debate nas instâncias partidárias.

 

Reiteramos que nenhuma das figuras públicas do partido está acima da direção e das instâncias partidárias, ainda que reconheçamos o direito de filiados e figuras públicas de se proporem para as tarefas.

 

Toda e qualquer posição oficial do PSOL Bahia será feita pela direção e deve ser devidamente informada aos meios de comunicação através da Presidência Estadual do Partido.

 

02 de julho de 2025, Salvador — Bahia

Executiva Estadual do PSOL Bahia

Tendências do PSOL defendem Kleber Rosa como pré-candidato ao governo da Bahia em 2026
Foto: Marcos Musse / Divulgação

Grupos do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) defenderam a pré-candidatura de Kleber Rosa ao governo da Bahia para as eleições de 2026. A manifestação ocorreu por meio de um pronunciamento assinado por seis das principais correntes internas da legenda, que defendem a construção de uma alternativa popular, ecossocialista e de esquerda no estado.

 

Kleber Rosa disputou a última eleição para o governo, em 2022, e terminou na quarta colocação. No pleito, recebeu 48.239 votos, ficando atrás de João Roma (PL), ACM Neto (União) e Jerônimo Rodrigues (PT).

 

Já em 2024, Rosa disputou a prefeitura de Salvador e obteve um resultado expressivo: terminou a disputa em segundo lugar, com 138.610 votos da população soteropolitana. Com o número, o psolista terminou na frente do vice-governador Geraldo Júnior (MDB). Bruno Reis saiu vencedor do pleito com 78,67% dos votos.

 

“O povo baiano quer viver e com segurança!”, afirma o manifesto, que aponta a segurança pública como uma das principais pautas da candidatura. As tendências partidárias signatárias — Resistência, Insurgência, Subverta, Fortalecer, Coletivo Palmares Resiste e Frente Nacional de Lutas (FNL) — criticam a condução da política de segurança nos governos petistas na Bahia, acusando o modelo atual de perpetuar um cenário de letalidade policial e genocídio da juventude negra.

 

Além da segurança pública, o texto também faz duras críticas às políticas estaduais nas áreas de educação, meio ambiente e gestão de serviços públicos. As tendências internas do PSOL denunciam o que classificam como “sucateamento do serviço público”, “privatizações indiretas” e “conivência com os interesses do agronegócio”, além da ausência de investimentos estruturantes nas universidades estaduais e na valorização dos profissionais da educação.

 

De acordo com o manifesto, a pré-candidatura de Kleber Rosa representa um rompimento com a lógica dos pactos com oligarquias políticas e visa fortalecer alianças com movimentos sociais, ativistas e intelectuais comprometidos com a transformação estrutural da realidade baiana.

 

(Atualizada às 16h48 para corrigir um erro sobre o lançamento da pré-candidatura. Na realidade, nada foi oficializado ainda)

Lula autorizou AGU a estudar medida para tentar reverter no STF a derrubada do decreto do IOF pelo Congresso
Foto: Edu Mota / Brasília

Em nota divulgada à imprensa nesta sexta-feira (27), a Advocacia-Geral da União (AGU) afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o órgão a estudar medidas a serem tomadas junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter a derrubada do decreto do governo que elevou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). 

 

Segundo o órgão, a pedido do presidente Lula, a AGU já estaria promovendo uma avaliação técnica sobre medidas jurídicas possíveis de serem adotadas para preservar a vigência do decreto que elevou as alíquotas do IOF. 

 

“Nesse momento, a AGU solicitou informações ao Ministério da Fazenda para embasar os estudos. Assim que a análise jurídica for finalizada, a AGU divulgará a decisão adotada”, afirma a nota da Assessoria de Comunicação Social da AGU.

 

Nesta quinta (26), em entrevista, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia dito que uma decisão de eventual ação no STF para reverter a derrota do governo só seria tomada por decisão do presidente Lula. Haddad disse que o governo estudava três possibilidades diante da derrubada do decreto do IOF: recorrer ao STF, buscar novas fontes de receita ou realizar cortes adicionais no Orçamento.

 

O ministro disse ainda que, na opinião da área jurídica do governo, “a decisão do Congresso é flagrantemente inconstitucional”. Essa posição foi a mesma defendida por lideranças do governo na Câmara e no Senado durante a votação do projeto de decreto legislativo que sustou os efeitos do decreto presidencial. 

 

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (BA), citou essa posição, ao dizer que a Constituição só autoriza o Legislativo a sustar a eficácia dos atos que extrapolam as prerrogativas do Executivo. O senador baiano sustentou que a lei que regulamenta o IOF autoriza o Executivo a “alterar as alíquotas tendo em vista os objetivos das políticas monetária e fiscal”. 

 

“Esse decreto é inconstitucional. Isso porque não há nenhuma exorbitância, e os PDLs só são admitidos quando o Executivo exorbita de sua competência. Eu não consigo enxergar nenhuma exorbitância executada pelo Executivo. Então, de antemão, eu quero dizer que o decreto não acha abrigo na Constituição brasileira”, defendeu Jaques Wagner na sessão da última quarta (25).

 

Além da possível ação do governo, o Psol também estuda protocolar no STF uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) sobre o tema. O intuito do partido é questionar a aprovação do projeto de decreto legislativo que revogou o decreto do governo que elevava o IOF. 
 

Candidatura de Kleber Rosa em 2026 divide PSOL entre disputa à Câmara e ao governo da Bahia
Foto: Reprodução / Instagram

O ex-candidato à prefeitura de Salvador, Kleber Rosa (PSOL), ainda discute internamente seu futuro político para o cenário eleitoral de 2026. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, uma ala "raiz" do partido defende que ele dispute, mais uma vez, o governo do estado, enquanto outro grupo considera uma candidatura à Câmara dos Deputados uma estratégia mais prudente.

 

À reportagem, filiados do partido confirmaram a divisão interna no PSOL, mas desconversaram sobre possíveis desgastes em torno da estratégia para o próximo ano. Segundo eles, a candidatura de Kleber Rosa ao governo do estado é necessária para que a legenda tenha um "nome forte" e com "representação" em um espaço de protagonismo em 2026.

 

Vale lembrar que, em 2022, Kleber foi candidato ao governo do estado, colocando seu nome nas urnas pela primeira vez. Na ocasião, ele recebeu 48.239 votos, ocupando a quarta posição.

 

Em contrapartida, outra ala do PSOL defende que uma candidatura à Câmara dos Deputados seria uma "garantia" de que o partido ganharia uma nova cadeira em 2026. Em contato com o Bahia Notícias, um filiado afirmou que a meta da sigla é conquistar uma cadeira no legislativo federal e duas na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

 

O caminho para a Câmara é visto como "mais fácil" em decorrência da expressiva votação de Kleber nas eleições de 2024, quando foi candidato à prefeitura de Salvador. No pleito, ele bateu recordes e foi o candidato do PSOL mais bem votado da história da capital baiana, recebendo 138.610 votos.

 

As conversas para a candidatura de Kleber à Câmara foram antecipadas pelo Bahia Notícias em dezembro de 2024, ainda no "calor" da eleição do Executivo municipal. À época, a sua candidatura ao legislativo federal era vista como mais provável dentro do partido. Todavia, o cenário atualmente se encontra bem dividido.

 

O BN questionou os filiados sobre prazos para oficializar a candidatura de Kleber Rosa. Os dois grupos responderam que as conversas irão se intensificar agora no segundo semestre deste ano e, segundo eles, o anúncio irá ocorrer, no mais tardar, no início de 2026.

 

Atualmente, Kleber Rosa é coordenador da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia, cargo que ocupa desde o final de 2022.

Vereador Daniel Alves afirma que manifestação de servidores municipais foi “orquestrada” pela oposição
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O vereador Daniel Alves (PSDB), afirmou que a manifestação de servidores e professores municipais contra a votação e aprovação do PL 174/2025 foi “orquestrada” pelos partidos do PSOL e PCdoB, que compõem a oposição ao governo municipal. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (2), o vereador comentou sobre a invasão ao Centro de Cultura da Câmara e chamou os sindicalistas de “criminosos”. 

 

“Sendo direto, orquestrado pelo PCdoB e pelo PSOL, principalmente. A APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia), se for pegar os líderes, ou eles são filiados, ou eles apoiam estes partidos. A invasão da Câmara, você teve Kleber Rosa e Hilton Coelho incentivando, agredindo, e organizando a invasão não de sindicalistas, mas de criminosos. Porque se o cara bate na polícia e bate em vereador, isso é um crime”, ressaltou.

 

O legislador fez ainda um paralelo entre os acontecimentos na Câmara soteropolitana e outros eventos de violência política. “Eu não quero fazer esse paralelo, mas já fazendo, porque são distancias muito grandes porque é um poder democrático [a manifestação], mas, ao mesmo tempo, você tinha um processo democrático de votação, onde foi permitido o pedido de vistas da oposição, onde foi permitido a apresentação de emendas, onde seria votado na Câmara Municipal e no momento que você invade, você está indo para um processo anti-democrático”, afirmou. 

 

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“Se eles estão tão inconformados, eles entrassem na Justiça. Só que a Justiça já declarou ilegal, a paralisação dos professores. E digo mais, boa parte dos professores, senão a maioria, são contra esses atos da APLB. A Justiça já decretou como ilegal a greve dos servidores, então é um moimento político. O piso está sendo pago, pelo conceito do STF já estava sendo pago, mas agora foi colocada a emenda onde todo mundo vai receber o piso, e eu quero ver qual é o discurso”, defendeu. 

 

Sobre as resoluções posteriores a manifestação dos servidores, o Daniel Alves afirma que a Casa Legislativa ainda vai avaliar as possíveis sanções a figuras públicas possivelmente envolvidas nas ações. “Com certeza [será apurado]” “Mas vai ser aberta uma CEI para averiguar se teve vereadores envolvidos na invasão, se teve, depois da votação, alguma forma que levou eles a invadirem, e depois as mentiras que foram ditas, sobre votação secreta, como ele chamou. Então, a Câmara e os vereadores estão pensando nas medidas legais, mas a gente tem que estruturar e ver de fato o que a gente pode acionar”, conclui. 

 

Confira o trecho: 

 

Hilton Coelho acredita não haver possibilidade de representação contra o mandato dele na AL-BA
Foto: AscomALBA/AgênciaALBA

O deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) declarou, nesta terça-feira (27), que não acredita que há possibilidade de apresentarem uma representação contra o mandato dele na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Segundo ele, caso apresentem para o Conselho de Ética, será necessário que falsifiquem provas.

 

"Se conseguir alimentar esse processo aqui na Alba, se for instalado realmente, se conseguir alimentar, vai ser, a meu ver, com provas forjadas. Porque da minha atitude, quanto deputado, nada mais fiz do que acompanhar o processo e a todo momento pedir calma", declarou ele. 

 

O parlamentar também declarou que o prefeito Bruno Reis (União Brasil), com esta possível representação, quer passar uma mensagem para todos que discordem da opinião dele. 

 

"Eu acho que o prefeito Bruno Reis quer dar uma sinalização de que qualquer opinião divergente, já que ele não consegue se pronunciar, não consegue se pronunciar sobre o não pagamento do piso, não consegue se pronunciar sobre a operação Overclean, sobre a paralisação de obras na cidade de Salvador", disse o deputado.

Hilton Coelho responde a ameça de cassação de mandato na AL-BA
Foto: AL-BA

O deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) respondeu, nesta sexta-feira (23), as ameaças de cassação do seu mandato como deputado estadual na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Conforme informações apuradas pelo Bahia Notícias, os deputados da oposição ao governo do estado na Assembleia estudam levar o psolista ao Conselho de Ética da Casa Legislativa, após participação na manifestação de servidores públicos de Salvador, que invadiu o Centro de Cultura da Câmara Municipal. 

 

Em publicação nas redes sociais, o legislador acusou os opositores de “defender corruptos” e “condenar a luta dos servidores”. “Vou começar afirmando com todas as letras: lutar não é crime. Para a extrema-direita, famosa por defender golpistas e corruptos, lutar pela educação e direitos dos servidores é condenável”, inicia.

 

A oposição na Casa acusa Hilton de “encabeçar” o movimento contra o projeto do Executivo soteropolitano. Na ocasião, servidores públicos e professores da rede municipal buscavam embargar o Projeto de Lei 174/25, sugerido pela Prefeitura, que propõe o reajuste da folha de pagamento das duas categorias. 

