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wanda chase
A cantora Ivete Sangalo participou de uma homenagem promovida pelo podcast Bahia Cast para a jornalista Wanda Chase, que morreu na última quinta-feira (3) em decorrência de aneurisma dissecante da aorta, e relembrou um momento curioso ao lado da amazonense.
No papo, a artista exaltou o profissionalismo de Wanda, e contou que a jornalista demorava a "ceder" as brincadeiras dela pelo foco. Ivete revelou que gostava de falar que estava viajando com a namorada dela quando estava com Wanda.
"Eu já viajei com Wanda em algumas situações. Wanda viajava comigo para fazer a cobertura dos meus shows, geralmente fora do país e eram viagens assim, você pode imaginar... A vida inteira eu dizia que Wanda era minha namorada, eu chegava nos lugares e apresentava ela como minha namorada ela ria", disse.
Segundo Ivete, a brincadeira, que também era feita com Margareth, surgiu pelo fato de Wanda ser uma companhia dela. "Era assim que eu me sentia, me sentia bem, eu queria sair com ela, queria passear, jantar, almoçar andar na praia".
Apesar da brincadeira, a intérprete de 'Macetando' conta que mesmo com os momentos de lazer, a jornalista não se deixava sair do foco. "Nessas viagens, eu querendo dar o tom de brincar e ela sempre muito comprometida com o objetivo da viagem".
No dia da morte de Wanda, a cantora compartilhou uma das fotos das viagens feitas por elas duas e deixou uma mensagem de conforto para os admiradores, relembrando a pessoa que a jornalista era.
"Essa imagem diz muito dos nossos encontros sempre muito especiais. Wanda além de uma grande comunicadora sempre carregou um grande coração. Uma mulher de grande retidão, de um olhar jornalístico inquieto e justo. Wanda, sentiremos falta da sua força da sua grande inteligência e do seu coração gigante. Vá em paz minha amada amiga."
A jornalista Wanda Chase, que morreu na última quinta-feira (3), em decorrência de um aneurisma dissecante da aorta, pode ser homenageada mais uma vez em Salvador.
Natural de Manaus, mas, reconhecida como cidadã soteropolitana, o nome do ícone do jornalismo cultural, pode batizar um logradouro público na capital baiana.
Em proposta apresentada pelo vereador André Fraga (PV), o edil justifica a homenagem pela relevância que Wanda teve para a comunicação baiana e nacional.
"Sua dedicação à valorização da cultura negra, da arte e da identidade baiana fez dela uma referência na imprensa e um símbolo de resistência e representatividade. [...] Sua morte, em 02 de abril de 2025, representa uma perda irreparável para a Bahia e para o jornalismo brasileiro. Nomear um logradouro público em sua homenagem não apenas preserva sua memória, mas também reforça o reconhecimento de sua contribuição para a sociedade. Essa medida simboliza o compromisso do poder público com a valorização de personalidades que ajudaram a moldar a identidade cultural e política do estado."
Para a homenagem ser concretizada, o projeto ainda passará pela análise das comissões da Casa Legislativa, para depois ser colocada em votação no plenário. Aprovada, a proposta segue para sanção ou veto do prefeito Bruno Reis (União Brasil), e o gestor municipal também é o responsável por indicar qual logradouro será nomeado em homenagem a jornalista.
TÍTULO DE CIDADÃ BAIANA FOI DADO A FAMÍLIA DA JORNALISTA
Na última segunda-feira (7), a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) realizou um tributo póstumo à jornalista Wanda Chase, com a presença de amigos, admiradores, colegas de profissão e ativistas do movimento negro e da cultura na Bahia.
A sessão especial foi dirigida pela presidente da Casa, deputada Ivana Bastos, que conduziu a cerimônia de entrega, in memoriam, do Título de Cidadã Baiana a familiares da homenageada.
Estiveram presente na homenagem o presidente da Associação Baiana de Imprensa (ABI), Ernesto Marques; a vice-presidente do Sinjorba, Fernanda Venâncio; o cantor Tonho Matéria; e os jornalistas Osmar Marrom Martins, Casemiro Neto e Georgina Maynart.
