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Marca Bahia Notícias

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Até Fernanda Montenegro quer a cabeça da ministra Ana de Hollanda

Até Fernanda Montenegro quer a cabeça da ministra Ana de Hollanda
A cabeça da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, está novamente em risco. Desde o final da semana passada, artistas e intelectuais emitiram manifestos pedindo abertamente a substituição da ministra à presidenta Dilma Rousseff. Curiosamente, a insatisfação com Ana de Hollanda une gente de esquerda, de direita, radicais, moderados, famosos e anônimos. Parece que ninguém está satisfeito. Num desses documentos, uma carta de intelectuais e artistas que será entregue à Casa Civil, o primeiro nome assinado é de ninguém menos que a atriz Fernanda Montenegro. 
 
A carta afirma que “na hipótese de haver a decisão de substituição do titular da pasta da Cultura – tema veiculado na mídia, mas não necessariamente verdadeiro – a classe cultural, aqui representada em suas diversas linguagens e regiões, vem dar sua contribuição cívica, político-participativa, e apresentar um nome que, certamente, faria a diferença na história do Ministério da Cultura, e aglutinaria os mais diversos segmentos ao seu redor: Danilo Santos de Miranda".
 
Danilo Miranda, diretor do Sesc São Paulo, é um nome sempre recorrente em época de crise no MinC. Anteriormente, ele se mostrava reticente, mas agora já confessou a interlocutores que, caso seja convidado, aceita. Mas outros nomes também estão sendo lançados por diversos grupos, entre eles o da atriz Carla Camurati (diretora do Teatro Municipal do Rio de Janeiro) e o da historiadora Rosa Maria Araújo, do MIS carioca (irmã do novelista Gilberto Braga).
 
As especulações sobre a saída de Ana de Hollanda da pasta existem desde quando ela assumiu o cargo. As cobranças para que isso aconteça, também. Porém, o ministério respirava mais aliviado nos últimos meses, uma fase de calmaria que se acabou desde quando, na semana passada, revelou-se que o MinC advogou em favor do Escritório de Arrecadação e Distribuição de Direitos (Ecad) em um processo no qual a instituição autoral é acusada de cartelização e gestão fraudulenta. Com informações do Estadão.