 

“Os vereadores de Salvador, que trabalham a serviço do prefeito Bruno Reis, usam da sua voz para criminalizar a luta pela educação e pelo serviço público. No entanto, não abrem a boca para falar do escândalo de corrupção que passa de R$1 bilhão descoberto pela [Operação] Overclean. Estamos diante de uma completa inversão de valores. Professoras e servidores que ocuparam a casa do povo por não concordar com a proposta absurda da prefeitura são criminosos, enquanto ladrões do orçamento público são tratados como amigos pelos vereadores e aliados do prefeito”, afirma o deputado. 

 

“Não vamos aceitar nem a criminalização dos que lutam pela educação e pelo serviço. E serviços públicos dignos, nem a cassação do nosso mandato comprometido com a luta e a resistência do nosso povo. Avante na luta por direitos e dignidade.”, conclui. 

PSOL recorre ao STF contra suspensão do processo de Ramagem
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O PSOL decidiu, nesta sexta-feira (9), abrir um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no caso de Alexandre Ramagem (PL-RJ). O pedido ocorre após decisão de suspensão da ação contra o parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

 

A legenda argumenta que a decisão da Câmara dos Deputados interfere indevidamente no processo criminal, violando o princípio da separação dos poderes.

 

Além disso, o partido destaca que a suspensão abrange crimes anteriores à diplomação do parlamentar e extrapola a esfera de atribuições da Câmara, atingindo também os não parlamentares envolvidos. O PSOL também aponta que a medida fragiliza o combate a tentativas de golpe e impede o Judiciário de julgar os crimes em tempo hábil, violando o princípio da inafastabilidade da jurisdição.

 

O partido também alerta para o risco de anistia indevida aos envolvidos, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), caso a suspensão do processo seja mantida. O PSOL busca, com o recurso ao STF, garantir que a justiça seja feita e que os responsáveis por eventuais crimes sejam devidamente responsabilizados.

 

Nesta sexta-feira (9), o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, votou para a suspensão da ação penal em apenas dois de cinco crimes do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), anulando possível manobra para salvar também o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O processo ainda recebe votos dos outros magistrados que compõem a primeira Turma da Suprema Corte.

CCJ rejeita recurso de Glauber Braga e cassação será votada em plenário depois do prazo concedido por Hugo Motta
Foto: Edu Mota / Brasília

Por 44 votos contra apenas 22, os deputados da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara decidiram rejeitar o recurso apresentado por Glauber Braga (Psol-RJ) para reverter o processo de sua cassação. Com a decisão, o processo por quebra de decoro contra Glauber segue agora ao plenário. 

 

Em uma longa sessão, que durou cerca de sete horas, parlamentares de partidos de esquerda apresentaram diversos argumentos contra a cassação do deputado do Psol.

 

O recurso apresentado pela defesa de Glauber questionou diversos pontos do processo no Conselho, tais como: a validade da ação original; a suspeição do relator, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA); possíveis ofensa às normas internas; suposta ausência de proporcionalidade na penalidade imposta; o alegado cerceamento da defesa; e a suposta violação da isonomia em relação a casos anteriores.

 

Nem as colocações da defesa de Glauber Braga, tampouco os argumentos de seus aliados conseguiram reverter a opinião do relator, deputado Alex Manente (Cidadania-PR), que manteve seu voto pela rejeição do recurso. O relator afirmou que as alegações da defesa trataram de mérito e não dos procedimentos. Em seu relatório, ele afirmou que não cabe à CCJ debater a dosimetria e a proporcionalidade da punição ao deputado. 

 

Apesar de o processo agora seguir para o plenário, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em acordo com o Psol e partidos de esquerda, concedeu o prazo de 60 dias para colocar a cassação em votação. Esse prazo começou a contar a partir desta terça-feira (29), com a decisão da CCJ. 

 

O deputado Glauber Braga é acusado de quebra de decoro parlamentar, por ter agredido fisicamente e expulsado do prédio da Câmara, a pontapés, um militante do Movimento Brasil Livre (MBL). Em 8 de abril, o Conselho de Ética aprovou o parecer do relator Paulo Magalhães (PSD-BA) a favor da cassação do deputado do Psol.  
 

Glauber Braga apresenta recurso na CCJ e diz ter confiança de que conseguirá reverter cassação
Foto: Reprodução Redes Sociais

No último dia do prazo conferido pelo Regimento Interno, nesta terça-feira (22), o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) apresentou recurso contra a decisão do Conselho de Ética favorável à cassação do seu mandato parlamentar. O recurso foi protocolado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

 

A partir desta terça, começou a contar o prazo para que a CCJ avalie o recurso. O presidente da CCJ, Paulo Azi (União-BA), deve nomear um relator para emitir parecer a respeito da defesa do deputado do Psol.

 

Se a CCJ considerar improcedentes os pontos questionados por Glauber Braga, o relatório aprovado pelo Conselho de Ética será encaminhado à Mesa Diretora da Câmara, que definirá posteriormente uma data para a análise da cassação pelo plenário. Por outro lado, caso algum dos pontos do recurso seja acolhido pela CCJ, a parte questionada do processo deverá ser reanalisada pelo Conselho de Ética.

 

“É uma defesa completa, com todos os elementos, tantos os elementos procedimentais quanto os elementos de conteúdo, que a gente considera a partir do diálogo com nossos advogados, com parlamentares, e principalmente, com a mobilização que se consolidou, nas mais diversas regiões, em defesa de uma alteração da decisão do Conselho de Ética. A gente considera que isso é plenamente possível que aconteça na Comissão de Constituição e Justiça”, disse Glauber Braga em entrevista coletiva após protocolar o recurso. 

 

No documento, a defesa do deputado do Psol argumenta que houve cerceamento de defesa e do contraditório, por ter sido indeferida a oitiva de quatro testemunhas arroladas no processo. Braga também alega parcialidade do relator Paulo Magalhães (PSD-BA), inclusive por ter feito juízo antecipado. Segundo o recurso, o próprio relator se envolveu em um episódio de agressão física na sede da Câmara, o que o impediria de atuar nesse caso.

 

Glauber Braga afirma ainda que a pena é desproporcional, pois o próprio regimento estabelece a  punição de censura verbal ou escrita para atos que infrinjam as regras de boa conduta, para ofensas físicas ou morais e desacato nas dependências da Câmara dos Deputados. Segundo a defesa, pretensos excessos, falas mais incisivas e manifestações mais contundentes praticadas pelo parlamentar estão compreendidas no exercício de seu dever de crítica e de fiscalização dos negócios públicos.

 

“Dos elementos que estão ali colocados, o relator que for designado pelo presidente da CCJ vai ter a oportunidade de avaliar um por um. O relator não tem que acolher todos os elementos, mas, acolhidos os elementos que são fundamentais, demonstrando que se trata de uma inconstitucionalidade e perseguição política, ele pode reverter aquilo que foi a decisão injusta do Conselho”, disse Braga na entrevista.

 

Na última quinta (17), Glauber encerrou uma greve de fome que já durava nove dias, desde a decisão tomada pelo Conselho de Ética pela cassação do seu mandato. Em entrevista, Glauber Braga anunciou que estava fazendo uma “suspensão” da greve de fome, e que iria continuar no embate contra o "orçamento secreto" e as "emendas sem dono".

VÍDEO: Hilton Coelho sai em defesa de Glauber Braga e dispara: “Paulo Magalhães é uma vergonha para Bahia”
Foto: Leonardo Almeida / Bahia Notícias

O deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) saiu em defesa do correligionário, o deputado federal Glauber Braga (PSOL), que está mais de 130 dias em protesto na Câmara dos Deputados, após ter um processo de cassação de seu mandato aprovada pelo Conselho de Ética da Casa. O processo começou a tramitar em 2024 e ainda cabe recurso do parlamentar na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ).

 

 

A cassação foi sugerida após Glauber Braga expulsar o influenciador Gabriel Costenaro, integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), da Câmara aos chutes. A fala de Hilton, no entanto, se refere a influência do baiano Paulo Magalhães na tramitação do texto, em decorrência da função de relator. 

 

“É inaceitável que um Congresso Nacional, só com a sua tolerância, senhora Presidenta, que nunca cassou de mandato de deputado algum em função de conflitos internos, vá fazer isso com o deputado Glauber. Aliás, o relator, esse tal de Paulo Magalhães, que é uma vergonha pra Bahia, é acusado de agredir jornalistas, ele sim deveria, pela maioria, [ser cassado]”, afirma. 

 

Ainda neste sábado (11), o deputado Glauber Braga, que também está em greve de fome, foi visitado pela ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o secretário de comunicação social, Sidônio Palmeira.

Vereador Hamilton Assis retira projeto sobre aborto legal de pauta na CMS
Foto: Reprodução / Redes sociais

O vereador Hamilton Assis, presidente da bancada do PSOL na Câmara Municipal de Salvador (CMS), retirou da pauta deliberativa desta quarta-feira (02), seu projeto de indicação relacionado ao aborto legal no sistema de saúde soteropolitano. Em sua fala no plenário do Centro Cultural da Câmara de Vereadores, o legislador psolista afirmou: “Quem vai sair prejudicadas serão as mulheres que me pediram a indicação deste projeto”.

 

O projeto indicação de N° 78/25 sugere que a Prefeitura de Salvador institua um Programa Municipal de Atenção Humanizada ao Aborto Legal e Juridicamente Autorizado, no formato de atendimento de saúde e psicossocial, construído com participação da sociedade civil.   

 

“Estou pedindo a retirada do projeto de minha indicação porque eu considero que ele ainda não foi devidamente debatido nesta Casa. Acredito que tem incompreensões acerca da sua natureza, e a gente vai acabar, por um problema ideológico, fazendo um debate que eu acho que não vai acrescentar para essa Casa, e, de certa forma, quem vai sair prejudicadas serão as mulheres que me pediram a indicação deste projeto”, disse o legislador, em plenário. 

 

O movimento ocorre após o vereador cristão Ricardo Almeida, na posição de 2° secretário da Mesa Diretora, se manifestar contra o projeto no início da sessão. “Nós temos que defender, nesta Casa, a vida. Temos por pauta, por princípio e por valores, que isso é inegociável e indiscutível”, afirmou. O vereador do DC ainda chegou a discursar contra o projeto Nº 65/25, da vereadora Isabela Souza (Cidadania), que sugeriu a criação de uma ronda especializada de proteção população LGBTQIAPN+ na Guarda Civil Municipal. 

 

Ao final da sessão, foram retirados de pauta a resolução N° 11/25, e o projeto de indicação N° 78/25, do vereador Hamilton. 

Erika Hilton, que planeja ato pelo fim da escala 6x1, pode ser candidata ao governo de São Paulo e Boulos ao Senado
Foto: Edu Mota / Brasília

O nome da deputada Erika Hilton (SP) está sendo avaliado dentro do Psol para uma possível candidatura ao governo de São Paulo nas eleições de 2026. Em dobradinha com Erika Hilton, o deputado Guilherme Boulos (SP) seria candidato ao Senado pelo mesmo partido. 

 

A informação foi publicada pelo jornal O Globo, apontando conversas iniciais no PSOL sobre a estratégia eleitoral. O jornal ouviu a presidente do Psol, Paula Coradi, que reforçou a viabilidade da candidatura, elogiando o destaque que Erika Hilton vem obtendo com sua atuação no Congresso.

 

A estratégia marcaria uma mudança na direção no Psol, com Boulos cedendo espaço para fortalecer a chapa do partido, e Erika Hilton ganhando projeção como potencial candidata ao governo. A discussão, porém, ainda seria “incipiente”, como disse a própria deputada do Psol ao Globo.

 

“Posso, sim (concorrer ao governo). É um debate incipiente, conversas ainda precisam ser feitas. Acho que estamos preparando a população para enxergar as pessoas por suas competências e não por suas condições humanas”, disse Erika ao jornal.

 

Caso entre na disputa, a deputada será a primeira pessoa trans a concorrer ao cargo. “[Erika] tem toda a condição de ser nossa candidata ao governo de São Paulo”, afirmou a presidente do Psol, enfatizando que a parlamentar ganhou relevância com a discussão sobre a escala de trabalho 6x1.