A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) realizará, na próxima segunda-feira (7), uma sessão solene em memória da jornalista Wanda Chase, que faleceu na madrugada de quinta-feira (3) durante uma cirurgia para tratar um aneurisma dissecante da aorta no Hospital Teresa de Lisieux, em Salvador.
Originalmente, a homenagem aconteceria no dia 13 de março, por meio de uma proposta da Bancada do PT, liderada pela deputada Fátima Nunes. Na ocasião, Wanda receberia o Título de Cidadã Baiana, concedido pela AL-BA. No entanto, a cerimônia foi adiada devido ao agravamento do estado de saúde da comunicadora.
Apesar de seu falecimento, a honraria será mantida, e a titulação póstuma será entregue durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa, celebrando a trajetória e contribuição de Wanda Chase ao jornalismo e à sociedade baiana.
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pode realizar mais um tributo à Wanda Chase, com um Projeto de Indicação para que a nova ligação viária da Avenida 29 de Março ao bairro de Cajazeiras, em Salvador, seja batizada com o nome da jornalista que faleceu nesta semana.
A proposta, de autoria do deputado Marcelino Galo (PT), foi protocolada nesta sexta-feira (4) na AL-BA, por se tratar de uma indicação, está endereçada ao governador Jerônimo Rodrigues (PT). A ligação viária foi entre a avenida e o bairro de Cajazeiras foi entregue pelo governo do estado no final de março, recebendo um investimento de R$ 71,8 milhões e 2,4 km de extensão.
Mais personalidades baianas se pronunciaram publicamente sobre a perda da jornalista Wanda Chase, grande nome do jornalismo no estado. A profissional faleceu na madrugada desta quinta-feira (3) e o velório está marcado para sexta-feira (4), no Cemitério Campo Santo.
Diversos nomes da cultura nacional publicaram homenagens e lamentaram o falecimento da profissional, que marcou a memória baiana com seu trabalho sobre a cultura baiana e, em especial, o Carnaval.
Dentre as personalidades está a cantora Ivete Sangalo, que publicou um registro de uma entrevista realizada pela jornalista. “Essa imagem diz muito dos nossos encontros sempre muito especiais. Wanda além de uma grande comunicadora, sempre carregou um grande coração”, escreveu Ivete.
“Uma mulher de grande retidão, de um olhar jornalístico inquieto e justo. Wanda, sentiremos falta da sua força, da sua grande inteligência e do seu coração gigante. Vá em paz, minha amada amiga”, completou.
O ator Lázaro Ramos também publicou uma homenagem para a jornalista em seu perfil no Instagram. “Wanda Chase não era só uma jornalista brilhante, uma pioneira, uma referência. Ela era amiga, era afeto, era força. Desde minha primeira peça, ela esteve lá, me ouvindo, me apoiando, me dando espaço e voz”, contou o artista.
Em seus stories, o cantor Xanddy Harmonia comentou sobre a perda, que pegou a todos desprevenidos. “Toda admiração pra Wanda Chase e respeito pra essa grande jornalista e pessoa que ela foi que Deus conforte toda sua família e amigos”, declarou.
? VÍDEO: Artistas baianos lamentam morte de jornalista Wanda Chase
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) April 3, 2025
Confira ? pic.twitter.com/sNRt4pri4x
Outros nomes como a apresentadora Rita Batista e o ator Luis Miranda também comentaram sobre a perda da jornalista. “Viver no mesmo tempo que você só me fez crescer e aprender mais”, escreveu Luis. O bloco Ilê Aiyê também se pronunciou. “Seu legado seguirá vivo, ecoando nas palavras que escreveu, nas histórias que contou e nas lutas que travou”, publicou.
A família da jornalista Wanda Chase, que faleceu nesta quinta-feira (3), utilizou as redes sociais para divulgar informações sobre o velório da profissional, que ocorrerá nesta sexta-feira (4).
Segundo comunicado, a jornalista será sepultada no Cemitério Campo Santo, no bairro da Federação, a partir das 13h desta sexta-feira (4), na sala 03.
Wanda faleceu na madrugada desta quinta-feira (3), em Salvador, aos 74 anos. Nascida no Amazonas, a jornalista tinha título de cidadã soteropolitana. A profissional iniciou sua carreira jornalística no Jornal A Crítica, em Manaus. Com mais de 47 anos de experiência em comunicação, Wanda ganhou destaque como apresentadora da TV Bahia.
A jornalista Wanda Chase foi homenageada pela TV Bahia com uma edição do Bahia Meio Dia dedicada a ela. Ex-funcionária da casa, desligada em 2015, a manauara faleceu na madrugada desta quinta-feira (3), após uma cirurgia.
Para o programa especial, a emissora convocou grandes parceiros da jornalista, como Osmar Martins, o Marrom, o também jornalista e ex-TV Bahia Casemiro Neto, e o cantor Tatau.
"Wanda era uma pessoa maravilhosa, ela tinha uma característica muito boa que quando ela gostava ela demonstrava claramente e quando não gostava falava na cara. Eu fui recebido aqui na Rede Bahia por Wanda Chase, depois, por muito tempo, a gente trabalhou juntos no Carnaval, ela sempre muito preocupada com a notícia, com a credibilidade", relembrou Neto.
Para a homenagem à veterana, que estava internada desde o início de março após uma gripe pós-Carnaval, A TV Bahia exibiu ainda depoimentos de colegas dos bastidores, como Rogerinho, Lan Lan e Charlão.
O cantor Carlinhos Brown também surgiu ao vivo para falar sobre a importância de Wanda Chase para a música baiana. Amigo da jornalista, o fundador da Timbalada dedicou um texto para Wanda na internet, afirmado que a profissional foi uma das maiores vozes do axé.
"Wanda Chase, a grande comunicadora da reafricanização proposta pelo Ilê Aiyê. Chegou pronta, com a visão externa, mas com a mesma visão de quem tem a África nas veias. E seu desejo foi, sim, trazer à luz ao invisibilizado. Seu poder de comunicação era tão forte que, quando ela chegava na TV, até as comidas ganhavam cheiro através das telas. As roupas, a dança, o olhar, o canto africano. E seus resquícios ganhavam profundidade através da sua potência comunicadora e da sua oralidade. Wanda é a maior voz de comunicação do nosso Axé."
O artista lamentou a perda e exaltou a jornalista como uma cidadã soteropolitana que deu visibilidade ao povo negro e a cultura negra na cidade.
"Darling, foi uma surpresa triste esta madrugada para nós. Mas o que você nos deixa de alegria é contagiante, e é assim que nós vamos vê-la: com essa grande generosidade, esse grande coração, de olhar para todos, sem distinção. Você tirou a invisibilidade do povo negro de Salvador e nos uniu à própria cidade, nos fazendo entender que africanos somos todos e baianos somos todos. Muito obrigado, cidadã soteropolitana. Rainha da visão. Rainha da comunicação. Afrobaiana. Minha amiga, Wanda Chase."
Ao Jornal da Manhã, Tito Chase, sobrinho de Wanda, informou que a jornalista só deve ser enterrada no final de semana, já que parentes dela estão vindo de Manaus para a despedida. Wanda era a mais velha de cinco irmãos. A jornalista era solteira, não teve filhos. "Será no Campo Santo com a roupa que iria usar para receber o título de cidadã baiana", informou o familiar.
Ícone do jornalismo baiano, mesmo sendo uma figura manauara, aquela que nasce em Manaus, no Amazonas, a importância de Wanda Chase, que teve a morte confirmada na manhã desta quinta-feira (3), aos 74 anos, estava prestes a ser condecorada como cidadã baiana, título proposto na Assembleia Legislativa da Bahia.
Na proposta feita pela deputada Fátima Nunes, líder da bancada do PT, em julho de 2024, a política justificou o título a Wanda como um reconhecimento dos mais de 30 anos de experiência da jornalista com enfoque nas manifestações artístico-culturais baianas.