 

Érika Hilton, nascida em Franco da Rocha (SP) em 1992, foi a  primeira mulher trans eleita vereadora em São Paulo, em 2020. Dois anos depois, foi eleita deputada federal com 256.903 votos. 

 

Filiada ao PSOL, a deputada defende os direitos de pessoas negras e LGBT, e ganhou projeção nacional e internacional por sua trajetória da periferia ao Congresso. Recentemente, Erika Hilton desfilou no carnaval do Rio de Janeiro, fazendo parte da uma coreografia da comissão de frente da escola Paraíso do Tuiuti. 

 

A deputada do Psol de São Paulo é a autoria da proposta de emenda à Constituição que prevê o fim da escala de trabalho 6x1. Érika obteve 234 assinaturas de apoio ao projeto (eram necessários 171 apoios para que o projeto pudesse ser apresentado), e protocolou a PEC no dia 25 de fevereiro. A deputada também está convocando uma paralisação no dia 2 de maio para pressionar o Congresso pela aprovação da proposta.

 

Segundo a deputada, a estratégia do protesto começa com uma grande movimentação no feriado de 1º de maio, o Dia do Trabalhador. Érika também defende que no dia seguinte os trabalhadores façam uma paralisação, com o objetivo de pressionar os parlamentares. O foco do protesto serão grandes cidades como São Paulo, Rio e Salvador.

 

Erika Hilton disse ainda que prepara panfletagens nacionais para pressionar pelo fim do modelo de trabalho 6x1. A deputada paulista pretende incluir entidades que defendem trabalhadores numa força-tarefa e angariar o máximo de apoio possível. 

 

A estratégia para um grande movimento nacional em favor do projeto passa por uma articulação com sindicatos, movimentos sociais e igrejas. A mobilização é vista pela deputada e parlamentares de esquerda como fundamental para a aprovação do projeto, porque a proposta precisa de 308 votos para ser aprovada em dois turnos na Câmara.
 

MBL pede indenização de R$ 20 mil a deputado Glauber Braga após ser chamado de "organização criminosa"
Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

O Movimento Brasil Livre (MBL) entrou com ação contra o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) por danos morais e pede indenização de R$ 20 mil. O deputado chamou o grupo político de “organização criminosa” e o caso foi levado ao Conselho de Ética da Câmara.

 

A ação, protocolada na Câmara, cita uma representação do Partido Novo em que Glauber Braga chutou e expulsou um militante do MBL das dependências da Câmara. O Psolista, após isso, discutiu com o deputado Kim Kataguiri (União–SP).

 

Na ação, o grupo reproduz uma postagem do parlamentar que chama o MBL como uma “organização criminosa” composta por “fascista” e “milicianos”. “Em suas falas, o réu comete por calúnia e difamação, afirmando que o autor seria uma organização criminosa, responsável por práticas criminosas e condutas imorais”, escreveu em ação.

 

“Não vou pedir desculpas ao MBL. MBL é uma organização criminosa. E se precisa de alguém no exercício do mandato parlamentar para dizer isso, eu estou aqui para fazê-lo”, disse ele.

 

Para o Movimento, o Psolista “extrapolou os limites da liberdade de expressão ao perseguir sistematicamente o Movimento Brasil Livre e seus membros, por meio de calúnias, difamações, injúrias e diversas mentiras, com a única intenção de destruir a honra e a reputação do grupo político de seus membros”. 

 

Além dos R$ 20 mil de danos morais pedidos em ação, o grupo também quer que Glauber faça uma postagem de retratação pública e fixe em seu Instagram. 

 

O Psolista se defendeu e declarou que o grupo de direita “utiliza os métodos políticos mais podres há anos" e que "eles terão que responder por seus crimes”.

Hamilton Assis compara atuação dos ambulantes no Carnaval com trabalho análogo a escravidão: “Sem direitos”
Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

O vereador Hamilton Assis (Psol) teceu críticas as condições de trabalho dos ambulantes durante o Carnaval e afirmou que a situação dos trabalhadores é análogo à escravidão. Em entrevista ao Bahia Notícias, o edil disse que os colaboradores da folia não possuem a garantia do “mínimo” e criticou o discurso que enquadra os ambulantes como “empreendedores”.

 

“Virou moda agora dizer que todas as pessoas são empreendedoras. É uma falácia completa, porque eu considero esse tipo de trabalho, na realidade que a gente vive hoje, um trabalho análogo à escravidão. Porque é um trabalho sem direitos, que não garante as condições mínimas que essas pessoas trabalhem e nem o próprio Estado que deveria proteger, digo o Estado a prefeitura e o município, cria as condições dignas para que essas pessoas possam exercer o seu trabalho”, disse Hamilton.

 

O vereador do Psol foi questionado também sobre a fiscalização da Câmara sobre a proteção das crianças e adolescentes durante o período do Carnaval, visto que a prefeitura e o Ministério Pública (MP-BA) fecharam acordo para tratar da supervisão dos menores de idade. Em resposta, Hamilton relembrou que sugeriu a criação da Comissão Especial do Direito da Criança e ressaltou o trabalho dos órgãos públicos.

 

“Particularmente propus aqui nessa Casa a reedição de uma Comissão Especial do Direito da Criança e do Adolescente e a gente vai estar acompanhando esse processo no circuito do Carnaval. Já existem vários órgãos, inclusive articulado com o Conselho Tutelar, que vão estar acompanhando dentro do circuito situações que envolvam a vulnerabilidade de crianças que estão dentro do Carnaval, principalmente aquelas que estão trabalhando ou aquelas que estão junto com seus pais, por falta do lugar onde elas possam estar protegidas”, afirmou Hamilton.

STF determina afastamento imediato de Adolfo Menezes da presidência da AL-BA
Foto: Vaner Casaes / AL-BA

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu afastar o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), em decisão publicada nesta segunda-feira (10). A medida foi tomada pelo relator do caso, o ministro Gilmar Mendes, atendendo mandado de segurança expedido pelo deputado estadual Hilton Coelho (Psol).

 

“Ante o exposto, reservando-me o direito a exame mais detido da controvérsia por ocasião de mérito, presentes os pressupostos de periculum in mora e fumus boni iuris, defiro parcialmente o pedido liminar para determinar o imediato afastamento de Adolfo Menezes da Presidência da Assembleia Legislativa da Bahia, até o julgamento final da presente reclamação”, escreveu Gilmar Mendes em decisão monocrática.

 

O magistrado usou o argumento do Marco Temporal estabelecido pelo STF em 2021. A norma impede que os presidentes das Assembleias Legislativas sejam reconduzidos ao cargo em uma mesma legislatura. No caso, Adolfo Menezes estaria indo para o terceiro mandato consecutivo, sendo eleito primeiro em 2021, depois em 2023 e agora em 2025.

 

“Diante disso, aduz que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia ao chancelar a candidatura do Deputado Adolfo Menezes para, assim, concorrer à reeleição da Presidência da referida Casa Legislativa, ofendeu a autoridade das decisões desta Corte, porquanto culminou-se no terceiro mandato consecutivo de Presidente do Poder Legislativo daquele Estado”, disse.

 

Adolfo Menezes foi reeleito na Assembleia na segunda-feira da semana passada, no dia 3 de fevereiro, recebendo 61 dos 62 votos possíveis na sessão. O deputado permaneceu no cargo já sob temores de um possível impedimento, visto que o Marco Temporal foi estabelecido em janeiro de 2021, antes de sua primeira vitória para o comando da AL-BA.

 

Agora, a 1ª vice-presidente da Casa, Ivana Bastos (PSD), irá assumir o comando da Assembleia de forma interina e deve convocar novas eleições. No entanto, como não houve mudança no Regimento Interno, a deputada não possui um prazo estabelecido para realizar o novo pleito para a escolha da próxima liderança da AL-BA.

 

1 ª VICE

Os temores sobre o afastamento de Adolfo fortaleceu as discussões em torno da 1ª vice-presidência da Casa. A priori, em “respeito à proporcionalidade”, o deputado líder do governo, Rosemberg (PT), havia sido indicado para o cargo, com a possibilidade de assumir o comando provisoriamente sem prazo estabelecido pelo Regimento Interno para convocar novas eleições. 

 

A presidência interina também abriu os olhos do senador Angelo Coronel, que chegou a tensionar a disputa lançando o nome de seu filho, o deputado estadual Angelo Coronel Filho, visando fortalecer sua candidatura ao Senado em 2026. 

 

No entanto, após reunião da bancada do PSD, coordenada pelo presidente da sigla, o senador Otto Alencar, foi definido a retirada da candidatura de Angelo Filho, apoio incondicional à reeleição de Adolfo e foi costurado um acordo para mudar o Regimento Interno da AL-BA e determinar a convocação imediata de novas eleição em caso de impedimento do pessedista.

 

Com a movimentação, na semana anterior à eleição da Mesa Diretora da Casa, o deputado Rosemberg retirou seu nome da 1ª vice-presidência, abrindo os caminhos para a deputada Ivana Bastos assumir o cargo. Segundo o grupo petista, a decisão foi tomada em “prol do consenso”, visto que a possibilidade de Rosemberg assumir a presidência da Casa não era vista com bons olhos por todos os parlamentares da AL-BA.

Hamilton Assis denuncia dificuldade de diálogo e luta espaço por comissões na Câmara
Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

O vereador Hamilton Assis (PSOL) denunciou, nesta segunda-feira (3) durante a sessão solene de abertura dos trabalhos legislativos na Câmara, que a bancada independente do PSOL estaria com dificuldades em dialogar com a Mesa Diretora da Casa, na figura de Carlos Muniz (PSDB). Segundo o ex-candidato ao cargo da presidência da Câmara, Muniz estaria limitando os debates com o grupo às reuniões oficiais.

 

“Olha, a gente está fazendo alguns questionamentos desde o processo que estabeleceu a eleição da presidência da mesa, do qual nós participamos e apresentamos uma candidatura própria, nós sinalizamos para o presidente que gostaríamos de conversar sobre a composição das comissões, mas não tivemos resposta. Tivemos apenas sinalizações de movimentações formais, do ponto de vista do regimento, mas a gente sabe que, como ele mesmo alegou, tudo se dá na base da negociação e que essa casa é da negociação”, reclamou.

 

Ao falar sobre a busca de espaço nas comissões, Assis revela que o grupo visa participar e/ou liderar comissões temáticas específicas: “Nós queremos contribuir com as comissões de Educação, Reparação, e no caso específico da minha liderança, que é a companheira Eliete Paraguassu, ela quer participar do debate sobre Meio Ambiente, Saúde e também Transporte Coletivo. Então, isso para a gente tem sido fundamental”, delimita. 

 

Ele sugere ainda a criação ou reativação de comissões especiais específicas: como a do Direito a Cidade e de Defesa a Criança e ao Adolescente.  

 

“Nós também gostaríamos de construir uma comissão nova, que é de direito à cidade, e possivelmente tentar revitalizar a comissão da criança e do adolescente, da qual também nós temos interesse de participar, como comissão especial”, completa.

Boulos ameaça processar Nikolas Ferreira por "fake news" sobre monitoramento do pix
Foto: Divulgação / Câmara dos Deputados

O deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) ameaçou levar o também deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) à Justiça devido a supostas “fake news” sobre as regras de monitoramento do Pix, divulgadas pelo liberal em suas redes sociais. Em sua postagem, Nikolas sugere que o governo possa vir a taxar essa forma de pagamento no futuro.

 

“Estou entrando hoje com ação judicial contra Nikolas Ferreira pelas fake news que espalhou sobre o Pix. Como todo bolsonarista, é um covarde. Fugiu do debate. Vamos ver se agora vai fugir do oficial de Justiça”, disse Boulos.

 

A postagem do deputado bolsonarista já superou a marca de 100 milhões de visualizações. Em nota, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) alertou sobre notícias falsas relacionadas ao Pix e esclareceu que a Receita Federal não exigirá novas responsabilidades dos usuários do Pix (pagadores ou recebedores).

 

Na gravação, Nikolas implica que as mudanças no monitoramento das transações teriam o objetivo de cobrar Imposto de Renda (IR). O governo federal nega qualquer relação entre o controle da Receita e a cobrança de IR.