"Nada mais justo que reconhecê-la, também, enquanto cidadã baiana, a fim de pronunciar, em termos oficiais, uma ideia já compartilhada por todos: falar de Wanda é, ao mesmo tempo, tratar da Bahia e das suas manifestações culturais, que ganham novos contornos, tons e significados quando descritas pela voz e pelo texto detalhista, profundo e sempre contundente da jornalista", dizia a justificativa.
A jornalista, que já tinha sido reconhecida pela Câmara Municipal de Salvador com o título de cidadã soteropolitana, era exaltada pelo espaço dado a cultura do povo negro. "Sua atuação profissional e pessoal, marcada pela ininterrupta luta pelo reconhecimento de direitos, principalmente da população negra, justifica a concessão do merecido título de cidadã baiana a Wanda Chase".
Wanda chegou a anunciar que a cerimônia para a entrega do diploma de cidadã baiana precisou ser adiado devido a uma virose do Carnaval. A última postagem da jornalista foi feita no dia 11 de março.
"Queridos, tudo bem com vocês? Eu estou acometida com a virose do Carnaval! Mas, fiquem tranquilos! Já estou me cuidando! Infelizmente não tenho condições de receber o título de cidadã baiana pela ALBA, proposta pela bancada do PT, liderada pela querida Deputada Estadual Fátima Nunes. Estando recuperada 100% informo para vocês uma nova data! Se cuidem! Estou me cuidando!", escreveu na época.
A dedicação de Wanda Chase era tanta que a jornalista, mesmo após a aposentadoria, seguia trabalhando e "daria de presente" ao público um livro sobre a Axé Music, movimento que teve a proposta para a criação do Dia Nacional da Axé Music, aprovado na Câmara dos Deputados em fevereiro deste ano.
"Mesmo após sua aposentadoria, Wanda, continuou ativa, escrevendo sua coluna “Opraí Wanda Chase” no Portal IBahia e trabalhando em projetos como um podcast “Bastidores com Wanda Chase” e um livro sobre a axé music", informou a família da jornalista.
Nascida no Estado do Amazonas, Wanda Chase é jornalista, apresentadora, militante do movimento negro e referência em temas relativos à cultura da Bahia, onde vive e constrói uma respeitosa trajetória profissional há décadas.
Durante a participação no Jornal da Manhã desta quinta-feira (3), o jornalista Osmar Marrom, que era um grande amigo de Wanda, chegou a pontuar um fato curioso sobre a jornalista, que a manauara era evangélica. Wanda frequentava a Igreja Batista na Garibaldi.
Em uma das colunas dela para o iBahia, a jornalista contou como acabou se envolvendo com a folia, já que pela religião, a festa não fazia parte da realidade dela.
Segundo Wanda, ao se formar em comunicação pela Universidade Federal do Amazonas e tentar um mestrado em Recife, ela percebeu que o foco dos veículos de comunicação era o Carnaval. A jornalista ainda tentou "fugir" da festa, mas ao tentar a vida como uma profissional da comunicação em Maceió, descobriu que as amigas que tinha feito em um evento estavam com viagem marcada para o Carnaval de Salvador.
A primeira grande lembrança da jornalista na folia baiana foi com o Bloco de Índios 'Apaxes do Tororó', e Wanda conta que a partir dessa experiência, passou a entender mais da cultura da Bahia.
"Quando me dei conta já estava junta e misturada com artistas e o povo em geral. O que me encanta no Carnaval da Bahia são os personagens, as células musicais. Os blocos afro e afoxés são de uma beleza!", escreveu a jornalista.
Ao Jornal da Manhã, Tito Chase, sobrinho de Wanda, informou que a jornalista só deve ser enterrada no final de semana, já que parentes dela estão vindo de Manaus para a despedida. Wanda era a mais velha de cinco irmãos. A jornalista era solteira, não teve filhos.