Hamilton Assis revela dinâmica de nova bancada do PSOL na CMS: “A gente marcha separado, mas batemos juntos”
Foto: Reprodução / Redes sociais

Eleito pela primeira vez à Câmara Municipal de Salvador, nas últimas eleições municipais de 2024, o vereador Hamilton Assis (PSOL) estreou a legislatura com mudanças na dinâmica do seu grupo político dentro da Casa. Com a conquista inédita de duas cadeiras na Câmara, o PSOL, que está posicionado em cenário de oposição à Prefeitura de Bruno Reis, optou por se “desvincular” da bancada de oposição, criando um grupo individual independente.

 

Ao Bahia Notícias, Hamilton Assis explica o funcionamento do novo grupo: “Hoje nós temos uma dupla representação, criamos a bancada e ganhamos status de bancada”, revela. “Tem o que eu acho muito interessante, é que a gente marcha separado, mas batemos juntos. Ou seja, vamos estar sempre articulados com a bancada de oposição para articular as principais intervenções, assim como os projetos que nós vamos elaborar e vamos propor”, afirma. 

 

A bancada oposição na Câmara de Vereadores era formada, até 2024, pelos partidos PSB, PT, PCdoB, PSOL, MDB, PSD e Podemos, totalizando nove cadeiras. No entanto, em 2025, o PSOL optou por formar uma bancada independente - com seus dois vereadores Eliete Paraguassu e Hamilton Assis - fora do grupo multi-partidário da oposição. Com a saída do PSOL, a bancada de oposição na nova legislatura, iniciada em 2025, ficará com oito nomes. 

 

“É apenas um artifício político, um ponto de vista tático, para que a gente possa, vamos dizer assim, estar evidenciando com maior distinção as propostas, os projetos do pessoal”, evidencia. Sobre as motivações, o psolista explica que a “independência do governo do Estado” motivou a repartição do grupo de oposição. Em entrevista ao BN, ele detalha que após o sucesso do projeto eleitoral, o PSOL busca protagonismo e autonomia na Câmara. 

 

“Porque nós consideramos que uma grande parte da bancada de oposição está muito vinculada, ou preocupada inclusive, com a defesa do governo do Estado. Então, como a gente tem uma particularidade de independência em relação ao governo do Estado e para ficar mais à vontade para poder colocarmos as nossas críticas, nós resolvemos afirmar a nossa autonomia quanto à bancada independente da oposição”, explica. 

 

A mudança ocorreu após uma legislatura em que o PSOL chegou a liderar a bancada de oposição na Câmara, em 2023, pela da chapa Pretas por Salvador, na figura de Laina Crisóstomo. Assis defende que a decisão parte de um posicionamento ideológico do grupo, firmando maior vínculo com a esquerda identitária. 

 

“Não necessariamente porque nós nos mostrarmos como algo diferente, mas, sobretudo, porque nós queremos afirmar os nossos projetos, as nossas ideias, nossas leituras em relação à cidade e em relação ao governo do Estado, para assim a gente ter essa clareza do diálogo com as bases eleitorais que nos elegeram. Tem mais protagonismo também”, diz. 

 

O atual líder da bancada psolista conclui ainda que a desassociação das “relações formais da convivência” na Câmara deve impulsionar o grupo, que, novamente, decidiu prezar pela liberdade na articulação política. 

 

“Fundamentalmente, tem mais protagonismo. Ou ter um protagonismo mais livre dessas relações mais formais da convivência dentro de blocos partidários institucionais. Ou seja, nós formamos um bloco informal do ponto de vista da intervenção da articulação política, mas formal no que pese as dinâmicas, os rituais institucionais, particularmente da Câmara. A gente preferiu se preservar nesse aspecto”, completou.

José Rocha diz que Arthur Lira prestou informações inverídicas ao STF sobre emendas de comissões
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O deputado José Rocha (União-BA) disse ao jornal Folha de S.Paulo que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prestou informações inverídicas ao ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). José Rocha, que é o presidente da Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara, foi convocado pela Polícia Federal a depor no inquérito que investiga irregularidades no encaminhamento das emendas parlamentares. 

 

Na conversa com a Folha, o deputado baiano afirmou que as emendas parlamentares que eram de responsabilidade da sua comissão não foram deliberadas pelos parlamentares do grupo,  e que, portanto, não existem atas que comprovem a autoria das indicações. A transparência na apresentação do parlamentar autor da indicação da emenda é uma das exigências feitas pelo ministro Flávio Dino para liberar recursos que foram bloqueados por ele. 

 

"Ele (Lira) não enviou para a comissão aquilo que o próprio ministro (Flávio Dino, do STF) passou a solicitar, que a Câmara mandasse os autores das indicações e os objetos das emendas", disse Rocha à Folha de S.Paulo.

 

O ministro Flávio Dino solicitou, nesta sexta-feira (27), que a Câmara dos Deputados apresentasse as atas das comissões nas quais foram feitas as indicações para emendas que chegam a um total de R$ 4,2 bilhões. Dino bloqueou o pagamento dessas emendas ao responder ação da bancada do Psol, que listou irregularidades cometidas na destinação dos recursos.

 

A ação do Psol pediu ao STF a anulação de um ofício assinado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, que remanejou a destinação de parte das emendas de comissão previstas para serem liberadas até o final do ano. O documento, encaminhado na semana passada para a Secretaria de Relações Institucionais, foi assinado pelos líderes de 16 partidos, além do líder do governo, José Guimarães (PT-CE).

 

O ofício solicitou ao governo federal a inclusão direta de 5.449 indicações de emendas que não têm registro em atas nem passaram por deliberação formal, conforme exigem as regras.  O presidente da Câmara e os líderes requerem a execução de R$ 4,2 bilhões que já estavam previstos no Orçamento de 2024, mas que estavam bloqueados por conta da decisão tomada pelo ministro Flávio Dino, em agosto.

 

Segundo a denúncia apresentada no STF pela bancada do Psol, a medida tomada por Arthur Lira, com a chancela dos líderes, se deu para impedir que os integrantes das comissões permanentes deliberassem sobre o destino das emendas, o que favoreceria o remanejo dos valores segundo a vontade dos signatários do ofício. Os deputados do Psol afirmam que em meio aos 4,2 bilhões de emendas represadas, constam R$ 180 milhões que seriam referentes a "novas indicações", sendo que 40% (R$ 73 milhões) desse total são recursos direcionados ao estado de Alagoas. 

 

O deputado José Rocha, que como presidente de comissão foi prejudicado com o remanejamento das emendas do seu colegiado, revelou à Folha que solicitou ao presidente da Câmara e comunicou ao colégio de líderes a necessidade de identificar os beneficiários, autores e objetos dessas emendas, mas não obteve retorno. Após isso, ele convocou uma reunião da comissão para o dia 12 deste mês, com o objetivo de deliberar a lista das emendas pelo colegiado.

 

No entanto, o encontro foi suspenso por Lira até o final do recesso parlamentar. Rocha também admitiu que recebia uma lista pronta com os direcionamentos das emendas, preparada por uma assessora de confiança de Lira.

 

Segundo informações da Folha, o grupo comandado por Lira distribuía verbas bilionárias de emendas seguindo orientações repassadas por essa assessora, sem que os membros do colegiado tivessem conhecimento detalhado sobre o destino dos recursos. "Eu só assinava o ofício que já vinha encaminhado do Lira. Eu recebia uma minuta, só fazia assinar", declarou Rocha.

 

O deputado baiano também disse que chegou a dizer a Arthur Lira que a prática não seria correta, mas que ele então ameaçou retirar o cargo dele.

 

"Ele (Lira) respondeu que eu estava criando problema e que isso já era uma decisão de recursos livres e que eu podia até ser destituído da comissão da presidência da comissão por uma moção de desconfiança. Eu disse a ele para que me respeitasse", afirmou o deputado José Rocha.

 

Rocha disse ainda à Folha que o presidente da Câmara tirou a secretária da comissão do cargo após esta se recusar, obedecendo uma determinação sua, a entregar a lista de emendas enviada pelo presidente da Câmara ao Ministério da Integração Nacional e do Desenvolvimento Regional. A pasta é que executa as emendas do colegiado presidido por José Rocha.

 

"O modo correto para isso ser feito foi o que eu tentei fazer: reunir a comissão, deliberar a maioria da comissão, e aí mandar para o ministério, com essas indicações do colégio de líderes. Submeter a aprovação na comissão e então liberar para o ministério. Isso não foi feito porque ele (Lira) não permitiu", disse o deputado do União da Bahia.

 

Em resposta encaminhada ao ministro Flávio Dino nesta sexta, a Câmara dos Deputados afirmou que o ofício assinado por líderes partidários com indicações de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão seguiu orientação do governo Lula (PT). A advocacia da Câmara disse que uma portaria publicada pelo Executivo permitia que líderes partidários se apresentassem como autores de indicações de emendas.
 

Lira quer reunião de emergência com líderes para discutir decisão de Dino que bloqueou R$ 4,2 bilhões em emendas
Foto: Edu Mota / Brasília

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pretende conversar com líderes partidários na tarde desta quinta-feira (26), para discutir a decisão tomada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, referente às emendas parlamentares. Na última segunda (23), Dino bloqueou um total de R$ 4,2 bilhões em emendas, ao atender mandado de segurança impetrado pela bancada do Psol.

 

Na ação, os deputados do Psol pediram a anulação de um ofício assinado pelo presidente da Câmara, que remanejou a destinação de parte das emendas de comissão previstas para serem liberadas até o final do ano. O documento foi assinado por Lira e pelos líderes de 16 partidos, além do líder do governo, José Guimarães (PT-CE).

 

A decisão do ministro Flávio Dino tornou sem efeito o ofício da Câmara que solicitou ao governo federal a inclusão direta de 5.449 indicações de emendas que não têm registro em atas nem passaram por deliberação formal, conforme exigem as regras. Arthur Lira e os líderes, por meio do documento, requeriam a execução de R$ 4,2 bilhões que já estavam previstos no Orçamento de 2024, mas que haviam ficado bloqueados por conta da decisão tomada pelo ministro Flávio Dino em agosto.

 

Segundo o jornal O Globo, o deputado Arthur Lira sinalizou aos líderes que vai pedir uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que ele tente convencer o ministro Flávio Dino a liberar o dinheiro. Desde a decisão tomada por Dino na última segunda, o presidente da Câmara não se pronunciou oficialmente a respeito do bloqueio das emendas. 

 

De acordo com a denúncia apresentada no STF pela bancada do Psol, a medida tomada por Arthur Lira, com a chancela dos líderes que juntos representam quase 95% dos deputados, se deu para impedir que os integrantes das comissões permanentes deliberassem sobre o destino das emendas, o que favoreceria o remanejo dos valores segundo a vontade dos signatários do ofício. Os deputados do Psol afirmam que em meio aos 4,2 bilhões de emendas represadas, constam R$ 180 milhões que seriam referentes a "novas indicações", sendo que 40% (R$ 73 milhões) desse total são recursos direcionados ao estado de Alagoas. 

 

O ministro Flávio Dino, além de determinar a suspensão do pagamento desse bloco de emendas, também pediu que a Polícia Federal (PF) abrisse um inquérito para investigar a liberação desse valor. No mandado de segurança, o Psol afirma que a decisão do presidente da e dos líderes desrespeitou as determinações do ministro Dino para que as emendas sejam utilizadas respeitando a Constituição e os princípios da transparência e da rastreabilidade.

 

"Não é compatível com a ordem constitucional, notadamente com os princípios da Administração Pública e das Finanças Públicas, a continuidade desse ciclo de (i) denúncias, nas tribunas das Casas do Congresso Nacional e nos meios de comunicação, acerca de obras malfeitas; (ii) desvios de verbas identificados em auditorias dos Tribunais de Contas e das Controladorias; (iii) malas de dinheiro sendo apreendidas em aviões, cofres, armários ou jogadas por janelas, em face de seguidas operações policiais e do Ministério Público", escreveu o ministro Flávio Dino em sua decisão.

 

A Polícia Federal já abriu o inquérito e está iniciando as investigações sobre irregularidades na destinação das verbas das emendas parlamentares. A PF pretende apurar a veracidade das denúncias de "apadrinhamento" de emendas e a participação de líderes partidários no esquema; identificar os reais beneficiários das emendas de comissão (RP 8) e a destinação dos recursos públicos; averiguar a existência de desvios de verbas, obras malfeitas e outras irregularidades na execução do orçamento secreto; determinar a responsabilidade criminal de parlamentares, servidores públicos e outros envolvidos em eventuais ilícitos.

 

Ainda em seu despacho que bloqueou o pagamento dos recursos, o ministro Flávio Dino enfatizou que a execução das emendas parlamentares de 2025 só será possível após a conclusão de todas as medidas já ordenadas pelo STF, incluindo a adequação dos portais de transparência e o registro completo das informações sobre as emendas. 

Vereadores do PSOL celebram “estreia” e ampliação da bancada na Câmara Municipal de Salvador
Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

Os vereadores eleitos do PSOL, Eliete Paraguassu e Hamilton Assis, celebraram suas estreias na Câmara Municipal de Salvador (CMS) e também, a ampliação da bancada do partido, saindo de um representante para dois eleitos. Os 43 edis exitosos nas eleições de 2024 foram diplomados nesta quarta-feira (18), durante cerimônia no Teatro Sesc Casa do Comércio.

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, o vereador Hamilton Assis comemorou o resultado do pleito deste ano e destacou a votação expressiva de Kleber Rosa (PSOL) na disputa pela prefeitura de Salvador. O edil eleito também prometeu, junto da oposição, pautar as “principais questões” da capital baiana.

 

“O PSOL foi um dos grandes vitoriosos dessa eleição. Conseguiu chegar no segundo lugar na disputa para prefeito e conseguiu também eleger dois vereadores e fazer uma bancada. Junto da oposição, nós vamos pautar, a mobilidade urbana, a questão do piso salarial dos professores, a questão do PDDU. Portanto, são muitas lutas, muitas tarefas. Para cada projeto que a gente tiver acesso, a gente vai tentar publicizar e para as comunidades e para os setores envolvidos para buscar a participação e posicionamento deles”, disse Hamiton.

 

Eliete Paraguassu ressaltou sua própria trajetória, como pescadora de origem quilombola. A vereadora eleita afirmou que irá “lutar por justiça” dentro da Câmara de Salvador e avaliou que o crescimento da bancada do PSOL “fortalece” as pautas da legenda nos debates na CMS.

 

“O mandato das águas nasce de uma luta social por justiça ambiental e justiça social na cidade de Salvador. Eliete Paraguassu sempre foi uma mulher que luta por justiça e não vai ser diferente na Câmara Municipal de Salvador. A gente vai combater toda a forma de opressão e essa bancada do pessoal ela nos fortalece para a gente, também pela primeira vez a gente consegue uma bancada, na história do PSOL em Salvador e isso para gente vem mesmo com um fortalecimento”, avaliou a vereadora eleita.

Datafolha: A 3 dias da eleição, Ricardo Nunes abre margem de 14% contra Boulos
Foto: Reprodução

A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (24) aponta que Ricardo Nunes (MDB) abriu uma margem de 14% contra o opositor, Guilherme Boulos (PSOL),  no 2º turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo. Com uma margem de erro de 3% para mais ou para menos, o atual prefeito da capital paulista aparece com 49% das intenções de voto contra 35% do candidato do PSOL. 

 

Conforme o histórico da disputa, essa é a menor vantagem de Nunes durante o segundo turno, observada pelo Datafolha. Em comparação, na primeira semana do segundo turno, o emedebista tinha 55%, e o psolista, 33%, chegando a 18 pontos.

 

O levantamento, encomendado pela Folha de S.Paulo, entrevistou presencialmente 1.204 pessoas acima de 16 anos na cidade entre os dias 22 e 23 de outubro. A pesquisa foi registrada no TSE com o número SP-07600/2024. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. 

 

Confira os números da pesquisa estimulada, quando são apresentados os nomes dos candidatos:

 

Ricardo Nunes (MDB): 49%;
Guilherme Boulos (PSOL): 35%;
Em branco/nulo/nenhum: 14%;
Não sabe: 2%.

 

O Datafolha também realizou pesquisa espontânea, que é quando a pessoa fala o nome de quem vai votar.

 

Ricardo Nunes (MDB): 40%;
Guilherme Boulos (PSOL): 30%;
No 15: 3% 
No atual: 2% 
Branco/Nulo: 12%;
Outros: 4%;
Não sabe: 10%

 

Com relação aos índices de rejeição, Nunes atingiu 37% de rejeição entre os entrevistados contra os 55% de Boulos. 

“É uma grande vitória da esquerda”, aponta Kleber Rosa em primeiro discurso após 2º lugar em Salvador
Foto: Dinaldo Silva / Bahia Notícias

Em primeiro discurso após a discurso após o final da apuração das urnas em Salvador, o candidato Kleber Rosa (PSOL), que despontou em 2º lugar com 10,42% dos votos válidos na urna, apontou que, apesar da vitória do atual prefeito Bruno Reis por ampla margem, o resultado é uma “vitória para as esquerdas” baianas. 

 

Kleber Rosa acabou a frente do candidato apoiado pelo PT, Geraldo Jr. (MDB). “É um sentimento de alegria por ter colocado a esquerda no lugar devido. Essa luta foi uma luta coletiva, foi um processo primeiro difícil, mas depois extremamente gratificante. Eu estou absolutamente satisfeito com o resultado, eu acho que a gente conseguiu apontar um caminho de esperança para a cidade de Salvador, eu acho que a gente plantou uma semente para um projeto verdadeiramente popular. Então eu acho que isso é uma grande vitória para as esquerdas”, afirmou o professor da educação pública, que discursou às lágrimas na Rua do Meio, no Rio Vermelho. 

 

Kleber ressalta a relevância de que Bruno Reis possui “a máquina” em suas mãos, além de um orçamento muito acima do disponível para outras campanhas, e deve promover um projeto completamente diferente do proposto pelo partido socialista. 

 

“Considerando as condições que foram dadas para a nossa campanha. Nós tivemos um orçamento muito pequeno para fazer campanha, nosso tempo de 35 segundos na TV, apenas dois partidos, e ainda assim a gente se agigantou e conseguiu expressar um tamanho volumoso para o que se imaginava que era capaz para a nossa caminhada. Então nesse sentido é algo extremamente gratificante, eu quero agradecer ao meu partido por ter confiado em mim essa tarefa”, pontuou. 

 

Entre os candidatos soteropolitanos nesta eleição, Kleber disputou a Prefeitura de Salvador com apenas 815 mil contra os R$21 milhões do limite de gastos de Bruno Reis. Ainda assim, ele aponta que “Nós não podemos deixar de comemorar a vitória política fantástica das esquerdas, do pessoal, rede, dos movimentos populares, sobretudo do movimento negro”, disse. “Quero agradecer ao conjunto dos segmentos dos movimentos populares, dos movimentos sociais, da esquerda soteropolitana e todo o povo de Salvador que apertou 50 e apostou no projeto de cidade que a gente apresentou”, concluiu.


 

EXPECTATIVA PARA 2026 

 

Com relação às expectativas para as próximas eleições, Kleber Rosa nega que esteja se consolidando como o principal nome da esquerda baiana atualmente. “Não de jeito nenhum de jeito nenhum. Acho que nós temos muitos nomes do campo da esquerda da esquerda que têm trajetórias de luta, de acúmulo, dignas eu poderia citar diversas aqui porque são muitos e eu vou continuar à disposição do meu partido para as tarefas que o meu partido apontar que me cabe, sejam quais forem”, definiu. 

 

“Mesmo que seja coordenar a campanha, mesmo que seja estar na direção do partido, organizando o partido, seja ela qual for eu vou estar à disposição do meu partido e a gente ainda vai fazer o balanço. A gente ainda vai avaliar essa grande vitória”, disse. 

Kleber Rosa indica otimismo para segundo turno: "Estamos em 2º lugar"
Foto: Erlon Sousa

O candidato a Prefeitura de Salvador, Kleber Rosa (PSOL), ressaltou o otimismo para um possível segundo turno após a votação no domingo (6) e afirmou: "Estamos em segundo lugar". Durante entrevista à Rede Record Bahia, nesta segunda-feira (30), o prefeiturável destacou que os números das pesquisas internas apontam um cenário positivo, em que Kleber supera o candidato do MDB, Geraldo Jr. 

 

"Pesquisas privadas estão apontando que já estamos no segundo lugar. A população de Salvador vai garantir à esquerda no segundo turno. A cidade precisa de um prefeito que priorize o interesse público em detrimento do interesse privado. As demandas da população precisam ser consideradas como prioridades da gestão municipal", diz. 

 

O psolista assegurou que, caso seja eleito, implementará Programas que visem promover acessibilidade às pessoas com deficiência (PCDs). Na ocasião, o prefeiturável reafirmou que vai criar a Secretaria Municipal da Segurança Pública e Direitos Humanos, e a Tarifa Zero, que consiste na gratuidade da passagem nos ônibus da capital baiana.

 

 "A cidade precisa ser pensada para todos. Portanto, vamos criar programas destinados às crianças autistas, às crianças surdas. Reafirmamos o nosso compromisso em zerar as filas das creches para que as mulheres possam conciliar a maternidade com o mercado de trabalho, e vamos combater à violência através de ações preventivas, de políticas públicas que promovam inclusão social", assegurou Kleber Rosa. 

Lideranças da Rede Sustentabilidade salientam apoio a Kleber Rosa: "Por uma cidade sustentável"
Foto: Erlon Sousa

Os dirigentes do partido Rede Sustentabilidade realizaram um jantar, na noite da última quarta-feira (25), em apoio à candidatura de Kleber Rosa (PSOL) à prefeitura de Salvador. Na ocasião, os ambientalistas pontuaram que a candidatura de Kleber Rosa "é a única que possui compromisso real com a pauta ambiental da capital baiana".  

 

As lideranças ressaltaram a importância do psolista à discussão sobre a "política ambiental e a política cultural da cidade". Para eles, Kleber tem autonomia política para defender as áreas de preservação ambiental e implementar um Programa de Governo focado na sustentabilidade e no combate ao racismo ambiental. 

 

Durante o encontro, Kleber Rosa assegurou que, caso seja eleito, irá proibir a construção dos chamados “Espigões” na Orla, para preservar a circulação das brisas e evitar o sombreamento das praias, e garantiu que vai estruturar a rede de pescadores para estimular a pesca legalizada e fomentar o turismo voltado à prática de mergulho e esportes aquáticos sustentáveis. 

 

"Na nossa gestão vamos adotar uma política pautada pela defesa do Desenvolvimento Sustentável, pelo respeito às nossas áreas verdes, às nossas praias, às nossas praças, às nossas áreas de preservação ambiental, aos nossos territórios sagrados dos povos e comunidades tradicionais e vamos adotar medidas que combatam o racismo ambiental em nossa cidade", garantiu Kleber Rosa. 

 

O prefeiturável frisou também que tem como meta "barrar" o processo em curso de privatização da Orla da capital baiana.

Kleber Rosa diz que foi alvo do bolsonarista Sandro Filho por ser um candidato de esquerda:  "Está querendo aparecer na mídia "
Foto: Luan Guerra

O candidato a prefeito de Salvador, Kleber Rosa (PSOL), esclareceu os motivos da discussão com o postulante a vereador Sandro Filho (PP), na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no último sábado (21).

 

 


Em nota, Kleber disse que foi abordado de forma agressiva por Sandro, mas que sempre se mostou disposto a responder questionamentos que são importantes para a cidade.


O Psolista acusou Sandro de oportunismo. “Ele tentou ganhar visibilidade com a discussão. Infelizmente, essa é uma das grandes estratégias adotadas pelos bolsonaristas. Eles tentam desequilibrar psicologicamente e emocionalmente os candidatos da esquerda através de provocações esdrúxulas," pontuou ele.

 

"Infelizmente, por causa do meu posicionamento político de esquerda, fui vítima do ataque de um  bolsonarista que está querendo aparecer na mídia ", completou kleber.

“Vou trazer Lula para campanha”, afirma Kleber Rosa sobre rachadura na esquerda e expectativas de 2° turno
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O candidato à prefeitura de Salvador, Kleber Rosa (PSOL) comenta sobre a candidatura do emedebista Geraldo Jr., apoiada pelo PT na Bahia e ressalta que o apoio de Lula à campanha na capital baiana é apenas “institucional”. Em entrevista ao Bahia Notícias No Ar, na Antena 1 (100.1 FM), o candidato psolista garante ainda que, em caso de segundo turno, “vai trazer Lula para a campanha”. 