"Será no Campo Santo com a roupa que iria usar para receber o título de cidadã baiana", informou o familiar.
A morte da jornalista Wanda Chase, aos 74 anos, pegou o público e os admiradores do trabalho da profissional manauara de surpresa na manhã desta quinta-feira (3).
Por meio das redes sociais, diversas personalidades lamentaram o falecimento da jornalista, uma figura importante para a cultura baiana pelo conhecimento e pela cobertura feita em diversos carnavais, com aprofundamento em blocos afro e na festa, uma das características mais marcantes da identidade baiana.
A ministra da Cultura e cantora Margareth Menezes publicou um texto em homenagem a Wanda no Instagram. Na postagem, Margareth lembra com carinho dos diversos encontros que teve com a jornalista e da importância de Wanda para a comunicação.
"Acordei hoje com a triste notícia do falecimento da jornalista Wanda Chase, ocorrido na madrugada desta quinta-feira, em Salvador. Lembro-me das vezes em que nos encontramos, ela sempre com um sorriso, alegria contagiante e muita competência no que fazia. Sua partida deixa uma lacuna no jornalismo e na luta por igualdade racial e justiça social", escreveu.
A banda Olodum, onde Wanda foi conselheira e assessora de imprensa, também compartilhou uma homenagem para a artista. "A família Olodum lamenta profundamente a passagem de Wanda Chase, jornalista, mulher negra, militante do movimento negro e conselheira do Olodum. Nossos sentimentos à familiares e amigos nesse momento de pesar", dizia a mensagem do grupo.
No perfil dedicado a banda Os Autorais, formada por Tonho Matéria, Jorge Zarath e Tenison Del Rey, a jornalista também foi homenageada.
"Amanhecemos mais tristes, amanhecemos com um vazio em nossos corações. A cultura baiana e em especial a música baiana perde mais que uma profissional de alto gabarito, perdemos uma inspiração e uma mola que impulsionava nossos artistas e nossa arte. Descanse em paz @chase.wanda, você justificou com maestria a sua passagem por este plano. Vamos sempre lembrar de você com alegria, vamos sempre te imaginar com esse sorriso lindo e namorando com a sua segunda pátria, a Bahia!."
Informações obtidas pelo BN apontam que ela teria morrido após uma cirurgia no Hospital Teresa de Lisieux, em Salvador. Em nota divulgada no perfil oficial de Wanda, a família da artista revelou que Wanda escrevia um livro sobre o Axé Music.
"A família Chase, lamenta com pesar, informar o falecimento da irmã, tia e tia avó Wanda Chase. Jornalista, uma mulher pioneira e inspiradora na luta pela igualdade racial e pela representatividade na mídia. [...] Além de sua destacada atuação como repórter, editora, colunista e apresentadora, Wanda Chase foi uma militante incansável do movimento negro, lutando por mais visibilidade e inclusão para as comunidades afrodescendentes. esmo após sua aposentadoria, Wanda, continuou ativa, escrevendo sua coluna “Opraí Wanda Chase” no Portal IBahia e trabalhando em projetos como um podcast “Bastidores com Wanda Chase” e um livro sobre a axé music."
Na postagem, os familiares da jornalista ainda falaram sobre o legado que será deixado por Wanda após anos de dedicação a comunicação. "Sua partida deixa um vazio irreparável, mas seu legado de luta, perseverança e paixão pela vida e pela justiça social continuará a inspirar gerações futuras. Para nós, seus familiares, Wanda é referência de alegria, determinação, sensatez, honestidade e competência. Na vida a Wanda amou tudo que fez e nosso amor por ela é para sempre".
A jornalista Wanda Chase, um dos principais nomes do jornalismo da Bahia, morreu na madrugada desta quinta-feira (3) em Salvador, aos 74 anos. Nascida no Amazonas, tinha título de cidadã soteropolitana, e se tornou referência como apresentadora, militante do movimento negro e defensora da cultura do estado. Informações obtidas pelo BN apontam que ela teria morrido após uma cirurgia no Hospital Teresa de Lisieux, em Salvador.