 

 

Kleber ressalta ainda que o atual presidente vem se dedicando especialmente à campanha municipal do PSOL em São Paulo, refletindo o posicionamento da liderança. 

 

“O apoio do presidente Lula é um apoio institucional, tanto é que Lula não colocou o apoio a candidatura da base do governo aqui como prioritária no mapa nacional. A candidatura que é prioridade número um no Brasil é a candidatura do PSOL, é a candidatura de Guilherme Boulos em São Paulo. É para lá que Lula tem dedicado todo o seu tempo, todo da sua atenção, o que evidencia o papel central que o meu partido está ocupando nas eleições municipais e que obviamente vão ter desdobramento nas eleições de 2026”, afirma. 

 

Otimista com relação a uma possível virada de chave no cenário eleitoral, Kleber planeja um segundo turno na capital baiana e ressalta: “Então, o que eu posso garantir a vocês é que tendo segundo turno em Salvador, a gente estando no segundo turno, eu vou trazer Lula de fato para a campanha, para andar por Salvador, para conversar com o nosso povo, porque Salvador também é importante para o cenário nacional e isso, no segundo turno, vai ficar mais demarcado. Eu também não tenho dúvida nenhuma que a candidatura de esquerda, a esquerda de verdade é representada aqui por mim e por Dona Mira”.

 

ELEIÇÕES EM SÃO PAULO 

 

Durante a entrevista o psolista comenta ainda sobre o cenário eleitoral em São Paulo, após a agressão do jornalista e candidato à Prefeitura, Datena (PSB) ao candidato Pablo Marçal (PRTB). 

 

“Para mim não é novidade o elemento surpresa, digamos assim, da presença do Marçal e do requinte de violência, de agressão, que ele traz para o debate. Então aquela cadeirada, na verdade, foi uma provocação que ele queria, que ele pediu, ele só não imaginava que você daquele jeito, mas ele provocou”, diz. Para Kleber, Marçal demonstra uma nova vertente da violência política no Brasil. “Ele tenta humilhar os outros candidatos, ele é uma pessoa extremamente violenta, ele traz para a cena política a violência”.

Kleber Rosa visita o Engenho Velho da Federação e defende a regularização fundiária dos bairros de Salvador
Foto: Reprodução

 

Na manhã desta quinta-feira (11), o candidato à prefeitura de Salvador, Kleber Rosa (PSOL), visitou o bairro Engenho Velho da Federação, onde passou a infância com a família, e defendeu a regulação fundiária nos bairros de Salvador. 

 

Acompanhando da candidata a vice-prefeitura,  Dona Mira Alves (PSOL), ele se reuniu com o Centro Cívico local que protocolou junto à prefeitura uma proposta de regularização fundiária para a capital baiana.

 

Segundo Kleber, o objetivo é garantir o direito à moradia para 90 mil casas de 30 bairros distintos da cidade: 

 

" Essas famílias possuem a posse, mas, infelizmente, não possuem a propriedade de suas residências. A falta de documentação e de regulamentação das moradias gera uma série de problemas, como insegurança jurídica, dificuldades para acesso a serviços públicos e a desvalorização dos imóveis no mercado imobiliário ", pontuou Kleber Rosa. 

 

No local, o candidato também gravou programa eleitoral e se mostrou nostálgico: " É emocionante  retornar ao Engenho Velho, pois, apesar de todas as dificuldades financeiras que tínhamos que enfrentar, passei muitos momentos especiais", disse.

Kleber Rosa promete governar para o povo de Salvador e valorizar ambulantes
Foto: reprodução

O candidato à prefeitura de Salvador, Kleber Rosa (PSOL), garantiu, neste domingo (25), que, se eleito, governará "com o povo e para o povo". Em sua declaração, Rosa enfatizou que sua gestão, em parceria com a federação PSOL e Rede Sustentabilidade, será voltada para atender às demandas populares e promover a valorização dos trabalhadores informais.

 

"Vamos respeitar e valorizar os ambulantes, os barraqueiros das praias e todos os trabalhadores do mercado informal, que atualmente estão desprotegidos pela administração vigente. Nossa gestão se dedicará a fomentar o turismo e o crescimento econômico, sempre alinhando essas ações com políticas de inclusão social", afirmou o candidato.

 

A candidata a vice-prefeita, Dona Mira Alves (PSOL), destacou a necessidade de garantir direitos para os trabalhadores informais. "Os vendedores ambulantes enfrentam uma luta diária por sobrevivência e encontram-se em situação de vulnerabilidade com a atual gestão. Nossa proposta é governar de mãos dadas com esses trabalhadores, assegurando a proteção e valorização que merecem", concluiu Dona Mira.

Kleber Rosa realiza primeira caminhada da campanha nesta sexta
Foto: Divulgação / PSOL

O candidato a prefeito de Salvador, Kleber Rosa (PSOL), e a candidata a vice-prefeita, Dona Mira Alves (PSOL), realizam a primeira caminhada da chapa majoritária da federação PSOL e Rede Sustentabilidade, nesta sexta-feira (23).


Além dos candidatos, a militância do partido, lideranças comunitárias e representantes de movimentos sociais também estarão na caminhada que sairá às 17 horas da sede estadual do PSOL, localizada na Rua do Meio, n° 125, Rio Vermelho, em direção ao Largo de Dinha. 


Kleber Rosa apontou que esta caminhada visa mobilizar a militância e reunir os apoiadores políticos e segmentos da esquerda soteropolitana que enxergam a federação PSOL e Rede Sustentabilidade como única alternativa para uma transformação real da cidade. 


"Nossa chapa é a representante legítima das pautas da esquerda e dos movimentos sociais da nossa cidade. Vamos caminhar nas ruas para mostrar a população de Salvador que realmente iremos governar com o povo e para o povo da nossa cidade, pois eu e Dona Mira sabemos realmente o que a população de Salvador deseja, pois nossas trajetórias de vida são similares à da maioria da população", ressalta


Já Dona Mira, candidata a vice, afirma que caminhar em Salvador permite que ela receba o carinho e apoio da população. "Somos a cara de Salvador. Representamos de forma legítima as demandas populares e a necessidade de termos uma cidade que priorize a luta contra a desigualdade social, a insegurança alimentar, o desemprego, e o déficit habitacional. Precisamos de uma gestão que tenha como prioridade preservar nossas áreas verdes e fomentar um trabalho de inclusão social", pontua a prefeiturável.

Promessa de campanha: Kleber Rosa assegura que vai disponibilizar atendimento de saúde 24 horas em Salvador
Foto: Erlon Souza / PSOL

Em declaração dada na "Sabatina do Bruto", do programa Brasil Urgente, da Band Bahia, na tarde da última terça-feira (20), o candidato à prefeitura de Salvador, Kleber Rosa (PSOL), garante que, caso eleito, vai disponibilizar à população soteropolitana atendimento público de saúde 24 horas. 

 

“Qualquer hora do dia que o cidadão precisar de atendimento médico, ele será atendido”, assegura o prefeiturável. O socialista salienta que a prefeitura precisa aumentar o investimento na saúde da Atenção Básica, realizar concursos públicos para ampliar o quadro de profissionais que trabalham nos postos, e implementar políticas públicas de saúde preventiva, saúde da família, e saúde bucal. 

 

“A saúde bucal, por exemplo, é totalmente secundarizada pelo município de Salvador. Precisamos valorizar mais os profissionais responsáveis em cuidar da saúde do nosso povo, da nossa população. A cidade está adotando um processo de precarização das relações de trabalho e que está atingindo diretamente na qualidade do serviço disponibilizado pelo município. Na nossa gestão, o cidadão vai ter à disposição saúde 24 horas, a qualquer hora do dia que ele precisar de um atendimento médico, ele será atendido”, assegura Kleber Rosa. 

 

Na agenda desta quarta (21), o candidato participou de gravações de programas eleitorais durante o dia e organizou uma reunião de campanha a noite. 

Eleições 2024: Kleber Rosa lança programa de governo à Prefeitura de Salvador neste sábado
Foto: Alex Assis

Neste sábado (17), a partir das 14h, o candidato a prefeito de Salvador, Kleber Rosa (PSOL), e a candidata a vice-prefeita, Dona Mira Alves (PSOL), lançarão o programa de governo. O evento acontecerá na Faculdade Visconde de Cairu, localizada na Rua do Salete, Barris. 

 

Kleber Rosa salienta que a participação popular protagonizou a elaboração do Programa de Governo da federação formada pelo PSOL e pela Rede Sustentabilidade e destaca que é fundamental a  presença dos soteropolitanos no lançamento. “A mudança que Salvador precisa será conquistada a partir da mobilização do povo. Por isso, a presença de todos  demonstra o poder de transformação que uma gestão responsável, democrática, e popular pode ser capaz de realizar”, destaca.

 

A candidata a vice-prefeita, Dona Mira Alves, ressalta que a política precisa ser impulsionada através da participação da população. “Queremos uma Salvador com a nossa cara, mais justa, mais segura, com mais educação, e com mais qualidade de vida. Por isso, defendemos políticas públicas que visem beneficiar o povo, com o objetivo de tornarmos a capital baiana uma cidade mais inclusiva e que  valoriza a diversidade”, completa a prefeiturável.

 

Além dos prefeituráveis, estarão presentes na mesa do evento, o professor Henrique Saldanha (UFBA), o coordenador do Programa de Governo, Wilson Matos (UNEB), a arquiteta e professora, Mariana Sodré (UFBA), o professor e porta-voz da Rede Sustentabilidade, Júlio Rocha (UFBA), a presidente Municipal do PSOL Salvador, Larissa Barros, e o presidente estadual do PSOL Bahia, Ronaldo Mansur.

“Posição muito equivocada”, afirma Hilton Coelho sobre a aliança do PT com Geraldo Jr.
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

Com relação à chapa de Geraldo Jr., apoiada pelo PT em Salvador, o deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) definiu, em entrevista ao Projeto Prisma nesta segunda-feira (5), a candidatura como “equivocada” e reiterou o histórico do principal oponente de Bruno Reis. 

 

“É uma posição muito equivocada desse campo, cuja vanguarda é o PT. Escolher um candidato como Geraldo Jr., eu acho que é uma candidatura muito difícil, porque eles são muito parecidos no DNA, o DNA das duas alternativas é Geddel Vieira, é esssa velha política”, declara o deputado. 

 

O parlamentar reiterou ainda que esta seria a “janela de oportunidade” para o PSOL conquistar o espaço da esquerda partidária em Salvador. “Eu acho que se abre uma grande oportunidade porque Salvador precisa”, declara.

 

Atualmente, Kleber Rosa recebe o apoio de parte dos militantes petistas, devido a forte rejeição de Geraldo Jr. Sobre isso, Hilton completa: “Eu acho que a candidatura de Kleber junta a fome com a vontade de comer, porque Salvador está com muita vontade de comer [referência aos índices de desnutrição infantil] Kleber, no processo eleitoral passado, se afirmou com muita força”. 

 

Confira o trecho:

 

Hilton Coelho avalia a estagnação do PSOL na Bahia: “Não basta ter intenção, precisa ter substância”
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (5), o deputado estadual Hilton Coelho (PSOL), avalia a falta de protagonismo do partido do legislativo baiano e comenta que o crescimento em outros estados se deve à presença da sigla na Assembleia Legislativa. Ele cita os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Pará. 

 

“Em todos esses quatro estados, o quando o PSOL estreia na política ele já estreia com mandatos parlamentares, então já estreia com uma visibilidade grande. A Bahia a gente não está nessa situação, porque não teve acumulo. Tivemos mandato em Salvador, em Feira de Santana… Agora, é óbvio que ter um governo que se define como governo de esquerda cria uma certa dificuldade para a gente fazer um contraste”, ressalta. 

 

Para Hilton, o distanciamento do público, também prejudica o grupo. “Não basta ter intenção, ele precisa ter substância, ter conteúdo. Mais do que a minha intenção, eu tenho que ter posição muito consistentes para convidar alguém para se juntar e construir essa proposta política. O PSOL não se coloca na posição arrogante, mas ele precisa fazer aquele dever de casa complexo de fazer o dever de casa complexo de mergulhar na realidade”, afirma. 

 

Confira o trecho:

 

“Com sangue no olho”, Kleber Rosa oficializa candidatura à Prefeitura de Salvador ao lado de Dona Mira
Foto: André Carvalho / Bahia Notícias

Acompanhado de apoiadores e outros 44 candidatos ao legislativo baiano, o representante da federação PSOL e Rede Sustentabilidade, Kleber Rosa, oficializou, nesta sexta-feira (26), o lançamento da sua candidatura à Prefeitura de Salvador, ao lado da candidata a vice, Dona Mira. O evento ocorreu no Centro de Cultura da Câmara de Vereadores (CMS), localizado na Praça da Sé.

 

 

 “A gente tá com sangue no olho. A gente está a fim de ir para rua, de ocupar todos os cantos dessa cidade, conquistar o coração do nosso povo. A gente sabe que a eleição é um processo difícil que se larga a mão de muitas coisas, mas a gente não vai largar a mão do nosso povo. A gente vai estar com o nosso povo”, afirmou o policial civil. 

 

 

Com relação à disputa com o atual prefeito, Bruno Reis, e o vice-governador Geraldo Jr., onde o candidato do União afirmou ainda ontem que venceria no primeiro turno, Kleber Rosa afirmou que vai “surpreender os soteropolitanos” com a força da chapa.

 

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“Olha, ele tá em primeiro lugar nas pesquisas, ele é o prefeito. Ele não tá manifestando uma previsão, ele está manifestando um desejo. Ele manifesta o desejo dele e eu manifesto o meu, nós vamos para o segundo turno e no segundo turno, nós vamos virar a eleição e devolver a nossa cidade para o nosso povo”, ressaltou.

Dona Mira diz que “a luta do PSOL" credencia o partido a ocupar a Prefeitura e a Câmara em 2025
Foto: André Carvalho / Bahia Notícias

Candidata a vice-prefeita de Salvador nas eleições de outubro, na chapa encabeçada pelo policial civil Kleber Rosa, Dona Mira falou que o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) tem várias bandeiras de luta, entre elas, as relacionadas à alimentação, que ela classificou como “insuficiente para se manter”. 

 

Durante a Convenção da Federação PSOL e Rede Sustentabilidade, na tarde desta sexta-feira (26), no Centro de Cultura da Câmara de Vereadores, Dina Mira também citou que a mobilidade urbana, geração de emprego e renda e políticas públicas voltadas para as mulheres e crianças autistas terão atenção especial no programa de governo do partido. 

 

Essa não é a primeira vez que Dona Mira é lançada candidata. A líder do Movimento dos Sem Teto da Bahia (MSTB) já concorreu ao Senado Federal, em 2018, e também já disputou em eleições anteriores como vereadora e vice-governadora. Sobre as motivações para concorrer no pleito deste ano, ela destacou que o fato de acreditar na luta do partido a impulsionou. “Eu sei que aquele lugar [Prefeitura] também é nosso. Poderemos pleitear, sim, um espaço naquele local. É por isso que eu estou me candidatando, porque acredito na nossa luta. E, através dela, é que vamos ocupar a prefeitura e a Câmara [Municipal] em 2025”, afirmou.  

Laina Crisóstomo avalia expectativa de novas cadeiras na Câmara e desejo de segundo turno
Foto: André Carvalho / Bahia Notícias

Presente no evento de lançamento da candidatura do policial civil, Kleber Rosa, e a líder comunitária, Dona Mira, a co-vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), comenta sobre as expectativas do grupo com relação à corrida eleitoral. 

 

Segundo a socialista, a federação, formada pelo PSOL e Rede Sustentabilidade deve buscara a ampliação da oposição na Câmara, com quatro cadeiras. Atualmente, o grupo possui uma única cadeira, composta por uma legislatura coletiva, formada por Laina Crisóstomo, Cleide Coutinho e Gleide Abigail. 

 

“Kleber está na missão de quatro cadeiras na câmara, acho que essa é a tarefa. Acho que a gente vai disputar uma eleição municipal nova, porque em 2020 a gente não tinha o processo da Federação. A gente espera muito renovar a nosso mandato e ampliar essa bancada para que a gente consiga construir uma oposição real, que faz crítica e que, enfim, não aceita negociar pautas que são inegociáveis para nós”, afirma a legisladora. 

 

Com relação à campanha da chapa, Laina ressalta o histórico de movimentos sociais de Kleber e Dona Mira, que representam “a cara de Salvador”, e o desejo de um segundo turno contra um dos opositores, Bruno Reis ou Geraldo Jr. 

 

“A gente trabalha para ir para o segundo turno, na verdade, eu acho que a gente tem um cenário de uma candidatura, que é uma candidatura muito forte, é uma candidatura que mostra a cara de Salvador, é uma candidatura preta. Kleber e Dona Mira, os dois, que vem de movimentos sociais, que fazem luta na perspectiva, enfim, do que é a cidade de Salvador”, afirma a legisladora. 

 

Ela comenta ainda sobre as pautas defendidas pelo grupo: “Sobre transporte público, sobre a luta por moradia, sobre uma segurança pública que pense direitos humanos. Então, a gente vislumbra muito, seja com o Bruno Reis, seja com o Geraldo, fazer esse enfrentamento de forma coerente com o que é a nossa construção do PSOL”, detalha Laina. 

“Eles dois partem da mesma ideologia”, afirma Kleber Rosa sobre os rivais Bruno Reis e Geraldo Jr
Foto: André Carvalho / Bahia Notícias

Iniciando oficialmente a campanha eleitoral, a federação PSOL e Rede Sustentabilidade realizou, nesta sexta-feira (26), a convenção municipal de lançamento da chapa do candidato Kleber Rosa (PSOL) e Dona Mira Alves (PSOL). Durante o evento, o candidato ao Executivo soteropolitano comentou sobre as críticas com relação ao viés ideológico de sua candidatura. 

 

A resposta vem após afirmação do atual prefeito e candidato a sucessão, Bruno Reis, de que a candidatura do União Brasil seria “não-ideológica”. Sobre o tema, Kleber ressaltou que o posicionamento do rival já denota uma demarcação ideológica. 

 

“O que a gente pode tirar dessa fala do prefeito é que eles dois [Bruno Reis e Geraldo Jr.] têm muita semelhança e partem da mesma matriz ideológica, que é a matriz da direita conservadora, é a matriz capitalista. Então nós, de fato, somos o contraponto a essas duas candidaturas que estão postas”, declarou o socialista.

 

Junto aos 44 candidatos do grupo para pleitear os cargos legislativos, o candidato do PSOL ressaltou a rachadura na esquerda soteropolitana e a oposição ao pré-candidato apoiado pelo PT, Geraldo Jr. “Nós passamos todo o processo de pré-campanha afirmando a nossa legitimidade de representação do campo popular, do campo democrático. E para mim, não há dúvida de que todo mundo percebeu que a única candidatura que traz elementos relacionados à demanda do nosso povo, verdadeiramente, é a nossa”, afirmou. 

 

Em seu discurso, Rosa também teceu críticas ao atual prefeito de Salvador e seu grupo político, ressaltando os problemas da capital baiana, a exemplo da mobilidade urbana. 

 

“A nossa cidade hoje vive situações de índices alarmantes de pobreza, de desemprego, de desnutrição infantil. A mobilidade urbana é um caos, comprometendo a qualidade de vida do nosso povo. Temos problemas na saúde, na educação, nós somos recordistas em problemas com segurança pública e violência. Então, essa é a cidade que o nosso povo tem hoje, fruto de gestões seguidas de representações das elites”, ressaltou. 

Kleber Rosa realiza convenção para oficializar candidatura à prefeitura de Salvador nesta sexta
Foto: Divulgação

A federação PSOL e Rede Sustentabilidade realizará convenção municipal, na sexta-feira (26), para homologar a chapa majoritária que irá concorrer às eleições da prefeitura de Salvador, liderada pelo pré-candidato a prefeito, Kleber Rosa (PSOL), e pela pré-candidata a vice-prefeita, Dona Mira Alves, (PSOL). O evento será a partir das 15h, no Centro de Cultura da Câmara de Vereadores (CMS), localizado na Praça da Sé.


Além da chapa majoritária, a convenção também vai homologar as pré-candidaturas à Câmara de Vereadores da federação PSOL e Rede Sustentabilidade. Representantes da esquerda baiana, movimentos sociais, e lideranças comunitárias participarão da convenção.


Kleber Rosa destaca a importância da prefeitura promover políticas públicas voltadas à infraestrutura de Salvador. “Precisamos investir na qualidade da saúde, da educação, do transporte público, em projetos de desenvolvimento sustentável, no cenário cultural da cidade, em ações que tragam retorno à população de Salvador e que combatam o desemprego latente e a fome".


Dona Mira Alves, pré-candidata a vice-prefeita da capital baiana, acredita que a "pluralidade" representada pela federação PSOL e Rede Sustentabilidade vai proporcionar uma " Salvador com a nossa cara" e destaca o "preparo da chapa majoritária para administrar as principais necessidades dos soteropolitanos”.


Dona Mira menciona os desafios em torno do acesso à moradia no município, algo que “é essencial para o direito à vida, sendo responsabilidade da prefeitura estabelecer um plano de governo que se adeque à tal demanda”.

Kleber Rosa realiza plenária com mulheres da federação PSOL e REDE pré-candidatas à Câmara de Salvador
Foto: Divulgação

O pré-candidato à prefeitura de Salvador, Kleber Rosa ( PSOL), e a pré-candidata a vice-prefeita, Dona Mira Alves (PSOL), se reuniram com as  pré-candidatas à Câmara de Vereadores de Salvador da federação PSOL e Rede Sustentabilidade, na tarde do último sábado ( 20), no Museu Eugênio Teixeira Leal, localizado no Pelourinho. As co-vereadoras Laina Crisóstomo e Cleide Coutinho da mandata "Pretas Por Salvador" participaram da plenária.

 

Feministas, antirracistas, ambientalistas, e lideranças de diversos movimentos sociais integram a chapa de pré-candidatas da federação. Durante o evento, Kleber Rosa salientou a a importância dos movimentos de mulheres, principalmente, das feministas negras que pautam o debate a partir da interseccionalidade de gênero, raça, e classe social. 

 

"As mulheres negras são a representação máxima da luta contra os diversos tipos de opressões originados pelo sistema racista. São identidades interseccionais que precisam diariamente enfrentar o racismo institucional e a ideologia patriarcal que, infelizmente, continuam presentes no nosso dia a dia e ainda precisam travar um  enfrentamento cotidiano para garantir a sobrevivência,  ingressar no mercado de trabalho, e nos espaços de poder", refletiu Kleber Rosa, ao assegurar que, caso seja eleito, irá ampliar a quantidade de creches na capital baiana.

 

A pré-candidata a vice-prefeita, Dona Mira Alves, ressaltou que a plenária foi um espaço de "escuta e de afeto", um momento em que as mulheres falaram sobre "suas dores e suas lutas". A psolista frisou que Salvador é a capital mais feminina do Brasil, com 54,4% de mulheres, porém, essa proporcionalidade não se reflete nos espaços de poder. " As pré-candidaturas da federação PSOL-REDE têm a cara da nossa cidade, a cara das mulheres pretas, periféricas, mães-solo, chefes de família. São mulheres que deixarão a Câmara de Vereadores de Salvador  com a cara do seu povo. A luta é árdua, mas é ela que me alimenta".

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o presidente do União Brasil em Salvador e deputado estadual, Luciano Simões Filho, afirma que a redução no número de candidaturas na capital é “uma estratégia do PT”, que há 20 anos busca estratégias para se eleger no município. Este ano, o PT buscou uma articulação da base em torno do vice-governador e candidato emedebista, Geraldo. 

 

“Essa estratégia de pulverizar candidaturas foi muito mais uma estratégia do PT, durante todas as eleições tentando ganhar de Neto, tentando ganhar de Bruno. Hoje, a gente não divide esse campo [centro-direita]. Teoricamente a esquerda tem duas opções, o vice-governador e o candidato do PSOL, o lado de centro-direita está único e unitária”, afirma. 