Ela receberia o título de cidadã do estado logo após o Carnaval, mas compartilhou que tinha sido acometida por uma virose durante a festa, e que uma nova data seria agendada para a honraria.
Neta de caribenhos e com mais de 47 anos de experiência em comunicação e mais de 45 prêmios recebidos, Wanda ganhou destaque no estado como apresentadora da TV Bahia.
Iniciou sua carreira jornalística no Jornal A Crítica, em Manaus, foi estagiária na TV Amazonas e trabalhou em Recife e Campina Grande. Já na década de 80, Wanda visitava a Bahia para participar das passeatas pela libertação de Nelson Mandela, assim como da Noite da Beleza Negra e da Noite da Mãe Preta, através do Movimento Negro Unificado.
No podcast Bargunça, desta terça-feira (27), o radialista Cristovão Rodrigues também relembrou momentos de sua carreira como radialista em que seu julgamento sobre o sucesso de uma música falhou. A música em questão era “É D’Oxum” do cantor Gerônimo.
Com apoio do Bahia Notícias, o Bargunça Podcast é apresentado por Wagner Miau e Thiago Mithra. Nesta edição, apenas Wagner Miau apresentou o programa.
“Roberto Santana gravou o disco de Gerônimo, ai me leva o disco e pede para eu tocar na rádio, eu disse: ‘Não vou tocar’. Roberto Santana ficou quase um mês atrás de mim, e eu me recusava a tocar. Disse para Roberto que não sentia a música tocando no rádio, não sentia as pessoas assumindo a música”, começou.
Em seguida, ele ainda confessou que Santana ofereceu dinheiro para que ele tocasse a música e ele recusou. Segundo o radialista, a ficha caiu um dia quando ele estava indo para casa e a canção tocou em seu toca fitas. “Ai eu pensei: ‘Poxa Cristovão, você é muito burro. Como você não toca uma música dessa?’”.
Ele finalizou contando que conseguiu se arrepender a tempo, e enfim começou a tocar a música na rádio.
No podcast Bargunça desta terça-feira (27), No quadro “Quem Você Levaria para o Boteco?” o radialista Cristovão Rodrigues, quando questionado se levaria Bell Marques para o boteco, teceu vários elogios ao artista, e até aproveitou para lembrar um momento vivido com o cantor durante um carnaval.
Com apoio do Bahia Notícias, o Bargunça Podcast é apresentado por Wagner Miau e Thiago Mithra. Nesta edição, apenas Wagner Miau apresentou o programa.
“Bell foi uma pessoa de uma persistência retida. Esse visionário, tudo que ele se propôs a fazer, ele fez e faz muito bem. Esse cara tem um negócio que é espetacular, o compromisso com o público dela, se ele resolver fazer um show e só tiver 20 pessoas assistindo, ele vai fazer o show dele completo como se tivesse uma multidão para agradar”, elogiou.
Em seguida, ele relembrou um carnaval em que ele decidiu ir curtir o bloco de Bell, em Natal, junto com os foliões. “Eu estou na rua, o bloco cheio como sempre, gente para caramba. De repente, quatro seguranças eu pensei: ‘Tô sendo assaltado’ e os seguranças só disseram: ‘Bell mandou subir’. Eu não vi a hora que ele me reconheceu”, finalizou.
No podcast Bargunça desta terça-feira (27), No quadro “Quem Você Levaria para o Boteco?” a jornalista Wanda Chase contou como ela conheceu o músico Luiz Caldas, e até relembrou que assinou uma moção contra a música “Fricote”.
Com apoio do Bahia Notícias, o Bargunça Podcast é apresentado por Wagner Miau e Thiago Mithra. Nesta edição, apenas Wagner Miau apresentou o programa.
Wanda confidenciou que quando teve a oportunidade de entrevistar Luiz pela primeira vez, ela tinha assinado anos antes uma moção contra a música dele “Fricote”. “Eu assinei uma moção contra a música Fricote aquela que dizia: ‘Nega do cabelo duro, que não gosta de pentear’. Assinei porque considerava agressiva, machista. Mas eu separo o homem do artista, posso até não falar com ele, mas na hora da entrevista eu falo”, começou.