 

Em 2020, a capital baiana teve nove candidatos, incluindo o atual prefeito Bruno Reis. Atualmente, o município conta com três pré-candidaturas sólidas, sendo elas, Geraldo (MDB) e Kleber Rosa (PSOL). Com relação à reeleição de Bruno, o presidente afirma que o cenário eleitoral é diferente no governo municipalista. 

 

“Uma eleição de reeleição é muito mais um plebiscito. O que você acha da gestão? Está bem avaliado, chancelo mais quatro anos. Não está bem avaliado, vamos trocar”, detalha.

 

Confira o trecho: 

 

PSOL bate o martelo e nome de Kleber Rosa será oficializado em convenção no dia 26
Foto: Divulgação

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) bateu o martelo e definiu a data de realização da convenção que vai homologar a chapa majoritária encabeçada pelo pré-candidato à prefeitura de Salvador, Kleber Rosa; a pré-candidata a vice-prefeita, Dona Mira Alves, e as pré-candidaturas a vereador da Câmara Municipal de Salvador (CMS) pela federação PSOL e REDE Sustentabilidade. O evento irá ocorrer no dia 26 de julho, a partir das 15h, em local ainda a ser definido.

 

Kleber Rosa salienta que na convenção a sigla vai mobilizar lideranças comunitárias de diversos bairros da capital baiana, representantes da esquerda, e de diversos movimentos sociais. "Nossa chapa representa as demandas populares, a luta diária travada pela população soteropolitana, o desejo de termos uma cidade mais humana, mais inclusiva. Uma cidade onde as pessoas tenham o direito à mobilidade assegurado através da implementação da Tarifa Zero, do transporte gratuito, dentre outras políticas públicas. Será Salvador com a nossa cara!".

 

A pré-candidata a vice-prefeita, Dona Mira Alves, pontua que "a chapa majoritária do PSOL possui uma trajetória de militância genuinamente de esquerda, tem uma base política composta por inúmeros movimentos sociais, e dialoga com as bandeiras levantadas historicamente pela esquerda soteropolitana".

Com possível fim de Federação entre PSOL e Rede em 2026, eleição municipal em Salvador deve ter embate entre partidos; entenda
Foto: Divulgação

A Federação entre o PSOL e a Rede Sustentabilidade pode ter a temperatura dos bastidores aquecida em breve. A disputa eleitoral deste ano pode opor as legendas, que se uniram em 2022, principalmente na disputa pela Câmara Municipal de Salvador. 

 

O Bahia Notícias apurou com lideranças partidárias ligadas a ambos partidos, que um entrave pode existir por conta da nominata do partido. Sem uma "divisão" de candidaturas para o pleito, as 44 candidaturas devem ter nomes do PSOL de forma majoritária. Mesmo assim, o grupo dos socialistas deve "travar" indicações da Rede que não estejam alinhadas "com os ideais da Federação". Um encontro do grupo foi realizado recentemente. 

 

O evento teria sido marcado pelo embate entre os grupos e a apresentação de divergências para os nomes indicados e a temática estaria incomodando integrantes do PSOL. Sem um grande número de quadros para disputar a eleição, a Rede estaria recebendo nomes "sem identidade ideológica para o pleito" e "usufruíram dos votos do PSOL", segundo lideranças envolvidas no processo. 

 

Um dos nomes mencionados e que estaria causando um incômodo nos socialistas seria o do ex-chefe de gabinete da Conder, Humberto Neto, que recentemente se filiou à Rede, com olhos para as eleições na capital baiana. Ligado ao atual presidente da Conder, Zé Trindade, Neto teria se filiado há pouco tempo, após uma longa articulação para o movimento. 

 

Lideranças do PSOL baiano revelaram ao BN que existe amparo legal para que o partido vete nomes para ir à disputa. Em condição de anonimato, uma das lideranças apontou que no marco da federação ficou estabelecido que, por conta da ampla maioria de representação na Câmara dos Deputados, o PSOL teria a prerrogativa de impedir, por "diferenças ideológicas" alguns nome de disputarem eleições pelo grupo. 

 

As dificuldades também não devem favorecer a renovação da Federação. Em Brasília, a sinalização da cúpula nacional do PSOL é de não renovar o projeto conjunto, em razão das divergências ideológicas. 

 

Nas últimas eleições estaduais, as diretorias dos partidos já tinham encontrado divergências sobre o futuro da federação. Com um impasse a época por conta do endosso a candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT) ao governo baiano, as legendas debateram de forma intensa sobre a temática. Inclusive, em conversa com o Bahia Notícias, a porta-voz da Rede na Bahia, Iaraci Dias, ressaltou a independência dos partidos e que PSOL/REDE “é uma federação e não é uma fusão, então Rede é Rede e PSOL é PSOL”.

 

A federação possui um novo presidente, desde fevereiro deste ano. Ronaldo Mansur, candidato a vice-governador em 2014 e 2022, assumiu a presidência da federação PSOL-REDE, com mandato pelos próximos três anos. 

“A gente sonha com moradia digna”, diz Dona Mira, vice de Kleber Rosa
Foto: Rafa Caribé / Bahia Notícias

A pré-candidata à vice na chapa puro sangue encabeçada por Kleber Rosa, Dona Mira (PSOL), destaca que o foco da campanha não será apenas a luta pela moradia digna. 

 

Presente no cortejo do Dois de Julho neste terça-feira, a educadora popular e coordenadora do Movimento Sem Teto da Bahia (MSTB), Dona Mira destaca outros desafios que devem ser encarados para a melhoria da cidade. 

 

“A gente sonha com uma moradia digna, não apenas nas quatro paredes. Nós queremos educação, saúde, segurança pública possível, que não é essa que está aí, o direito de vir à cidade. Então, a nossa pré-candidatura, soma com a dignidade das pessoas que moram nessa cidade Salvador”, pontuou.

Hamilton Assis critica BRT e diz que obra atende a interesses econômicos: “É uma fantasia”
Foto: Rafa Caribé / Bahia Notícias

A grande aposta da prefeitura de Salvador para a mobilidade não escapou das críticas do pré-candidato a vereador pelo PSOL, Hamilton Assis. Para o socialista, o BRT não resolver o problema do transporte público da capital baiana e somente atende a interesses de grupos econômicos. 

 

“O BRT para a gente é uma fantasia. O trecho da Lapa para a Rodoviária, principalmente o trecho da Vasco da Gama, é um trecho completamente ocioso. Ele não vai conseguir responder à demanda, enquanto isso a população continua circulando com os ônibus cheios, com a remodelação das linhas, e isso tem provocado um problema grave de segregação na mobilidade urbana de Salvador. Então eu acho que esse é um problema que a gente precisa enfrentar”, destacou Assis, que outrora foi candidato à prefeitura da capital baiana.

 

“O outro é o problema da desigualdade. Salvador vive um problema estrutural de desemprego crônico e de violência. Ou a gente entende que o combate à violência está associado à política mais efetiva da resolução dos problemas do povo, ou a gente vai continuar vivenciando esses processos crescentes que vai provocar cada vez mais desigualdade e cada vez mais violência”, acrescentou. 

Kleber Rosa avalia apoios à sua pré-candidatura e alfineta o PT: “Entregou a chapa para um candidato que votou em Bolsonaro”
Foto: Divulgação

Em entrevista à sabatina da Folha de São Paulo e UOL, na tarde desta quinta-feira (20), o pré-candidato à prefeitura de Salvador, Kleber Rosa (PSOL), afirmou que o Partido dos Trabalhadores (PT) teria deixado de lado o vínculo ideológico e entregou a “cabeça da chapa” para um candidato que, em 2018, votou em Bolsonaro.

 

Ainda na última semana, militantes petistas declararam apoio à chapa majoritária do PSOL, sobre o tema, Kleber pontuou ainda que: "Os eleitores que têm um maior vínculo ideológico com as pautas da esquerda sentem dificuldade em se identificar com a candidatura de Geraldo. O PSOL não abre mão dos seus princípios ideológicos e é o partido que mais está crescendo no Brasil. Durante nossa campanha iremos propor um modelo de cidade que promova o bem-estar para todos”, afirmou o socialista. 

 

Em sua fala, Kleber destacou que o candidato da base governista era um aliado de Geddel Vieira Lima, e um “parceiro histórico” do grupo carlista. O investigador da Polícia Civil reitera ainda que o posicionamento político é decisivo, já que o PSOL "travou uma luta árdua para derrotar Bolsonaro nas ruas e nas urnas e apoiou o retorno do presidente Lula".

 

“Vamos fazer um debate de ideias. Vamos disputar os corações e mentes dos soteropolitanos. Vamos apresentar um Programa de Governo democrático e popular”, afirma o pré-candidato, com relação à campanha na capital baiana.  

PSOL anuncia apoio à pré-candidatura de Caetano em Camaçari
Foto: Divulgação

A Executiva Estadual do PSOL se reuniu nesta sexta-feira (24) com Luiz Caetano (PT) para anunciar o apoio à sua pré-candidatura a prefeito de Camaçari. O encontro contou com a presença do presidente estadual da federação PSOL-Rede na Bahia, Ronaldo Mansur, do presidente do PSOL em Camaçari, Arísio, e outros quadros importantes do partido como Tâmara Azevedo, Igor Oliveira, Nilton e Hamilton Ribeiro. 


Ana Bueno, pré-candidata a prefeita pelo PSOL em Camaçari, anunciou a saída da disputa eleitoral para apoiar o nome de Caetano. É a primeira vez que o PSOL declina da disputa para apoiar um candidato de outro partido na cidade.


“A ideia de compromisso de Caetano com a cidade é o que traz o PSOL para a campanha dele. Lembro das reuniões de orçamento participativo que Caetano fazia quando era prefeito da cidade. Essa ideia de compromisso enquanto gestor das pautas populares é o que nos conduz até a candidatura de Caetano”, destacou Igor Oliveira.

 


Ronaldo Mansur destacou a necessidade de mudança no modelo de gestão de Camaçari. “Estamos convergindo porque nosso interesse maior é derrotar esse grupo que atrasou significativamente a vida da população de Camaçarí”. 


Em sua fala, Caetano agradeceu ao apoio, e pontuou que a aliança com o PSOL vai além das eleições municipais. “Não é só uma união pela eleição, mas para governar Camaçari. Governo é um espaço de disputa permanente, e quanto mais a gente disputa para melhor, o pior não vence nunca. Estamos juntos pra ganhar e para mudar Camaçari”, afirmou.

PSOL declara apoio a Zé Neto em disputa a prefeitura de Feira de Santana
Foto: Divulgação

O PSOL, anunciou, nesta segunda-feira (20), apoio ao deputado federal e pré-candidato à prefeitura de Feira de Santana, Zé Neto (PT-BA), durante as eleições na Princesa do Sertão. A parceria inédita foi marcada pela presença do vereador mais votado da história da cidade e candidato reeleição, Jhonatas Monteiro (PSOL), e o pré-candidato à prefeitura de Salvador, Kleber Rosa (PSOL). 

 

Na ocasião, o PSOL de Feira de Santana destacou que o “apoio não é condicionado por favores políticos, cargos ou qualquer tipo de participação no possível governo, mantendo a autonomia e independência política do PSOL”. Segundo o partido, foi firmado um Termo de Compromisso entre o PT e o PSOL, que aborda 6 pontos programáticos, com os quais Zé Neto assumiu compromisso, caso seja eleito. Os pontos tratam de pautas relacionadas à mobilidade urbana, saneamento básico, meio ambiente, saúde pública, educação infantil, políticas culturais e comércio popular. 

 

O pré-candidato da capital baiana, Kleber Rosa afirmou, por sua vez, que a colaboração partidária deve marcar uma mudança de posicionamento da gestão municipal em Feira de Santana. “A unidade da esquerda será fundamental para derrotar a direita que governa a segunda maior cidade da Bahia há 24 anos, que só traz retrocesso para o povo feirense”. E completa: “A posição do diretório municipal do PSOL em Feira de Santana segue a orientação nacional do nosso partido, de total compromisso para derrotar à direita nas eleições deste ano”, pontuou o psolista.

 

Na Bahia, o PSOL também deve compor frente de esquerda encabeçada pelo PT em Camaçari e em Vitória da Conquista, os maiores colégios eleitorais do Estado, depois da capital, onde a pré-candidatura de Kleber Rosa será a porta- voz da esquerda soteropolitana.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

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O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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