Ela continuou confidenciando que quando entrou na casa do artista ele estava tocando piado “maravilhosamente bem”, e que naquele dia teve oportunidade de conversar com ele sobre as problemáticas da canção. “Recentemente, há um ano e meio, entrevistei ele novamente, e a gente teve oportunidade de conversar sobre isso. Resultado, me tornei uma admiradora do trabalho dele”, continuou.
“Sou fã do multiinstrumentista que ele é, da superação que ele teve, que ele contou nessa última entrevista, com o álcool. Eu sou muito receptiva com o que ele faz. Eu sou fã, tenho o maior respeito”, finalizou.
No podcast Bargunça desta terça-feira (27), No quadro “Quem Você Levaria para o Boteco?” o radialista Cristovão Rodrigues relembrou uma parceria feita entre ele e o cantor Carlinhos Brown para a criação de uma música em homenagem ao Chacrinha.
Com apoio do Bahia Notícias, o Bargunça Podcast é apresentado por Wagner Miau e Thiago Mithra. Nesta edição, apenas Wagner Miau apresentou o programa.
Na situação contada, o produtor Miguel Plopschi pede que Cristovão reuna alguns artistas baianos para produzir uma homenagem ao apresentador Chacrinha. Então, Rodrigues procura o cantor Carlinhos Brown que logo aceita a ideia.
“Eu mando três caras para gravarem no Rio de Janeiro Zé Paulo, o tecladista Alfredinho Moura e Brown. Ai eles quando eles estavam gravando Miguel me liga: ‘Cristovão, quem é esse negão que você mandou para cá? Meu amigo esse cara é sucesso espontâneo’. Então eu disse: “Todo mundo vai ouvir falar muito de Carlinhos Brown porque esse é um gênio”, contou.
Ele continuou afirmando que o produtor disse para ele “não exagerar”. “Se esse cara estivesse nos Estados Unidos ele seria do nível de Prince e Michael Jackson”, finalizou.
Ainda no mesmo quadro, a jornalista Wanda Chase aproveitou para demonstrar seu carinho pelo percussionista. “Carlinhos é uma inspiração, eu ver Carlinhos, entrevistar Carlinhos, para mim é um prazer enorme. Eu converso tudo com ele”, alegou Wanda
“Eu gosto do artista, tenho maior admiração, e gosto do homem Antônio Carlos, porque, ele não só emprestou, ele deu o nome dele para a comunidade dele, o Candeal. O projeto social que ele faz ali, os músicos que ele já formou ali, esses meninos que estão espalhados pelo mundo. Carlinhos tem um trabalho brilhante”, finalizou Chase.
A jornalista Wanda Chase entrevista o cantor e compositor Lazzo Matumbi sobre os seus 40 anos de trajetória musical, nesta quarta-feira (28), às 20h, através de uma live no Instagram. O bate papo também terá participação da cineasta Urânia Munzanzu.
No final deste mês de julho para celebrar as quatro décadas de carreira do cantor, o álbum “ÀJÒ” estará disponível em todas as principais plataformas digitais de streaming, no dia 30 de julho. Já no dia seguinte (31), será realizada uma live do artista com a participação do guitarrista e multi-instrumentista virtuose Felipe Guedes (co-produtor musical do disco), através do canal do cantor no YouTube. Ainda este mês de julho será lançado um videoclipe, com direção de Urânia Munzanzu, da música “14 de Maio” - composta em parceria com Jorge Portugal. Urânia também assina a direção de um documentário sobre Lazzo, fará uma participação na live para falar sobre o processo de produção do videoclipe e do filme.
O projeto é um dos contemplados pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundo da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.
SERVIÇO
O QUÊ: Wanda Chase entrevista o cantor e compositor Lazzo Matumbi
QUANDO: 28 de julho, às 20h
ONDE: Instagram @chase.wanda
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.
